Prova CONDER-BA - Português 1 - Questões e Simulados (Edital 2013) | CONCURSO
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OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do país, através de simulados, provas e questões de concursos.
PÚBLICO ALVO
Candidatos e/ou concursandos, que almejam aprovação em concursos públicos de nível Superior/Médio do concurso CONDER-BA.
SOBRE AS QUESTÕES
Este simulado contém questões da banca FGV, para nível Superior/Médio do cargo de Vários. Auxiliando em sua aprovação no concurso público escolhido. Utilizamos provas de concursos anteriores, conforme editais mais recentes CONDER-BA.
*CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA PROVA-SIMULADO- QUESTÕES de Português 1 do concurso CONDER-BA.
- Questões de Leitura, compreensão e interpretação de textos. Estruturação do texto e dos parágrafos.
- Questões de Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores sequenciais.
- Questões de Significação contextual de palavras e expressões. Equivalência e transformação de estruturas.
- Questões de Sintaxe: processos de coordenação e subordinação.
- Questões de Emprego de tempos e modos verbais.
- Questões de Pontuação.
- Questões de Estrutura e formação de palavras.
- Questões de Funções das classes de palavras.
- Questões de Flexão nominal e verbal.
- Questões de Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação.
- Questões de Concordância nominal e verbal.
- Questões de Regência nominal e verbal.
- Questões de Ortografia oficial.
- Questões de Acentuação gráfica
- Nem todos os assuntos serão abordados neste simulado de prova e questões de Português 1.
- #24341
- Banca
- FGV
- Matéria
- Português
- Concurso
- CONDER-BA
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 1 -
Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se
pode desenvolver um gosto, pois que ele é uma
construção. Em outras palavras: ausente o espírito crítico,
passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso
tempo, como a promoção da subliteratura, o horror
musical, a infâmia generalizada na área das artes plásticas
etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” –
que me iluminou particularmente sobre essas questões.
A falta de crítica (portanto, de uma educação bem
fundamentada) impede, entre outras coisas, uma clara
visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos, incapazes
de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui
entra o livro a que me referi, abordando episódio contado
por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.
Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta
chamada Tinis, ao alvorecer. Estenderam?se na praia para
descansar – e eis que surge o deus Apolo: “Áureos cachos
flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda
segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e,
sob os seus pés, toda a ilha fremia, e as ondas se
agigantavam na praia.” Quando o deus se vai, voando
sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu,
consagram?lhe a ilha e oferecem?lhe um sacrifício.
Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão,
todos sentem idêntico terror, todos colaboram na
construção do santuário. Mas o que ocorre se não existem
argonautas, se não existem mais testemunhas de tal
experiência?”
Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus
espíritos preparados para o que está além do terrestre e
imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da
inspiração, entre outras coisas. Em terra de gente que lê
sem ler, que ouve sem ouvir, que vê sem ver, ele costuma
permanecer invisível. Como no Brasil, cujos gestores e
políticos promovem apenas o entretenimento vazio,
relegando ao ostracismo a Educação e as Artes –
temerosos de que o eleitor venha a ser um dia capaz de
olhares altos e lúcidos como os dos argonautas...
(Ruy Espinheira Filho. Adaptado)
Segundo o final do texto, a falta de cultura do povo brasileiro
- a) é fruto de uma política perversa dos governantes.
- b) ocorre como consequência das dificuldades econômicas.
- c) decorre da falta de preparo das autoridades educacionais.
- d) acontece em função da própria ignorância de nosso povo.
- e) nenhuma das alternativas anteriores.
- #24342
- Banca
- FGV
- Matéria
- Português
- Concurso
- CONDER-BA
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
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(1,0) 2 -
Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se
pode desenvolver um gosto, pois que ele é uma
construção. Em outras palavras: ausente o espírito crítico,
passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso
tempo, como a promoção da subliteratura, o horror
musical, a infâmia generalizada na área das artes plásticas
etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” –
que me iluminou particularmente sobre essas questões.
A falta de crítica (portanto, de uma educação bem
fundamentada) impede, entre outras coisas, uma clara
visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos, incapazes
de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui
entra o livro a que me referi, abordando episódio contado
por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.
Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta
chamada Tinis, ao alvorecer. Estenderam?se na praia para
descansar – e eis que surge o deus Apolo: “Áureos cachos
flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda
segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e,
sob os seus pés, toda a ilha fremia, e as ondas se
agigantavam na praia.” Quando o deus se vai, voando
sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu,
consagram?lhe a ilha e oferecem?lhe um sacrifício.
Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão,
todos sentem idêntico terror, todos colaboram na
construção do santuário. Mas o que ocorre se não existem
argonautas, se não existem mais testemunhas de tal
experiência?”
Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus
espíritos preparados para o que está além do terrestre e
imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da
inspiração, entre outras coisas. Em terra de gente que lê
sem ler, que ouve sem ouvir, que vê sem ver, ele costuma
permanecer invisível. Como no Brasil, cujos gestores e
políticos promovem apenas o entretenimento vazio,
relegando ao ostracismo a Educação e as Artes –
temerosos de que o eleitor venha a ser um dia capaz de
olhares altos e lúcidos como os dos argonautas...
(Ruy Espinheira Filho. Adaptado)
A menção de um livro no primeiro parágrafo do texto tem a função textual de
- a) demonstrar a preocupação científica do autor do texto da prova.
- b) fazer propaganda de um livro a fim de que aumente sua venda.
- c) indicar a fonte de onde foi retirado o texto citado a seguir.
- d) comprovar um pensamento anteriormente expresso.
- e) nenhuma das alternativas anteriores.
- #24343
- Banca
- FGV
- Matéria
- Português
- Concurso
- CONDER-BA
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
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(1,0) 3 -
Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se
pode desenvolver um gosto, pois que ele é uma
construção. Em outras palavras: ausente o espírito crítico,
passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso
tempo, como a promoção da subliteratura, o horror
musical, a infâmia generalizada na área das artes plásticas
etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” –
que me iluminou particularmente sobre essas questões.
A falta de crítica (portanto, de uma educação bem
fundamentada) impede, entre outras coisas, uma clara
visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos, incapazes
de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui
entra o livro a que me referi, abordando episódio contado
por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.
Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta
chamada Tinis, ao alvorecer. Estenderam?se na praia para
descansar – e eis que surge o deus Apolo: “Áureos cachos
flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda
segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e,
sob os seus pés, toda a ilha fremia, e as ondas se
agigantavam na praia.” Quando o deus se vai, voando
sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu,
consagram?lhe a ilha e oferecem?lhe um sacrifício.
Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão,
todos sentem idêntico terror, todos colaboram na
construção do santuário. Mas o que ocorre se não existem
argonautas, se não existem mais testemunhas de tal
experiência?”
Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus
espíritos preparados para o que está além do terrestre e
imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da
inspiração, entre outras coisas. Em terra de gente que lê
sem ler, que ouve sem ouvir, que vê sem ver, ele costuma
permanecer invisível. Como no Brasil, cujos gestores e
políticos promovem apenas o entretenimento vazio,
relegando ao ostracismo a Educação e as Artes –
temerosos de que o eleitor venha a ser um dia capaz de
olhares altos e lúcidos como os dos argonautas...
(Ruy Espinheira Filho. Adaptado)
"Comenta o autor do livro: 'Todos têm a mesma visão, todos sentem idêntico terror, todos colaboram na construção do santuário. Mas o que ocorre se não existem argonautas, se não existem mais testemunhas de tal experiência? '"
Com relação à pergunta formulada no fragmento acima, é correto afirmar que
- a) ela é respondida pelo próprio autor da pergunta.
- b) ela não é respondida no texto.
- c) ela é respondida pelo autor do texto.
- d) ela não possui resposta possível.
- e) N.D.A
- #24344
- Banca
- FGV
- Matéria
- Português
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- CONDER-BA
- Tipo
- Múltipla escolha
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(1,0) 4 -
Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se
pode desenvolver um gosto, pois que ele é uma
construção. Em outras palavras: ausente o espírito crítico,
passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso
tempo, como a promoção da subliteratura, o horror
musical, a infâmia generalizada na área das artes plásticas
etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” –
que me iluminou particularmente sobre essas questões.
A falta de crítica (portanto, de uma educação bem
fundamentada) impede, entre outras coisas, uma clara
visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos, incapazes
de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui
entra o livro a que me referi, abordando episódio contado
por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.
Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta
chamada Tinis, ao alvorecer. Estenderam?se na praia para
descansar – e eis que surge o deus Apolo: “Áureos cachos
flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda
segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e,
sob os seus pés, toda a ilha fremia, e as ondas se
agigantavam na praia.” Quando o deus se vai, voando
sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu,
consagram?lhe a ilha e oferecem?lhe um sacrifício.
Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão,
todos sentem idêntico terror, todos colaboram na
construção do santuário. Mas o que ocorre se não existem
argonautas, se não existem mais testemunhas de tal
experiência?”
Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus
espíritos preparados para o que está além do terrestre e
imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da
inspiração, entre outras coisas. Em terra de gente que lê
sem ler, que ouve sem ouvir, que vê sem ver, ele costuma
permanecer invisível. Como no Brasil, cujos gestores e
políticos promovem apenas o entretenimento vazio,
relegando ao ostracismo a Educação e as Artes –
temerosos de que o eleitor venha a ser um dia capaz de
olhares altos e lúcidos como os dos argonautas...
(Ruy Espinheira Filho. Adaptado)
Atualizando o título do texto, podemos ver que os que "podem ver mais alto" são
- a) os cidadãos com consciência política.
- b) os antigos heróis gregos da mitologia.
- c) os assíduos leitores de livros.
- d) os críticos de arte e cultura.
- e) N.D.A
- #24345
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(1,0) 5 -
Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se
pode desenvolver um gosto, pois que ele é uma
construção. Em outras palavras: ausente o espírito crítico,
passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso
tempo, como a promoção da subliteratura, o horror
musical, a infâmia generalizada na área das artes plásticas
etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” –
que me iluminou particularmente sobre essas questões.
A falta de crítica (portanto, de uma educação bem
fundamentada) impede, entre outras coisas, uma clara
visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos, incapazes
de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui
entra o livro a que me referi, abordando episódio contado
por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.
Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta
chamada Tinis, ao alvorecer. Estenderam?se na praia para
descansar – e eis que surge o deus Apolo: “Áureos cachos
flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda
segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e,
sob os seus pés, toda a ilha fremia, e as ondas se
agigantavam na praia.” Quando o deus se vai, voando
sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu,
consagram?lhe a ilha e oferecem?lhe um sacrifício.
Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão,
todos sentem idêntico terror, todos colaboram na
construção do santuário. Mas o que ocorre se não existem
argonautas, se não existem mais testemunhas de tal
experiência?”
Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus
espíritos preparados para o que está além do terrestre e
imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da
inspiração, entre outras coisas. Em terra de gente que lê
sem ler, que ouve sem ouvir, que vê sem ver, ele costuma
permanecer invisível. Como no Brasil, cujos gestores e
políticos promovem apenas o entretenimento vazio,
relegando ao ostracismo a Educação e as Artes –
temerosos de que o eleitor venha a ser um dia capaz de
olhares altos e lúcidos como os dos argonautas...
(Ruy Espinheira Filho. Adaptado)
"...sem crítica não se pode desenvolver um gosto, pois que ele é uma construção". A forma de reescrever-se essa
A forma de reescrever-se essa mesma frase que mantém o seu sentido original é:
- a) só se pode desenvolver um gosto, visto que ele é uma construção, sem crítica.
- b) não se pode desenvolver um gosto sem crítica, já que ela é uma construção.
- c) em virtude de a crítica ser uma construção, sem um gosto não se pode desenvolvê-la.
- d) sendo um gosto uma construção, sem crítica não se pode desenvolvê-lo.
- e) N.D.A
- #24346
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(1,0) 6 -
Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se
pode desenvolver um gosto, pois que ele é uma
construção. Em outras palavras: ausente o espírito crítico,
passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso
tempo, como a promoção da subliteratura, o horror
musical, a infâmia generalizada na área das artes plásticas
etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” –
que me iluminou particularmente sobre essas questões.
A falta de crítica (portanto, de uma educação bem
fundamentada) impede, entre outras coisas, uma clara
visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos, incapazes
de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui
entra o livro a que me referi, abordando episódio contado
por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.
Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta
chamada Tinis, ao alvorecer. Estenderam?se na praia para
descansar – e eis que surge o deus Apolo: “Áureos cachos
flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda
segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e,
sob os seus pés, toda a ilha fremia, e as ondas se
agigantavam na praia.” Quando o deus se vai, voando
sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu,
consagram?lhe a ilha e oferecem?lhe um sacrifício.
Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão,
todos sentem idêntico terror, todos colaboram na
construção do santuário. Mas o que ocorre se não existem
argonautas, se não existem mais testemunhas de tal
experiência?”
Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus
espíritos preparados para o que está além do terrestre e
imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da
inspiração, entre outras coisas. Em terra de gente que lê
sem ler, que ouve sem ouvir, que vê sem ver, ele costuma
permanecer invisível. Como no Brasil, cujos gestores e
políticos promovem apenas o entretenimento vazio,
relegando ao ostracismo a Educação e as Artes –
temerosos de que o eleitor venha a ser um dia capaz de
olhares altos e lúcidos como os dos argonautas...
(Ruy Espinheira Filho. Adaptado)
Aponte a alternativa em que as duas ocorrências do termo sublinhado mostram valor semântico diferente.
- a) “... impede, entre outras coisas, uma clara visão da cultura e da arte” / “Apolo é o patrono das artes, o deus da inspiração, entre outras coisas”.
- b) “Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se pode desenvolver um gosto...” / “Ficamos meio cegos, incapazes de perceber...”.
- c) “...– inclusive as empulhações do nosso tempo, como a promoção da subliteratura...” / “...o eleitor venha a ser um dia capaz de olhares altos e lúcidos como os dos argonautas...”.
- d) “...um livro que me iluminou particularmente sobre essas questões...” / “...episódio contado por Apolônio de Rodes sobre os argonautas”.
- e) N.D.A
- #24347
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(1,0) 7 -
Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se
pode desenvolver um gosto, pois que ele é uma
construção. Em outras palavras: ausente o espírito crítico,
passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso
tempo, como a promoção da subliteratura, o horror
musical, a infâmia generalizada na área das artes plásticas
etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” –
que me iluminou particularmente sobre essas questões.
A falta de crítica (portanto, de uma educação bem
fundamentada) impede, entre outras coisas, uma clara
visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos, incapazes
de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui
entra o livro a que me referi, abordando episódio contado
por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.
Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta
chamada Tinis, ao alvorecer. Estenderam?se na praia para
descansar – e eis que surge o deus Apolo: “Áureos cachos
flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda
segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e,
sob os seus pés, toda a ilha fremia, e as ondas se
agigantavam na praia.” Quando o deus se vai, voando
sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu,
consagram?lhe a ilha e oferecem?lhe um sacrifício.
Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão,
todos sentem idêntico terror, todos colaboram na
construção do santuário. Mas o que ocorre se não existem
argonautas, se não existem mais testemunhas de tal
experiência?”
Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus
espíritos preparados para o que está além do terrestre e
imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da
inspiração, entre outras coisas. Em terra de gente que lê
sem ler, que ouve sem ouvir, que vê sem ver, ele costuma
permanecer invisível. Como no Brasil, cujos gestores e
políticos promovem apenas o entretenimento vazio,
relegando ao ostracismo a Educação e as Artes –
temerosos de que o eleitor venha a ser um dia capaz de
olhares altos e lúcidos como os dos argonautas...
(Ruy Espinheira Filho. Adaptado)
Assinale alternativa em que a forma verbal sublinhada funciona como substantivo.
- a) "Estenderam-se na praia para descansar"
- b) "Ficamos meio cegos, incapazes de perceber seja o que for acima da mediocridade"
- c) "Em terra de gente que lê sem ler..."
- d) "Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta chamada Tinis, ao alvorecer"
- e) N.D.A
- #24348
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(1,0) 8 -
Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam corretamente grafadas.
- a) rúbrica – déficit
- b) pudico – decúbico
- c) impecílio – hojeriza
- d) disenteria – privilégio
- e) possue – discreção
(1,0) 9 -
Assinale a alternativa em que se tenha optado corretamente por utilizar ou não o acento grave indicativo de crase.
- a) Vou à Brasília dos meus sonhos.
- b) Nosso expediente é de segunda à sexta.
- c) Pretendo viajar a Paraíba.
- d) Ele gosta de bife à cavalo.
- e) Ele tem dinheiro à valer.
- #24350
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(1,0) 10 -
“’É um atentado às liberdades constitucionais!’”
Na frase acima, utilizou-se corretamente o acento grave para indicar a crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido.
- a) O evento vai da segunda à sexta.
- b) Fomos à Bahia.
- c) Ela sempre sai às pressas.
- d) Nós nos enfrentamos cara à cara.
- e) Sempre pedimos filé à Osvaldo Aranha.