Simulado Literatura | CONCURSO
Simulado Literatura
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Este Simulado Literatura foi elaborado da seguinte forma:
- Categoria: Concurso
- Instituição:
Diversas - Cargo: Diversos
- Matéria: Literatura
- Assuntos do Simulado: Diversos
- Banca Organizadora: Diversas
- Quantidade de Questões: 10
- Tempo do Simulado: 30 minutos
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Boa sorte e Bons Estudos,
ConcursosAZ - Aprovando de A a Z
- #215417
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(1,0) 1 -
Analise as características dos textos seguintes:
I - Saí para dar uma volta, outro dia, e notei uma coisa. Fazia um tempo glorioso - melhor impossível, e com toda probabilidade o último do gênero a se ver por estas bandas durante muitos meses gelados -, no entanto quase todos os carros que passavam estavam com os vidros fechados. Todos aqueles motoristas tinham ajustado o controle de temperatura de seus veículos hermeticamente fechados para criar um clima interno idêntico ao que já existia no mundo exterior, e me ocorreu então que, no que se refere ao ar fresco, os americanos perderam de vez a cabeça, ou (...)
(BRYSON, Bill. Crônicas de um país bem grande. Trad. De Beth Vieira. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. Fragmento)
II - Minha verdade espantada é que sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão, que, às vezes, se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que, na solidão, pode se tornar dor. E a dor, silencia. Guardo o seu nome em silêncio. Guardo o seu nome em segredo. Preciso de segredo para viver. (Clarice Lispector)
Marque a alternativa com identificação carreta dos gêneros literários, de acordo com suas respectivas características textuais:
- a) Dramático; Descritivo.
- b) Lírico; Narrativo.
- c) Narrativo (estilo crônica); Lírico.
- d) Épico; Narrativo (estilo conto).
- e) Narrativo (estilo épico); Narrativo (estilo crônica).
- #215418
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(1,0) 2 -
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, de expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!
Eu vi o meu semblante numa fonte, Dos anos inda não está cortado: Os pastores, que habitam este monte, Respeitam o poder do meu cajado. Com tal destreza toco a sanfoninha, Que inveja até me tem o próprio Alceste: Ao som dela concerto a voz celeste; Nem canto letra, que não seja minha, Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!
Tomás Antônio Gonzaga. Lira I. In: Domício Proença Filho. A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 573.
Considerando-se as características do poema apresentado, é correto afirmar que ele pertence ao
- a) pós-modernismo, por utilizar técnicas como a sátira e o pastiche.
- b) parnasianismo, por tratar de objetos poéticos de forma distanciada.
- c) barroco, por explorar dualidades na alma do eu lírico.
- d) arcadismo, por representar o poeta e sua amada em um ambiente pastoril e idílico.
- e) modernismo, por quebrar as tradições do verso em língua portuguesa.
- #215419
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(1,0) 3 -
Canção do Suicida
NÃO ME MATAREI, meus amigos.
Não o farei, possivelmente.
Mas que tenho vontade, tenho.
Tenho, e, muito curiosamente,
Com um tiro. Um tiro no ouvido,
Vingança contra a condição
Humana, ai de nós! sobre-humana
De ser dotado de razão.
(BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro:
Editora Nova Aguilar: 1993, p. 336)
A análise adequada para o poema de Bandeira é:
- a) Mescla-se o prosaico ao sublime, o banal ao poético. Trata-se de uma atitude de apego ao lirismo e ao amor romântico. É, pois, na criação de uma poesia do cotidiano que o poeta ironiza a idealização romântica, traçando a modernidade.
- b) As rupturas sintáticas passariam a ser os meios correntes na poesia moderna para exprimir, no poema, o novo ambiente, em que vive o homem da grande cidade, que anda de carro, vê cinema, fala ao telefone, e está cada vez mais sujeito ao bombardeio da propaganda.
- c) O poema já mostra, além da melancolia pela infância do eu-lírico, ideais modernistas, pela quebra de paradigmas como a forma fixa e a métrica (versos livres) e o jogo semântico das palavras em contexto.
- d) O poema, através de simples vocabulário, atinge temas profundos e saudosistas, de forma criativa utiliza-se de fatos do cotidiano das pessoas. Nesse caso, o acidente biográfico é reconhecível na referência à falta de saúde, decorrente da tuberculose que manteve o poeta recluso num sanatório durante anos.
- e) O poema apresenta uma das grandes conquistas dos modernos: o humorismo, sob forma de ironia ou de paradoxo, utilizando-o como instrumento de análise moral, aprofundamento das emoções e senso de complexidade do homem e do mundo.
- #215420
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(1,0) 4 -
Todas as afirmações, a seguir, fazem referência às narrativas de Machado de Assis, mas apenas uma opção tem relação CORRETA com o romance Memórias póstumas de Brás Cubas. Indique-a:
- a) “– Vejo bem que o senhor gosta muito dela… E faz bem; ela gosta muito do senhor. Vá, vá, tranquilo. Olhe a escada, é escura; ponha o chapéu…” (Virgília, esposa de Lobo Neves e amante de Brás Cubas, aconselha-o a relacionar-se com Nhã-loló.)
- b) “– Que paciência a sua de esperar acordado, enquanto o vizinho dorme! E esperar sozinho! Não tem medo de almas do outro mundo? Eu cuidei que se assustasse quando me viu.” (Marcela, o primeiro amor de Brás, admira-o por ficar esperando por ela durante horas em uma das noites de seus quinze meses de romance).
- c) “Adverti que devia ser assim mesmo; eu pagara-lhe bem, pagara-lhe talvez demais. Meti os dedos no bolso do colete que trazia no corpo e senti umas moedas de cobre; eram vinténs que eu devera ter dado ao almocreve, em lugar do cruzado em prata.” (Reflexão de Brás Cubas depois do salvamento ao sentir remorso por achar que deveria ter dado moedas de cobre, de menor valor ao almocreve).
- d) “Restringi o plano primitivo: distribuí alguma cousa aos pobres, dei a matriz da vila uns paramentos novos, fiz uma esmola à Santa Casa da Misericórdia, etc.: ao todo trinta e dois contos.” (Reflexão de Brás Cubas depois do falecimento de seu pai ao abandonar o plano de doação de sua fortuna aos pobres).
- e) “Fosse como fosse, estava confusa, irritada, aborrecida mal consigo e mal com ele. O medo de que ele podia estar fingindo que dormia apontou‑lhe na alma e deu‑lhe um calafrio.” (Reflexão de Eugênia, jovem com problema físico, a quem Brás demonstrara interesse antes de saber que era “coxa”).
- #215421
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(1,0) 5 -
Todas as afirmações, a seguir, fazem referência a aspectos da poesia parnasiana, exceto uma. Assinale-a.
- a) Esse modelo estético desenvolveu-se primeiramente na França e apresentou uma concepção de poesia mais moderna e afinada com o rigor do pensamento positivista.
- b) Os primeiros tempos de vida republicana favoreceram o intenso desenvolvimento de uma atmosfera urbana, erudita e sofisticada no Brasil que reproduziu de forma crítica os padrões europeus, a Belle Époque.
- c) Nesse modelo literário de caráter exclusivamente poético, a criação estava pautada pelo exercício da razão, pelo equilíbrio e pela perfeição formal.
- d) A poesia parnasiana foi marcada pela postura objetiva do eu poético, pela linguagem descritiva, pela inversão sintática, pela erudição vocabular e pelo resgate de temas da Antiguidade Clássica.
- e) No Brasil, os poetas parnasianos tiveram grande expressão, uma vez que a sua poesia foi capaz de traduzir a mentalidade e os anseios da elite nas últimas décadas do século XIX e no início do século XX.
- #215422
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(1,0) 6 -
Todas as afirmações, a seguir, fazem referência ao romance O Cortiço, Aluísio Azevedo, mas apenas uma opção está INCORRETA. Indique-a:
- a) O romance O Cortiço, obra-prima do naturalismo brasileiro, tem como epígrafe “A verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade” e está ancorada na observação do mundo físico e na teoria determinista.
- b) Os dados da realidade concreta são captados por diferentes canais sensoriais que permitem uma minuciosa caracterização do ambiente, das pessoas e de seus modos de vida.
- c) A personificação do espaço coletivo e a zoomorfização das personagens são estratégias empregas na narrativa com o objetivo de enfatizar a degradação do cortiço e das relações sociais ali construídas.
- d) A obra é narrada em primeira pessoa e, apesar da predominância da diacronia temporal, vez ou outra há inserção de alguns flashbacks.
