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Simulado Polícia Militar-PE - História 1 | CONCURSO

Simulado Polícia Militar-PE - História 1

OBJETIVOS

Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do país, através de simulados, provas e questões de concursos.

PÚBLICO ALVO

Candidatos e/ou concursandos, que almejam aprovação em concursos públicos de nível Médio do concurso Polícia Militar-PE.

SOBRE AS QUESTÕES

Este simulado contém questões da banca UPENET-IAUPE, para nível Médio do cargo de Soldado. Auxiliando em sua aprovação no concurso público escolhido. Utilizamos provas de concursos anteriores, conforme editais mais recentes Polícia Militar-PE.

*Conteúdo Programático do Simulado de História 1 do concurso Polícia Militar-PE.

Questões e Simulado de História do concurso do Polícia Militar-PE (PM-PE) para o cargo de Soldado da Polícia Militar.

  1. Questões de História.

    Ocupação pré-colonial do atual Estado de Pernambuco: Ocupação Pré-Histórica de Pernambuco;
    Características socioculturais das populações indígenas que habitavam o território do atual estado de Pernambuco, antes dos primeiros contatos euro-americanos.
    A Capitânia de Pernambuco: a “Guerra dos Bárbaros”;
    A lavouras açucareira e mão de obra escrava;
    A Guerra dos Mascates;
    As instituições eclesiásticas e a sociedade colonial;
    Insurreição Pernambucana.
    A Província de Pernambuco no I e II Reinado: Pernambuco no contexto da Independência do Brasil;
    Movimentos Liberais: Confederação do Equador e Revolução Praieira;
    O tráfico transatlântico de escravos para terras pernambucanas;
    Cotidiano e formas de resistência escrava em Pernambuco;
    Crise da Lavoura canavieira;
    A participação dos políticos pernambucanos no processo de emancipação/abolição da escravatura.
    Pernambuco Republicano: Voto de Cabresto e Política dos governadores;
    Pernambuco sob a interventoria de Agamenon Magalhães;
    Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura Civil - Militar (1964-1985) em Pernambuco;
    Herança afro-descente em Pernambuco;
    Processo político em Pernambuco (2001-2015).

  • Nem todos os assuntos serão abordados neste simulado de prova e questões de História 1.

#38686
Banca
UPENET-IAUPE
Matéria
História Geral
Concurso
Polícia Militar-PE
Tipo
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difícil

(1,0) 1 - 

Leia os textos a seguir: 

Texto I

“A cultura Afrodescendente tem sido muitas vezes reificada, apresentada como um repertório inerte de tradições, como se não estivesse enraizada em processos culturais dinâmicos e em ambientes sociais desiguais...”.

LIMA, I. M. de F.; GUILLEN, I. C. M. Cultura afro-descendente no Recife: maracatus, valentes e catimbós. Recife: Bagaço, 2007. p. 39. 

Texto II

“A cultura e o folclore são meus / Mas os livros foi você quem escreveu... / Perseguidos sem direito nem escolas / Como podiam registrar as suas glórias / Nossa memória foi contada por vocês / E é julgada verdadeira como a própria lei / Por isso, temos registrado em toda a história / Uma mísera parte de nossas vitórias / Por isso, não temos sopa na colher / E sim, anjinhos para dizer que o lado mau é o Candomblé...”. 

Texto III

“O preconceito racial a que são submetidos não só os maracatuzeiros e maracatuzeiras mas toda a população negra desta cidade está oculto nas falas, nos procedimentos, nos gestos...”.

LIMA, I. M. de F.; GUILLEN, I. C. M. Cultura afrodescendente no Recife: maracatus, valentes e catimbós. Recife: Bagaço, 2007. p. 11. 

Com base nos textos, analise aspectos das manifestações culturais Afro-Brasileiras em Pernambuco e assinale a alternativa CORRETA.

