Simulado SEE-MG de Matérias Diversas para Cargos diversos | CONCURSO
SIMULADO SEE-MG DE MATÉRIAS DIVERSAS PARA CARGOS DIVERSOS
INSTRUÇÕES DO SIMULADO
OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores Concurso do País, através de simulados para Concurso, provas e questões de Concurso.
PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos/Concursando que almejam sua aprovação no Concurso SEE-MG.
SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões da SEE-MG que foi organizado pela bancas diversas. Estas questões são de Matérias Diversas, contendo os assuntos de Assuntos Diversos que foram extraídas dos Concurso anteriores SEE-MG, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais.
ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O Simulado SEE-MG de Matérias Diversas para Cargos diversos contém um total de 20 questões de Concurso com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. Os assuntos abordados são de Matérias Diversas, Assuntos Diversos para que você possa realmente simular como estão seus conhecimento no Concurso SEE-MG.
RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES no Concurso SEE-MG. Venha participar deste Ranking e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação no RANKING e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.
CARGO DO SIMULADO
Este simulado contém questões para o cargo de Cargos diversos. Se você esta estudando para ser aprovado para Cargos diversos não deixe de realizar este simulado e outros disponíveis no portal.
COMO REALIZAR O SIMULADO SEE-MG
Para realizar o simulado SEE-MG você deve realizar seu cadastro grátis e depois escolher as alternativas que julgar correta. No final do simulado SEE-MG você verá as questões que errou e acertou.
Bons Estudos! Simulado para SEE-MG é aqui!
- #156502
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(1,0) 16 -
O antissemitismo vivenciado na “Noite dos Cristais” não se encerra. Hoje, a Europa manifesta preocupação com ataques a cemitérios, sinagogas e instituições judaicas e muitos judeus europeus, principalmente franceses e alemães, têm emigrado para Israel.
Sobre antissemitismo atual em comparação com o antissemitismo de 1938, é CORRETO afirmar:
- a) Tanto o fascismo, surgido no período entre guerras, como o atual se baseiam em questões biológicas que explicam as diferenças raciais sem relação com o contexto social.
- b) São essencialmente difundidos na mesma ideologia, já que o neofascismo é uma presença constante no mundo europeu e continua defendendo a pureza racial.
- c) São completamente diferentes, pois o antigo fazia uma defesa do espaço vital alemão e o atual defende a Europa para os europeus, coesa, forte e cada vez mais unificada.
- d) É atualizado com novas conjunturas, formado pela extrema direita, mas também por imigrantes de países muçulmanos, onde o ódio aos judeus é amplamente estendido.
- #156503
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(1,0) 17 -
Em 9 de novembro de 1938, há quase oitenta anos, nazistas mataram judeus, incendiaram sinagogas, saquearam e destruíram lojas da comunidade judaica, na Alemanha e Áustria, no episódio que ficou conhecido como “A noite dos Cristais”. A empreitada fez parte da perseguição aos judeus, apontados como inimigos dos alemães, e foi marcada por violência e destruição generalizada e sob apoio institucional. O evento de 1938 é considerado como um dos mais importantes momentos da política antijudaica nacional-socialista, nazista e que, após o massacre, foi concentrada cada vez mais concretamente nas mãos das SS.
Sob a política anti-judaica no regime nazista, considerando os impactos da “Noite dos Cristais”, é CORRETO afirmar:
- a) Após este acontecimento, radicalizaram-se as medidas destinadas a eliminar os judeus da vida alemã, com a adoção de políticas de emigração forçada, deportação para o leste europeu e, posteriormente, o extermínio sistemático.
- b) As repercussões da “Noite dos Cristais” foram contrárias aos anseios do Partido Nazista. Os civis alemães reagiram e protestaram contra a violência e as potências mundiais abriram suas portas para receber imigrantes judeus.
- c) Explicitaram o ódio visceral dos alemães pelos judeus. A fúria contra o judaísmo, represada por gerações, foi desencadeada. A violência e humilhação levaram à intimidação dos judeus e sua retirada imediata do mundo europeu.
- d) O evento foi realizado, com o apoio estatal e do próprio führer, ampliando a participação dos civis alemães no combate aos inimigos de estado e dando apoio iminente imediato à guerra e à política de limpeza étnica do projeto nazista.
