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Proponho um brinde à lei seca
Merece um brinde --aliás, vários brindes. Desde que
evidentemente não se volte dirigindo para casa.
Dados colhidos por Mônica Bergamo, da Folha, a partir
de relatórios oficiais, mostram que, desde a implantação
da lei que inibe o motorista de dirigir alcoolizado, a queda
no número de atendimentos nos hospitais especializados
em trauma, na cidade de São Paulo, foi de 55%.
Isso em apenas três semanas. O efeito, de fato, não
é da nova lei --já havia uma legislação que obviamente
proibia a combinação de bebida com direção. Pesaram
aqui a educação e, em especial, a punição.
O fato é que, neste momento, mexer abruptamente na
lei pode significar a tradução de que "liberou geral" e
implicar imediatamente mortes.
É hora, agora, de avançar ainda num esforço de também
impedir a glamourização da bebida feita pela publicidade.
Considere as afirmações:
I. De acordo com o autor, a nova lei não trouxe nada de novo, pois a legislação já existia, ocorre que as pessoas hoje estão mais conscientes.
II. O autor afirma que a publicidade auxilia na conscientização dos efeitos maléficos da bebida.
Está correto o que se afirma em: