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Simulado TJ-RJ - Português 2 (Simulado Edital 2014) | CONCURSO

Simulado TJ-RJ - Português 2 (Simulado Edital 2014)

"Simulado conforme Edital do Concurso TJ-RJ 2014

OBJETIVOS

Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do país, através de simulados, provas e questões de concursos.

PÚBLICO ALVO

Candidatos e/ou concursandos, que almejam aprovação em concursos públicos de nível Médio do concurso TJ-RJ.

SOBRE AS QUESTÕES

Este simulado contém questões da banca FGV, para nível Médio do cargo de Técnico. Auxiliando em sua aprovação no concurso público escolhido. Utilizamos provas de concursos anteriores, conforme editais mais recentes TJ-RJ.

*CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA PROVA-SIMULADO- QUESTÕES de Português 2 do concurso TJ-RJ.

  1. Questões de Gêneros textuais: descrição, narração, dissertação expositiva e argumentativa. Tipos textuais: informativo, publicitário, didático, instrucional e preditivo. Marcas de textualidade: coesão, coerência e intertextualidade. Morfologia, sintaxe e semântica: conceitos e funções textuais. Linguagem figurada. Norma culta. Ortografia. Acentuação gráfica. Formação de palavras. Reescritura de frases.

  • Nem todos os assuntos serão abordados neste simulado de prova e questões de Português 2."

#36542
Banca
FGV
Matéria
Português
Concurso
TJ-RJ
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médio

(1,0) 1 - 

Dificuldades no combate à dengue 


A epidemia da dengue tem feito estragos na cidade de São Paulo. Só este ano, já foram registrados cerca de 15 mil casos da doença, segundo dados da Prefeitura. 

As subprefeituras e a Vigilância Sanitária dizem que existe um protocolo para identificar os focos de reprodução do mosquito transmissor, depois que uma pessoa é infectada. Mas quando alguém fica doente e avisa as autoridades, não é bem isso que acontece. 

(Saúde Uol)

O texto afirmar que foram registrados “cerca de 15 mil casos”. A expressão “cerca de” equivale a:

  • a) além de.
  • b) pouco mais de.
  • c) pouco menos de.
  • d) longe de.
  • e) perto de.
#36543
Banca
FGV
Matéria
Português
Concurso
TJ-RJ
Tipo
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fácil

(1,0) 2 - 

Dificuldades no combate à dengue 


A epidemia da dengue tem feito estragos na cidade de São Paulo. Só este ano, já foram registrados cerca de 15 mil casos da doença, segundo dados da Prefeitura. 

As subprefeituras e a Vigilância Sanitária dizem que existe um protocolo para identificar os focos de reprodução do mosquito transmissor, depois que uma pessoa é infectada. Mas quando alguém fica doente e avisa as autoridades, não é bem isso que acontece. 

(Saúde Uol)

“existe um protocolo para identificar os focos” 

Se colocássemos o termo “um protocolo” no plural, uma forma verbal adequada para a substituição da forma verbal “existe” seria

  • a) hão.
  • b) haviam.
  • c) há.
  • d) houveram.
  • e) houve.
#36544
Banca
FGV
Matéria
Português
Concurso
TJ-RJ
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(1,0) 3 - 

SEM SOLUÇÃO 

                Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo 


        Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro, que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do fim da ditadura militar.
         Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil". 
         De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas". 
         Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão, Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT, que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a mídia deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior ídolo esportivo. 
         Depois de Ayrton Senna, o prestígio de nossas cores está em baixa, a menos que Paulo Coelho ganhe antecipadamente o Nobel de Literatura e Roberto Carlos dê um show no Teatro alla Scala, em Milão, ou no Covent Garden, em Londres. 
        Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o governo e a FIFA, que de epente tornou-se a besta negra da nossa soberania. 
         A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube a favor da Argentina. 

 

“... desde que Sua Santidade não roube a favor da Argentina”; o conectivo sublinhado pode ser adequadamente substituído, sem alteração das formas seguintes e do sentido original, por:

  • a)  ainda que;
  • b) já que;
  • c)  caso;
  • d)  se;
  • e)  a fim de que.
#36545
Banca
FGV
Matéria
Português
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TJ-RJ
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(1,0) 4 - 

Acredite, progredimos sim 

        Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

        É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

        Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

 

 

        Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político. 

