Simulado Geógrafo | CONCURSO
Simulado Geógrafo
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Este Simulado Geógrafo foi elaborado da seguinte forma:
- Categoria: Concurso
- Instituição:
Diversas - Cargo: Geógrafo
- Matéria: Diversas
- Assuntos do Simulado: Diversos
- Banca Organizadora: Diversas
- Quantidade de Questões: 5
- Tempo do Simulado: 15 minutos
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Boa sorte e Bons Estudos,
ConcursosAZ - Aprovando de A a Z
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(1,0) 1 -
Leia o texto a seguir para responder à questão 39.
A espacialização da intensidade das ilhas de calor é um problema recorrente na climatologia porque resulta na criação de um campo contínuo a partir de observações individuais (pontos) por meio da interpolação espacial (...) tais interpolações podem se processar por dois grupos de métodos: os métodos geoestatísticos e os métodos multicritérios.
Fonte: Amorim, M. C. de C. T. (2021). Ilhas de Calor Urbanas: Métodos e Técnicas De Análise. Revista Brasileira De Climatologia, 25. https://doi.org/10.5380/abclim...;
Os Sistemas de Informação Geográfica são utilizados para a espacialização das ilhas de calor. Portanto, para o estudo de clima urbano, a metodologia mais apropriada é o(a)
- a) interpolação pela geoestatística que ocorre com base no princípio da independência espacial dos dados, ou seja, a diferença de um ponto com seu entorno próximo.
- b) afastamento do ponto de observação para obtenção de resultados mais próximos à realidade em função da densidade da distribuição espacial dos registros.
- c) integração de diversos fatores que interferem na distribuição espacial dos elementos do clima, adequando ao estudo em escala fina para identificar a cobertura da terra, do relevo e da presença de vegetação.
- d) descarte dos dados, já que desconsidera as características dos alvos superficiais e do relevo nas constantes intervenções humanas na alimentação dos programas.
- e) manipulação dos dados decorrente do interesse do pesquisador em atender as políticas de sustentabilidade urbana.
- #261848
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(1,0) 2 -
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Se o espaço geográfico é produzido de forma altamente complexa e fortemente desigual. Se o clima é o produto da interação entre os processos dinâmicos da atmosfera e das ações dos agentes sociais, que ao produzirem novas territorialidades modificam as características fundamentais dos elementos climáticos. Então os diversos grupos sociais não experimentam nem percebem o tempo e o clima da mesma forma. Espaços desiguais potencializam efeitos do clima, igualmente desiguais. Nesta perspectiva temos que admitir que o clima é uma construção social.
Fonte: SANT'ANNA NETO, J. L. In: SILVA, C. A.; FIALHO, E. S. (Org.). Concepções e Ensaios da Climatologia Geográfica. 1ed. Dourados: Editora da UFGD, 2012, v. 1, p. 13-38
A argumentação do autor sobre o conceito de Clima como construção social decorre da:
- a) Percepção desigual dos indivíduos ao interpretar os elementos atmosféricos como o vento, a chuva e a temperatura, contribuindo para a definição de um tipo de clima local.
- b) Relação entre as diferentes formas de apropriação do espaço e as alterações nas condições e dinâmica dos elementos do clima, gerando efeitos diferenciados na sociedade.
- c) Subjetividade do tratamento dos dados meteorológicos baseada na integração dos dados primários (coletados pelo pesquisador em campos correlacionados) com fontes secundárias obtidas por satélites.
- d) Compreensão de que a estrutura paisagística diferenciada em cada porção do espaço reflete a mesma quantidade de calor.
- e) Conectividade dos arranjos espaciais marcados pelo planejamento territorial, implicando em sensações de conforto térmico no centro e na periferia do espaço urbano
- #261849
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(1,0) 3 -
Leia o texto a seguir para responder à questão .
Minha contribuição mais significante como geógrafo, ao longo da segunda metade do século XX, foi, sem dúvida, dirigida à Climatologia. Até então, mais personificado como “Rudimentos de Meteorologia”, o estudo do Clima, no âmbito da Geografia, tinha mais a ver com uma quantificação dos elementos atmosféricos sem a necessária qualificação genética e dinâmica comportamental dos processos. Contra o procedimento geral, lancei-me à procura de uma revisão conceitual e das práticas comportamentais (dinâmicas), já iniciadas pela Teoria da Frente Polar (1917). Lenta, mas persistentemente, elaborei uma série de artigos, capítulos de livros, aconselhamentos didáticos para o ensino de grau médio, até chegar a trabalhos especiais, teses e especulações teóricas visando à produção de um novo paradigma que saísse do domínio estático, exclusivo das médias, para a dinâmica do ritmo. A esta altura de minha vida, ultrapassados os oitenta anos, apelei para os co-autores do presente trabalho, a fim de discutirmos a diretriz a ser tomada sobre a “divulgação” de uma obra que tem demorado a atingir uma prática mais efetiva, já que se desenvolve por mais de meio século. Espero que o presente esforço de divulgação surta algum efeito em benefício dos estudantes de Geografia e jovens geógrafos, e que, no exterior, ele possa merecer alguma atenção como meio de constatar que, no hemisfério sul, na América Latina e, mais especificamente, no Brasil – em esforço de desenvolvimento econômico e cultural –, também podemos propor algo relativo à área. Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro Fonte: MONTEIRO, C. A.F., MENDONÇA, F.A, SANT´ANNA NETO, ZAVATINNI, J.A. A Construção da Climatologia Geográfica no Brasil. Campinas, Alínea, 2015.
