Simulado UFGD de Português | VESTIBULAR
SIMULADO UFGD DE PORTUGUÊS
INSTRUÇÕES DO SIMULADO
OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores Vestibular do País, através de simulados para Vestibular, provas e questões de Vestibular.
PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos/Concursando que almejam sua aprovação no Vestibular UFGD.
SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões da UFGD que foi organizado pela UFGD. Estas questões são de Português , contendo os assuntos de Interpretação de Textos , Redação - Reescritura de texto, Morfologia , Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia, Interjeições , Sintaxe ( assuntos), nterpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Interpretação de Textos , Coesão e coerência , Redação - Reescritura de texto ( assuntos), Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos., Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, que foram extraídas dos Vestibular anteriores UFGD, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais.
ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O Simulado UFGD de Português contém um total de 20 questões de Vestibular com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. Os assuntos abordados são de Português , Interpretação de Textos , Redação - Reescritura de texto, Morfologia , Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia, Interjeições , Sintaxe ( assuntos), nterpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Interpretação de Textos , Coesão e coerência , Redação - Reescritura de texto ( assuntos), Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos., Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, para que você possa realmente simular como estão seus conhecimento no Vestibular UFGD.
RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES no Vestibular UFGD. Venha participar deste Ranking e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação no RANKING e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.
CARGO DO SIMULADO
Este simulado contém questões para o cargo de Vestibular. Se você esta estudando para ser aprovado para Vestibular não deixe de realizar este simulado e outros disponíveis no portal.
COMO REALIZAR O SIMULADO UFGD
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- #121125
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(1,0) 1 -
A invenção do pau de selfie O primeiro pau de selfie foi criado nos anos 1980 pelo japonês Hiroshi Ueda. Na época, ele trabalhava como engenheiro na fabricante de câmeras Minolta e tinha a fotografia como hobby. "Sempre que ia para o exterior, levava minha máquina e tirava um monte de fotos", diz ele. Quando estava na Europa, Ueda se deparou com um dilema: queria muito tirar fotos de si e de sua mulher, mas não confiava em dar o equipamento para qualquer pessoa que passasse na rua. "Estava no museu do Louvre, em Paris, e pedi a uma criança para nos fotografar. Quando me afastei, ela saiu correndo com a câmera", relembra. Era um problema comum que precisava ser solucionado, e Ueda tinha o perfil certo para a tarefa. Ele criou um "extensor" ─ uma vara que podia ser alongada e na qual podia ser acoplada uma câmera nova e menor do que as existentes até então. Ele acrescentou um espelho na frente da câmera para que o fotógrafo pudesse ver o que estava clicando. O conceito enfrentou certa resistência. O departamento de testes da Minolta chegou à conclusão que mulheres tinham vergonha de fotografar a si mesmas. "A ideia do autorretrato era algo muito novo naquela época", diz Ueda. O extensor foi patenteado em 1983, mas, para a decepção de Ueda, não foi um sucesso de vendas: "A qualidade da foto não era muito boa". Ele não perdeu a fé em sua invenção. "Uso o tempo todo. Mesmo há 30 anos, quando o produto parou de ser vendido, eu sempre levei uma câmera de bolso e um extensor comigo", ele diz. "Era como uma continuação do meu braço." A patente de Ueda expirou em 2003, ao menos uma década antes da recente explosão de popularidade do pau de selfie. Adaptado de Venema, Vibeke. A invenção (e a reinvenção) do 'pau de selfie'. BBC Brasil, 2015.
O trecho: “Ele criou um "extensor" ─ uma vara que podia ser alongada e na qual podia ser acoplada uma câmera nova e menor do que as existentes até então. Ele acrescentou um espelho na frente da câmera para que o fotógrafo pudesse ver o que estava clicando.” pode ser parafraseado da seguinte forma.
- a) O inventor concebeu uma haste extensível na qual era possível encaixar uma câmera relativamente menor que as fabricadas na época. Um espelho frontal foi incluído, o que permitia ao fotógrafo visualizar seu tema enquanto fotografava.
- b) Ueda criou um braço flexível em forma de vara que incluia uma câmera espelhada que permitia ao fotógrafo ver e tirar uma foto de si mesmo sem se preocupar em pedir ajuda a ninguém
- c) Ao criar um bastão extêncil, Ueda previu uma espécie de tripé com uma câmera em miniatura na ponta, a qual, por sua vez, era acionada por meio de um reflexo que produzia a imagem do fotógrafo ao lado daquilo que pretendia registrar, tudo isso ao alcance de um clique.