- e) O autor sofreu influência de Émile Zola, cuja qualidade é representar a realidade com rigor científico. Assim, traça um perfil da personagem João Romão, por exemplo, que o coloca como uma metonímia de todas as criaturas que imigram, sofrem e se perdem no sentido de apenas possuir.
- #215423
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(1,0) 7 -
Todas as afirmações, a seguir, fazem referência ao romance A hora da estrela, de Clarice Lispector, mas apenas uma opção está CORRETA. Indique-a:
- a) “Não, não é fácil escrever. É duro como quebrar rochas. Mas voam faíscas e lascas como aços espelhados”. (Esse é um tipo de reflexão realista sobre o ato de escrever, feita pelo narrador da história e reforçada em diversos momentos da narrativa.)
- b) Obra narrada em primeira pessoa pelo nordestino Olímpico de Jesus, personagem antagonista da história de Macabéa.
- c) “Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o que, mas sei que o universo jamais começou”. (Essa reflexão faz parte do discurso de Macabéa pronunciado pouco antes de ser atropelada, quando sai da cartomante.)
- d) “A datilógrafa vivia numa espécie de atordoado nimbo, entre o céu e inferno. Nunca pensara em ‘eu sou eu’. Acho que julgava não ter direito, ela era um acaso. Um feto jogado na lata de lixo embrulhado em um jornal. Há milhares como ela? Sim, e que são apenas um acaso. Pensando bem: quem não é um acaso na vida? Quanto a mim, só me livro de ser apenas um acaso porque escrevo, o que é um ato que é um fato”. (A citação refere-se à personagem Glória, amiga de Macabéa.)
- e) A hora da estrela não tem um final trágico, conforme indica o título da obra.
- #215424
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(1,0) 8 -
O escritor atinge a maturidade do realismo de sondagem moral que as obras seguintes iriam confirmar. Quando o romancista assumiu, naquele livro capital, o foco narrativo, na verdade passou ao defunto-autor delegação para exibir, com o despejo dos que já nada mais temem, as peças de cinismo e indiferença com que via montada a história dos homens. A revolução dessa obra, que parece cavar um fosso entre dois mundos, foi uma revolução ideológica e formal: aprofundando o desprezo às idealizações românticas e ferindo no cerne o mito do narrador onisciente, que tudo vê e tudo julga, deixou emergir a consciência nua do indivíduo, fraco e incoerente.
(Adaptado de: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2000, p. 174-177)
O referente de “naquele livro capital” é o seguinte romance de Machado de Assis:
- a) Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).
- b) Quincas Borba (1892).
- c) Dom Casmurro (1900).
- d) Esaú e Jacó (1904).
- e) Relíquias da Casa Velha (1906).
- #215425
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(1,0) 9 -
Em Formação da Literatura Brasileira: momentos decisivos 1750-1880, Antônio Cândido (2013, p.353) afirma que, no Romantismo, o nacionalismo se exprimiu em vários poemas épicos, sendo estes representados pelos textos:
- a) O Guarani, de Jose de Alencar, Canção do Exílio e A confederação dos tamoios, de Gonçalves Dias.
- b) Os filhos de Tupã, de José de Alencar, Riachuelo, de Luís José Pereira da Silva e O Guarani, de José de Alencar.
- c) Colombo, de Porto-Alegre, Os Timbiras, de Gonçalves Dias e O Uraguai, de Basílio da Gama.
- d) Os brasileidas, de Carlos Alberto Nunes e Caramuru, de Santa Rita Durão.
- e) A independência do Brasil, de Teixeira e Sousa, A confederação dos tamoios, de Gonçalves de Magalhães e Os Timbiras, de Gonçalves Dias.
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(1,0) 10 -
Considere as afirmativas sobre as características das Escolas Literárias e assinale a alternativa CORRETA.
I – Sugestão e musicalidade são características do Simbolismo.
II – Objetividade e culto à forma são características do Romantismo.
III – Subjetividade e sentimentalismo exacerbados constituem as principais características do Parnasianismo.
IV – Bucolismo e imitação dos clássicos são características do Arcadismo.
- a) Apenas I está correta.
- b) II e III estão corretas.
- c) I e III estão corretas.
- d) II e IV estão corretas.
- e) I e IV estão corretas.