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Simulado Unicamp | VESTIBULAR

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Este Simulado Unicamp foi elaborado da seguinte forma:

  • Categoria: Vestibular
  • Instituição: Unicamp
  • Cargo: Vestibulando
  • Matéria: Diversas
  • Assuntos do Simulado: Diversas
  • Banca Organizadora: Unicamp
  • Quantidade de Questões: 10
  • Tempo do Simulado: 30 minutos

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REGRA DO SIMULADO

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ConcursosAZ - Aprovando de A a Z


#228522
Banca
Unicamp
Matéria
Matérias Diversas
Concurso
UNICAMP
Tipo
Múltipla escolha
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(1,0) 1 - 

Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto. As proparoxítonas são o ápice da cadeia alimentar do léxico. As palavras mais pernósticas são sempre proparoxítonas. Para pronunciá-las, há que ter ânimo, falar com ímpeto - e, despóticas, ainda exigem acento na sílaba tônica! Sob qualquer ângulo, a proparoxítona tem mais crédito. É inequívoca a diferença entre o arruaceiro e o vândalo. Uma coisa é estar na ponta – outra, no vértice. Ser artesão não é nada, perto de ser artífice. Legal ser eleito Papa, mas bom mesmo é ser Pontífice.
(Adaptado de Eduardo Affonso, “Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto”. Disponível em www.facebook.com/eduardo22affonso/.)
Segundo o texto, as proparoxítonas são palavras que

  • a) garantem sua pronúncia graças à exigência de uma sílaba tônica.
  • b) conferem nobreza ao léxico da língua graças à facilidade de sua pronúncia.
  • c) revelam mais prestígio em função de seu pouco uso e de sua dupla acentuação.
  • d) exibem sempre sua prepotência, além de imporem a obrigatoriedade da acentuação.
#228523
Banca
Unicamp
Matéria
Matérias Diversas
Concurso
UNICAMP
Tipo
Múltipla escolha
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(1,0) 2 - 

Na década de 1950, quando iniciava seu governo, Juscelino Kubitschek prometeu “50 anos em 5”. Na campanha do atual governo o slogan ficou assim: “O Brasil voltou, 20 anos em dois”. A ‘tradução’ não tinha como dar certo; era como comparar vinho com água. E mais: havia uma vírgula no meio do caminho. Na propaganda, apenas uma vírgula impede que a leitura, ao invés de ser positiva e associada ao progressismo de Juscelino, se transforme numa mensagem de retrocesso: o Brasil de fato ‘voltou’ muito nesses últimos dois anos; para trás.
(Adaptado de Lilia Schwarcz, Havia uma vírgula no meio do caminho. Nexo Jornal, 21/05/2018.)
Considerando o gênero propaganda institucional e o paralelo histórico traçado pela autora, é correto afirmar que o slogan do atual governo fracassou porque

  • a) o uso da vírgula provocou uma leitura negativa do trecho que alude ao slogan da década de 1950.
  • b) a mensagem projetada pelo slogan anterior era mais clara, direta, e não exigia o uso da vírgula.
  • c) a alusão ao slogan anterior afasta o público jovem e provoca a perda de seu poder persuasivo.
  • d) o duplo sentido do verbo “voltar” gerou uma mensagem que se afasta daquela projetada pelo slogan anterior.
#228524
Banca
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Concurso
UNICAMP
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(1,0) 3 - 

Alguns pesquisadores falam sobre a necessidade de um “letramento racial”, para “reeducar o indivíduo em uma perspectiva antirracista”, baseado em fundamentos como o reconhecimento de privilégios, do racismo como um problema social atual, não apenas legado histórico, e a capacidade de interpretar as práticas racializadas. Ouvir é sempre a primeira orientação dada por qualquer especialista ou ativista: uma escuta atenta, sincera e empática. Luciana Alves, educadora da Unifesp, afirma que "Uma das principais coisas é atenção à linguagem. A gente tem uma linguagem sexista, racista, homofóbica, que passa pelas piadas e pelo uso de termos que a gente já naturalizou. ‘A coisa tá preta’, ‘denegrir’, ‘serviço de preto’... Só o fato de você prestar atenção na linguagem já anuncia uma postura de reconstrução. Se o outro diz que tem uma carga negativa e ofensiva, acredite”.
(Adaptado de Gente branca: o que os brancos de um país racista podem fazer pela igualdade além de não serem racistas. UOL, 21/05/2018)
Segundo Luciana Alves, para combater o racismo e mudar de postura em relação a ele, é fundamental

  • a) ouvir com atenção os discursos e orientações de especialistas e ativistas.
  • b) reconhecer expressões racistas existentes em práticas naturalizadas.
  • c) passar por um “letramento racial” que dispense o legado histórico.
  • d) prestar atenção às práticas históricas e às orientações da educadora.
#228525
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UNICAMP
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(1,0) 4 - 

