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Simulado SEE-PB | Professor – Filosofia | CONCURSO

Simulado SEE-PB | Professor – Filosofia

SIMULADO SEE-PB | PROFESSOR – FILOSOFIA

INSTRUÇÕES DESTE SIMULADO

OBJETIVOS DO SIMULADO
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do País, através de simulado para concurso, prova de concurso e/ou questões de concurso.

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Candidatos e Alunos que almejam sua aprovação no concurso SEE-PB para o cargo de Professor – Filosofia .

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões de concurso da banca INSTITUTO AOCP para o concurso SEE-PB. Estas questões são especificamente para o cargo de Professor – Filosofia , contendo Filosofia que foram extraídas de concursos públicos anteriores, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais do concurso.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O simulado SEE-PB | Professor – Filosofia contém um total de 20 questões de concursos com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. O assunto abordado é diversificado para que você possa realmente simular como esta seus conhecimento no concurso SEE-PB.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES. Venha participar deste Ranking e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação no RANKING e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

Bons Estudos! Simulado para Concurso é aqui!


#122709
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AOCP
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Filosofia
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SEE-PB
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(1,0) 1 - 

O pensador Pierre Lévy (1956-) é um filósofo francês que nasceu na Tunísia. Dedica-se aos âmbitos da comunicação e da informática. Entre as suas obras principais, está As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática e Cibercultura. Já o pensador Jacques Rancière (1940-) é um filósofo que nasceu na Argélia. Com o decorrer do seu percurso intelectual, afastou-se do pensamento de Althusser e dedicou-se à reflexão acerca da relação entre dois âmbitos diferentes: a política e a estética. A partir dessas informações básicas e de seus conhecimentos sobre ambos os filósofos, assinale a alternativa correta.

  • a) Segundo Rancière, na obra Ódio à democracia, a boa democracia deveria ser uma forma de vida social capaz de controlar o duplo excesso de atividade coletiva ou de retração individual inerente à vida democrática. Já na filosofia de Lévy, cabe ao Estado realizar intervenções políticas para que essa boa democracia, no caso da qual Rancière aborda, possa ser efetivamente construída. A comunicação, nesse contexto, consistiria em um campo de mediação entre o Estado e a sociedade. Para tanto, as mídias que viabilizam a comunicação seriam utilizadas de forma constante.
  • b) Pierre Lévy é um notório pesquisador das tecnologias da inteligência e investiga as interações entre informação e sociedade. Esse pensador defende que a sociedade se encontra apta no estudo da área das inteligências artificiais, por isso haverá avanço no campo tecnológico. Não obstante, caso a sociedade faça investimentos em demasia na área das ciências humanas, pode-se afirmar que tais recursos deveriam ser voltados ao âmbito tecnológico, afinal o avanço tecnológico acarreta avanço cognitivo, humano e moral.
  • c) Tanto Lévy quanto Rancière problematizam o cenário político, econômico e tecnológico da sociedade contemporânea. Aliás, ambos afirmam que o novo ódio à democracia pode ser resumido em uma tese simples: só existe uma democracia boa: a que reprime a catástrofe da civilização democrática.
  • d) Rancière expõe críticas à sociedade pedagogizada, porque esse modelo de sociedade pressupõe uma inteligência inferior e uma inteligência superior, isto é, uma desigualdade já de início. Já Lévy acredita que a cibercultura coloca o ser humano frente a um vasto conhecimento, no qual é preciso escolher, selecionar e filtrar as informações para organizá-las em grupos e comunidades onde seja possível trocar ideias, compartilhar interesses e criar uma inteligência coletiva.
#122710
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(1,0) 2 - 

“A palavra democracia é de origem grega e significa ‘governo do povo’, ‘governo de todos os cidadãos’. A democracia foi uma invenção dos gregos da Antiguidade, que elaboraram teoricamente esse conceito e implantaram o regime democrático na pólis. Em Atenas, no século VI a.C., a ágora – praça pública – era o local de encontro dos cidadãos, onde se discutiam os problemas da cidade”

(ARANHA e MARTINS, 2016, p. 229).

Tendo em vista o trecho apresentado, assim como os seus conhecimentos sobre a democracia tanto na Grécia Antiga quanto na contemporaneidade, assinale a alternativa correta.

