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Concurso: Polícia Militar-CE x
#38871
Concurso
Polícia Militar-CE
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AOCP
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Português
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(1,0)

 Maria Silva é moradora do Assentamento Noroeste,

onde moram cerca de cem pessoas cuja principal forma de

renda é o trabalho com reciclagem. Ela é uma das líderes que

4 lutam pelos direitos daquela comunidade. Vinda do estado do

Ceará, Maria chegou a Brasília em 2002 e conheceu o trabalho

da Defensoria Pública por meio do projeto Monitoramento

7 da Política Nacional para a População em Situação de Rua,

tendo seu primeiro contato com a defensoria ocorrido quando

ela precisou de novos documentos para substituir os que

10 haviam sido perdidos no período em que esteve nas ruas.

O objetivo do referido projeto é o de ir até a

população que normalmente não tem acesso à Defensoria

13 Pública. “Nós chegamos de forma humanizada até essas

pessoas em situação de rua. Com esse trabalho nós estamos

garantindo seu acesso à justiça e aos direitos para que

16 consigam se beneficiar de outras políticas públicas”, explica a

coordenadora do Departamento de Atividade Psicossocial.

A mais recente visita de participantes de outro projeto,

19 o Atenção à População de Rua do Assentamento Noroeste,

levou respostas às demandas solicitadas pelos moradores. O

foco foram soluções e retornos de casos como o de um

22 morador que tem problemas com a justiça e que está sendo

assistido por um defensor público e o de uma senhora que

estava internada em um hospital público e conseguiu uma

25 cirurgia por meio dos serviços da defensoria.

As visitas acontecem mensalmente, sendo a maior

demanda a solicitação de registro civil. “As certidões de

28 nascimento figuram entre as demandas porque essas pessoas

não as conseguiram por outros serviços, e a defensoria teve que

intervir. Nós entramos para solucionar problemas: vamos até

31 as ruas para informar sobre o trabalho da defensoria, para que

seus direitos sejam garantidos”, afirma a coordenadora.

Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue o item seguinte.

A forma verbal “garantindo” (l.15) introduz uma oração reduzida de gerúndio de caráter adverbial.

Internet: <www.defensoria.df.gov.br.> (com adaptações).

#38870
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(1,0)

1 Saúde: direito de todos e dever do Estado. É assim que

a Constituição Federal de 1988 inicia a sua seção sobre o tema.

Uma vez que muitas ações ou omissões vão de encontro a essa

4 previsão, cotidianamente é possível observar graves

desrespeitos à Carta Magna. A Defensoria Pública, importante

instituição garantida por lei assim como a saúde, busca sanar

7 o problema por meio da via judicial quando a mediação não

produz resultados. Recentemente, a Defensoria Pública em Foz

do Iguaçu, por exemplo, obteve três decisões liminares

10 garantindo o direito à saúde a três pessoas por ela assistidas.

Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção

judicial para suprir a negativa ou a má prestação do serviço

13 público de saúde na localidade.

Em um dos casos, atendeu uma gestante com histórico

de abortos decorrentes de doença trombofílica e que

16 necessitava de uma medicação diária de alto custo. A

medicação, única opção na manutenção da gestação, havia sido

negada pelo município e pelo estado, o que colocava a gestante

19 em sério risco de sofrer mais um aborto.

Em mais uma intervenção judiciária do defensor

público, foi deferida liminar em favor da assistida, tendo o

22 estado e o município sido obrigados a fornecer o medicamento

necessário durante toda a sua gestação e enquanto houver

prescrição médica, sob pena de multa diária.

Internet: <www.defensoriapublica.pr.gov.br> (com adaptações)

 

Com relação às informações e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.

 

Seria mantida a coerência do texto caso “cotidianamente” (l.4) fosse substituído por habitualmente.

#38869
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1 Saúde: direito de todos e dever do Estado. É assim que

a Constituição Federal de 1988 inicia a sua seção sobre o tema.

Uma vez que muitas ações ou omissões vão de encontro a essa

4 previsão, cotidianamente é possível observar graves

desrespeitos à Carta Magna. A Defensoria Pública, importante

instituição garantida por lei assim como a saúde, busca sanar

7 o problema por meio da via judicial quando a mediação não

produz resultados. Recentemente, a Defensoria Pública em Foz

do Iguaçu, por exemplo, obteve três decisões liminares

10 garantindo o direito à saúde a três pessoas por ela assistidas.

Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção

judicial para suprir a negativa ou a má prestação do serviço

13 público de saúde na localidade.

Em um dos casos, atendeu uma gestante com histórico

de abortos decorrentes de doença trombofílica e que

16 necessitava de uma medicação diária de alto custo. A

medicação, única opção na manutenção da gestação, havia sido

negada pelo município e pelo estado, o que colocava a gestante

19 em sério risco de sofrer mais um aborto.

Em mais uma intervenção judiciária do defensor

público, foi deferida liminar em favor da assistida, tendo o

22 estado e o município sido obrigados a fornecer o medicamento

necessário durante toda a sua gestação e enquanto houver

prescrição médica, sob pena de multa diária.

Internet: <www.defensoriapublica.pr.gov.br> (com adaptações)

Com relação às informações e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.

Conclui-se do texto que, a despeito do que prevê a Constituição Federal, muitos cidadãos encontram dificuldades em conseguir atendimento na rede pública de saúde e acabam por recorrer à Defensoria Pública para que seus direitos sejam respeitados e garantidos.

#38868
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1 Saúde: direito de todos e dever do Estado. É assim que

a Constituição Federal de 1988 inicia a sua seção sobre o tema.

Uma vez que muitas ações ou omissões vão de encontro a essa

4 previsão, cotidianamente é possível observar graves

desrespeitos à Carta Magna. A Defensoria Pública, importante

instituição garantida por lei assim como a saúde, busca sanar

7 o problema por meio da via judicial quando a mediação não

produz resultados. Recentemente, a Defensoria Pública em Foz

do Iguaçu, por exemplo, obteve três decisões liminares

10 garantindo o direito à saúde a três pessoas por ela assistidas.

Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção

judicial para suprir a negativa ou a má prestação do serviço

13 público de saúde na localidade.

Em um dos casos, atendeu uma gestante com histórico

de abortos decorrentes de doença trombofílica e que

16 necessitava de uma medicação diária de alto custo. A

medicação, única opção na manutenção da gestação, havia sido

negada pelo município e pelo estado, o que colocava a gestante

19 em sério risco de sofrer mais um aborto.

Em mais uma intervenção judiciária do defensor

público, foi deferida liminar em favor da assistida, tendo o

22 estado e o município sido obrigados a fornecer o medicamento

necessário durante toda a sua gestação e enquanto houver

prescrição médica, sob pena de multa diária.

Internet: <www.defensoriapublica.pr.gov.br> (com adaptações)

Com relação às informações e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.

Sem prejuízo para a correção gramatical do texto nem para seu sentido original, o trecho “a Defensoria Pública fez intervenção judicial” (l. 11 e 12) poderia ser reescrito da seguinte forma: a Defensoria Pública interviu judicialmente.

#38867
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1 Saúde: direito de todos e dever do Estado. É assim que

a Constituição Federal de 1988 inicia a sua seção sobre o tema.

Uma vez que muitas ações ou omissões vão de encontro a essa

4 previsão, cotidianamente é possível observar graves

desrespeitos à Carta Magna. A Defensoria Pública, importante

instituição garantida por lei assim como a saúde, busca sanar

7 o problema por meio da via judicial quando a mediação não

produz resultados. Recentemente, a Defensoria Pública em Foz

do Iguaçu, por exemplo, obteve três decisões liminares

10 garantindo o direito à saúde a três pessoas por ela assistidas.

Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção

judicial para suprir a negativa ou a má prestação do serviço

13 público de saúde na localidade.

Em um dos casos, atendeu uma gestante com histórico

de abortos decorrentes de doença trombofílica e que

16 necessitava de uma medicação diária de alto custo. A

medicação, única opção na manutenção da gestação, havia sido

negada pelo município e pelo estado, o que colocava a gestante

19 em sério risco de sofrer mais um aborto.

Em mais uma intervenção judiciária do defensor

público, foi deferida liminar em favor da assistida, tendo o

22 estado e o município sido obrigados a fornecer o medicamento

necessário durante toda a sua gestação e enquanto houver

prescrição médica, sob pena de multa diária.

Internet: <www.defensoriapublica.pr.gov.br> (com adaptações)

 

Com relação às informações e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.

O sujeito da forma verbal “atendeu” (l.14), que está elíptico, refere-se a “serviço público de saúde na localidade” (l. 12 e 13).

#38866
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1 Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes

monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam

delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram

4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados

diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas

portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se

7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma

grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia

maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da

10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três

diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi

até mesmo tema de disputa.

Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)

Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.

 

A Real Livraria foi erguida com os destroços resultantes do terremoto que atingiu Lisboa, como símbolo da força de Portugal na superação da tragédia que acabava de assolar o país.

#38865
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1 Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes

monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam

delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram

4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados

diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas

portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se

7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma

grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia

maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da

10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três

diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi

até mesmo tema de disputa.

Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)

Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.

 

Princesas e diplomatas eram valorados conforme a qualidade das bibliotecas que seus países possuíam e a parcela dos livros que estavam dispostos a ceder em negociações diversas.

#38864
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Texto I

1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá

pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um

cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda

4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.

Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante

onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a

7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia

D’Ávila com Barão da Torre.

O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era

10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre

a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de

Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o

13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao

preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria

entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só

16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,

o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas

lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,

19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na

numeração.

? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu

22 Joaquim desenhou o endereço na nota.

? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará

lá sua estante.

25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz

esse prazo.

? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,

28 três semanas.

Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)

 

Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.


No período “Tanto que, quando (...) momento de hesitação” (l. 13 a l. 15), o emprego de todas as vírgulas deve-se à mesma regra de pontuação.

#38863
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Texto I

1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá

pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um

cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda

4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.

Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante

onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a

7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia

D’Ávila com Barão da Torre.

O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era

10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre

a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de

Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o

13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao

preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria

entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só

16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,

o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas

lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,

19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na

numeração.

? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu

22 Joaquim desenhou o endereço na nota.

? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará

lá sua estante.

25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz

esse prazo.

? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,

28 três semanas.

Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)

 

Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.


Seria mantida a correção do texto caso o trecho “onde caberiam” (l.6) fosse substituído por que caberia.

#38862
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Texto I

1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá

pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um

cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda

4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.

Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante

onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a

7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia

D’Ávila com Barão da Torre.

O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era

10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre

a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de

Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o

13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao

preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria

entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só

16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,

o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas

lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,

19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na

numeração.

? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu

22 Joaquim desenhou o endereço na nota.

? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará

lá sua estante.

25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz

esse prazo.

? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,

28 três semanas.

Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)

Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.


A forma verbal “teria” (l.2) está flexionada na terceira pessoa do singular, para concordar com “apartamento” (l.1), núcleo do sujeito da oração em que ocorre.

#38861
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Texto I

1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá

pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um

cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda

4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.

Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante

onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a

7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia

D’Ávila com Barão da Torre.

O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era

10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre

a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de

Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o

13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao

preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria

entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só

16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,

o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas

lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,

19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na

numeração.

? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu

22 Joaquim desenhou o endereço na nota.

? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará

lá sua estante.

25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz

esse prazo.

? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,

28 três semanas.

Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)

Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.


A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados, caso se substituísse o trecho “lembrei-me de que” (l.18) por lembrei que.

#38860
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Texto I

1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá

pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um

cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda

4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.

Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante

onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a

7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia

D’Ávila com Barão da Torre.

O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era

10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre

a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de

Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o

13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao

preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria

entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só

16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,

o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas

lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,

19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na

numeração.

? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu

22 Joaquim desenhou o endereço na nota.

? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará

lá sua estante.

25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz

esse prazo.

? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,

28 três semanas.

 

Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)

 

No que se refere aos sentidos do texto I, julgue o próximo item.

 

O verbo dever foi empregado na linha 17 no sentido de ser provável.

#38859
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Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes

monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam

delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram

4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados

diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas

portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se

7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma

grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia

maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da

10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três

diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi

até mesmo tema de disputa.

 

Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)

 

Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.

 

O sinal de dois-pontos empregado imediatamente após “biblioteca” (l.8) introduz um termo de natureza explicativa

#38858
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Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes

monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam

delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram

4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados

diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas

portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se

7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma

grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia

maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da

10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três

diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi

até mesmo tema de disputa.

 

Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)

 

Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.

 

A expressão “essas coleções” (l.5) retoma, por coesão, o termo “Bibliotecas” (l.1).

#38857
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1 Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes

monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam

delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram

4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados

diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas

portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se

7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma

grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia

maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da

10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três

diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi

até mesmo tema de disputa.

 

Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)

 

Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.

 

Princesas e diplomatas eram valorados conforme a qualidade das bibliotecas que seus países possuíam e a parcela dos livros que estavam dispostos a ceder em negociações diversas.