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Este Simulado UNIFESP foi elaborado da seguinte forma:

  • Categoria: Vestibular
  • Instituição: UNIFESP
  • Cargo: Vestibulando
  • Matéria: Diversas
  • Assuntos do Simulado: Diversas
  • Banca Organizadora: UNIFESP
  • Quantidade de Questões: 10
  • Tempo do Simulado: 30 minutos

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#226672
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(1,0) 1 - 

Talvez o aspecto mais evidente da novidade retórica e formal na composição dessa obra seja justamente a metalinguagem ou a autorreflexividade da narrativa, quer dizer, o narrador “explica” constantemente para o leitor o andamento e o modo pelo qual vai contando suas histórias. Essa autorreflexividade tem um importante efeito de quebra da ilusão realista, pois lembra sempre o leitor de que ele está lendo um livro e que este, embora narre a respeito da vida de personagens, é apenas um livro, ou seja, um artifício, um artefato inventado.

Pode-se dizer também que a reflexão do narrador, além de revelar a poética que preside a composição de sua narrativa, revela também a exigência dessa poética de contar com um novo tipo de leitor: o narrador como que pretende um leitor participante, ativo e não passivo.

(Valentim Facioli. Um defunto estrambótico, 2008. Adaptado.)

Tal comentário aplica-se à obra

  • a) Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
  • b) O Ateneu, de Raul Pompeia.
  • c) O cortiço, de Aluísio Azevedo.
  • d) Iracema, de José de Alencar.
  • e) Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
#226673
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(1,0) 2 - 

Nesta obra, eu quis estudar temperamentos e não caracteres. Escolhi personagens soberanamente dominadas pelos nervos e pelo sangue, desprovidas de livre-arbítrio, arrastadas a cada ato de suas vidas pelas fatalidades da própria carne. Começa-se a compreender que o meu objetivo foi acima de tudo um objetivo científico.

(Émile Zola apud Alfredo Bosi.
História concisa da literatura brasileira, 1994. Adaptado.)

Depreendem-se dessas considerações do escritor francês Émile Zola, a respeito de uma de suas obras, preceitos que orientam a corrente literária

  • a) romântica.
  • b) árcade.
  • c) naturalista.
  • d) simbolista.
  • e) barroca.
#226674
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(1,0) 3 - 

O uso intensivo da metáfora insólita, a entrega ao fluxo da consciência, a ruptura com o enredo factual foram constantes do seu estilo de narrar. Os analistas à caça de estruturas não deixarão tão cedo em paz seus textos complexos e abstratos. Há na gênese dos seus contos e romances tal exacerbação do momento interior que, a certa altura do seu itinerário, a própria subjetividade entra em crise. O espírito, perdido no labirinto da memória e da autoanálise, reclama um novo equilíbrio.
(Alfredo Bosi. História concisa da literatura brasileira, 1994. Adaptado.)
Tal comentário refere-se a

  • a) Jorge Amado.
  • b) José Lins do Rego.
  • c) Graciliano Ramos.
  • d) Guimarães Rosa.
  • e) Clarice Lispector.
#226675
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(1,0) 4 - 

Leia um trecho do “Manifesto do Futurismo” publicado por Filippo Tommaso Marinetti (1876-1944) no ano de 1909.
Nós cantaremos as grandes multidões movimentadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela revolta; as marés multicoloridas e polifônicas das revoluções nas capitais modernas; a vibração noturna dos arsenais e dos estaleiros sob suas luas elétricas; as estações glutonas comedoras de serpentes que fumam; as usinas suspensas nas nuvens pelos barbantes de suas fumaças; os navios aventureiros farejando o horizonte; as locomotivas de grande peito, que escoucinham os trilhos, como enormes cavalos de aço freados por longos tubos, e o voo deslizante dos aeroplanos, cuja hélice tem os estalos da bandeira e os aplausos da multidão entusiasta.
(Apud Gilberto Mendonça Teles. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro, 1992. Adaptado.)
Em consonância com este preceito do Futurismo estão os seguintes versos, extraídos da produção poética de Fernando Pessoa (1888-1935):