- #156504
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(1,0) 18 -
Leia o trecho a seguir servirá de base para questão que se segue:
A formação da opinião pública começou com a destruição da imprensa livre. Nas semanas e meses que se seguirão a 30 de janeiro de 1933, cerca de 2 mil jornalistas alemães, incluindo escritores judeus, liberais, conservadores, apolíticos, socialdemocratas e comunistas sofreram a perda de seus empregos, prisão, exílio forçado ou, às vezes, uma combinação dessas três formas de perseguição. A grande maioria dos jornalistas permaneceu em seus empregos. O controle da imprensa implicava tanto a expulsão e repressão a suspeitos de dissidência, o que abria vagas para membros do Partido Nazista, como a adaptação oportunista por parte de jornalistas que adotaram a causa das elites conservadoras do novo regime. Ao todo, 200 jornais socialdemocratas e 35 jornais comunistas, de circulação conjunta de aproximadamente 2 milhões de unidades, foram fechados. Em julho de 1933, os jornais da editora Mosse, incluindo um dos carros-chefes do liberalismo alemão, o Berliner Tageblatt, sucumbiu à Gleichshaltung, ou “coordenação”, o termo nazista para a purga, a incorporação e o controle das várias instituições da sociedade política, economia e cultura alemãs. Em 4 de outubro de 1933, a Lei de Controle Editorial formulada pelo diretor de imprensa da Reich, Otto Dietrich, colocou todos os editores de jornais e periódicos sob controle governamental, o que acabou assim com qualquer pretensão de liberdade de imprensa. Os editores precisavam ser “arianos” e não podiam ser casados com alguém não ariano. Dessa forma, a lei bania judeus e todos aqueles casados com judeus da prática jornalista. Todos os editores deviam ser membros da Liga da Imprensa Alemão do Reich, cujo diretor era Dietrich. A lei estabelecia tribunais controlados pela liga que podiam punir ou banir editores suspeitos de terem violado os requerimentos da lei. Em 12 de dezembro de 1933, importantes serviços alemães de imprensa juntaram-se para formar a Agência Alemã de Notícias (Deutsches Nachrichtenbüro ou DNB), que, por sua vez, foi colocada sob supervisão do Escritório de Imprensa de Dietrich no Ministério da Propaganda. A imprensa alemã tornara-se monopólio estatal. (HERF, Jeffrey. Inimigo Judeu: propaganda nazista durante a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto. São Paulo: Edipro, 2014. p.60)
O trecho acima narra o percurso de controle da imprensa pelo Partido Nazista, no processo de implantação da Ditadura hitlerista na Alemanha. Tudo isso nos faz pensar na importância de uma imprensa livre e múltipla para a manutenção das democracias.
Sobre o controle da imprensa alemã e em relação ao mundo nazista, os impactos desse controle da imprensa e a seletividade dos que podiam escrever e publicar, assim como os valores impostos levaram à
- a) formação de uma nova identidade nacional sob valores modernos, abandonando o passado da Alemanha após o fracasso retumbante na Primeira Grande Guerra.
- b) garantia de que a sociedade apoiasse um regime totalitário e ditatorial, mesmo diante dos avanços democráticos do período experimentados pós-República de Weimar.
- c) mobilização da opinião pública pelo esforço de guerra e à constituição de um inimigo comum a ser combatido (o judeu), justificando políticas de segregação e extermínio.
- d) montagem de forças de coesão capazes de criar sentimentos nacionais importantes junto à população para o fortalecimento do Estado alemão que levaram à vitória na Segunda Guerra.
- #156505
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(1,0) 19 -
Leia a reportagem a seguir:
2/02 às 15h35 - Atualizada em 12/02 às 16h03/Jornal do Brasil
Paraíso do Tuiuti vira assunto mais comentado do Twitter
Escola do Rio desfilou na segunda com críticas a Temer e a paneleiros
Quarta escola a desfilar na Sapucaí, no Rio de Janeiro, na madrugada de domingo (11) para segundafeira (12), a Paraíso do Tuiuti ocupava, horas depois de sua apresentação, o topo dos assuntos mais comentados no Twitter em todo o Brasil.
No canal do YouTube Brasil, desfile da escola de samba era o vídeo mais assistido desta segunda-feira (12).
Nas redes sociais, diversas pessoas afirmaram que a escola deve aparecer entre as mais bem colocadas na apuração das notas do Grupo Especial, na Quarta-feira de Cinzas. O historiador e especialista em Carnaval Luiz Antonio Simas comentou, no Twitter: "Plasticamente, Tuiuti faz o melhor desfile da noite".
Com a pergunta "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?", do carnavalesco Jack Vasconcelos, a escola mostrou a história da escravidão no Brasil e no mundo, e ainda fez críticas à recente reforma trabalhista aprovada pelo Congresso e às relações de trabalho no país. O samba levantou o público nas arquibancadas, que aplaudiu com entusiasmo a escola.
A comissão de frente emocionou, com encenação de escravos sendo açoitados por um capataz, e depois sendo benzidos por pretos velhos.
Outros destaques foram carros alegóricos mostrando carteiras de trabalho gigantes, e um vampiro com a faixa presidencial - o "presidente vampiro" do neoliberalismo.