  • a) O livre exercício dos cultos religiosos bem como a proteção dos locais onde são realizados, garantidos pela Constituição de 1988, foram decisivos para que não houvesse, nos últimos anos, casos de intolerância religiosa em Pernambuco. 
  • b) A permanência da cultura Afro-brasileira em Pernambuco demonstra que os afrodescendentes, após a abolição da escravatura, tiveram suas condições sociais alteradas, sendo reconhecidos e respeitados pelo Estado brasileiro bem como por sua sociedade. 
  • c) Embora muito praticada em Pernambuco nos tempos de hoje, a capoeira só chegou a esse Estado graças ao desenvolvimento da capoeira regional e capoeira de angola na Bahia.
  • d) A permanência da herança cultural afrodescendente no estado de Pernambuco só foi possível devido às táticas estabelecidas pelos sujeitos históricos, que partilhavam e partilham esses códigos culturais, constituindo-se em uma atitude de resistência em defesa da identidade e do respeito à diversidade cultural.
  • e) A herança cultural afrodescendente em Pernambuco, como o maracatu, são verdadeiras reproduções dos costumes africanos. No caso, o maracatu era a antiga coroação dos reis e rainhas do congo.
#38687
Banca
UPENET-IAUPE
Matéria
História Geral
Concurso
Polícia Militar-PE
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(1,0) 2 - 

Segundo a historiadora Graça Ataíde, no seu livro A construção da Verdade Autoritária, a “...vigilância e o controle sobre a imprensa em Pernambuco garantiam ao Estado a propaganda e o doutrinamento político... utilizando-se da persuasão e do doutrinamento diário, a Folha da Manhã, veiculava, por meio de suas mensagens, valores que compunham a ideologia estadonovista”.

(ALMEIDA, M. das G. A. A., A construção da Verdade Autoritária. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2001. p. 181.)

Em relação aos valores e à ideologia defendidos pelo Estado Novo, do qual Agamenon Magalhães, em nível estadual, era um de seus maiores representantes, assinale a alternativa CORRETA.

  • a) Igualdade, Liberdade Política, Xenofobismo, Anticomunismo.
  • b) Liberdade Política, Igualdade, Estado Mínimo, Descentralização Política. 
  • c) Anticomunismo, Educação Libertária, Xenofilismo, Nacionalismo.
  • d) Estado Mínimo, Educação Libertária, Xenofilismo, Antissemitismo.
  • e) Nacionalismo, Xenofobismo, Anticomunismo, Antissemitismo. 
#38688
Banca
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História Geral
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(1,0) 3 - 

Durante os três séculos, nos quais vigorou a escravidão no Brasil, a resistência de escravos tanto de origem africana quanto de origem indígena foi constante e tomou as mais diversas formas. No século XIX, quando a escravidão brasileira viveu seu apogeu com o maior afluxo de escravos africanos, o crescimento das cidades fez multiplicar nelas não apenas o número de escravos mas também as formas de resistência, que se diversificavam cada vez mais. E, se as fugas sempre foram as mais famosas e emblemáticas dessas formas de resistência, nunca foram as únicas.

 

Sobre elas, diz o historiador Marcus Carvalho:  

Nunca faltaram fugas de escravos no Recife. Alguns se aproveitavam dos cortes que o Capibaribe fazia entre os bairros para se evadirem dentro da própria cidade em busca de dias melhores. Existem ainda casos mostrando o outro lado da história: fugas do Recife para o interior, ou até para fora da Província, buscando a distância do senhor ou a proximidade de parentes, amores, amigos e pessoas da mesma etnia ou nação.”

(CARVALHO, M. J. M. Liberdade: Rotinas e Rupturas do Escravismo no Recife, 1822-1850. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010. P. 176)

Tendo em vista esse cenário, assinale a alternativa INCORRETA.

  • a) O quilombo do Catucá, situado nas margens do Recife, na primeira metade do século XIX, caracterizou-se por ser um espaço de resistência contra a escravidão, que cresceu beneficiando-se dos muitos conflitos internos das próprias elites escravistas, principalmente nas chamadas insurreições liberais.
  • b) O quilombo do Catucá, situado nas margens do Recife, na primeira metade do século XIX, cresceu associado a esse centro urbano, beneficiado das fugas de escravos do Recife e canaviais da região, chegando também a se expandir sobre toda a região antes dominada por seu predecessor, o quilombo de Palmares.
  • c) Com o crescimento da escravidão urbana no Recife do século XIX, começaram a se desenvolver novas formas de fugas, como as chamadas " fugas de portas a dentro ", quando um escravo urbano fugia de seu dono, mas permanecia na mesma cidade, agora servindo a um novo senhor com o qual havia estabelecido um processo de negociação.
  • d) Construções culturais, como a capoeira, o maracatu, e mesmo o culto a determinados santos católicos, como São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, foram importantes formas de resistência cotidiana, elaboradas por escravos e ex-escravos nas margens da sociedade escravista e mesmo em suas instituições mais importantes, como a Igreja Católica.
  • e) O trabalho escravo nos canaviais também gerava resistência, fosse na forma de revoltas e assassinatos de feitores, fosse na forma de sabotagens da produção.
#38689
Banca
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Polícia Militar-PE
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(1,0) 4 - 