  • a) Na Grécia Antiga, a democracia direta se valia de representantes que defendiam os interesses comuns. A partir disso, pode-se afirmar que a exclusão política não ocorria com tanta frequência.
  • b) A consolidação da democracia grega contribuiu com o surgimento da filosofia. Aliás, pensadores estrangeiros que faziam parte do corpo democrático foram os principais teóricos que efetuaram as causas em prol do surgimento de tal ciência.
  • c) A ágora (praça pública), na Grécia Antiga, espaço onde eram debatidos assuntos de interesse comum, favorecia o desenvolvimento do discurso político. Desse modo, elaborava-se o novo ideal de justiça, pelo qual as pessoas poderiam participar das decisões políticas. É importante frisar que os estrangeiros (metecos), quando eram prósperos comerciantes, eram considerados cidadãos e, por isso, participavam do processo de argumentação e de discussão.
  • d) A crise na contemporaneidade acerca da democracia consiste no fato de que há conflitos entre democracia e representação. A “democracia representativa” possui uma crise em seu próprio cerne. Afinal, se a democracia é entendida como governo do povo, a representação consiste na seleção de apenas alguns que governam, e os critérios para conceder o poder a “alguns” nem sempre têm sido os mais democráticos.
#122711
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(1,0) 3 - 

Na obra Apresentação da filosofia, o filósofo francês André-Comte-Sponville (1952-) afirma o seguinte: “(...) é preciso fazer política: porque a moral não basta, porque a economia não basta e, portanto, porque seria moralmente condenável e economicamente desastroso contentar-se com uma e outra” (ARANHA e MARTINS, 2016, p. 276). A partir da sinalização de Sponville acerca da importância da política, assinale a alternativa correta no que diz respeito à política na filosofia contemporânea.

  • a) O neocontratualismo foi desenvolvido por Aristóteles na obra A política.
  • b) O ideal do Estado não intervencionista, que preconiza o mercado livre para sua autorregulação, constitui a grande meta do liberalismo clássico, fundado pelos pensadores contratualistas do século XVII. Trata-se do Estado minimalista.
  • c) A concepção de Estado de bem-estar social foi desenvolvida por Heidegger, conceito utilizado pelo filósofo como fundamento à sua adesão ao Nazismo.
  • d) O pensador Hayek defendia o Estado previdenciário contra as críticas que o acusavam de ser paternalista, ou seja, de assumir as frequentes dificuldades sociais existentes na sociedade.
#122712
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(1,0) 4 - 

“A cultura aponta para o mundo como ele é, com hábito, costumes, valores que nos aproximam dos outros indivíduos do grupo. A arte aponta para possibilidades do mundo, tira-nos do habitual, rompe os costumes, propõe outros valores.

Já a cultura de massa e a indústria cultural estão ligadas à cultura e não à arte, pois reiteram o que já sabemos, têm efeito tranquilizante sobre seu público, oferecendo entretenimento e passamento que não propiciam a compreensão mais profunda do mundo”

(ARANHA e MARTINS, 2016, p. 359).

A partir da leitura do fragmento, bem como de seus conhecimentos sobre indústria cultural e cultura de massa, assinale a alternativa correta.

  • a) A indústria cultural e a cultura de massa foram tematizadas por Adorno e Horkheimer. A partir da constituição de tais conceitos, iniciou-se uma retomada da tendência iluminista que, por sua vez, influenciou a constituição da teoria da ação comunicativa de karl-Otto Apel.
  • b) O público da cultura de massa pode ser considerado alienado na sociedade capitalista industrial. Apesar disso, a autenticidade ainda pode ser impressa à ação, já que o indivíduo ainda irá conseguir se projetar no tempo. Quer dizer, a existência se caracterizará como um lançar-se contínuo às possibilidades renovadas.
  • c) O grande perigo da cultura transmitida pelos meios de comunicação de massa (jornais, revistas, televisão, rádio, internet, etc.), segundo Horkheimer e Adorno, é tornar parcela do público em rebanho de seres passivos, ou seja, incapazes do exercício da autorreflexão. Afinal, isso tornaria dificultoso o trabalho de transformação da realidade.
  • d) O conceito de indústria cultural foi desenvolvido por Habermas, na obra Dialética do Esclarecimento.
#122713
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(1,0) 5 - 

Sobre a indústria cultural e a cultura de massa, o pensador brasileiro José Teixeira Coelho Netto, autor da obra O que é indústria cultural, afirma o seguinte: “A cultura – feita em série, industrialmente, para o grande número – passa a ser vista não como instrumento de crítica e conhecimento, mas como produto trocável por dinheiro e que deve ser consumido como se consome qualquer outra coisa” (ARANHA e MARTINS, 2016, p. 358). A partir do trecho citado e de seus conhecimentos sobre o tema indústria cultural e cultura de massa, assinale a alternativa correta.