- d) O estertor de Ueda era uma pau intercambiável em que se acoplava uma máquina fotográfica de última geração, menor que as demais, capaz de reproduzir a imagem do fotógrafo utilizando um espelho.
- e) Ao clicar em um botão na extremidade inferior da vara inventada por ele, Ueda podia produzir uma foto de si mesmo. O fenômeno se dava por intermédio de um aparelho fotográfico fixado no lado oposto do mecanismo. Para se assegurar da qualidade da foto, o autor recorria a um aparato reflexivo colocado em sua frente pelo inventor.
- #121126
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(1,0) 2 -
Ao chegar pediu o coronel que lhe dessem água do Apa e, ou porque lhe vissem à mente vagas reminiscências históricas, a propósito de caudais célebres, ou porque, após tanto abalo de espírito, experimentasse como que uma agitação febril, disse sorrindo: “Notemos a que hora provamos a água deste rio.” Puxou o relógio, bebeu e acrescentou a gracejar: “Desejo que este incidente seja consignado na história desta expedição, se algum dia a escreverem.” Pareceu empenhado que se lhe fizesse uma promessa em tal sentido. Foi o autor desta narrativa quem, em nome de todos, a tanto se comprometeu, e hoje o cumpre com religiosa exação porque a morte, de que estava o nosso chefe tão próximo, sabe, pela própria natureza enigmática, tudo enobrecer, tudo absolver e consagrar. É neste ponto o Apa correntoso; mas as grandes lajes que lhe calçam o leito como que convidam a entrar em suas belas águas. Foi o que fizeram muitos soldados; passaram vários para a outra margem a dizer que iam conquistar o Paraguai (TAUNAY, 2006, p. 74-75).
Em relação ao trecho transcrito de Taunay, considerem-se as seguintes afirmações: I – O coronel morreria pouco tempo depois do fato narrado no trecho. II – Taunay se comprometeu perante o coronel a narrar esse incidente posteriormente. III – O coronel se encontrava num ponto do rio em que a sua correnteza é caudalosa.
- a) Apenas as afirmações I e II estão corretas
- b) Apenas as afirmações II e III estão corretas
- c) Apenas as afirmações I e III estão corretas
- d) Todas as afirmações estão corretas.
- e) Nenhuma afirmação está correta.
- #121127
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(1,0) 3 -
Ao final da peça “Quase ministro”, o personagem Silveira narra uma história que é uma espécie de alegoria de tudo o que aconteceu anteriormente na peça:
SILVEIRA Mas esperem: onde vão? Ouçam ao menos uma história. É pequena, mas conceituosa. Um dia anunciou-se um suplício. Toda gente correu a ver o espetáculo feroz. Ninguém ficou em casa: velhos, moços, homens, mulheres, crianças, tudo invadiu a praça destinada à execução. Mas, porque viesse o perdão à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia. Mais ainda: o enforcado, isto é, o condenado, foi em pessoa à praça pública dizer que estava salvo e confundir com o povo as lágrimas de satisfação. Houve um rumor geral, depois um grito, mais dez, mais cem, mais mil romperam de todos os ângulos da praça, e uma chuva de pedras deu ao condenado a morte de que o salvara a real clemência. ASSIS, Machado de. Quase Ministro. In: Teatro de Machado de Assis. Org. João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 26.
O período “Mas, porque viesse o perdão à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia” pode ser mais adequadamente parafraseado, sem prejuízo das relações de causa e consequência originais, por:
- a) Mas, como o perdão veio à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.
- b) Mas, embora o perdão viesse à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.
- c) Mas, se o perdão viesse à última hora, o espetáculo não se daria e a forca ficaria vazia.
- d) Mas, quando o perdão veio à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.
- e) O perdão veio à última hora, mas o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.
- #121128
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(1,0) 4 -
Leia a seguinte tirinha do humorista/ cartunista Quino:
Assinale a alternativa que melhor discute o efeito de humor contido na tirinha:
- a) Mafalda, criação do cartunista argentino Quino, é conhecida por suas opiniões ácidas e críticas sobre os mais variados assuntos. O efeito de humor da tirinha está todo centrado nos recursos linguísticos.