A chamada Guerra dos Mascates, episódio ocorrido em Pernambuco, entre 1710 e 1711, foi um conflito entre diferentes elites político-econômicas, localizadas em Olinda e Recife, resultando na ascensão da elite mercantil de Recife.

Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA. 

  • a) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim ao conflito, reafirmando o status de Recife enquanto vila, o que conferiu à elite dessa povoação os meios para consolidar seu poder político na capitania, mediante cargos na câmara municipal da nova vila.
  • b) Os mercadores do Recife foram politicamente apoiados, em sua revolta contra o poderio dos senhores olindenses, por diversos grupos sociais livres de Recife e Olinda assim como por um pequeno número de escravos.
  • c) A Guerra dos Mascates foi um conflito político entre senhores de engenho e mercadores de grande porte em Pernambuco do início do século XVIII que se estendeu por outras províncias do atual Nordeste, como o Ceará e o Rio Grande do Norte.
  • d) Os mercadores do Recife, em sua ânsia por liberdade, proclamaram a República em 1711, proclamação, entretanto, revogada pelas autoridades coloniais.
  • e) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim ao conflito, elevando o Recife à categoria de vila, mas dando à elite olindense a primazia sobre os cargos da nova câmara municipal do Recife. 
#38690
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História Geral
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(1,0) 5 - 

Segundo o historiador Pedro Puntoni, no livro 'A Guerra dos Bárbaros’, “Sem dúvida alguma, a compreensão dos povos ditos tapuias como uma unidade histórica e cultural, em oposição não só ao mundo cristão europeu mas aos povos tupis, habitantes do litoral, foi um dos elementos mais importantes na caracterização coeva da unicidade dos conflitos ocorridos no Nordeste, ao longo das décadas finais dos Seiscentos e início dos Setecentos, no contexto específico do processo de expansão da pecuária e, portanto, da fronteira. De fato, a extensa documentação colonial refere-se ao conjunto de confrontos e sublevações dos grupos tapuias do sertão nordestino como uma „Guerra dos Bárbaros?, unificando, dessa maneira, situações e contextos peculiares. Por isso, tal como no episódio da chamada Confederação dos Tamoios, inventada pela intuição de Gonçalves de Magalhães, a Guerra dos Bárbaros foi igualmente tomada pela historiografia como uma confederação das tribos hostis ao império português, um genuíno movimento organizado de resistência ao colonizador. (...) Câmara Cascudo, que conhecia bem a documentação colonial do Rio Grande, criticou em sua História aqueles que, „lembrando a dos tamoios?, chamavam a Guerra dos Bárbaros, „romanticamente?, de confederação dos cariris „Não houve plano comum nem unidade de chefia.”

(PUNTONI, Pedro. A Guerra dos Bárbaros - Povos Indígenas e a Colonização do Sertão Nordeste do Brasil, 1650-1720. São Paulo, Hucitec, 2002, p. 77;79).

A partir do texto acima, assinale a alternativa CORRETA.

  • a) O autor defende que a existência de uma confederação dos cariris, ou mesmo, de uma Guerra dos Bárbaros generalizada são criações dos historiadores que mal interpretaram a documentação colonial.
  • b) O autor associa a Guerra dos Bárbaros à Confederação dos Tamoios, defendendo que ambas foram movimentos sociais indígenas contra a colonização. 
  • c) O autor defende a existência de um confronto entre as forças da colonização e as populações indígenas sertanejas, organizadas em uma frente comum.
  • d) O texto defende que nunca existiu um levante indígena sertanejo contra a colonização, tendo sido a Guerra dos Bárbaros apenas uma invenção da historiografia.
  • e) Segundo o autor, por não haver unidade na resistência indígena contra a colonização, essa resistência não teria existido.
#38691
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(1,0) 6 - 

“...não se pode ignorar o NE na hora de se discutir a antiguidade do homem na América e as vias de dispersão por ele percorridas, não importando se foi há 20, 30 ou 40 mil anos... É conhecida de todos a longa sequência estratigráfica lograda no Sítio do Boqueirão da Pedra Furada, que pode significar a permanência do homem pré-histórico nesse sítio, a partir de 48 mil anos. Mas a Pedra furada não é um caso único.”

