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Simulado UFGD de Português | VESTIBULAR

Simulado UFGD de Português

SIMULADO UFGD DE PORTUGUÊS

INSTRUÇÕES DO SIMULADO

OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores Vestibular do País, através de simulados para Vestibular, provas e questões de Vestibular.

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos/Concursando que almejam sua aprovação no Vestibular UFGD.

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões da UFGD que foi organizado pela UFGD. Estas questões são de Português , contendo os assuntos de Interpretação de Textos , Redação - Reescritura de texto, Morfologia , Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia, Interjeições , Sintaxe ( assuntos), nterpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Interpretação de Textos , Coesão e coerência , Redação - Reescritura de texto ( assuntos), Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos., Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, que foram extraídas dos Vestibular anteriores UFGD, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O Simulado UFGD de Português contém um total de 20 questões de Vestibular com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. Os assuntos abordados são de Português , Interpretação de Textos , Redação - Reescritura de texto, Morfologia , Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia, Interjeições , Sintaxe ( assuntos), nterpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Interpretação de Textos , Coesão e coerência , Redação - Reescritura de texto ( assuntos), Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos., Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, para que você possa realmente simular como estão seus conhecimento no Vestibular UFGD.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES no Vestibular UFGD. Venha participar deste Ranking e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação no RANKING e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

CARGO DO SIMULADO
Este simulado contém questões para o cargo de Vestibular. Se você esta estudando para ser aprovado para Vestibular não deixe de realizar este simulado e outros disponíveis no portal.

COMO REALIZAR O SIMULADO UFGD
Para realizar o simulado UFGD você deve realizar seu cadastro grátis e depois escolher as alternativas que julgar correta. No final do simulado UFGD você verá as questões que errou e acertou.

Bons Estudos! Simulado para UFGD é aqui!


#121140
Banca
UFGD
Matéria
Português Diversas
Concurso
UFGD
Tipo
Múltipla escolha
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fácil

(1,0) 16 - 

O filme Em Nome da Lei (2016), com direção de Sergio Resende, ficcionaliza a história profissional do juiz federal Odilon Oliveira, tendo como pano de fundo o crime organizado e o tráfico de drogas em uma cidade na região de fronteira com o Paraguai. No elenco, estão atores conhecidos do grande público como Mateus Solano, Paolla Oliveira e Chico Diaz, que protagonizam a trama gravada na cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Com base na obra cinematográfica, assinale a alternativa correta.

    • a) O comércio das drogas ilícitas no ambiente geográfico do filme é legitimado pelo poder judiciário em virtude da prosperidade que promove na economia local.
    • b) Uma análise dos elementos da narrativa audiovisual permite dizer que o antagonista da trama é o juiz federal Vítor cujo objetivo é desmontar o esquema de contrabando de drogas da região, comandado pelo traficante Gomez e pela procuradora Aline.
    • c) O policial federal Elton procura dar respaldo às ações do juiz Vítor investigando a conduta judicial e as relações da procuradora Aline com o traficante Gomez.
    • d) A corrupção do poder judiciário era clara e ostentada no começo da narrativa, mas com a chegada do juiz federal Vítor, precisa se tornar sutil para cooptar as ações do magistrado.
    • e) O juiz federal Vítor fortalece o arquétipo do herói romântico ao ser apresentado na obra como uma das únicas figuras incorruptíveis da narrativa.
    #121141
    Banca
    UFGD
    Matéria
    Português Diversas
    Concurso
    UFGD
    Tipo
    Múltipla escolha
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    (1,0) 17 - 

    Leia o texto a seguir.

    [...] Metáforas pontuais e redes metafóricas – A metáfora, stricto sensu, é uma figura de expressão verbal, “a forma mais condensada” da imagem literária, uma comparação da qual só restaria o comparante. A compreensão da metáfora baseia-se na analogia de sentido que existe entre o termo atualizado e o termo ausente que substituiu. No cinema, são as imagens que desfilam e não as palavras. O efeito metafórico pode ser gerado da sucessão de imagens que produzem um sentido que “ultrapassa” o sentido literal. É a associação, mais ou menos estreita, de imagens que rompe o estrito continuum narrativo que cria uma configuração metafórica (mais do que uma metáfora “pura”).