Para driblar a censura imposta pela ditadura militar, compositores de música popular brasileira (MPB) valiam-se do que Gilberto Vasconcelos chamou de “linguagem da fresta”, expressão inspirada na canção “Festa imodesta”, de Caetano Veloso.
(...) Numa festa imodesta como esta Vamos homenagear Todo aquele que nos empresta sua testa Construindo coisas pra se cantar Tudo aquilo que o malandro pronuncia E que o otário silencia Toda festa que se dá ou não se dá Passa pela fresta da cesta e resta a vida.
Acima do coração que sofre com razão A razão que volta do coração E acima da razão a rima E acima da rima a nota da canção Bemol natural sustenida no ar Viva aquele que se presta a esta ocupação Salve o compositor popular
(Gilberto de Vasconcelos, Música popular: de olho na fresta. Rio de Janeiro: Graal, 1977.)
É correto afirmar que, na canção, essa “linguagem da fresta” transparece

  • a) na contradição entre “festa” e “fresta”, que funciona como crítica ao malandro.
  • b) na repetição de palavras com pronúncia semelhante para louvar a MPB.
  • c) na referência à “fresta” como forma de o compositor se pronunciar.
  • d) na incoerência da rima entre “festa” e “imodesta” para prestigiar o compositor.
#228526
Banca
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UNICAMP
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(1,0) 5 - 

“Um cego me levou ao pior de mim mesma, pensou espantada. Sentia-se banida porque nenhum pobre beberia água nas suas mãos ardentes. Ah! era mais fácil ser um santo que uma pessoa! Por Deus, pois não fora verdadeira a piedade que sondara no seu coração as águas mais profundas? Mas era uma piedade de leão.”
(Clarice Lispector, “Amor”, em Laços de família. 20ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990, p. 39.)
Ao caracterizar a personagem Ana, a expressão “piedade de leão” reúne valores opostos, remetendo simultaneamente à compaixão e à ferocidade. É correto afirmar que, no conto “Amor”, essa formulação

  • a) revela um embate de natureza social, já que a pobreza do cego causa náuseas na personagem.
  • b) expressa o dilema cristão da alma pecadora diante de sua incapacidade de fazer o bem.
  • c) indica um conflito psicológico, uma vez que a personagem não se sente capaz de amar.
  • d) alude a um contraste moral e existencial que provoca na personagem um sentimento de angústia.
#228527
Banca
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Matéria
Matérias Diversas
Concurso
UNICAMP
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(1,0) 6 - 

“...Nas ruas e casas comerciais já se vê as faixas indicando os nomes dos futuros deputados. Alguns nomes já são conhecidos. São reincidentes que já foram preteridos nas urnas. Mas o povo não está interessado nas eleições, que é o cavalo de Troia que aparece de quatro em quatro anos.”
(Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo. São Paulo: Ática, 2014, p. 43.)
O trecho anterior faz parte das considerações políticas que aparecem repetidamente em Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus. Considerando o conjunto dessas observações, indique a alternativa que resume de modo adequado a posição da autora sobre a lógica política das eleições.

  • a) Por meio das eleições, políticos de determinados partidos acabam se perpetuando no exercício do poder.
  • b) Os políticos se aproximam do povo e, depois das eleições, se esquecem dos compromissos assumidos.
  • c) Os políticos preteridos são aqueles que acabam vencendo as eleições, por força de sua persistência.
  • d) Graças ao desinteresse do povo, os políticos se apropriam do Estado, contrariando a própria democracia.
#228528
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(1,0) 7 - 

(...) Eu tenho uma ideia. Eu não tenho a menor ideia. Uma frase em cada linha. Um golpe de exercício. Memórias de Copacabana. Santa Clara às três da tarde. Autobiografia. Não, biografia. Mulher. Papai Noel e os marcianos. Billy the Kid versus Drácula. Drácula versus Billy the Kid. Muito sentimental. Agora pouco sentimental. Pensa no seu amor de hoje que sempre dura menos que o seu]
amor de ontem. Gertrude: estas são ideias bem comuns. Apresenta a jazz-band. Não, toca blues com ela. Esta é a minha vida. Atravessa a ponte. (...)
(Ana Cristina Cesar, A teus pés. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 9.)
Esse trecho do poema de abertura de A teus pés, de Ana Cristina Cesar,

  • a) expressa nostalgia do passado, visto que mobiliza referências à cultura pop dos anos 1970.
  • b) requisita a participação do leitor, já que as referências biográficas são fragmentárias.
  • c) exclui a dimensão biográfica, pois se refere a personagens imaginários e de ficção.
  • d) tematiza a descrença na poesia, uma vez que a poeta se contradiz continuamente.
#228529
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(1,0) 8 - 