(MARTIM, G. Pré-História do Nordeste: pesquisas e pesquisadores. Clio Arqueológica, Recife: UFPE, n° 12, p. 7-15. ano 1997. p.11. Adaptado. 

Em Pernambuco, por exemplo, localizado no município de Buíque, o sítio de “Alcobaça” possui um dos maiores e mais representativos painéis de figura rupestre do estado, que, por seu tamanho e complexidade, é de grande relevância para o entendimento da pré-história local e nacional. Em relação ao estudo do período pré-colonial sobre o atual estado de Pernambuco, assinale a alternativa INCORRETA.

  • a) O sítio “Furna do Estrago”, localizado no município do Brejo da Madre de Deus, é de grande importância para o entendimento dos grupos que habitaram o atual agreste nordestino, uma vez que permite se entender um pouco mais sobre os rituais funerários da época.
  • b) O material arqueológico, encontrado nos sítios que remontam ao período pré-colonial do estado, é fundamental para se entender o povoamento da região, bem como parte das características socioculturais daqueles que os utilizaram.
  • c) As figuras rupestres, encontradas em vários sítios de Pernambuco, são de grande relevância para a compreensão das populações que habitaram as terras pertencentes hoje a esse estado.
  • d) Embora a região da Zona da Mata também possua vestígios da presença dos Homo Sapiens Sapiens, o Agreste e o Sertão pernambucano, durante o longo período pré-colonial, são os locais onde pode ser encontrado o maior número de sítios arqueológicos do Estado.
  • e) Embora “Alcobaça” possua grande representatividade entre os arqueólogos, o estado de Pernambuco, como um todo, tem pouca importância para o entendimento do período pré-colonial. Isso se deve, dentre outras coisas, ao pequeno número de sítios encontrados em seu território.
#38692
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(1,0) 7 - 

Com relação ao tipo de organização social predominante entre os grupos indígenas que habitavam o litoral do atual estado de Pernambuco no momento dos primeiros contatos com os europeus, assinale a alternativa CORRETA.

  • a) As tribos tupi do litoral de Pernambuco pré-colonial possuíam uma população de algumas centenas de indivíduos, divididos em pequenas aldeias espalhadas pelos quilômetros da costa entre o Rio São Francisco e o Canal de Santa Cruz.
  • b) A maioria dos grupos indígenas que habitava a atual costa de Pernambuco no período da conquista era de língua Tupi, organizava-se em aldeias de milhares de indivíduos, cujos laços sociais principais eram firmados em linhagens e parentescos, e onde a divisão de trabalho baseava-se, principalmente, em quesitos de gênero e idade.
  • c) Os grupos tupi que ocupavam o território do atual estado de Pernambuco no momento da conquista se organizavam em tribos de caçadores nômades que cultuavam divindades representando espíritos da natureza, como Tupã.
  • d) Todos os grupos indígenas que ocupavam o atual estado do Pernambuco no momento da conquista praticavam rituais antropofágicos, associados com o culto às divindades bélicas.
  • e) Os grupos indígenas tapuia que ocupavam todo o litoral do atual estado de Pernambuco durante o processo de conquista tinham suas estruturas sociais baseadas em linhagens e parentescos, divisão de trabalho por gênero e idade, praticavam a agricultura sazonal e possuíam uma cultura na qual os principais valores sociais giravam em torno da guerra.
#38693
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(1,0) 8 - 

As primeiras décadas do século XIX foram marcadas pelo chamado ciclo das insurreições liberais em Pernambuco, com a Insurreição de 1817, a Confederação do Equador e a Revolução Praieira. Essas insurreições se constituíram em movimentos federalistas e, com exceção da Insurreição Pernambucana, se contrapunham ao projeto de independência implantado em 1822 por José Bonifácio e D. Pedro I, a partir do Rio de Janeiro. 

No que concerne especificamente à Confederação do Equador, assinale a alternativa CORRETA.