    [...] Metáforas e redes metafóricas são detectáveis por intermédio da repetição, de formas de insistência (primeiros planos, planos longos, ângulos insólitos) ou de ampliação (deformações visuais, aumentos, efeitos sonoros etc), do grau maior ou menor de incongruência desta ou daquela imagem com relação à norma narrativo-realista (da imagem deliberadamente não diegética à figura diegetizada, isto é, plenamente integrada no mundo representado).

    VANOYE, Francis; GOLIOT-LÉTÉ, Anne. Análise e interpretação simbólica. In:__. Ensaio sobre a análise fílmica. Campinas: Papirus Editora, Coleção Ofício de Arte e Forma, 7°ed, 1994. p.56-63.

    O curta-metragem Caramujo-flor (1988), com direção de Joel Pizzini, é uma adaptação cinematográfica de vários poemas de Manoel de Barros, que busca recriar na tela a poética do escritor brasileiro. A partir das linguagens visual e sonora, o filme se vale da composição das imagens em movimento para “traduzir audiovisualmente” as metáforas presentes no texto literário. Diante disso, é possível afirmar que

    • a) a composição das imagens dessa narrativa cinematográfica segue uma ordem cronológica, de tal modo que a interpretação imagética da poesia de Manoel de Barros cria uma narrativa cuja linearidade clarificadora expõe o seu universo poético.
    • b) a essência do fazer poético de Manoel de Barros é uma constante em Caramujo-flor. A obra cinematográfica interpreta o olhar metafórico do poeta a partir da imagem e de sons que resgatam os sentidos sublimes da cultura pantaneira (o trem, o rio, os pássaros, os campos, o jacaré, o tereré).
    • c) a obra fílmica retrata o cerne do regionalismo do centro-oeste brasileiro, já que faz um documentário audiovisual sobre o Pantanal. O diretor Joel Pizzini entrevista várias personalidades do estado, como Ney Matogrosso, Almir Sater, Emmanuel Marinho, Tetê Espíndola e Aracy Balabanian.
    • d) o filme mescla a experiência concreta e objetiva que Manoel de Barros teve na capital paulista ao pantanal mítico de sua infância, porque busca, com a apresentação de imagens aleatórias na tela, compor significados audiovisuais para as contradições singulares entre esses dois espaços em suas poesias; um exemplo é o uso constante do caramujo.
    • e) a força cinematográfica de Caramujo-flor está na estruturação de metáforas audiovisuais propostas pelo diretor Joel Pizzini, que se vale de imagens de um cenário industrial ressignificadas em ambiente ficcional da obra.
    #121142
    Banca
    UFGD
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    Português Diversas
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    UFGD
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    Múltipla escolha
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    (1,0) 18 - 

    Leia o texto a seguir.

    Reflexões sobre o Romance Moderno

    [...] A hipótese básica em que nos apoiamos é a suposição de que em cada fase histórica exista certo Zeitgeist, um espírito unificador que se comunica a todas as manifestações de culturas em contato, naturalmente com variações nacionais. Falamos nestas páginas da “cultura ocidental”, não tomando em conta as diversificações nacionais.

    [...] A segunda hipótese sugere que se deva considerar, no campo das artes, como de excepcional importância o fenômeno da “desrealização” que se observa na pintura e que, há mais de meio século, vem suscitando reações pouco amáveis do público. O termo “desrealização” se refere ao fato de que a pintura deixou de ser mimética, recusando a função de reproduzir ou copiar a realidade empírica, sensível. Isso, sendo evidente no tocante à pintura abstrata ou não-figurativa, inclui também correntes figurativas como o cubismo, expressionismo ou surrealismo. Mesmo estas correntes deixaram de visar a reprodução mais ou menos fiel da realidade empírica. Esta, no expressionismo, é apenas “usada” para facilitar a expressão de emoções e visões subjetivas que lhe deformam a aparência; no surrealismo, fornece apenas elementos isolados, em contexto insólito, para apresentar a imagem onírica de um modo dissociado e absurdo; no cubismo, é apenas ponto de partida de uma redução a suas configurações geométricas subjacentes. Em todos os casos podemos falar de uma negação do realismo, se usarmos este termo no sentido mais lato, designando a tendência de reproduzir, de uma forma estilizada ou, não, idealizada ou não, a realidade apreendida pelos nossos sentidos.

