Simulado O que é a Filosofia para o Enem | ENEM
SIMULADO O QUE É A FILOSOFIA PARA O ENEM
INSTRUÇÕES DO SIMULADO
OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores do País, através de simulados para , provas e questões de .
PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos/Concursando que almejam sua aprovação no ENEM.
SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões da ENEM que foi organizado pela bancas diversas. Estas questões são de O que é a Filosofia, contendo os assuntos de Assuntos Diversos que foram extraídas dos anteriores ENEM, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais.
ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O Simulado O que é a Filosofia para o Enem contém um total de 10 questões de com um tempo estimado de 30 minutos para sua realização. Os assuntos abordados são de O que é a Filosofia, Assuntos Diversos para que você possa realmente simular como estão seus conhecimento no ENEM.
RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES no ENEM. Venha participar deste Ranking e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação no RANKING e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.
CARGO DO SIMULADO
Este simulado contém questões para o cargo de Aluno ENEM. Se você esta estudando para ser aprovado para Aluno ENEM não deixe de realizar este simulado e outros disponíveis no portal.
COMO REALIZAR O SIMULADO ENEM
Para realizar o simulado ENEM você deve realizar seu cadastro grátis e depois escolher as alternativas que julgar correta. No final do simulado ENEM você verá as questões que errou e acertou.
Bons Estudos! Simulado para ENEM é aqui!
- #200541
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(1,0) 1 -
A importância do conhecimento está em seu uso, em nosso domínio ativo sobre ele, quero dizer, reside na sabedoria. É convencional falar em mero conhecimento, separado da sabedoria, como capaz de incutir uma dignidade peculiar a seu possuidor. Não compartilho dessa reverência pelo conhecimento como tal. Tudo depende de quem possui o conhecimento e do uso que faz dele. WHITHEHEAD, A. N. Os fins da educação e outros ensaios. São Paulo: Edusp, 1969.
No trecho, o autor considera que o conhecimento traz possibilidades de progresso material e moral quando
- a) prioriza o rigor conceitual.
- b) valoriza os seus dogmas.
- c) avalia a sua aplicabilidade.
- d) busca a inovação tecnológica.
- e) instaura uma perspectiva científica.
- #200547
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(1,0) 2 -
TEXTO I
Os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
PESSOA. F. O guardador de rebanhos - IX In GALHOZ. M A. (Org Obras poéticas
Rio de Janeiro, Nova Aguiar, 1998(fragmento)
TEXTO II
Tudo aquilo que sei do mundo, mesmo por ciência, eu o sei a partir de uma visão minha ou de uma experiência do mundo sem a qual os símbolos da ciência não poderiam dizer nada.
MERLEAU-PONTY. M. Fenomenologia da percepção. São Paulo .
Martins Fontes. 1999 (adaptado).
Os textos mostram-se alinhados a um entendimento acerca da ideia de conhecimento, numa perspectiva que ampara a
- a) anterioridade da razão no domínio cognitivo.
- b) confirmação da existência de saberes inatos.
- c) valorização do corpo na apreensão da realidade.
- d) verificabilidade de proposições no campo da lógica.
- e) possibilidade de contemplação de verdades atemporais.
- #200550
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(1,0) 3 -
A ciência ativa rompe com a separação antiga entre a ciência (episteme), o saber teórico, e a técnica (techne), o saber aplicado, integrando ciência e técnica. Do ponto de vista da ideia de ciência, a valorização da observação e do método experimental opõe a ciência ativa à ciência contemplativa dos antigos; assim também, a utilização da matemática como linguagem da física, proposta por Galileu sob inspiração platônica e pitagórica, e contrária à concepção aristotélica.
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008 (adaptado).
Nesse contexto, a ciência encontra seu novo fundamento na
- a) utilização da prova para confirmação empírica.
- b) apropriação do senso comum como inspiração.
- c) reintrodução dos princípios da metafísica clássica.
- d) construção do método em separado dos fenômenos.
- e) consolidação da independência entre conhecimento e prática.
- #200553
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(1,0) 4 -
O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto).
FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).
O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são
- a) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.
- b) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.
- c) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.
- d) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.
- e) cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente
- #200554
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(1,0) 5 -
Os sofistas inventam a educação em ambiente artificial, o que se tornará uma das características de nossa civilização. Eles são os profissionais do ensino, antes de tudo pedagogos, ainda que seja necessário reconhecer a notável originalidade de um Protágoras, de um Górgias ou de um Antifonte, por exemplo. Por um salário, eles ensinavam a seus alunos receitas que lhes permitiam persuadir os ouvintes, defender, com a mesma habilidade, o pró e o contra, conforme o entendimento de cada um.