  • a) Diferindo da Revolução Praieira, que defendia a bandeira da abolição, os principais líderes da Confederação do Equador eram antiabolicionistas.
  • b) Os líderes da Confederação do Equador, liberais e republicanos, contestavam o poder centralizado e autoritário de D. Pedro I e propunham a abolição da escravidão assim como a República Federalista.
  • c) Frei Caneca, um dos intelectuais responsáveis pelas ideias basilares da Confederação do Equador, era um veterano de outras insurreições liberais, como a Praieira.
  • d) Apesar da derrota das forças da Confederação do Equador para as forças do Império, a Província de Pernambuco que, a partir dessa revolta, consolidaria uma imagem de província rebelde, conseguiu assegurar um novo território, a comarca do São Francisco, agregada a partir da Bahia.
  • e) A Confederação do Equador foi um movimento republicano e federalista, proposto por integrantes da elite pernambucana, entre os quais se destacavam intelectuais, militares e políticos liberais, que se espalhou pelas províncias da Paraíba, do Rio Grande do Norte e Ceará.
#38694
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(1,0) 9 - 

O “desembarque de Sirinhaém”, em 1855, em Pernambuco, teria sido apenas mais um dos vários episódios de contrabando de escravos, caso não tivesse dado errado. Tudo começou quando o comandante do palhabote (espécie de embarcação também utilizada para o tráfico atlântico de escravos), invés de ancorar no engenho de João Manuel de Barros Wanderley, acabou parando nas terras do seu vizinho. Este, por sua vez, prontamente denunciou o caso às autoridades. A notícia acabou ganhando grande destaque na imprensa, por ter sido o último negreiro apreendido na costa brasileira com cativos africanos a bordo.

(CARVALHO, M.J.M de. O desembarque nas praias: o funcionamento do tráfico de escravos depois de 1831. Revista de História, São Paulo, n° 167, julho/dezembro 2012. pp. 223-260). 

Em relação ao tráfico de escravos em Pernambuco, assinale a alternativa CORRETA.

  • a) O desembarque de cativos africanos nos portos naturais das diversas praias que ficavam na Província de Pernambuco, mas distante o suficiente para dificultar a vistoria das autoridades imperiais, foi uma estratégia desenvolvida pelos atores que participavam do contrabando de africanos, para continuar fornecendo cativos para a capitania.
  • b) Embora conhecida como “Lei para Inglês ver”, a Lei de 1831 contribuiu bastante para frear o ímpeto dos traficantes. Exemplo disso é que, em finais da década de 1830 e durante a década de 1840, o número de escravos que ingressaram na Província de Pernambuco diminuiu de forma vertiginosa. 
  • c) Embora a lei antitráfico tenha entrado em vigor desde 1831, as autoridades imperiais nada fizeram para deter o comércio ilegal nos portos das capitais provinciais. Exemplo disso foi o porto do Recife, que não teve seu cotidiano alterado, no que tange ao comércio atlântico de escravos.
  • d) Embora muito alarmado pela imprensa provincial e nacional, o “Desembarque de Sirinháem” pode ser considerado uma exceção, pois a forte fiscalização da coroa impedia que fatos como este fossem corriqueiros.
  • e) Por ser, à época do “Desembarque de Sirinhaém”, uma província com forte tendência abolicionista, Pernambuco quase não recebia mais escravos. Além disso, os políticos e as elites latifundiárias estavam mais interessados em fomentar a vinda de mão de obra livre do exterior, principalmente a dos chineses.
#38695
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(1,0) 10 - 

Pena! Com tudo isso de 1964, matou a nossa liderança camponesa toda. O que foi encontrado de cadáveres, de corpos na estrada entre Caruaru e Campina Grande, inclusive mutilados para ninguém conhecer quem era […] pouca gente sobrou daquele tempo no campo, pouquíssima gente. Sobrou quem a gente escondeu, uma parte, uns que resistiram porque eram fortes, como Joaquim Camilo, que eu te falei, mas Zé Eduardo e Gessino tiveram que se ausentar, mas o resto... Manoelzinho sumiu, ninguém sabe aonde foi que acabou Manoelzinho. Ele era aqui da Mirueira, trabalhava aqui nesse Litoral Norte todo; Igarassu, Goiana, Paulista.” 

O personagem que relata a história acima era médico, membro do Partido Comunista e das Ligas Camponesas e concedeu entrevista no ano de 2011 à equipe de Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco, integrantes do Projeto Marcas da Memória. Em relação aos movimentos sociais e à repressão durante a Ditadura Civil-Militar em Pernambuco, assinale a alternativa CORRETA.