  • a) Indústria cultural é um termo cunhado pelos filósofos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer, na década de 1940, para designar a arte na sociedade capitalista industrial.
  • b) A indústria cultural surge como parte da industrialização e da economia baseada no consumo de bens. Trata-se de um conceito desenvolvido no âmbito da sociedade capitalista. Apesar disso, a cultura industrializada possui uma atitude desinteressada, portanto contemplativa. Nesse sentido, a arte proveniente da industrialização cultural é dotada de autenticidade e de conhecimento lógico.
  • c) Na produção industrial, a arte é produzida como objeto repleto de valores cognitivos. Por conta disso, não se pode afirmar que a arte é produzida como mercadoria.
  • d) Em 2014, uma fabricante suíça de relógios lançou uma linha comemorativa da Copa do Mundo de futebol. Na caixa do produto, foi reproduzida obra do artista brasileiro Romero Britto. O exemplo ilustra a ligação entre arte e mercadoria na sociedade de consumo. Da mesma forma, a obra A fonte, de Marcel Duchamp, consiste em arte como mercadoria.
#122714
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(1,0) 6 - 

É possível afirmar que o senso comum nos coloca no dia a dia para entendê-lo e realizar uma série de ações a partir dele. Envolve as crenças, as superstições, o folclore, o carnaval, as novelas, os filmes, os quadrinhos, o futebol e tantos outros. Diante disso, o conhecimento proporcionado pelo senso comum

  • a) é particular, por se restringir a pequenas amostras da realidade, as quais servem de base a generalizações muitas vezes apressadas e imprecisas.
  • b) apesar de ser frequentemente subjetivo, porque depende do ponto de vista individual e pessoal, não deixa de ser rigoroso, já que as suas explicações são formuladas em enunciados gerais.
  • c) é unificador, por não reconhecer as conexões em situações nas quais elas poderiam ser verificadas.
  • d) é espontâneo, por isso as suas afirmações tendem a valer para a maior quantidade de casos observados. Sendo assim, não se distancia tanto do conhecimento científico. Ou seja, apesar de haver distinções, há pontos de contato entre ambas as formas de conhecimento, o que gera, a não especificidade de cada um desses conhecimentos.
#122715
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(1,0) 7 - 

“O conhecimento científico é conquista recente da humanidade, datando de cerca de 400 anos. Na Antiguidade grega, ciência e filosofia achavam-se ainda vinculadas e se separaram apenas no século XVII, com a Revolução Científica iniciada por Galileu” (ARANHA e MARTINS, 2016, p. 303). A partir de sua leitura do trecho, assim como de seus conhecimentos sobre o método científico, assinale a alternativa correta.

  • a) A “matematização” da ciência adquiriu grande importância no método científico de Sartre.
  • b) As explicações científicas, das quais o método científico é composto, visam à formulação de enunciados gerais, sendo alcançadas pelo exame de diferenças e semelhanças das propriedades dos fenômenos, de modo que um pequeno número de princípios explicativos possa unificar um grande número de fatos.
  • c) O método científico experimental das ciências da natureza, em tese, seria constituído pelas etapas de observação, hipótese, experimentação, generalização (lei) e teoria. Pode-se afirmar que esta ordem é seguida em cada procedimento, ou seja, não há ocorrência de variações.
  • d) Apesar da Revolução Científica iniciada por Galileu, o pensador Claude Bernard, médico e fisiólogo francês, foi aquele que sistematizou o método científico na área das ciências naturais. Além disso, também é possível afirmar que a síntese newtoniana foi basilar para a sua experiência e resultado com coelhos trazidos do mercado, os quais tinham a urina clara e ácida, característica de animais carnívoros. Frente a isso, Bernard pode ser considerado tão importante quanto Galileu em relação à estruturação da Revolução Científica.
#122716
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(1,0) 8 - 

Pode-se afirmar que há uma multiplicidade de conhecimentos, desde aquele conhecimento presente no cotidiano de cada indivíduo até aquele conhecimento desenvolvido nas diversas instituições de ensino, bem como nas comunidades científicas existentes no mundo em geral. Um modo didático e pedagógico de compreender os conhecimentos em geral seria separá-los em dois grandes grupos: senso comum e conhecimento científico. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.

