Simulado Fuvest | VESTIBULAR
Simulado Fuvest
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Este Simulado Fuvest foi elaborado da seguinte forma:
- Categoria: Vestibular
- Instituição:
Fuvest - Cargo: Vestibulando
- Matéria: Diversas
- Assuntos do Simulado: Diversas
- Banca Organizadora: Fuvest
- Quantidade de Questões: 10
- Tempo do Simulado: 30 minutos
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REGRA DO SIMULADO
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Questões Fuvest
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Boa sorte e Bons Estudos,
ConcursosAZ - Aprovando de A a Z
- #227782
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(1,0) 1 -
Considere 4 frascos, cada um contendo diferentes substâncias, a saber:
Frasco 1: 100 mL de H2O(l)
Frasco 2: 100 mL de solução aquosa de ácido acético de concentração 0,5 mol/L
Frasco 3: 100 mL de solução aquosa de KOH de concentração 1,0 mol/L
Frasco 4: 100 mL de solução aquosa de HNO3 de concentração 1,2 mol/L
A cada um desses frascos, adicionaram-se, em experimentos distintos, 100 mL de uma solução aquosa de HCl de concentração 1,0 moI/L. Medindo-se o pH do líquido contido em cada frasco, antes e depois da adição de HCl(aq), pôde-se observar aumento do valor do pH somente
- a) nas soluções dos frascos 1, 2 e 4.
- b) nas soluções dos frascos 1 e 3.
- c) nas soluções dos frascos 2 e 4.
- d) na solução do frasco 3.
- e) na solução do frasco 4.
- #227783
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(1,0) 2 -
Ao abastecer um automóvel com gasolina, é possível sentir o odor do combustível a certa distância da bomba. Isso significa que, no ar, existem moléculas dos componentes da gasolina, que são percebidas pelo olfato. Mesmo havendo, no ar, moléculas de combustível e de oxigênio, não há combustão nesse caso. Três explicações diferentes foram propostas para isso:
I. As moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio estão em equilíbrio químico e, por isso, não reagem.
II. À temperatura ambiente, as moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio não têm energia suficiente para iniciar a combustão.
III. As moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio encontram-se tão separadas que não há colisão entre elas.
Dentre as explicações, está correto apenas o que se propõe em
- a) I.
- b) II.
- c) III.
- d) I e II.
- e) II e III.
- #227784
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(1,0) 3 -
O isótopo 14 do carbono emite radiação β, sendo que 1 g de carbono de um vegetal vivo apresenta cerca de 900 decaimentos β por hora valor que permanece constante, pois as plantas absorvem continuamente novos átomos de 14C da atmosfera enquanto estão vivas. Uma ferramenta de madeira, recolhida num sítio arqueológico, apresentava 225 decaimentos β por hora por grama de carbono. Assim sendo, essa ferramenta deve datar, aproximadamente, de
Dado: tempo de meia-vida do 14C = 5 700 anos
- a) 19 100 a.C.
- b) 17 100 a.C.
- c) 9 400 a.C.
- d) 7 400 a.C.
- e) 3 700 a.C.
- #227785
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(1,0) 4 -
Se o Ocidente procurava, através de suas invasões sucessivas, conter o impulso do Islã, o resultado foi exatamente o inverso.
Amin Maalouf, As Cruzadas vistas pelos árabes. São Paulo: Brasiliense, p.241, 2007.
Um exemplo do “resultado inverso” das Cruzadas foi a
- a) difusão do islamismo no interior dos Reinos Francos e a rápida derrocada do Império fundado por Carlos Magno.
- b) maior organização militar dos muçulmanos e seu avanço, nos séculos XV e XVI, sobre o Império Romano do Oriente.
- c) imediata reação terrorista islâmica, que colocou em risco o Império britânico na Ásia.
- d) resistência ininterrupta que os cruzados enfrentaram nos territórios que passaram a controlar no Irã e Iraque.
- e) forte influência árabe que o Ocidente sofreu desde então, expressa na gastronomia, na joalheria e no vestuário.
- #227786
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(1,0) 5 -
Quando a expansão comercial europeia ganhou os oceanos, a partir do século XV, rapidamente o mundo conheceu um fenômeno até então inédito: populações que jamais tinham tido qualquer contato umas com as outras passaram a se aproximar, em diferentes graus. Uma das dimensões dramáticas desses novos contatos foi o choque entre ambientes bacteriológicos estranhos, do qual resultou a “mundialização” de doenças e, consequentemente, altas taxas de mortalidade em sociedades cujos indivíduos não possuíam anticorpos para enfrentar tais doenças. Isso ocorreu, primeiro, entre as populações
- a) orientais do continente europeu.
- b) nativas da Oceania.
- c) africanas do Magreb.
- d) indígenas da América Central.
- e) asiáticas da Indonésia.
- #227787
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(1,0) 6 -
Quando os Holandeses passaram à ofensiva na sua Guerra dos Oitenta Anos pela independência contra a Espanha, no fim do século XVI, foi contra as possessões coloniais portuguesas, mais do que contra as espanholas, que os seus ataques mais fortes e mais persistentes se dirigiram. Uma vez que as possessões ibéricas estavam espalhadas por todo o mundo, a luta subsequente foi travada em quatro continentes e em sete mares e esta luta seiscentista merece muito mais ser chamada a Primeira Guerra Mundial do que o holocausto de 1914-1918, a que geralmente se atribui essa honra duvidosa. Como é evidente, as baixas provocadas pelo conflito ibero-holandês foram em muito menor escala, mas a população mundial era muito menor nessa altura e a luta indubitavelmente mundial.
Charles Boxer, O império marítimo português, 1415-1825 Lisboa: Edições 70, s.d., p.115.