  • a) Além dos camponeses, que estavam integrados em algumas associações classistas, trabalhadores urbanos, profissionais liberais e até membros da igreja católica também participaram da resistência contra as tropas governamentais.
  • b) Por mais que haja depoimentos versando sobre a violência empregada pelo governo, quase nada foi provado contra os militares. A falta de um número maior de provas acaba ratificando a versão de que, em Pernambuco, o regime civil-militar foi moderado.
  • c) A resistência ao golpe e à ditadura civil-militar ficou restrita ao meio rural, não sendo possível se verificarem focos de resistência nas zonas urbanas. Dentre as suas principais causas, destaca-se a pouca influência que o Partido Comunista possuía no Recife e em sua região metropolitana bem como a falta de organização da sociedade para ações de resistência, fossem elas individuais ou coletivas. 
  • d) Ao contrário do que aconteceu no restante do país, em Pernambuco, não houve qualquer ingerência do regime civil-militar no sistema educacional recém-modificado pelo então governador Miguel Arraes. Pelo contrário, percebendo a importância das transformações realizadas por Arraes e Paulo Freire, os militares deram continuidade ao trabalho, percebendo as estratégias do Movimento de Cultura Popular como benéficas para o senso crítico dos cidadãos.
  • e) Um dos personagens mais destacados das Ligas Camponesas foi Francisco Julião, personagem fulcral para a repressão dos militares contra os camponeses, uma vez que ele acabou traindo seus companheiros em troca da sua liberdade e permanência no Brasil, após 1964.
#38696
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(1,0) 11 - 

Em 1888, o Brasil aboliu a escravidão em todo o território nacional. Foi um dos últimos países a libertar os escravos. Sobre a libertação dos escravos, analise as proposições abaixo. 

 

I. A abolição de quase 800 mil escravos foi fundamental para a modernização da economia brasileira, embora a modernização tenha demandado algum tempo para começar.

II. Os escravos tiveram grandes dificuldades para se incorporarem ao mercado de trabalho livre. Muitos deles continuaram com seus antigos senhores.

III. Do ponto de vista jurídico, os escravos libertos passaram a ser considerados cidadãos com todos os direitos concedidos pela constituição.

IV. A escravidão institucionalizada foi rompida, porém muitas das relações da época do escravismo se mantiveram. O preconceito contra o trabalho, sobretudo o manual, foi um dos vestígios mais marcantes do tempo da escravidão.

 

Está CORRETO o que se afirma em

  • a) I, II e III, apenas.
  • b) I e IV, apenas. 
  • c) I, III e IV, apenas.
  • d) II, III e IV, apenas.
  • e) I, II, III e IV.
#38697
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(1,0) 12 - 

Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas deu o golpe de Estado, iniciando o governo ditatorial, que ficou conhecido como “Estado Novo”. Sobre esse período do Governo Vargas, analise as afirmativas abaixo.

 

I. No âmbito econômico, as principais características foram o impulso à industrialização, o nacionalismo, o protecionismo e a intervenção do Estado na economia.

II. Foi instaurado, no país, o estado de emergência, que autorizava o governo a invadir casas, prender pessoas, julgá-las sumariamente e condená-las.

III. Para a conquista da simpatia popular, o governo implantou o pluripartidarismo, pôs fim à repressão aos sindicatos, permitindo aos operários participação no programa “A Voz do Brasil”.

IV. Com a indicação do escritor Graciliano Ramos, autor de “Os Sertões”, para o Ministério da Educação, o governo objetivava a colaboração dos intelectuais brasileiros.

 

Está CORRETO o que se afirma em

  • a) I e II, apenas.
  • b) I e III, apenas.
  • c) I, II e III, apenas.
  • d) II, III e IV, apenas.
  • e) I, II, III e IV. 
#38698
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(1,0) 13 - 

O Ato Institucional Número 5 (AI-5), um dos mais terríveis instrumentos normativos lançados pelo Regime Militar, foi extinto no governo de

  • a) João Batista de Figueiredo. 
  • b) Humberto de Alencar Castelo Branco.
  • c) Emílio Garrastazu Médici. 
  • d) Ernesto Geisel.
  • e) José Sarney.