  • a) Nas cidades a vida é mais pequena Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, o horizonte, empurram o nosso olhar para [longe de todo o céu, Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos [olhos nos podem dar, E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
  • b) Ontem à tarde um homem das cidadesFalava à porta da estalagem.Falava comigo também.Falava da justiça e da luta para haver justiçaE dos operários que sofrem,E do trabalho constante, e dos que têm fome,E dos ricos, que só têm costas para isso.E, olhando para mim, viu-me lágrimas nos olhosE sorriu com agrado, julgando que eu sentiaO ódio que ele sentia, e a compaixãoQue ele dizia que sentia
  • c) Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outroOuvindo correr o rio e vendo-o.Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-asNo colo, e que o seu perfume suavize o momento –Este momento em que sossegadamente não cremos em[nada,Pagãos inocentes da decadência.
  • d) Levando a bordo El-Rei dom Sebastião,E erguendo, como um nome, alto o pendãoDo Império,Foi-se a última nau, ao sol aziagoErma, e entre choros de ânsia e de pressagoMistério.Não voltou mais. A que ilha indescobertaAportou? Voltará da sorte incertaQue teve?
  • e) Amo-vos a todos, a tudo, como uma fera.Amo-vos carnivoramente,Pervertidamente e enroscando a minha vistaEm vós, ó coisas grandes, banais, úteis, inúteis,Ó coisas todas modernas,Ó minhas contemporâneas, forma atual e próximaDo sistema imediato do Universo!Nova Revelação metálica e dinâmica de Deus!
#226676
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(1,0) 5 - 

Nesta obra, o autor optou por uma situação narrativa que se define pelo movimento de aproximação e distanciamento da substância sensível da realidade retratada, como forma de solidarizar-se com seus personagens e, ao mesmo tempo, sustentar uma posição crítica rigorosa ante a “desgraça irremediável que os açoita”. Relativiza, assim, a onisciência da terceira pessoa e reconstitui, pela via literária, o hiato entre seu saber de intelectual e a indigência dos retirantes – alteridade que buscou compreender pelo exercício artístico da palavra enxuta e medida. Com a cautela de quem não se permite explicitar significados ou avançar conclusões, o narrador condiciona a narração à expectativa dos personagens, através do uso intensivo do discurso indireto livre, que dá forma à sondagem interior pretendida e singulariza os destinos representados.

(Wander Melo Miranda. “Texto introdutório”. In: Silviano Santiago (org).

Intérpretes do Brasil, vol 2, 2000. Adaptado.)

Tal comentário aplica-se à obra

  • a) Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto
  • b) Os sertões, de Euclides da Cunha.
  • c) Vidas secas, de Graciliano Ramos.
  • d) Capitães da Areia, de Jorge Amado
  • e) Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa.
#226677
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(1,0) 6 - 

Predomina neste movimento uma tônica mais cosmopolita, intimamente ligada às modas literárias da Europa, desejando pertencer ao mesmo passado cultural e seguir os mesmos modelos, o que permitiu incorporar os produtos intelectuais da colônia inculta ao universo das formas superiores de expressão. Ao lado disso, tal movimento continuou os esboços particularistas que vinham do passado local, dando importância relevante tanto ao índio e ao contato de culturas, quanto à descrição da natureza, mesmo que fosse em termos clássicos.
(Antonio Candido. Iniciação à literatura brasileira, 2010. Adaptado.)
Tal comentário refere-se ao seguinte movimento literário brasileiro:

  • a) Romantismo.
  • b) Classicismo.
  • c) Naturalismo.
  • d) Barroco.
  • e) Arcadismo.
#226678
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(1,0) 7 - 

Caracterizou-o sempre um sincero amor pelas coisas de sua terra, pela sua gente, e se existe obra que possa ser chamada de brasileira, é a dele. Se seus assuntos eram o homem e a terra do Brasil, apanhados no Norte, no Sul, no Centro, a forma por que os explorava era também brasileira, pela sintaxe que empregava e pelos modismos que introduzia. O Brasil do campo e o das cidades está presente em sua obra, assim como o homem da sociedade, o homem da rua e o trabalhador rural. Abarcou os aspectos mais variados da nossa sensibilidade e da nossa formação, constituindo sua obra um painel a que nada falta, inclusive o índio, que nela tem participação considerável.
(José Paulo Paes e Massaud Moisés (orgs). Pequeno dicionário de literatura brasileira, 1980. Adaptado.)
Tal comentário refere-se ao escritor