No texto do grande geógrafo Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro, são apresentadas contribuições ao estudo do clima. Em sua obra, defende:
- a) A abordagem separatista dos elementos que compõem o clima com a finalidade de saber o comportamento do estado médio da atmosfera sobre um dado lugar.
- b) A compreensão dinâmica a partir da proposição de técnicas paradigmáticas de análise de 50 anos para definição de uma classificação do clima das regiões do Brasil.
- c) A integração sistêmica que definiu o estudo geográfico do clima no Brasil e no mundo, a partir da quantificação dos elementos do clima e seu estado médio da atmosfera.
- d) O entendimento do clima através de seu ritmo e sua avaliação é realizada por meio da técnica da análise rítmica, a qual visa para relacionar as variáveis meteorológicas com a dinâmica da atmosfera.
- e) A incorporação de estudos realizados por pesquisadores estrangeiros do conceito de anos-padrão, ou seja, aqueles afetados por irregularidades na circulação atmosférica.
- #261850
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(1,0) 4 -
Leia o texto a seguir para responder à questão .
A reprodução do capital no espaço agrário amazônico, por meio do monopólio do uso da terra, é voraz e demanda grandes áreas. Isso porque, a ampliação e apropriação da renda da terra pelo capital, ainda que auxiliada pela revolução técnica-científica-informacional balizadora de uma agricultura de precisão genética e edafoclimática, é incapaz de subverter o ritmo e movimento da vida, da natureza. O tempo natural flui entre o semear, o germinar e o colher; movimenta-se entre a coleta de sêmen, a inseminação, a gravidez, a gestação e o nascimento. E como para o capital tempo é dinheiro, buscase apropriar de terra útil e utilizável até que dela não precise mais. Portanto, é instrumental a relação que, em seu processo de reprodução, o capital estabelece com a terra, ela é tão somente um meio de produção e força produtiva, valor de troca. Fonte: NAHUM, J.S & BASTOS, C. S- Dendeicultura e Descampesinização na Amazonia Paraense. Campo-Território: Revista de Geografia Agrária, v. 9, n. 17, p. 469-485, abr., 2014, p.470. 34
A análise dos autores sobre a reprodução do capital aponta para a transformação do espaço agrário amazônico, cujo exemplo mais significativo é a(o)
- a) formação de um campo sem camponeses no qual, gradativamente, os trabalhadores (ao inserirem-se na lógica do capital) tornaram-se assalariados das empresas ou associaram-se a projetos de agricultura familiar.
- b) formação dos territórios contíguos, resultado do projeto de concentração de empresas do mesmo ramo, normalmente estatais (no caso do dendê), e que atendem à política nacional de produção de biocombustível.
- c) inclusão de espaços esquecidos das políticas públicas para o meio rural, caracterizados anteriormente pelo baixo IDH e IDEB, e atualmente inseridos neste meio técnico-científico-informacional com potencialidade de crescimento econômico e qualidade de vida.
- d) expansão dos territórios das empresas produtoras de dendê, espalhadas em áreas onde a pecuária extensiva degradou grande parte da floresta, realizando um importante trabalho de recuperação do ecossistema local. .
- e) protagonismo que o estado assume nacionalmente em tecnologia para enfrentamento da crise relacionada a matriz energética baseada no combustível fóssil para produção de energia limpa e sustentável com justiça ambiental.
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(1,0) 5 -
Leia o texto a seguir para responder à questão .
O Antropoceno pode ser considerado como uma nova época geológica, que começou durante a Revolução Industrial e levou a mudanças na natureza dos depósitos, no relevo e na composição da atmosfera (...) o Antropoceno é marcado por várias fases diacrônicas de mudanças para o novo tempo desde a revolução agrícola, urbana, industrial e comercial com impactos em diferentes partes do globo de forma diferenciada.
Fonte: LUZ, L. M. MARÇAL. M.S, -A PERSPECTIVA GEOGRÁFICA DO ANTROPOCENO. Revista de Geografia (Recife) V. 33, No. 2, 2016, p. 158 33
As autoras trazem à luz a discussão sobre o Antropoceno, termo que sugere que:
- a) A Terra já deixou sua época geológica recente, referente ao último estado interglacial chamado Pleistoceno quando ocorreu o surgimento do ser humano.
- b) As atividades humanas tornaram-se generalizadas e profundas, igualando-se às grandes forças da Natureza em escala global e interplanetária, como mostram as recentes viagens espaciais.
- c) Os depósitos tecnogênicos são marcas dessa época. Produzidos pelas atividades humanas, são diferenciados em origem (solos aráveis, resíduos urbanos e resíduos industriais, por exemplo) e composição (terrígenos, químicos e orgânicos).
- d) A nova época é dividida em fases, sendo que cada uma delas foi marcada por uma invenção técnicocientífica capaz de reduzir o impacto das atividades humanas sobre os recursos do planeta Terra.
- e) A época marca o ponto de não-retorno em que a tendência é a humanidade conscientizar-se da necessidade de desenvolvimento de uma estratégia para garantir sua sustentabilidade, aceitando a possibilidade de habitar em outros astros.