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Paciente de 50 anos, após discussão com o vizinho, chega em casa com mal súbito e queda de altura quando foi ao banheiro. Encontrado por familiar já sem sinais vitais. O acompanhante não sabe relatar o nome do remédio que a vítima tomava. Parou de fumar há vários anos. Nega alcoolismo.
À necropsia, observamos: ferida contusa irregular sangrante na região frontotemporal direita. Ao rebatimento do couro cabeludo, ausência de fratura óssea ou hematoma sub-galeal. À craniotomia, edema cerebral moderado, sem sinais de contusão cortical. Presença de área de hemorragia parenquimatosa e inundação recente do ventrículo lateral esquerdo.
Coração cardiomegálico, pesando 450g. Presença de espessamento concêntrico de parede ventricular esquerda. Observamos algumas placas ateromatosas, ocluindo até 25% do diâmetro das paredes coronarianas. Pulmões com congestão e edema. Demais órgãos sem alterações.
Durante o estudo necroscópico e macroscópico desse caso, os médicos-legistas concluíram que a principal hipótese diagnóstica é:
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