 

        Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes” pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas. 

        Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país. 

        Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida. 

        Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores. 

        Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência. 

        Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder. 

        Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

        Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo. 

        Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos. 

 

(Clovis RossiFolha de São Paulo, 13/03/2014) 

 

 

 

 

 

“...o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e  militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena”.  

A comparação feita nesse segmento do texto equivale a dizer que  o ato referido funcionaria como 

  • a) apoio ao conservadorismo. 
  • b) incentivo à ação militar. 
  • c) crítica à atitude militar. 
  • d) apelo à ajuda da classe militar. 
  • e) crítica à violência da ditadura. 
#36546
Banca
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Matéria
Português
Concurso
TJ-RJ
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2
médio

(1,0) 5 - 

Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a mesma regra que distribuídos

  • a) sócio
  • b)  sofrê-lo
  • c) lúcidos
  • d) constituí
  • e) órfãos
#36547
Banca
FGV
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Português
Concurso
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1
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(1,0) 6 - 

Assinale a palavra que NÃO tenha sido acentuada pela mesma regra que as demais.

  • a)  até 
  • b) está 
  • c) País 
  • d) biogás
  • e) contará
#36548
Banca
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Português
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TJ-RJ
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médio

(1,0) 7 - 

Brasileiro, Homem do Amanhã 

(Paulo Mendes Campos



          Há em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que o Brasil é o único país brasileiro de todo o mundo. Brasileiro até demais. Colunas da brasilidade, as duas colunas são: a capacidade de dar um jeito; a capacidade de adiar. 
          A primeira é ainda escassamente conhecida, e nada compreendida, no Exterior; a segunda, no entanto, já anda bastante divulgada lá fora, sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomático contribua para isso. 
          Aquilo que Oscar Wilde e Mark Twain diziam apenas por humorismo (nunca se fazer amanhã aquilo que se pode fazer depois de amanhã), não é no Brasil uma deliberada norma de conduta, uma diretriz fundamental. Não, é mais, é bem mais forte do que qualquer princípio da vontade: é um instinto inelutável, uma força espontânea da estranha e surpreendente raça brasileira. 
          Para o brasileiro, os atos fundamentais da existência são: nascimento, reprodução, procrastinação e morte (esta última, se possível, também adiada). 
          Adiamos em virtude dum verdadeiro e inevitável estímulo inibitório, do mesmo modo que protegemos os olhos com a mão ao surgir na nossa frente um foco luminoso intenso. A coisa deu em reflexo condicionado: proposto qualquer problema a um brasileiro, ele reage de pronto com as palavras: logo à tarde, só à noite; amanhã; segunda-feira; depois do Carnaval; no ano que vem. 
          Adiamos tudo: o bem e o mal, o bom e o mau, que não se confundem, mas tantas vezes se desemparelham. Adiamos o trabalho, o encontro, o almoço, o telefonema, o dentista, o dentista nos adia, a conversa séria, o pagamento do imposto de renda, as férias, a reforma agrária, o seguro de vida, o exame médico, a visita de pêsames, o conserto do automóvel, o concerto de Beethoven, o túnel para Niterói, a festa de aniversário da criança, as relações com a China, tudo. Até o amor. Só a morte e a promissória são mais ou menos pontuais entre nós. Mesmo assim, há remédio para a promissória: o adiamento bi ou trimestral da reforma, uma instituição sacrossanta no Brasil. 
          Quanto à morte não devem ser esquecidos dois poemas típicos do Romantismo: na Canção do Exílio, Gonçalves Dias roga a Deus não permitir que morra sem que volte para lá, isto é, para cá. Já Álvares de Azevedo tem aquele famoso poema cujo refrão é sintomaticamente brasileiro: “Se eu morresse amanhã!”. Como se vê, nem os românticos aceitavam morrer hoje, postulando a Deus prazos mais confortáveis. 
          Sim, adiamos por força dum incoercível destino nacional, do mesmo modo que, por obra do fado, o francês poupa dinheiro, o inglês confia no Times, o português adora bacalhau, o alemão trabalha com um furor disciplinado, o espanhol se excita com a morte, o japonês esconde o pensamento, o americano escolhe sempre a gravata mais colorida. 
          O brasileiro adia, logo existe. 
          A divulgação dessa nossa capacidade autóctone para a incessante delonga transpõe as fronteiras e o Atlântico. A verdade é que já está nos manuais. Ainda há pouco, lendo um livro francês sobre o Brasil, incluído numa coleção quase didática de viagens, encontrei no fim do volume algumas informações essenciais sobre nós e sobre a nossa terra. Entre poucos endereços de embaixadas e consulados, estatísticas, indicações culinárias, o autor intercalou o seguinte tópico: 