- b) Na tirinha acima o efeito de sentido é provocado pela combinação de informações visuais e recursos linguísticos.
- c) A linguagem verbal não contribui para o melhor entendimento da tirinha, pois todo o efeito de humor está contido na linguagem não verbal por meio da expressão exibida por Mafalda no último quadrinho.
- d) As alternativas ‘A’,’B’ e ‘C’ estão corretas.
- e) As alternativas ‘A’,’B’ e ‘C’ não estão corretas.
- #121129
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(1,0) 5 -
Sobre o filme O menino e o Mundo podemos afirmar, exceto que
- a) Os traços desta animação brasileira sugerem a ingenuidade, a infantilidade. O personagem principal é desenhado com um rabisco simples, em 2D, sobre espaços brancos remetendo a folhas de papel. A evolução do cinema animado tem sido cada vez mais associada ao desenvolvimento tecnológico.
- b) Com um ritmo agradável, o diretor de O Menino e o Mundo dedica-se a representar de maneira lúdica os espaços e as configurações do mundo contemporâneo: a exploração dos agricultores, a falência das fábricas, a tristeza dos tecelões, a precariedade dos artistas de rua, a falta de estrutura nas comunidades carentes, o regime militar. Tudo é retratado de modo a misturar o sonho (a bela música das favelas) com o pesadelo (os tanques de guerra, transformados em animais gigantescos)
- c) O tom de grande alegria impregna este filme de excelente qualidade técnica, além de uma inventividade ímpar na representação dos espaços e do som. É uma produção capaz de divertir, mas não suscita a reflexão de crianças e adultos, por razões diferentes e em níveis distintos. Estas qualidades fazem de O Menino e o Mundo um filme muito mais complexo e rico do que os seus simples traços permitem imaginar.
- d) O Menino e O Mundo impressiona pela mistura de técnicas, incluindo colagens, carros feitos por computador (representando a desigualdade social) e mesmo imagens em estilo documentário, de árvores sendo cortadas em florestas. Junto da trilha sonora de cunho social, composta pelo rapper Emicida, fica evidente a notável ambição deste filme de entreter ao mesmo tempo em que estabelece uma mensagem muito clara sobre a sociedade atual.
- e) Todas estão incorretas.
- #121130
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(1,0) 6 -
Leia o Fragmento baixo:
Ao chegar pediu o coronel que lhe dessem água do Apa e, ou porque lhe viessem à mente vagas reminiscências históricas, a propósito de caudais célebres, ou porque, após tanto abalo de espírito, experimentasse como que uma agitação febril, disse sorrindo: “Notemos a que hora provamos a água deste rio.” Puxou o relógio, bebeu e acrescentou a gracejar: “Desejo que este incidente seja consignado na história desta expedição, se algum dia a escreverem.” Pareceu empenhado que se lhe fizesse uma promessa em tal sentido. Foi o autor desta narrativa quem, em nome de todos, a tanto se comprometeu, e hoje o cumpre com religiosa exação porque a morte, de que estava o nosso chefe tão próximo, sabe, pela própria natureza enigmática, tudo enobrecer, tudo absolver e consagrar. É neste ponto o Apa correntoso; mas as grandes lajes que lhe calçam o leito como que convidam a entrar em suas belas águas. Foi o que fizeram muitos soldados; passaram vários para a outra margem a dizer que iam conquistar o Paraguai (TAUNAY, 2006, p. 74- 75). TAUNAY, Alfredo d'Escragnolle. A Retirada da Laguna. São Paulo: Edições Melhoramentos, 2006 (Fragmento).
A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Taunay em A Retirada da Laguna. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque: I. o narrador Taunay, embora não seguisse um roteiro organizado da viagem relata a realidade. Desta forma, constrói imagens fortes dos fatos vividos. Toda a imagem construída antes desse fato vivido por Taunay tem apenas a visão do Brasil litorâneo, caracterizado pela presença da Corte naquele local; através do relato ele consegue observar aspectos ainda não explorados e totalmente desconhecidos, usando da sua descrição com objetivo de informar. II. Visconde de Taunay (1843-1899) narra um episódio da Guerra do Paraguai, considerada a mais sangrenta da América do Sul. Sua obra destaca o cenário por onde ocorreu um fato histórico (Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai) e é através desse sertão que Taunay mostra a possível busca pelo desconhecido, na qual o que se pode encontrar nem sempre é o que se imagina. III. ao narrar num estilo singelo o fracasso dessa expedição militar, Taunay nos leva a refletir sobre questões como heroísmo, honra e dever. Dos 1680 homens que invadiram o Paraguai, apenas 500 voltaram vivos para o Brasil.
