(1,0) 1 -
Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes
monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam
delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram
4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas
portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se
7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma
grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia
maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da
10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três
diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi
até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.
A expressão “essas coleções” (l.5) retoma, por coesão, o termo “Bibliotecas” (l.1).