Mãos manipulando "marionetes" vestindo verde e amarelo também marcaram presença. A ala com fantasias de 'manifestantes fantoches' ironizava manifestantes que pediram impeachment.
(http://www.jb.com.br/carnaval-2018/noticias/2018/02/12/paraiso-do-tuiuti-vira-assunto-mais-comentado-do-twitter/. Acesso em: 13 fev. 2018, às 18h24)
O Carnaval de 2018, principalmente com o desfile da escola Paraíso do Tuiuti, foi assunto das redes sociais como citado na reportagem. Apesar do tema instigante, a grande polêmica está no tratamento da Reforma Trabalhista e de sua relação com o atual governo. A politização da festa, pelo carnavalesco, pela escola e por todas as pessoas que se manifestaram nas redes sociais indica que estão aí, e para ficar, novas formas de se fazer política e que elas passam
- a) pela arte, que se mostra alegre na avenida do Carnaval deste ano, mas que foi alvo em 2017 de vários protestos por parte de setores da sociedade com questionamentos comprovando quão incômoda ela pode ser.
- b) pela mistura entre o público e o privado, que estabelece espaços distintos na vida real, mas que, com o avanço da internet, ganhou novos contornos e estabeleceu fronteiras fluidas que permitem que todos opinem sobre tudo sempre.
- c) pelos meios de comunicação, principalmente pela internet, que se tornam importantes formadores de opinião, estabelecendo os modos de se relacionar no espaço público e de mediar o eleitor e político.
- d) pelos movimentos sociais, que continuam ganhando as ruas por meio de manifestações organizadas, sejam protestos, greves ou festas populares e acabam confirmando a noção máxima de que a rua é do povo.
- #156506
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(1,0) 20 -
As classes sociais, pela força da transmissão familiar, vão reproduzir, por sua vez, capitais que serão decisivos na luta de todos contra todos pelos recursos escassos. Quem luta são os indivíduos, mas quem pré-decide as lutas individuais são os pertencimentos diferenciais às classes sociais e seu acesso ou obstáculo típico aos capitais que facilitam a vida. O privilégio de uns e a carência de outros são decididos desde o berço. [...] O mundo moderno ou capitalista cria uma nova hierarquia social que é impessoal e opaca e não pessoal e facilmente visível, como nos tipos de sociedade anteriores a ele. Isso quer dizer que, ao contrário dos poderosos do passado, por exemplo, como os nossos senhores de terra e gente que tudo podia fazer e desfazer, até os homens mais ricos e poderosos de hoje têm que obedecer a regras que eles próprios não podem mudar. Na base da nova hierarquia social moderna, está a luta entre indivíduos e classes sociais pelo acesso a capitais, ou seja, tudo aquilo que funcione como facilitador na competição social de indivíduos e classes por todos os recursos escassos. Como, na verdade, todos os recursos são escassos e não apenas os recursos materiais, como carros, roupas e casas, mas também os imateriais, como prestígio, reconhecimento, respeito, charme ou beleza, toda a nossa vida é pré-decidida pela posse ou ausência desses capitais. (SOUZA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017. p. 90)
O trecho acima trata das transformações acerca da classe social no Brasil.
Considerando o trecho e a sociedade brasileira no mundo contemporâneo, é CORRETO afirmar:
- a) A tradição escravista, que definia a separação de classes no período colonial, vai ser transformada ao longo do tempo. Mas não superada. As carências que indicam os acessos vão encontrar barreiras intransponíveis na cor/raça, herança do escravismo, que explicam a moderna divisão de classes, não mais pela pobreza, mas, no Brasil, pela perpetuação do preconceito como motor da exclusão social.
- b) As diferenças sociais se estabelecem pelo controle de capitais materiais e imateriais que, no Brasil contemporâneo, estão associados a fatores além da renda. Fatores esses que são impactados pelas mudanças econômicas e sociais vivenciadas no país ao longo do tempo, mas que, ao mesmo tempo, se fizeram em meio à continuação de padrões valorativos e políticos herdados do passado.
- c) Fatores como qualificação profissional, lugar de moradia, vinculação social e cultural passaram a compor a classificação das classes sociais. Essa inclusão de novos quesitos além da renda vai refletir mudanças nos padrões de comportamento da vida em sociedade, fruto da influência do american way of life, da entrada dos modos de vida dos Estados Unidos no país, apagando nossas marcas históricas.
- d) Hoje existe no país uma diversidade de classes sociais, divididas e classificadas por letras de acordo com fatores de renda e consumo. Essa diversidade é um indicador das políticas econômicas, demonstrando os avanços no combate à pobreza que acabaram por ampliar a chamada classe média e reduzir, drasticamente, os efeitos perversos da desigualdade social e da concentração de renda.