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Leia o texto a seguir.
Temos uma norma ortográfica, mas nunca teremos uma norma fonética. Os estudiosos se dividem, argumentam, explicam, e cabe a nós, falantes da língua portuguesa, escolher uma ou outra proposta. É importante lembrar que, neste assunto tão movediço da língua falada, qualquer opinião imperativa (= “não pode”, “é proibido”, “está errado”) é perigosa. Trata-se de uma opinião que deve ser respeitada, mas nunca vista como uma verdade absoluta. Devemos seguir os mais conceituados (que indicam a pronúncia paroxítona para rubrica como a correta) e, em casos divergentes, aceitar as duas opções como variantes legítimas. O que não podemos esquecer é que a fala vem primeiro e a escrita vem depois. A escrita é uma tentativa de representar, com sinais gráficos, uma realidade sonora. É absurdo afirmarmos que o “certo” é rubrica, porque não tem acento na escrita. O fato é o inverso: devemos escrever sem acento, porque rubrica é um vocábulo paroxítono (pronúncia normal para uma palavra terminada em “a”). Se, com o tempo, a pronúncia /rúbrica/ for consagrada pelo uso da maioria dos falantes, a língua padrão tem a obrigação de aceitar as duas opções, como já aconteceu com tantas outras: acróbata e acrobata, biótipo e biotipo...
Disponível em: <; . Acesso em: 08/02/2017
A leitura desse trecho e seus conhecimentos de ortografia e de acentuação gráfica permitem afirmar CORRETAMENTE que