(1,0) 1 -
Behring e Santos (2009), ao tratarem do tema “questão social e direitos” falam de uma conjuntura (desde a década de 1990 até os “dias atuais”) de “retração dos direitos face à universalização das relações mercantis”, afirmando que “[...] em tempos difíceis assim, há uma tendência contraditória para a reação, que pode se expressar na forma de imobilismo; na adesão passiva à ordem; ou na resistência, que assume direção política variada a depender do nível de organização e capacidade crítica, protagonizada pelos sujeitos coletivos [...], ou seja, quanto mais se dilaceram as condições de existência, maior é o apelo à valorização dos direitos; ao desenvolvimento sustentável, à ética na política; aos processos de humanização dos serviços prestados à população e às iniciativas no campo Legislativo e Judiciário, dentre alternativas que se interpõem com o objetivo de conter e preservar o vínculo social. [...] É necessário compreender, portanto, que, apesar dos avanços democráticos e da organização de inúmeros sujeitos coletivos e suas lutas reivindicando direitos, temos que considerar a relação de determinação posta pela totalidade da vida social. As respostas dadas aos sujeitos em suas lutas são permeadas por interesses de classes”. As autoras perguntam quais são as relações que se estabelecem entre a questão social, os direitos e o serviço social e afirmam que para se responder a esta questão, alguns desafios se colocam e que entre esses desafios, um risco não se pode correr. Assinale-o.
Recuperar senha