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Um dos desafios tecnológicos encontrados atualmente nas unidades prisionais do Brasil refere-se a evitar que aparelhos de telefonia móvel celular, que porventura sejam introduzidos ilegalmente nessas unidades, possam ser utilizados para a comunicação dos prisioneiros. Em boa parte, as soluções para esse problema estão associadas à cobertura dos sistemas de telefonia móvel celular, ou seja, deve-se evitar que as referidas unidades prisionais sejam cobertas pelos sistemas de comunicação ou que a cobertura seja controlada. Causar interferência (jamming) nos sinais utilizados nos canais de controle dos sistemas de telefonia móvel celular, e com isso se degradar a relação sinal/ruído desses sinais, prejudica o estabelecimento de canais de tráfego a aparelhos que estiverem sob interferência, constituindo assim o jamming técnica capaz de dificultar que os referidos aparelhos de telefonia móvel celular ilegalmente introduzidos nas unidades prisionais possam ser utilizados para comunicação.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item seguinte.
Sistemas de telefonia móvel celular são do tipo full-duplex, mas, para que a técnica de jamming, nas condições estabelecidas no texto, seja bem-sucedida, é suficiente que ela seja eficaz apenas interferindo no sinal recebido nos aparelhos que se localizam na unidade prisional, advindo da estação rádio-base, dado que, para estabelecer comunicação por meio de um sistema de telefonia móvel, há sinais/dados enviados por essa estação ao aparelho móvel que devem ser demodulados/decodificados para que um canal de tráfego seja atribuído a determinado usuário e a comunicação possa, assim, ocorrer.