    ROSENFELD, Anatol. Reflexões sobre o romance moderno. In:___. Texto/contexto I. 5 ed. São Paulo: Perspectiva, 1996. p. 75-97.

    O curta metragem Dossiê Rê Bordosa (2008), dirigido por Cesar Cabral, explora o lúdico como estratégia de significação. Os elementos de linguagem de animação cinematográfica e a seleção dos planos, dos movimentos e das imagens registradas/apresentadas pela câmera favorecem as (re)interpretações do real possíveis ao telespectador. Tendo como base teórica as reflexões extraídas do texto de Anatol Rosenfeld (1996), importante crítico e teórico de teatro germano-brasileiro, assinale a alternativa correta sobre essa obra audiovisual.

    • a) Consoante à crítica de Anatol Rosenfeld, pode-se dizer que as imagens em movimento do filme estão em oposição às mensagens verbais utilizadas nas tirinhas escritas, o que deforma a leitura dos elementos da contracultura e do imaginário modernos.
    • b) A protagonista de Dossiê Rê Bordosa é uma forma “desrealizada”, mas objetiva, de uma mulher do movimento de Contracultura do século XX.
    • c) A animação produz uma desrealização da figura feminina, exaltando os valores da cultura moderna.
    • d) Dossiê Rê Bordosa se relaciona com as reflexões propostas por Anatol Rosenfeld, já que, enquanto representação audiovisual, produz o fenômeno da desrealização e suscita leituras críticas da contemporaneidade.
    • e) A animação pode ser considerada um exemplo de expressão artística contemporânea do fenômeno de “desrealização”, o que a distancia de pinturas abstratas ou não figurativas, como as do cubismo, do expressionismo e do surrealismo.
    #121143
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    (1,0) 19 - 

    Leia o seguinte trecho do conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa.

    [...] E aí o jumento andou, e Nhô Augusto ainda deu um eco, para o cerrado ouvir:

    – “Qualquer paixão me adiverte...” Oh coisa boa a gente andar solto, sem obrigação nenhuma e bem com Deus!...

    E quando o jegue empacava – porque, como todo jumento, ele era terrível de queixo-duro, e tanto tinha de orelhas quanto de preconceitos, – Nhô Augusto ficava em cima, mui concorde, rezando o terço, até que o jerico se decidisse a caminhar outra vez. E também, nas encruzilhadas, deixava que o bendito asno escolhesse o caminho, bulindo com as conchas dos ouvidos e ornejando. E bastava batesse no campo o pio de uma perdiz magoada, ou viesse do mato a lália lamúria dos tucanos, para o jumento mudar de rota, perdendo à esquerda ou se empescoçando para a direita; e, por via de um gavião casaco-de-couro cruzar-lhe à frente, já ele estacava, em concentrado prazo de irresolução. ROSA, João Guimarães. A hora e a vez de Augusto Matraga. In:___. Sagarana. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 38 ed, 1984. p. 378.

    O conto A hora e a vez de Augusto Matraga está localizado no espaço preferido do autor Guimarães Rosa: o sertão do norte de Minas Gerais (mas há também paisagens do sul da Bahia). O espaço favorece a construção de personagens bem típicos como jagunços, peões e fazendeiros. Tanto a psique quanto a linguagem das pessoas desse lugar aparecem matizadas pelas pressões e necessidades desse ambiente. A obra, porém, não se submete ao determinismo simplista que se limita a procurar ecos da realidade social, econômica e política na configuração ideológica dos personagens. A respeito desse conto, assinale a alternativa correta.

