[...] ser moderno é, conhecendo profundamente o passado, ser atual e prospectivo. Assim cabe distinguir moderno e modernista, a fim de evitar designações inadequadas. A arquitetura dita moderna, tanto aqui como alhures, resultou de um processo com raízes profundas, legítimas e, portanto, nada tem a ver com certas obras de feição afetada e equívoca, essas sim modernistas. Ao contrário do que ocorreu na maioria dos países, no Brasil foram justamente aqueles poucos que lutaram pela abertura para o mundo moderno, os que mergulharam no país à procura das suas raízes, da sua tradição [...], propugnando pela preservação do nosso passado válido.
Lucio Costa. Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995, p. 116 (com adaptações).
Com base no texto acima, julgue os itens seguintes.
Os arquitetos modernos, coerentes com o seu tempo, projetaram os olhos sobre o futuro, sem descartarem as lições do passado