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No dia 28 de fevereiro de 1892, Raul Pompeia iniciava a sua colaboração para um jornal paulista da seguinte forma:
Estamos no carnaval.
Entretanto, só no fundo da lembrança e da imaginação temos a festa dos risos.
As ruas não despedem para o espaço o vozear rouquenho dos porta-vozes, nem a conversação fanhosa dos mascarados.
O trovão enfático dos zé-pereiras não se ouve senão como sugestão sonora, mal conseguindo destacar-se na vaga alucinação da memória.
As características deste texto são de
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