    • a) Como filho do Coronel Afonsão Esteves, das Pindaíbas e do saco-do-embira, Nhô Augusto tomou para si a tarefa de recuperar a honra do pai, que se colocara na “política do lado que perde”, as “terras no desmando, as fazendas escritas por paga”.
    • b) Esse fragmento de texto é uma metonímia da psique do protagonista. O pensamento leve que o toma nesse instante é revelador da personalidade do menino que ainda é temente a Deus, pautando suas atitudes pelo respeito às regras cristãs mesmo depois de adulto.
    • c) O coloquialismo da linguagem de Guimarães Rosa, presente na frase “Qualquer paixão me adiverte...” metaforiza a serenidade e a humildade de patrão, que, embora tenha sido educado em escolas da capital, prefere o convívio e a linguagem dos peões que administra, donde também deriva o motivo de seu nome de batismo: Augusto.
    • d) A trajetória de desafios enfrentados para alcançar a santidade, tão bem explorados no conto, é coroada pela violenta morte que sucede a batalha contra Joãozinho Bem-Bem.
    • e) No sertão mítico de Guimarães Rosa, os animais são sagrados, possuem poderes mágicos e alguns têm a capacidade de prever o futuro. Tal é o caso desse fragmento de texto tirado dos primeiros momentos da narrativa, quando Augusto Matraga concede ao jegue o poder de decidir o destino do protagonista.
    #121144
    Banca
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    (1,0) 20 - 

    Leia os trechos a seguir retirados do romance Cem anos de solidão (1967), de Gabriel Garcia Marques, e assinale a alternativa correta.

    TRECHO 1

    Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo.

    TRECHO 2

    [...] apesar de todo mundo considerá-lo louco, José Arcadio Segundo era naquele tempo o habitante mais lúcido da casa. Ensinou o pequeno Aureliano a ler e a escrever, iniciou-o no estudo dos pergaminhos e incutiu-lhe uma interpretação tão pessoal do que significou para Macondo a companhia bananeira que muitos anos depois, quando Aureliano se incorporasse ao mundo, haveria de se pensar que contava uma versão alucinada, porque era radicalmente contrária à falsa que os historiadores tinham admitido e consagrado nos textos escolares.

    TRECHO 3

    Muitos anos depois, esse menino haveria de continuar contando, sem que ninguém acreditasse, que tinha visto o tenente lendo com um megafone de vitrola o decreto Número 4 do Chefe Civil e Militar da província, assinado pelo General Carlos Cortes Vargas e pelo seu secretário, o Major Henrique García Isaza, que em três artigos de oitenta palavras classificava os grevistas de quadrilha de malfeitores e facultava ao exército o direito de matá-los a bala.

      • a) A expressão “muitos anos depois”, recorrente nos trechos, é também recorrente na narrativa; por ela o leitor sabe sobre a posição restrita dos muitos narradores do romance em relação ao seu conhecimento do passado, do presente e do futuro da história contada, além disso, pela expressão, evidencia-se a incapacidade desses narradores de acessarem ações, pensamentos e sentimentos dos personagens nos vários tempos mencionados.
      • b) A tensão entre os protagonistas do romance e seus inimigos, tensão presente em dois dos trechos, é recorrente em toda narrativa; a violência decorrente dessa tensão é abordada de modo onisciente pelo narrador, que dialoga criticamente com a história oficial, a qual é representada, no romance, como expressão do poder sociopolítico-econômico, imperialista, conservador e antipopular colombiano.
      • c) O conflito entre a versão familiar e a versão oficial dos fatos é recorrente nos trechos e na narrativa; esta atravessa em detalhes a vida das gerações de uma única família colombiana, proporciona aos membros dessa família o direito de narrar suas próprias vivências, em primeira pessoa, explicitando a violenta história oficial, imperialista, conservadora e antipopular colombiana, que invariavelmente os oprime.
      • d) A tensão entre sanidade mental e loucura, presente num dos trechos, é recorrente em toda narrativa; esta é construída por um narrador onisciente, que transita pelos diversos tempos, narrador que, contudo, prefere manter silêncio sobre as mentiras da história oficial colombiana, inscrita nos livros escolares, a qual tenta se impor, via narrador, como a única versão racional e sadia da realidade do país.
      • e) O contraste entre passado e presente, recorrente nos três trechos, é recorrente também na narrativa; esta procura apresentar, de modo isento, as diversas versões da história oficial colombiana, sob a ótica narrativa e comprometida de diversos membros de uma única família de classe alta, ao longo de uma cronologia linear, sem idas e vindas, cujo resultado é atenuar o contraste entre as várias versões.