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“A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.”
(Marina Colasanti. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1996. pág. 09.)
O texto contém cinco frases, sendo que as quatro últimas começam com “e porque”. De acordo com o que expressa o texto, essa prática pode ser entendida como um
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