  • a) Machado de Assis.
  • b) Manuel Antônio de Almeida.
  • c) José de Alencar.
  • d) Aluísio Azevedo.
  • e) Guimarães Rosa.
#226679
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(1,0) 8 - 

O que primeiro chama a atenção do crítico na ficção deste escritor é a despreocupação com as modas dominantes e o aparente arcaísmo da técnica. Num momento em que Gustave Flaubert sistematizara a teoria do “romance que narra a si próprio”, apagando o narrador atrás da objetividade da narrativa; num momento em que Émile Zola preconizava o inventário maciço da realidade, observada nos menores detalhes, ele cultivou livremente o elíptico, o incompleto, o fragmentário, intervindo na narrativa com bisbilhotice saborosa. A sua técnica consiste essencialmente em sugerir as coisas mais tremendas da maneira mais cândida (como os ironistas do século XVIII); ou em estabelecer um contraste entre a normalidade social dos fatos e a sua anormalidade essencial; ou em sugerir, sob aparência do contrário, que o ato excepcional é normal, e anormal seria o ato corriqueiro. Aí está o motivo da sua modernidade, apesar do seu arcaísmo de superfície.
(Antonio Candido. Vários escritos, 2004. Adaptado.)
O comentário do crítico Antonio Candido refere-se ao escritor

  • a) Machado de Assis.
  • b) José de Alencar.
  • c) Manuel Antônio de Almeida.
  • d) Aluísio Azevedo.
  • e) Euclides da Cunha.
#226680
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(1,0) 9 - 

Uma análise mais atenta do livro mostra que ele foi construído a partir da combinação de uma infinidade de textos preexistentes, elaborados pela tradição oral ou escrita, popular ou erudita, europeia ou brasileira. A originalidade estrutural deriva, deste modo, do fato de o livro não se basear na mímesis, isto é, na dependência constante que a arte estabelece entre o mundo objetivo e a ficção; mas em ligar-se quase sempre a outros mundos imaginários, a sistemas fechados de sinais, já regidos por significação autônoma. Esse processo, parasitário na aparência, é no entanto curiosamente inventivo; pois, em vez de recortar com neutralidade nos entrechos originais as partes de que necessita para reagrupá-las, intactas, numa ordem nova, atua quase sempre sobre cada fragmento, alterando-o em profundidade.
(Gilda de Mello e Souza. O tupi e o alaúde, 1979. Adaptado.)
Tal comentário aplica-se ao livro

  • a) A cidade e as serras, de Eça de Queirós.
  • b) Macunaíma, de Mário de Andrade.
  • c) Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
  • d) Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
  • e) Iracema, de José de Alencar.
#226681
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(1,0) 10 - 

É preciso ler esse livro singular sem a obsessão de enquadrá-lo em um determinado gênero literário, o que implicaria em prejuízo paralisante. Ao contrário, a abertura a mais de uma perspectiva é o modo próprio de enfrentá-lo. A descrição minuciosa da terra, do homem e da luta situa-o no nível da cultura científica e histórica. Seu autor fez geografia humana e sociologia como um espírito atilado poderia fazê-las no começo do século, em nosso meio intelectual, então avesso à observação demorada e à pesquisa pura. Situando a obra na evolução do pensamento brasileiro, diz lucidamente o crítico Antonio Candido: “Livro posto entre a literatura e a sociologia naturalista, esta obra assinala um fim e um começo: o fim do imperialismo literário, o começo da análise científica aplicada aos aspectos mais importantes da sociedade brasileira (no caso, as contradições contidas na diferença de cultura entre as regiões litorâneas e o interior).”
(Alfredo Bosi. História concisa da literatura brasileira, 1994. Adaptado.)
O excerto trata da obra

  • a) Capitães da areia, de Jorge Amado.
  • b) O cortiço, de Aluísio de Azevedo.
  • c) Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa.
  • d) Vidas secas, de Graciliano Ramos.
  • e) Os sertões, de Euclides da Cunha.