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Cunhantã Vinha do Pará Chamava Siquê. Quatro anos. Escurinha. O riso gutural da raça. Piá branca nenhuma corria mais do que ela. Tinha uma cicatriz no meio da testa: - Que foi isso Siquê? Com voz de detrás da garganta, a boquinha tuíra: - Minha mãe (a madrasta) estava costurando Disse vai ver se tem fogo Eu soprei eu soprei eu soprei não vi fogo Aí ela se levantou e esfregou com minha cabeça na brasa Riu, riu, riu... Uêrêquitáua. O ventilador era a coisa que roda. Quando se machucava, dizia: Ai Zizus!
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
O diminutivo escurinha, empregado na primeira estrofe para caracterizar Siquê, expressa:
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