Assinale a alternativa CORRETA:
- a) As alternativas I e II estão incorretas.
- b) As alternativas I e II estão corretas.
- c) Apenas a alternativa I está correta.
- d) Apenas a alternativa II está correta.
- e) Apenas a alternativa III está correta.
- #121131
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(1,0) 7 -
Com relação a Laços de família, de Clarice Lispector, é correto afirmar:
I. Nesta coletânea de contos, as personagens - sejam adultos ou adolescentes - debatem-se nas cadeias de violência latente que podem emanar do círculo doméstico. Homens ou mulheres, os laços que os unem são, em sua maioria, elos familiares ao mesmo tempo de afeto e de aprisionamento. II. E, como se pouco a pouco se desnudasse uma estratégia, o cotidiano dos personagens de Laços de família, cuja primeira edição data de 1960, vai-se desnudando como um ambiente falsamente estável, em que vidas aparentemente sólidas se desestabilizam de súbito, justo quando o dia-a-dia parecia estar sendo marcado pela ameaça de nada acontecer. III. O texto de Clarice Lispector não costuma apresentar ilusória facilidade. Seu vocabulário não é simples, as imagens voltam-se para animais e plantas, quando não para objetos domésticos e situações da vida diária, com frequência numa voltagem de intenso lirismo.
Assinale a alternativa CORRETA:
- a) As alternativas I e II estão corretas.
- b) As alternativas II e III estão corretas.
- c) Apenas a alternativa I está correta.
- d) Apenas a alternativa II está correta.
- e) Apenas a alternativa III está correta
- #121132
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(1,0) 8 -
Leia o texto a seguir.
Diversamente do período moderno, com suas correntes e tendências artísticas organizadas em grupos como as vanguardas construtivas, os futuristas, dadaístas, surrealistas e outros, autores de manifestos e fundadores de revistas e até escolas, a arte contemporânea no Brasil, como já foi dito, embora possuindo suas matrizes, avança num número tal de direções e é constituída por obras tão singulares que, tudo considerado, ela sugere um arquipélago. A imagem é boa, porque foge do reducionismo das grandes etiquetas, que, ao valorizarem as semelhanças entre as obras de alguns artistas, não atentam convenientemente para as diferenças entre elas. Outros argumentos a favor dessa imagem: em primeiro lugar, a descontinuidade que ela sugere, o que contraria a ideia de que se desenvolvimento se dá linearmente, com cada obra se apresentando como um desdobramento da anterior [...]. Um arquipélago, porque cada boa obra engendra uma ilha, como topografia, atmosfera e vegetação particulares, eventualmente semelhante a outra ilha, mas sem confundir-se com ela. Percorrê-la com cuidado equivale a vivenciá-la, perceber o que só ela oferece.
FARIAS, Agnaldo. Arte brasileira hoje. São Paulo: Publifolha, 2002. Coleção Folha explica.
Esse texto de Agnaldo Farias aponta para uma grande diversidade quando se fala em arte contemporânea brasileira, sugere a imagem de um arquipélago, a fim de que se possa fugir à ideia de unificar o que se denomina de arte contemporânea hoje, no Brasil, e para que se possa olhar ao redor e ver que, embora conectadas, as “ilhas” desse arquipélago constituemse em “universos” específicos da produção de cada artista.
Partindo dessa imagem de diversidade do arquipélago, assinale a alternativa que apresenta uma obra de arte brasileira que difere conceitual e cronologicamente da ideia de arte contemporânea.
- a)
- b)
- c)
- d)
- e)
- #121133
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(1,0) 9 -
As relações sociais contemporâneas sofrem grande influência das tecnologias inseridas na sociedade. A utilização generalizada de novas tecnologias de informação, nos mais diversos setores sociais, faz com que os indivíduos de diferentes níveis socioeconômicos e culturais convivam com um grande número de produtos modernos à sua disposição. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) podem provocar diversidades e mudanças na sociedade, gerando diferentes impactos e exigindo novas posturas por parte dos indivíduos diante desse novo cenário que se vivencia. Com base nisso, pode-se destacar como sendo efeitos sociais positivos das TICs as seguintes características:
- a) Auxiliar os indivíduos a desenvolverem melhores perspectivas sobre assuntos diferentes e abrir espaço para se expressar nas redes sociais utilizando-se de meios como ciberbullying.
