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Quando se fala em alfabetização, de crianças ou adultos, já faz parte de uma compreensão comum a ideia de que é preciso levar em consideração o contexto real dos estudantes. Se uma cartilha apresenta a frase: “Eva viu a uva” e por acaso o estudante que a recebe nunca viu essa fruta ou não a conhece, fica mais difícil levantar hipóteses sobre a leitura partindo de sua vivência. Seria mais fácil, então, lidar com palavras ou frases daquele grupo específico, que possivelmente seriam entendidas por todos, o que tornaria o ensino mais autêntico. Essa percepção revela uma preocupação constante, por parte do professor, em relacionar o conteúdo que será ensinado
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