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Difícil lembrar-se de um período, desde o fim da chamada Guerra Fria, em 1991, em que as relações entre Rússia e EUA tenham estado tão ruins. O governo americano classifica como "massacre" a ofensiva conjunta das forças sírias e russas na cidade de Aleppo e denuncia crimes de guerra. O presidente russo, Vladimir Putin, falou claramente sobre a deterioração do clima entre Washington e Moscou e insistiu em afirmar que o governo de Barack Obama prefere fazer imposições a dialogar. Ainda assim, russos e americanos continuam discutindo a situação na Síria.Isso porque, apesar de toda retórica e acusações, os dois países sabem que têm um importante papel em qualquer acordo final sobre o conflito". Fonte: ("Por que as relações entre Rússia e EUA estão no pior momento desde a Guerra Fria", http://www.bbc.com/, 19/10/2016). Sobre o conflito na Síria, analise as assertivas a seguir e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA:
I. As forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, estão dotadas de uma grande potência de fogo, com tanques, artilharia e aviação, uma vantagem considerável diante dos rebeldes, que carecem de aviões. Além disso, não possuem o apoio da Rússia.
II. As manifestações contra o governo começaram na cidade de Aleppo, no sul da Síria, em março de 2011, quando um grupo de pessoas se uniu para pedir a libertação de 14 estudantes de uma escola local que haviam sido presos e supostamente torturados por terem escrito no mural do colégio o conhecido slogan dos levantes revolucionários na Tunísia e no Egito: "As pessoas querem a queda do regime".
III. O Conselho Nacional Sírio (CNS), composto, em sua maioria, pela comunidade de muçulmanos xiitas, há décadas é perseguida por Assad. O CNS é liderado pelo dissidente sírio Burhan Ghalioun, atualmente radicado em Paris, e pela Irmandade Muçulmana.
IV. Assad é apoiado majoritariamente pela minoria sunita, da qual faz parte, e por cristãos, que temem perseguições religiosas. A maioria dos opositores, entretanto, é de origem alauíta, que já foi massacrada pelo regime no início dos anos 1980.
V. A Rússia tem ligações econômicas e militares estreitas com a Síria. Segundo o Instituto Internacional de Pesquisas para a Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês), sediado na Suécia, o país liderado por Vladimir Putin é o principal fornecedor de armas ao governo de Assad, seguido pelo Irã.