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- #38870
- Concurso
- Polícia Militar-CE
- Banca
- AOCP
- Matéria
- Português
- Tipo
- Certo/Errado
- Comentários
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(1,0)
1 Saúde: direito de todos e dever do Estado. É assim que
a Constituição Federal de 1988 inicia a sua seção sobre o tema.
Uma vez que muitas ações ou omissões vão de encontro a essa
4 previsão, cotidianamente é possível observar graves
desrespeitos à Carta Magna. A Defensoria Pública, importante
instituição garantida por lei assim como a saúde, busca sanar
7 o problema por meio da via judicial quando a mediação não
produz resultados. Recentemente, a Defensoria Pública em Foz
do Iguaçu, por exemplo, obteve três decisões liminares
10 garantindo o direito à saúde a três pessoas por ela assistidas.
Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção
judicial para suprir a negativa ou a má prestação do serviço
13 público de saúde na localidade.
Em um dos casos, atendeu uma gestante com histórico
de abortos decorrentes de doença trombofílica e que
16 necessitava de uma medicação diária de alto custo. A
medicação, única opção na manutenção da gestação, havia sido
negada pelo município e pelo estado, o que colocava a gestante
19 em sério risco de sofrer mais um aborto.
Em mais uma intervenção judiciária do defensor
público, foi deferida liminar em favor da assistida, tendo o
22 estado e o município sido obrigados a fornecer o medicamento
necessário durante toda a sua gestação e enquanto houver
prescrição médica, sob pena de multa diária.
Internet: <www.defensoriapublica.pr.gov.br> (com adaptações)
Com relação às informações e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.
Seria mantida a coerência do texto caso “cotidianamente” (l.4) fosse substituído por habitualmente.
- #38869
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(1,0)
1 Saúde: direito de todos e dever do Estado. É assim que
a Constituição Federal de 1988 inicia a sua seção sobre o tema.
Uma vez que muitas ações ou omissões vão de encontro a essa
4 previsão, cotidianamente é possível observar graves
desrespeitos à Carta Magna. A Defensoria Pública, importante
instituição garantida por lei assim como a saúde, busca sanar
7 o problema por meio da via judicial quando a mediação não
produz resultados. Recentemente, a Defensoria Pública em Foz
do Iguaçu, por exemplo, obteve três decisões liminares
10 garantindo o direito à saúde a três pessoas por ela assistidas.
Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção
judicial para suprir a negativa ou a má prestação do serviço
13 público de saúde na localidade.
Em um dos casos, atendeu uma gestante com histórico
de abortos decorrentes de doença trombofílica e que
16 necessitava de uma medicação diária de alto custo. A
medicação, única opção na manutenção da gestação, havia sido
negada pelo município e pelo estado, o que colocava a gestante
19 em sério risco de sofrer mais um aborto.
Em mais uma intervenção judiciária do defensor
público, foi deferida liminar em favor da assistida, tendo o
22 estado e o município sido obrigados a fornecer o medicamento
necessário durante toda a sua gestação e enquanto houver
prescrição médica, sob pena de multa diária.
Internet: <www.defensoriapublica.pr.gov.br> (com adaptações)
Com relação às informações e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.
Conclui-se do texto que, a despeito do que prevê a Constituição Federal, muitos cidadãos encontram dificuldades em conseguir atendimento na rede pública de saúde e acabam por recorrer à Defensoria Pública para que seus direitos sejam respeitados e garantidos.
- #38868
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1 Saúde: direito de todos e dever do Estado. É assim que
a Constituição Federal de 1988 inicia a sua seção sobre o tema.
Uma vez que muitas ações ou omissões vão de encontro a essa
4 previsão, cotidianamente é possível observar graves
desrespeitos à Carta Magna. A Defensoria Pública, importante
instituição garantida por lei assim como a saúde, busca sanar
7 o problema por meio da via judicial quando a mediação não
produz resultados. Recentemente, a Defensoria Pública em Foz
do Iguaçu, por exemplo, obteve três decisões liminares
10 garantindo o direito à saúde a três pessoas por ela assistidas.
Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção
judicial para suprir a negativa ou a má prestação do serviço
13 público de saúde na localidade.
Em um dos casos, atendeu uma gestante com histórico
de abortos decorrentes de doença trombofílica e que
16 necessitava de uma medicação diária de alto custo. A
medicação, única opção na manutenção da gestação, havia sido
negada pelo município e pelo estado, o que colocava a gestante
19 em sério risco de sofrer mais um aborto.
Em mais uma intervenção judiciária do defensor
público, foi deferida liminar em favor da assistida, tendo o
22 estado e o município sido obrigados a fornecer o medicamento
necessário durante toda a sua gestação e enquanto houver
prescrição médica, sob pena de multa diária.
Internet: <www.defensoriapublica.pr.gov.br> (com adaptações)
Com relação às informações e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto nem para seu sentido original, o trecho “a Defensoria Pública fez intervenção judicial” (l. 11 e 12) poderia ser reescrito da seguinte forma: a Defensoria Pública interviu judicialmente.
- #38867
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1 Saúde: direito de todos e dever do Estado. É assim que
a Constituição Federal de 1988 inicia a sua seção sobre o tema.
Uma vez que muitas ações ou omissões vão de encontro a essa
4 previsão, cotidianamente é possível observar graves
desrespeitos à Carta Magna. A Defensoria Pública, importante
instituição garantida por lei assim como a saúde, busca sanar
7 o problema por meio da via judicial quando a mediação não
produz resultados. Recentemente, a Defensoria Pública em Foz
do Iguaçu, por exemplo, obteve três decisões liminares
10 garantindo o direito à saúde a três pessoas por ela assistidas.
Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção
judicial para suprir a negativa ou a má prestação do serviço
13 público de saúde na localidade.
Em um dos casos, atendeu uma gestante com histórico
de abortos decorrentes de doença trombofílica e que
16 necessitava de uma medicação diária de alto custo. A
medicação, única opção na manutenção da gestação, havia sido
negada pelo município e pelo estado, o que colocava a gestante
19 em sério risco de sofrer mais um aborto.
Em mais uma intervenção judiciária do defensor
público, foi deferida liminar em favor da assistida, tendo o
22 estado e o município sido obrigados a fornecer o medicamento
necessário durante toda a sua gestação e enquanto houver
prescrição médica, sob pena de multa diária.
Internet: <www.defensoriapublica.pr.gov.br> (com adaptações)
Com relação às informações e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.
O sujeito da forma verbal “atendeu” (l.14), que está elíptico, refere-se a “serviço público de saúde na localidade” (l. 12 e 13).
- #38866
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(1,0)
1 Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes
monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam
delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram
4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas
portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se
7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma
grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia
maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da
10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três
diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi
até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.
A Real Livraria foi erguida com os destroços resultantes do terremoto que atingiu Lisboa, como símbolo da força de Portugal na superação da tragédia que acabava de assolar o país.
(1,0)
1 Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes
monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam
delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram
4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas
portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se
7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma
grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia
maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da
10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três
diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi
até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.
Princesas e diplomatas eram valorados conforme a qualidade das bibliotecas que seus países possuíam e a parcela dos livros que estavam dispostos a ceder em negociações diversas.
- #38864
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(1,0)
Texto I
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá
pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um
cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda
4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.
Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante
onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a
7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia
D’Ávila com Barão da Torre.
O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era
10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre
a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de
Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o
13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao
preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria
entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só
16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,
o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas
lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,
19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na
numeração.
? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu
22 Joaquim desenhou o endereço na nota.
? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará
lá sua estante.
25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz
esse prazo.
? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,
28 três semanas.
Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
No período “Tanto que, quando (...) momento de hesitação” (l. 13 a l. 15), o emprego de todas as vírgulas deve-se à mesma regra de pontuação.
- #38863
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(1,0)
Texto I
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá
pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um
cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda
4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.
Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante
onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a
7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia
D’Ávila com Barão da Torre.
O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era
10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre
a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de
Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o
13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao
preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria
entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só
16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,
o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas
lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,
19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na
numeração.
? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu
22 Joaquim desenhou o endereço na nota.
? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará
lá sua estante.
25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz
esse prazo.
? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,
28 três semanas.
Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
Seria mantida a correção do texto caso o trecho “onde caberiam” (l.6) fosse substituído por que caberia.
- #38862
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Texto I
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá
pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um
cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda
4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.
Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante
onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a
7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia
D’Ávila com Barão da Torre.
O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era
10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre
a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de
Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o
13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao
preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria
entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só
16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,
o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas
lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,
19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na
numeração.
? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu
22 Joaquim desenhou o endereço na nota.
? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará
lá sua estante.
25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz
esse prazo.
? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,
28 três semanas.
Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
A forma verbal “teria” (l.2) está flexionada na terceira pessoa do singular, para concordar com “apartamento” (l.1), núcleo do sujeito da oração em que ocorre.
- #38861
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Texto I
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá
pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um
cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda
4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.
Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante
onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a
7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia
D’Ávila com Barão da Torre.
O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era
10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre
a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de
Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o
13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao
preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria
entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só
16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,
o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas
lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,
19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na
numeração.
? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu
22 Joaquim desenhou o endereço na nota.
? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará
lá sua estante.
25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz
esse prazo.
? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,
28 três semanas.
Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados, caso se substituísse o trecho “lembrei-me de que” (l.18) por lembrei que.
- #38860
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Texto I
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá
pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um
cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda
4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.
Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante
onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a
7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia
D’Ávila com Barão da Torre.
O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era
10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre
a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de
Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o
13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao
preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria
entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só
16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,
o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas
lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,
19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na
numeração.
? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu
22 Joaquim desenhou o endereço na nota.
? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará
lá sua estante.
25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz
esse prazo.
? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,
28 três semanas.
Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)
No que se refere aos sentidos do texto I, julgue o próximo item.
O verbo dever foi empregado na linha 17 no sentido de ser provável.
- #38859
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(1,0)
Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes
monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam
delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram
4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas
portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se
7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma
grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia
maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da
10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três
diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi
até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.
O sinal de dois-pontos empregado imediatamente após “biblioteca” (l.8) introduz um termo de natureza explicativa
- #38858
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Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes
monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam
delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram
4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas
portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se
7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma
grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia
maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da
10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três
diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi
até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.
A expressão “essas coleções” (l.5) retoma, por coesão, o termo “Bibliotecas” (l.1).
- #38857
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1 Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes
monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam
delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram
4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas
portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se
7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma
grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia
maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da
10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três
diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi
até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.
Princesas e diplomatas eram valorados conforme a qualidade das bibliotecas que seus países possuíam e a parcela dos livros que estavam dispostos a ceder em negociações diversas.