- b) Adquirir conhecimentos novos, trocar ideias e auxiliar outras pessoas a desenvolverem suas habilidades.
- c) Facilitar a aprendizagem de conhecimentos técnicos, fragilizar o desenvolvimento da autoestima e criar dependência nas relações interpessoais.
- d) Permitir o entendimento e a aprendizagem de tecnologias por meio de mídias educativas e ter acesso a páginas da Internet com conteúdos que podem prejudicar o processo de raciocínio do indivíduo.
- e) Encorajar os indivíduos a melhorarem a comunicação e a liberdade de autoexpressão e dispenderem de uma quantidade grande de tempo visitando páginas da Internet com conteúdos de mídia que podem trazer algum tipo de vício.
- #121134
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(1,0) 10 -
A busca incessante pelo corpo perfeito, do ponto de vista estético, é significativamente incentivada pela mídia na atualidade. Esse fenômeno contribui, sobretudo, para
- a) a integração social da maioria das pessoas nos mais diversos contextos.
- b) a melhoria significativa da saúde de grande parcela da população.
- c) o estabelecimento de estereótipos ou modelos corporais cuja compleição é condizente com a da maioria da população.
- d) a satisfação plena da maioria da população, devido ao massivo alcance do objetivo de obtenção de um corpo estereotipado.
- e) o estabelecimento de estereótipos ou modelos corporais cuja compleição não é condizente com a da maioria da população.
- #121135
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(1,0) 11 -
Considere o seguinte texto extraído da obra A Retirada de Laguna, de Visconde de Taunay.
Formação de um corpo de exército destinado a atuar, pelo norte, sobre o alto Paraguai. Distâncias e dificuldades de organização.
Para dar uma ideia, algum tanto exata, dos lugares onde, em 1867, ocorreram os acontecimentos cuja narrativa se vai ler, convém lembrar que, ao finalizar de 1864, havendo o Paraguai atacado e invadido, simultaneamente, o Império do Brasil e a República Argentina, achavase, decorridos dois anos, após tal investida, reduzido a defender o próprio território, invadido do lado do sul, pelas forças conjuntas das duas potências aliadas, a quem coadjuvava pequeno contingente de tropas da República do Uruguai. Ao sul oferecia o caudaloso Paraguai mais vantagens à expugnação da fortaleza de Humaitá, que, pela posição especial, se convertera na chave estratégica do país, assumindo, nesta porfia encarniçada, a importância de Sebastopol, na Campanha da Criméia.
Ao norte, do lado de Mato Grosso, eram as operações infinitamente mais difíceis, não só porque ocorriam a milhares de quilômetros do litoral atlântico, onde se concentram todos os recursos do Brasil, como ainda por causa das inundações do rio Paraguai, que cortando na parte superior do curso terras baixas e planas, transborda anualmente, a submergir então regiões extensíssimas. Consistia o plano de ataque mais natural em subir as águas do Paraguai, do lado da Argentina, até o coração da república inimiga e, do Brasil, descê-las a partir de Cuiabá, a capital mato-grossense que os paraguaios não haviam ocupado.
Teria impedido à guerra arrastar-se durante cinco anos consecutivos esta conjugação de esforços simultâneos. Mas era-lhe a realização extraordinariamente difícil, devido às enormes distâncias a transpor. Basta lançar os olhos sobre um mapa da América do Sul e examinar o interior do Brasil, em grande parte desabitado, para que qualquer observador de tal se convença logo.
No momento em que se enceta esta narrativa, estava, pois, a atenção geral das potências aliadas quase exclusivamente voltada para o Sul, para as operações de guerra, travadas em torno de Curupaiti e Humaitá. Quanto ao plano primitivo fora ele mais ou menos abandonado; quando muito ia servir de pretexto a que se infligissem as mais terríveis provações a uma pequena coluna expedicionária, quase perdida nos imensos e desertos sertões brasileiros.
Em 1865 – ao arrebentar a guerra que Francisco Solano Lopes, o presidente do Paraguai, na América do Sul suscitara sem maior motivo do que os ditames da ambição pessoal; quando muito a invocar o vão pretexto da manutenção do equilíbrio internacional – o Brasil, obrigado a defender honra e direitos, dispôs-se, denodadamente, para a luta. A fim de reagir contra o inimigo, em todos os pontos onde podia enfrentá-lo, o plano da invasão do Paraguai setentrional acudiu naturalmente a todos os espíritos; preparou-se uma expedição para este fim.
Não foi infelizmente este projeto de diversão realizado nas proporções que sua importância exigia; e, mais infelizmente ainda, os contingentes acessórios sobre os quais contávamos, para avolumar o corpo de exército expedicionário, durante a longa jornada através de São Paulo e Minas Gerais, falharam em grande parte ou desapareceram devido a cruel epidemia de varíola e as deserções que esta provocou. Marchou-se lentamente: provinha a demora de muitas causas, sobretudo da dificuldade do abastecimento de víveres.
TAUNAY, Visconde de. A retirada de laguna. Belém: Unama, 2003.
Depreende-se do texto que
- a) o plano mais natural de ataque dos aliados brasileiros ao Paraguai seria aquele no qual as tropas partiriam de Cuiabá, subindo as águas do Rio Paraguai até que se atingisse a capital Assunção.
- b) as tropas uruguaias, em menor número, assistiam as potências aliadas.
- c) a República do Paraguai, aliada à República do Uruguai, apregoava a tomada da fortaleza de Humaitá, por ser esta uma chave estratégica para os aliados.
- d) o ermo interior do Brasil foi o fato, sob a égide da conjugação de esforços simultâneos, propulsor da curta duração da Guerra do Paraguai.
- e) a pretensão do presidente paraguaio Solano Lopes de conquistar as terras da região de Cuiabá era princípio imperativo que norteava a Guerra do Paraguai, justificada pela manutenção do equilíbrio internacional.
- #121136
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(1,0) 12 -
Leia o seguinte excerto.
E bastava batesse no campo o pio de uma perdiz magoada, ou viesse do mato a lália lamúria dos tucanos, para o jumento mudar de rota, pendendo à esquerda ou se empescoçando para a direita; e, por via de um gavião casaco-de-couro cruzar-lhe à frente, já ele estacava, em concentrado prazo de irresolução.
ROSA, João Guimarães. A hora e a vez de Augusto Matraga. In: ___ Sagarana. 38. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. Pp. 339-386.
Assinale a alternativa que contém palavra formada pelo mesmo processo de formação do verbo “empescoçar”.
- a) Casaco-de-couro.
- b) Globalização.
- c) Abalizar.
- d) Praguejar.
- e) Farmacologia.
- #121137
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(1,0) 13 -
O jogo
a bola está com juscelino, juscelino passa para jânio, jânio sai do campo e agora a bola está com jango, castelo rouba a bola e vai para a direita, passa para costa e silva, costa e silva passa para médici, médici passa para geisel, geisel para joão figueiredo, joão figueiredo cruza para sarney, sarney de cabeça para collor e goooooooooooooooooooolllllllllllllllllllllll
(gol contra minha gente)
MARINHO, Emmanuel. Satilírico. Edição do Autor, 1995, p. 37.
Esse poema foi extraído do livro Satilírico do poeta sulmato-grossense Emmanuel Marinho e alude a personagens e a fatos relacionados ao contexto político no Brasil da segunda metade do século XX. Sobre a obra em questão, é correto afirmar que
- a) o uso de iniciais minúsculas nos nomes dos jogadores impossibilita qualquer associação destes a personagens históricos.
- b) as expressões “rouba a bola” e “vai para a direita” não estabelecem relações metafóricas com ações históricas do Governo brasileiro.
- c) a expressão “gol contra minha gente”, que aparece entre parênteses no final do poema, caracteriza-se como um comentário irônico do eu lírico.
- d) ao sugerir certo engajamento político, o poema pode ser considerado uma exceção, se comparado aos demais que compõem a coletânea.
- e) de todos os personagens apresentados no poema, apenas joão figueiredo não tem relação com antigos presidentes do Brasil.
- #121138
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(1,0) 14 -
A personagem Rê Bordosa, retratada na tirinha a seguir de autoria do cartunista Arnaldo Angeli Filho, faz parte de uma série que circulou inicialmente no jornal Folha de São Paulo e depois nas edições da revista Chiclete com Banana entre 1984 e 1987.
