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Brasil cede mais para tentar salvar o MERCOSUL Para evitar o esfacelamento do MERCOSUL, o Brasil foi ao socorro do bloco. Acolheu o pedido de instituição de salvaguardas no comércio com a Argentina, acenou com compensações ao Uruguai — como a possibilidade de o país participar de licitações públicas para vender merenda escolar nos estados do Sul — e rompeu o silêncio de dez anos frente a um pleito do Paraguai: estreitar a cooperação na área social, com ênfase para saúde e educação. Essa guinada fica ainda mais forte quando se leva em conta um esforço diplomático sem precedentes, em 15 anos de história do MERCOSUL. Sob críticas, o Itamarati decidiu se voltar a uma agenda construtiva e eminentemente política, sacrificando, em parte, o lado empresarial. Há um esforço para recuperar o tempo perdido. Ficou-se muito tempo discutindo micropolítica e interesses pontuais. A visão estratégica de longo prazo acabou deixada de lado. O Globo, 17/3/2006 (com adaptações). A partir das idéias do texto acima, julgue o item seguinte.A carência de cadeias produtivas e de articulações industriais mais permanentes sacrificou, nos últimos anos, a competitividade conjunta do MERCOSUL e ajudou a manter assimetrias econômicas internas ao bloco.
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