Podem-se citar, como episódios centrais dessa “luta seiscentista”, a
- a) conquista espanhola do México, a fundação de Salvador pelos portugueses e a colonização holandesa da Indonésia.
- b) invasão holandesa de Pernambuco, a fundação de Nova Amsterdã (futura Nova York) pelos holandeses e a perda das Molucas pelos portugueses.
- c) presença holandesa no litoral oriental da África, a fundação de Olinda pelos portugueses e a colonização espanhola do Japão.
- d) expulsão dos holandeses da Espanha, a fundação da Colônia do Sacramento pelos portugueses e a perda espanhola do controle do Cabo da Boa Esperança.
- e) conquista holandesa de Angola e Guiné, a fundação de Buenos Aires pelos espanhóis e a expulsão dos judeus de Portugal.
- #227788
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(1,0) 7 -
É assim extremamente simples a estrutura social da colônia no primeiro século e meio de colonização. Reduz-se em suma a duas classes: de um lado os proprietários rurais, a classe abastada dos senhores de engenho e fazenda; doutro, a massa da população espúria dos trabalhadores do campo, escravos e semilivres. Da simplicidade da infraestrutura econômica – a terra, única força produtiva, absorvida pela grande exploração agrícola – deriva a da estrutura social: a reduzida classe de proprietários e a grande massa, explorada e oprimida. Há naturalmente no seio desta massa gradações, que assinalamos. Mas, elas não são contudo bastante profundas para se caracterizarem em situações radicalmente distintas.
Caio Prado Jr., Evolução política do Brasil. 20ª ed. São Paulo: Brasiliense, p.28-29, 1993 [1942].
Neste trecho, o autor observa que, na sociedade colonial,
- a) só havia duas classes conhecidas, e que nada é sabido sobre indivíduos que porventura fizessem parte de outras.
- b) havia muitas classes diferentes, mas só duas estavam diretamente ligadas a critérios econômicos.
- c) todos os membros das classes existentes queriam se transformar em proprietários rurais, exceto os pequenos trabalhadores livres, semilivres ou escravos.
- d) diversas classes radicalmente distintas umas das outras compunham um cenário complexo, marcado por conflitos sociais.
- e) a população se organizava em duas classes, cujas gradações internas não alteravam a simplicidade da estrutura social.
- #227789
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(1,0) 8 -
Foi precisamente a divisão da economia mundial em múltiplas jurisdições políticas, competindo entre si pelo capital circulante, que deu aos agentes capitalistas as maiores oportunidades de continuar a expandir o valor de seu capital, nos períodos de estagnação material generalizada da economia mundial.
Giovanni Arrighi, O longo século XX. Dinheiro, poder e as origens do nosso tempo. Rio de Janeiro/São Paulo: Contraponto/Edunesp, p.237, 1996.
Conforme o texto, uma das características mais marcantes da história da formação e desenvolvimento do sistema capitalista é a
- a) incapacidade de o capitalismo se desenvolver em períodos em que os Estados intervêm fortemente na economia de seus países.
- b) responsabilidade exclusiva dos agentes capitalistas privados na recuperação do capitalismo, após períodos de crise mundial.
- c) dependência que o capitalismo tem da ação dos Estados para a superação de crises econômicas mundiais.
- d) dissolução frequente das divisões políticas tradicionais em decorrência da necessidade de desenvolvimento do capitalismo.
- e) ocorrência de oportunidades de desenvolvimento financeiro do capital a partir de crises políticas generalizadas.
- #227790
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(1,0) 9 -
— Não entra a polícia! Não deixa entrar! Aguenta! Aguenta!
— Não entra! Não entra! repercutiu a multidão em coro.
E todo o cortiço ferveu que nem uma panela ao fogo.
— Aguenta! Aguenta!
Aluísio Azevedo, O cortiço, 1890, parte X.
O fragmento acima mostra a resistência dos moradores de um cortiço à entrada de policiais no local. O romance de Aluísio Azevedo
- a) representa as transformações urbanas do Rio de Janeiro no período posterior à abolição da escravidão e o difícil convívio entre ex-escravos, imigrantes e poder público.
- b) defende a monarquia recém-derrubada e demonstra a dificuldade da República brasileira de manter a tranquilidade e a harmonia social após as lutas pela consolidação do novo regime.
- c) denuncia a falta de policiamento na então capital brasileira e atribui os problemas sociais existentes ao desprezo da elite paulista cafeicultora em relação ao Rio de Janeiro.
- d) valoriza as lutas sociais que se travavam nos morros e na periferia da então capital federal e as considera um exemplo para os demais setores explorados da população brasileira.
- e) apresenta a imigração como a principal origem dos males sociais por que o país passava, pois os novos empregados assalariados tiraram o trabalho dos escravos e os marginalizaram.
- #227791
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(1,0) 10 -
África vive (...) prisioneira de um passado inventado por outros.
Mia Couto, Um retrato sem moldura, in Leila Hernandez, A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, p.11, 2005.
A frase acima se justifica porque
- a) os movimentos de independência na África foram patrocinados pelos países imperialistas, com o objetivo de garantir a exploração econômica do continente.
- b) os distintos povos da África preferem negar suas origens étnicas e culturais, pois não há espaço, no mundo de hoje, para a defesa da identidade cultural africana.
- c) a colonização britânica do litoral atlântico da África provocou a definitiva associação do continente à escravidão e sua submissão aos projetos de hegemonia europeia no Ocidente.
- d) os atuais conflitos dentro do continente são comandados por potências estrangeiras, interessadas em dividir a África para explorar mais facilmente suas riquezas.
- e) a maioria das divisões políticas da África definidas pelos colonizadores se manteve, em linhas gerais, mesmo após os movimentos de independência.