Sobre a personagem, tema do curta-metragem de animação Dossiê Rê Bordosa, produzido em 2008, com direção de Sérgio Cabral, assinale a alternativa correta.
- a) A personagem recebeu de seu criador a alcunha de mulher “esponja”, em alusão ao seu estilo de vida boêmio.
- b) No final da década de 1990, o autor decidiu assassinar a personagem por considerá-la inadequada para o público adolescente.
- c) Rê Bordosa pode ser considerada uma personagem feminista por adotar um comportamento em consonância com os ideais católicos dos anos 1980.
- d) A morte de Rê Bordosa em 1987 coincidiu com a aposentadoria do autor que deixou de ser cartunista na mesma época.
- e) A personagem inspirou o curta Dossiê Rê Bordosa, cuja produção, sem o consentimento de Angeli, desencadeou um processo por direitos autorais.
- #121139
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Grafite e pichação são formas de arte?
[...] O problema do reconhecimento da arte reapareceu como um tema de interesse social nessas primeiras semanas de 2017, pela ação da prefeitura de São Paulo, que substituiu os grafites de algumas das principais avenidas da cidade pela pintura uniforme dos muros com uma tinta cinza, insossa e burocrática. Como a muitos que admiravam os grafites que a prefeitura apagou, a ação do governo Doria me pareceu equivocada. Ao julgá-la de um ponto de vista puramente estético, ou melhor, a partir do que o gosto e a experiência visual me dizem, é evidente que a “limpeza” dos muros onde havia grafites resultou em um empobrecimento da paisagem urbana paulistana.
A mesma coisa não poderia ser dita, porém, sobre a retirada de pichações, contra as quais João Doria mantém um discurso mais incisivo. Sem um critério estético para ser aplicado, já que os próprios pichadores o dispensam, a avaliação da pichação tem uma natureza distinta da que fazemos do grafite. Por mais que os dois fenômenos se cruzem em intrincadas relações entre os seus criadores, o Estado e terceiros (os proprietários de muros privados, por exemplo), podemos distingui-los em função dos seus valores estéticos e da maneira como se apresentam aos receptores.
Um bom ponto de partida é a observação de que nós gostamos, ou não, dos grafites. Das pichações, porém, nós não podemos “gostar” nem “não gostar”, basicamente porque elas não se propõem a ser um objeto do gosto. Essa distinção em relação à experiência suscitada pelo grafite e pelas pichações poderia balizar uma teoria estética da chamada street art, se a tendência dos filósofos profissionais da área não fosse desconsiderá-la. O segundo passo a ser observado tem justamente a ver com isso. Se não podemos “gostar” das pichações, por que elas encontram defensores inclusive entre pessoas que admitem as diferenças sensíveis que a separam do grafite?
A resposta a essa pergunta sugere o espírito ultrapolitizado de uma parcela muito grande da arte contemporânea. Quando alguém aprova uma pichação, o que geralmente ocorre não é a emissão de um juízo de gosto, mas sim a declaração de um apoio ideológico. Esse apoio costuma ser vago e não ter fundamento empírico. É como se aprovar a pichação significasse “estar do lado” dos oprimidos, do povo ou dos marginalizados. O que nunca se coloca em questão, porém, é se tais entidades abstratas e totalizantes (os oprimidos, o povo, os marginalizados…) realmente se reconhecem e se veem expressadas na ação dos pichadores. Será mesmo que a pichação é um fenômeno que representa grupos sociais em desvantagem na sociedade? Será que os pichadores representam algum grupo social além deles mesmos?
Trecho extraído de Oliveira, R. C. “Grafite e pichação são formas de arte?” In: O Estado de São Paulo. 3 de fevereiro de 2017.
Assinale a alternativa que apresenta apenas ideias contidas no excerto apresentado.
- a) Pichação e grafite são formas de arte genuínas, porém apenas o grafite é aceito pela sociedade paulistana.
- b) A pintura “burocrática” dos muros realizada pela prefeitura teve como resultado o aumento das pichações como forma de represália.
- c) Os pichadores não têm apoio das autoridades devido a sua origem humilde e aos grupos sociais que representam.
- d) A pichação é poesia e deve ter seu espaço garantido nos muros e nas fachadas dos prédios públicos ou privados.
- e) Embora revele um posicionamento político, a aprovação da pichação como arte não possui fundamento estético.