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A infecção do trato urinário (ITU) é a infecção bacteriana mais comum da infância e pode ser um evento sentinela para alteração renal subjacente. A história clínica e o exame físico da criança podem sugerir o diagnóstico, entretanto a confirmação só é feita pela urocultura. Em relação a esse assunto, marque V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A ITU consiste na multiplicação de um único germe patogênico em qualquer segmento do trato urinário, identificado por urocultura coletada por método confiável. É uma doença que acomete principalmente o sexo feminino, podendo chegar a 20:1 casos, embora, do período neonatal até os seis meses de idade possa haver predominância no sexo masculino.
( ) A ITU ocorre quando bactérias ascendem à zona periuretral. Oitenta por cento das infecções urinárias adquiridas na comunidade são causadas pela E. coli uropatogênica (UPEC). Outros agentes listados são: Proteus sp, Klesbsiella sp, Staphylococcus saprophyticus, Enterobacter sp, Pseudomonas sp; enterococcus.
( ) As UPEC isoladas de pacientes com ITU febril apresentam fatores de virulência que aumentam sua sobrevivência no hospedeiro. São os Pili ou fimbrias (S, P e a tipo 1) que facilitam a sua ascensão ao trato urinário por mecanismo de contracorrente por aderirem ao epitélio tanto da bexiga como do trato urinário superior, e podem ficar quiescentes não se sabendo qual o estímulo que as reativa.
( ) Na criança que já apresenta controle esfincteriano, deve-se coletar urina de jato médio, após assepsia prévia, sendo considerada positiva a contagem bacteriana maior ou igual 50.000 UFC/mL. Em urinas coletadas por sondagem vesical, este valor é 100 UFC/mL e na punção suprapúbica qualquer crescimento bacteriano.
( ) O tratamento inicial com antibióticos é empírico, observando-se a idade e o estado geral do paciente. O tratamento parenteral deve ser reservado aos lactentes e àqueles com acometimento do estado geral e com vômitos.
( ) Toda criança que tenha diagnóstico de certeza de ITU merece uma investigação por imagem. No entanto, não há definição de quais procedimentos diagnósticos devem ser realizados e também não há definição de qual seria o melhor momento para sua realização. A ultrassonografia, por ser exame não invasivo e não expor o paciente à radiação, deve ser realizado em todos os que apresentarem ITU com o intuito de confirmar e/ou detectar má formações. No entanto, USG normal não exclui a existência de alterações, pois é um exame operador dependente.
Assinale a sequência correta.