                    Palavras 

          Hier: ontem 
          Aujourd’hui: hoje 
          Demain: amanhã 
          A única palavra importante é “amanhã”. 
          Ora, este francês astuto agarrou-nos pela perna. O resto eu adio para a semana que vem. 

 

“Instinto inelutável”; o termo destacado é composto pelo prefixo in- + verbo lutar; o vocábulo abaixo que tem seu significado indicado corretamente é:

  • a) indelével = que não se pode escrever;
  • b)  inaudível = que não se pode tocar;
  • c) intangível = que não se pode ouvir;
  • d) incomensurável = que não se pode imaginar;
  • e) inefável = que não se pode pegar.
#36549
Banca
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1
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(1,0) 8 - 

“O relator trouxe à luz o direito inalienável imprescritível dos índios de viver nas terras que tradicionalmente ocupam e de acordo com suas próprias culturas.” (L.9-11) 


Na frase acima, o vocábulo inalienável significa “que não se pode alienar”, e o vocábulo imprescritível significa “que não prescreve”. 

Com base em processo semelhante de formação de adjetivos, assinale a alternativa em que se tenha cometido equívoco entre o adjetivo formado e o sentido a ele atribuído. 

  • a)  imensurável – que não se pode medir
  • b) imiscível – que não se pode misturar
  • c)  imponível – que não se pode pôr
  • d) impartível – que não se pode dividir
  • e) impassível – que não sofre
#36550
Banca
FGV
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(1,0) 9 - 

Se uma dupla com roupas que parecem de astronauta tocar a campainha da sua casa, não se assuste. O traje especial é usado pelos exterminadores do mosquito da dengue. Mesmo fazendo um trabalho de interesse público, nem sempre eles são autorizados a entrar. 


(Bandnews

“Mesmo fazendo um trabalho...” 

A substituição correta para esse segmento do texto, mantendo-se o sentido original do segmento, é

  • a) “se fizerem um trabalho.”
  • b)  “logo que fizerem um trabalho.”
  • c) “tão logo façam um trabalho.”
  • d)  “apesar de fazerem um trabalho.”
  • e) “fazendo, portanto, um trabalho.”
#36551
Banca
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(1,0) 10 - 

SEM SOLUÇÃO 

                Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo 


        Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro, que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do fim da ditadura militar.
         Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil". 
         De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas". 
         Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão, Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT, que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a mídia deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior ídolo esportivo. 
         Depois de Ayrton Senna, o prestígio de nossas cores está em baixa, a menos que Paulo Coelho ganhe antecipadamente o Nobel de Literatura e Roberto Carlos dê um show no Teatro alla Scala, em Milão, ou no Covent Garden, em Londres. 
        Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o governo e a FIFA, que de epente tornou-se a besta negra da nossa soberania. 
         A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube a favor da Argentina. 

 

“Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia”. A forma desenvolvida adequada da oração reduzida sublinhada é:

  • a) para exorcizarmos o gol de Alcides Gighia;
  • b) para que exorcizemos o gol de Alcides Gighia;
  • c) para que exorcizássemos o gol de Alcides Gighia;
  • d) para o exorcismo do gol de Alcides Gighia;
  • e)  para a exorcização do gol de Alcides Gighia.