  • a) Pode-se afirmar que o senso comum é unificador e objetivo.
  • b) O senso comum compõe as crenças e as superstições. Tendo isso em vista, trata-se de um conhecimento equivocado. Em contrapartida, como a ciência visa comprovações, dispensa-se a formulação de novos paradigmas científicos.
  • c) O conhecimento científico é fragmentário, devido ao fato de haver uma distinção entre as ciências humanas, as ciências formais e as ciências da natureza.
  • d) O senso comum é frequentemente subjetivo, porque depende do ponto de vista individual e pessoal, pois pode ser condicionado por sentimentos ou afirmações arbitrárias. Distinto disso, o mundo construído pela ciência aspira à objetividade.
#122718
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(1,0) 9 - 

Norberto Bobbio (1909-2004) foi um filósofo, jurista e “militante político que participou de polêmicas em jornais e em revistas, criticando a injustiça no mundo capitalista e o estado de não liberdade dos países em que foi implantado o socialismo real” (ARANHA e MARTINS, 2016, p. 290). Sobre o seu pensamento filosófico, político, social e econômico, assinale a alternativa correta.

  • a) Escreveu a obra A náusea, a qual expressa a sua teoria existencialista.
  • b) É autor da obra O capital no século XXI, que gerou grande polêmica devido à constatação da tendência de crescimento da fortuna dos ricos e de aumento da desigualdade, caso não sejam alteradas as bases da economia atual.
  • c) Ao lado de outros teóricos, como John Rawls, propôs o neocontratualismo, em que, diferentemente das antigas teorias, o pacto não se limita somente à explicação da origem do Estado.
  • d) Apontou os riscos do igualitarismo na obra Crepúsculo dos ídolos.
#122719
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(1,0) 10 - 

Acerca do conceito ideologia e suas diferentes concepções, assinale a alternativa correta.

  • a) O sentido mais geral e positivo do conceito de ideologia costuma ser o de conjunto de ideias, crenças ou opiniões sobre algum ponto sujeito à discussão. Nessa definição, a ideologia de um pensador ou a teoria/ doutrina seria o corpo sistemático de ideias e o posicionamento interpretativo ante certos fatos.
  • b) O termo ideologia foi criado por Destutt de Tracy, filósofo e político francês, para designar um conhecimento ilusório. Por meio desse conceito, o autor explica a formação das ideias em uma sociedade desigual. Seus seguidores foram chamados de ideólogos por Napoleão Bonaparte.
  • c) Karl Marx e Friedrich Engels elaboraram o conceito de ideologia que se tornou o mais utilizado pelos intelectuais. Esses pensadores advertiram sobre o conhecimento ilusório que mascara os conflitos sociais. Portanto, de acordo com essa concepção, prevalece o sentido positivo de instrumento de dominação de uma classe sobre outra.
  • d) O fato de a ideologia ser um conhecimento ilusório significa dizer que se trata de uma mentira inventada pela classe dominante para subjugar a classe dominada. Mesmo porque os que se beneficiam dos privilégios por ela estabelecidos não estão igualmente convencidos da verdade dessas ideias.
#122721
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(1,0) 11 - 

O filósofo alemão Jürgen Habermas (1929-), inicialmente, recebeu influências da Escola de Frankfurt, no entanto, gradativamente, foi trilhando o seu próprio caminho filosófico e sociológico até os dias atuais. Esse filósofo estuda uma série de relações entre ciência, técnica e economia política, sendo que, entre os seus conceitos principais, encontra-se a razão comunicativa. Sobre esse conceito, assinale a alternativa correta

  • a) Apoia-se no diálogo, na interação entre os indivíduos do grupo, mediada pela linguagem, pelo discurso.
  • b) Consiste em um desenvolvimento da heteronomia moral, porque a autonomia moral caberia ao uso monológico da razão que, por sua vez, refere ao pensamento filosófico de Kant. No caso, a razão comunicativa não visa à emancipação na moralidade.
  • c) Tem o mesmo significado que razão instrumental.
  • d) Banaliza a vida humana, por isso foi utilizado como expressão filosófica no advento do nazismo.
#122722
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(1,0) 12 - 

O Mito da Caverna, de Platão, estabelece uma relação interna ou intrínseca entre paideia e aletheia: a filosofia é educação ou pedagogia para a verdade. Sobre o Mito da Caverna e o conceito de verdade em Platão, assinale a alternativa INCORRETA.