HADOT, P. O que é a filosofia antiga? São Paulo: Loyola, 2010 (adaptado).
O texto apresenta uma característica dos sofistas, mestres da oratória que defendiam a(o)
- a) ideia do bem, demonstrado na mente com base na teoria da reminiscência.
- b) relativismo, evidenciado na convencionalidade das instituições políticas.
- c) ética, aprimorada pela educação de cada indivíduo com base na virtude.
- d) ciência, comprovada empiricamente por meio de conceitos universais.
- e) religião, revelada pelos mandamentos das leis divinas.
- #200555
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(1,0) 6 -
A memória não é um simples lembrar ou recordar, mas revela uma das formas fundamentais de nossa existência, que é a relação com o tempo, e, no tempo, com aquilo que está invisível, ausente e distante, isto é, o passado. A memória é o que confere sentido ao passado como diferente do presente (mas fazendo ou podendo fazer parte dele) e do futuro (mas podendo permitir esperá-lo e compreendê-lo).
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995 (fragmento).
Com base no texto, qual é o significado da memória?
- a) É a prospecção e retenção de lembranças e recordações.
- b) É a perda de nossa relação com o presente, preservando o passado.
- c) É a capacidade mais alargada para lembrar e recordar fatos passados.
- d) É o esforço de apagar o passado e inaugurar o presente.
- e) É o potencial de evocar o passado apontando para o futuro.
- #200556
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(1,0) 7 -
A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.
NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?
- a) O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis em verdades racionais.
- b) O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas.
- c) A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.
- d) A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas.
- e) A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.
- #200558
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(1,0) 8 -
O filósofo reconhece-se pela posse inseparável do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade. Quando se limita a suportar a ambiguidade, esta se chama equívoco. Sempre aconteceu que, mesmo aqueles que pretenderam construir uma filosofia absolutamente positiva, só conseguiram ser filósofos na medida em que, simultaneamente, se recusaram o direito de se instalar no saber absoluto. O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento.
MERLEAU-PONTY, M. Elogio dafilosofia. Lisboa: Guimarães, 1998 (adaptado).
O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos constitutivos da atividade do filósofo, que se caracteriza por
- a) reunir os antagonismos das opiniões ao método dialético.
- b) ajustar a clareza do conhecimento ao inatismo das ideias.
- c) associar a certeza do intelecto à imutabilidade da verdade.
- d) conciliar o rigor da investigação à inquietude do questionamento.
- e) compatibilizar as estruturas do pensamento aos princípios fundamentais.
- #200569
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(1,0) 9 -
A filosofia é como uma árvore, cujas raízes são a metafísica; o tronco, a física, e os ramos que saem do tronco são todas as outras ciências, que se reduzem a três principais: a medicina, a mecânica e a moral, entendendo por moral a mais elevada e a mais perfeita porque pressupõe um saber integral das outras ciências, e é o último grau da sabedoria.
DESCARTES, R. Princípios da filosofia. Lisboa: Edições 70, 1997 (adaptado).
Essa construção alegórica de Descartes, acerca da condição epistemológica da filosofia, tem como objetivo
- a) sustentar a unidade essencial do conhecimento.
- b) refutar o elemento fundamental das crenças.
- c) impulsionar o pensamento especulativo.
- d) recepcionar o método experimental.
- e) incentivar a suspensão dos juízos.
- #200570
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(1,0) 10 -
A filosofia é como uma árvore, cujas raízes são a metafísica; o tronco, a física, e os ramos que saem do tronco são todas as outras ciências, que se reduzem a três principais: a medicina, a mecânica e a moral, entendendo por moral a mais elevada e a mais perfeita porque pressupõe um saber integral das outras ciências, e é o último grau da sabedoria.
DESCARTES, R. Princípios da filosofia. Lisboa: Edições 70, 1997 (adaptado).
Essa construção alegórica de Descartes, acerca da condição epistemológica da filosofia, tem como objetivo
- a) sustentar a unidade essencial do conhecimento.
- b) refutar o elemento fundamental das crenças.
- c) impulsionar o pensamento especulativo.
- d) recepcionar o método experimental.
- e) incentivar a suspensão dos juízos.