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O Programa Ciência sem Fronteiras, lançado
em 2011, busca promover a consolidação, expansão e
internacionalização da ciência e tecnologia brasileiras, com
4 inovação e competitividade, por meio do intercâmbio com
outros países. No âmbito do programa, serão concedidas, até
2015, mais de 100 mil bolsas de estudos no exterior para
7 estudantes de graduação e pós-graduação. O Ciência sem
Fronteiras também pretende atrair pesquisadores do exterior
interessados em trabalhar no Brasil. Esse incentivo torna-se
10 imperativo no início do século XXI, devido à extrema
velocidade com que ciência e tecnologia se desenvolvem. Há
décadas, países como China e Índia têm enviado estudantes
13 para países centrais, com resultados muito positivos.
Provavelmente, o programa brasileiro vai acelerar a mobilidade
internacional e proporcionar avanços na ciência brasileira. Essa
16 iniciativa louvável talvez inspire outras não menos importantes
— como o estímulo à mobilidade nacional de estudantes —,
que ainda são incipientes. Estudantes do Acre, de Rondônia ou
19 do Maranhão certamente seriam beneficiados com a estada de
um ano em universidades de São Paulo, Rio de Janeiro e
Brasília. Da mesma forma, alunos de São Paulo, Rio de Janeiro
22 e Brasília se beneficiariam com uma temporada no Acre, em
Rondônia ou no Maranhão. Essa troca de experiências seria um
instrumento de coesão e compreensão dos diferentes aspectos
25 culturais e de problemas comuns e específicos de diferentes
regiões brasileiras.
Isaac Roitman. Brasil sem fronteiras. In: Revista DARCY. Brasília: UnB, n.º 11, jun.-jul./2012, p. 7 (com adaptações)
Julgue os itens , no que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima.
O pronome “que” (l.18) tem como referente o termo “estudantes” (l.17).