“DOROTÉA O senhor perdeu a cabeça? DULCINÉA Fazer de um cangaceiro um delegado! DOROTÉA Quando a oposição souber! DULCINÉA Que prato pra Neco Pedreira! ODORICO E tomara que Neco se sirva bem dele. Tomara que chame Zeca Diabo de cangaceiro, assassino, quanto mais xingar, melhor. DOROTÉA O senhor não acha que se excedeu? ODORICO Em política, dona Dorotéa, os finalmentes justificam os não obstantes.”
(Dias Gomes, O bem-amado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014. p. 69-70.)
As personagens femininas do excerto anterior discordam da nomeação de Zeca Diabo feita por Odorico. Assinale a alternativa que indica a razão dessa discordância e a natureza da crítica às práticas políticas brasileiras presente na peça teatral de Dias Gomes.

  • a) Segundo as personagens, Zeca Diabo não possui os atributos necessários para o cargo. Critica-se uma sociedade que desconsidera a meritocracia.
  • b) As práticas políticas são desconhecidas pelas personagens. A ingenuidade do cidadão e a astúcia necessária dos políticos são criticadas na fala delas e de Odorico.
  • c) Dulcinéa e Dorotéa não simpatizam com Zeca Diabo, o que indica que a peça faz uma crítica às relações sociais presididas por afetos e interesses privados.
  • d) Dulcinéa e Dorotéa não admitem que alguém fora da lei possa cuidar da ordem da cidade. Criticam-se os atos de um poder executivo que se orienta por um projeto pessoal de poder.
#228530
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(1,0) 9 - 

Sobre as representações históricas da morte no Ocidente, Philippe Ariès e Alcir Pécora comentam:
“O moribundo está deitado, cercado por seus amigos e familiares. Está prestes a executar os ritos que bem conhecemos. (...) Seres sobrenaturais invadiram o quarto e se comprimem na cabeceira do ‘jacente’. A grande reunião que nos séculos XII e XIII tinha lugar no final dos tempos se faz, então, a partir do século XV, no quarto do enfermo.”
(Philippe Ariès, História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012, p. 53.)
“(...) essa espécie de arte de morrer de Vieira se opõe à tradição das artes moriendi fundadas na preparação para a ‘última prova’ que acontece apenas no quarto do moribundo. Não é mais lá que se decide a salvação ou a condenação do cristão, mas no exato momento de suas escolhas e ações ao longo da vida, vale dizer, na resolução adequada a ser tomada hic et nunc (aqui e agora).”
(Alcir Pécora, A arte de morrer, segundo Vieira, em Antonio Vieira, Sermões de quarta-feira de cinza. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2016. p.51.)
Com base nos excertos anteriores e na leitura dos três Sermões de Quarta-feira de Cinza, assinale a alternativa correta.

  • a) Em Ariès, a salvação ou danação ocorre no quarto do moribundo, mas nos sermões de Vieira é a atenção ao momento presente e a decisão correta que importam para o cristão.
  • b) A afirmação de Alcir Pécora é válida somente para o primeiro sermão, pois os dois últimos sermões retomam o tema do fim dos tempos e da agonia do moribundo para a fé cristã.
  • c) Segundo Ariès, o drama da salvação se dá na imagem do quarto do moribundo. Essa imagem é decisiva para a compreensão do terceiro sermão.
  • d) Para Alcir Pécora, o que distingue os sermões de Vieira dos discursos sobre a morte nesse período é a ênfase do padre jesuíta na ação futura.
#228531
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(1,0) 10 - 

“Picado pelo ciúme, abriu o ourives seu peito à órfã, ofereceu-lhe a mão, e uma pulseira de brilhantes nela, com a condição de me esquecer.
Leontina disse que sim, cuidando que mentia; mas passados oito dias admirou-se de ter dito a verdade. Nunca mais soube de mim, nem eu dela; até que, um ano depois, a criada, que a servia, me contou que a menina casara com o padrinho e que as enteadas, coagidas pelo pai, se tinham ido para o recolhimento do Grilo com uma pequena mesada e a esperança de ficarem pobres. Não sei mais nada a respeito da primeira das sete mulheres que amei, em Lisboa.”
(Camilo Castelo Branco, Coração, cabeça e estômago, p. 4. Disponível em www.dominiopublico.gov.br. Acessado em 20/05/2018.)
O excerto anterior apresenta uma síntese acerca do primeiro dos setes amores da personagem Silvestre da Silva. Considere essa experiência amorosa no contexto da primeira parte da narrativa e assinale a alternativa correta.

  • a) A mulher é idealizada em cada caso relatado, não havendo espaço para uma ótica realista.
  • b) A experiência amorosa recebe tratamento solene e sublime por parte das personagens.
  • c) A personagem masculina se caracteriza pelo interesse sexual; a feminina, pela devoção ao marido.
  • d) O protagonista da narrativa se frustra em sua crença amorosa a cada vez que se apaixona.