Simulado Polícia Militar- CE - Português 1 | CONCURSO
OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do país, através de simulados, provas e questões de concursos.
PÚBLICO ALVO
Candidatos e/ou concursandos, que almejam aprovação em concursos públicos de nível Médio do concurso Polícia Militar-CE.
SOBRE AS QUESTÕES
Este simulado contém questões da banca AOCP para nível Médio do cargo de Soldado. Auxiliando em sua aprovação no concurso público escolhido. Utilizamos provas de concursos anteriores, conforme editais mais recentes Polícia Militar-CE.
*CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA PROVA-SIMULADO- QUESTÕES de Português 1 do concurso Polícia Militar-CE.
Questões e Simulado de Português do concurso da Polícia Militar-CE para o cargo de Soldado.
- #38857
- Banca
- AOCP
- Matéria
- Português
- Concurso
- Polícia Militar-CE
- Tipo
- Certo/Errado
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 1 -
1 Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes
monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam
delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram
4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas
portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se
7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma
grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia
maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da
10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três
diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi
até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.
Princesas e diplomatas eram valorados conforme a qualidade das bibliotecas que seus países possuíam e a parcela dos livros que estavam dispostos a ceder em negociações diversas.
- #38858
- Banca
- AOCP
- Matéria
- Português
- Concurso
- Polícia Militar-CE
- Tipo
- Certo/Errado
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(1,0) 2 -
Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes
monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam
delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram
4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas
portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se
7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma
grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia
maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da
10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três
diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi
até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.
A expressão “essas coleções” (l.5) retoma, por coesão, o termo “Bibliotecas” (l.1).
- #38859
- Banca
- AOCP
- Matéria
- Português
- Concurso
- Polícia Militar-CE
- Tipo
- Certo/Errado
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(1,0) 3 -
Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes
monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam
delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram
4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas
portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se
7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma
grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia
maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da
10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três
diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi
até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.
O sinal de dois-pontos empregado imediatamente após “biblioteca” (l.8) introduz um termo de natureza explicativa
- #38860
- Banca
- AOCP
- Matéria
- Português
- Concurso
- Polícia Militar-CE
- Tipo
- Certo/Errado
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(1,0) 4 -
Texto I
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá
pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um
cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda
4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.
Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante
onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a
7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia
D’Ávila com Barão da Torre.
O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era
10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre
a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de
Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o
13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao
preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria
entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só
16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,
o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas
lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,
19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na
numeração.
? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu
22 Joaquim desenhou o endereço na nota.
? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará
lá sua estante.
25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz
esse prazo.
? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,
28 três semanas.
Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)
No que se refere aos sentidos do texto I, julgue o próximo item.
O verbo dever foi empregado na linha 17 no sentido de ser provável.
- #38861
- Banca
- AOCP
- Matéria
- Português
- Concurso
- Polícia Militar-CE
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(1,0) 5 -
Texto I
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá
pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um
cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda
4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.
Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante
onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a
7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia
D’Ávila com Barão da Torre.
O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era
10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre
a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de
Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o
13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao
preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria
entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só
16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,
o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas
lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,
19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na
numeração.
? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu
22 Joaquim desenhou o endereço na nota.
? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará
lá sua estante.
25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz
esse prazo.
? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,
28 três semanas.
Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados, caso se substituísse o trecho “lembrei-me de que” (l.18) por lembrei que.
- #38862
- Banca
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- Polícia Militar-CE
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(1,0) 6 -
Texto I
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá
pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um
cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda
4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.
Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante
onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a
7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia
D’Ávila com Barão da Torre.
O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era
10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre
a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de
Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o
13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao
preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria
entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só
16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,
o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas
lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,
19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na
numeração.
? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu
22 Joaquim desenhou o endereço na nota.
? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará
lá sua estante.
25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz
esse prazo.
? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,
28 três semanas.
Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
A forma verbal “teria” (l.2) está flexionada na terceira pessoa do singular, para concordar com “apartamento” (l.1), núcleo do sujeito da oração em que ocorre.
- #38863
- Banca
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(1,0) 7 -
Texto I
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá
pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um
cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda
4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.
Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante
onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a
7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia
D’Ávila com Barão da Torre.
O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era
10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre
a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de
Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o
13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao
preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria
entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só
16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,
o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas
lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,
19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na
numeração.
? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu
22 Joaquim desenhou o endereço na nota.
? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará
lá sua estante.
25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz
esse prazo.
? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,
28 três semanas.
Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
Seria mantida a correção do texto caso o trecho “onde caberiam” (l.6) fosse substituído por que caberia.
- #38864
- Banca
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- Tipo
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(1,0) 8 -
Texto I
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá
pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um
cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda
4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros.
Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante
onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a
7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia
D’Ávila com Barão da Torre.
O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era
10 quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre
a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de
Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o
13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao
preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria
entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só
16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mário é 228,
o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas
lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que,
19 apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na
numeração.
? Visconde de Pirajá, 127 ? respondi, e seu
22 Joaquim desenhou o endereço na nota.
? Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará
lá sua estante.
25 ? Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz
esse prazo.
? A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos,
28 três semanas.
Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações)
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
No período “Tanto que, quando (...) momento de hesitação” (l. 13 a l. 15), o emprego de todas as vírgulas deve-se à mesma regra de pontuação.
(1,0) 9 -
1 Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes
monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam
delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram
4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas
portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se
7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma
grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia
maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da
10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três
diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi
até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.
Princesas e diplomatas eram valorados conforme a qualidade das bibliotecas que seus países possuíam e a parcela dos livros que estavam dispostos a ceder em negociações diversas.
- #38866
- Banca
- AOCP
- Matéria
- Português
- Concurso
- Polícia Militar-CE
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- Certo/Errado
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(1,0) 10 -
1 Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes
monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam
delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram
4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas
portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se
7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma
grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia
maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da
10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três
diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi
até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações)
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue.
A Real Livraria foi erguida com os destroços resultantes do terremoto que atingiu Lisboa, como símbolo da força de Portugal na superação da tragédia que acabava de assolar o país.