  • a) A relação entre paideia e aletheia é proposta pelo mito com a analogia entre os olhos do corpo e os olhos do espírito quando passam da obscuridade à luz: assim como os primeiros ficam ofuscados pela luminosidade do Sol, também o espírito sofre um ofuscamento no primeiro contato com a luz da ideia do Bem, que ilumina o mundo das ideias.
  • b) Platão abandonou o antigo conceito de verdade, isto é, a evidência como adequação entre a ideia e o intelecto, o inteligível e a inteligência, obtida apenas pelas operações da própria alma e o substituiu por aquele em que o próprio ser se manifesta no mundo e ao mundo.
  • c) A trajetória realizada pelo prisioneiro é a descrição da essência do homem (um ser dotado de corpo e alma) e sua destinação verdadeira (o conhecimento intelectual das ideias). Essa destinação é seu destino: o homem está destinado à razão e à verdade.
  • d) O Mito da Caverna preserva o antigo sentido da aletheia como não esquecimento e não ocultamento da realidade, pois aletheia é o que é arrancado do esquecimento e do ocultamento da realidade, fazendo-se visível para o espírito, embora invisível para o corpo.
#122724
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(1,0) 13 - 

Segundo o pensamento de Aristóteles, toda Cidade existe para cumprir seu fim e esse cumprimento será mais ou menos perfeito em decorrência do tipo de Constituição. A finalidade da política, sendo o bem comum e a vida justa, o valor essencial da política, aquele valor que serve para medir todos os demais valores da Cidade, é a justiça. Sobre o conceito de justiça em Aristóteles, assinale a alternativa correta.

  • a) A justiça aristotélica se divide em justiça distributiva e comutativa, ou seja, a desigualdade entre os iguais e a igualdade entre os desiguais.
  • b) Existem duas formas de justiça: a justiça principal ou fundante, que é a justiça comutativa, e a justiça secundária ou fundada, que é a justiça distributiva.
  • c) A justiça consiste em duas ações principais: igualar os desiguais, ou seja, criar os iguais, e determinar que o tratamento desigual dos desiguais é justo.
  • d) A justiça comutativa se refere ao modo como a Cidade faz a partilha dos bens entre os cidadãos e a justiça distributiva corrige erros da justiça distributiva.
#122726
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(1,0) 14 - 

“Em uma Alemanha agitada e repleta de problemas, surgiu o marxismo, teoria elaborada por Marx e Engels. Além da colaboração ideológica, Engels era industrial e pôde, por diversas vezes, ajudar Marx financeiramente nos momentos críticos de sua vida pessoal” (ARANHA e MARTINS, 2016, p. 280). Um tema bastante explorado por ambos foi o materialismo dialético. Acerca de tal conceito, é correto afirmar que

  • a) a história é sempre linear. Tudo se repete, por isso não há evento novo, mas sim sucessivos acontecimentos semelhantes.
  • b) a sociedade consiste em um conceito metafísico, já que todo problema de ordem social é imaterial.
  • c) os fenômenos materiais são processos e o espírito não é consequência passiva da ação da matéria, podendo reagir sobre aquilo que o determina. Por conta disso, ao contrário do idealismo de Hegel, para Marx, a matéria é o dado primário, a fonte da consciência, e esta, por sua vez, é um dado secundário, pois é reflexo da matéria.
  • d) a dialética de Hegel não carece de qualquer crítica. Devido a isso, o materialismo dialético, no pensamento de Marx, simplesmente repete todas as teses de Hegel.
#122727
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(1,0) 15 - 

“No século XVIII, as noções de liberdade e igualdade avançaram com a original concepção política firmada na vontade geral (do povo), elaborada pelo “cidadão de Genebra” (Suíça) Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Aspectos avançados do seu pensamento decorrem do entendimento de que cada cidadão pode transferir sua liberdade e seus bens apenas para a comunidade (interpretada como corpo único) da qual ele faz parte” (ARANHA e MARTINS, 2016, p. 249). A partir do trecho e de seus conhecimentos sobre a filosofia política de Rousseau, é correto afirmar que o contrato social

  • a) origina-se da discórdia entre os indivíduos, por isso uma das principais frases do pensador é a seguinte: “o homem é lobo do próprio homem”.
  • b) para ser legítimo tem a sua origem no consentimento unânime entre os indivíduos. No caso, cada sujeito se aliena de forma total ao abdicar sem reservas de todos os seus direitos em favor da comunidade. No entanto, tendo em vista que cada um é parte integrante da comunidade, ao abdicar de sua liberdade pelo pacto, ou seja, em prol da obediência da lei, acaba por obedecer a si mesmo e, assim, é livre.
  • c) expõe que obedecer à vontade geral consiste em algo ilusório e metafísico.
  • d) antecede ao estado de natureza, já que consiste em um termo pré-civil.