Simulado ENEM | PORTUGUÊS | ENEM
SIMULADO ENEM | PORTUGUÊS
INSTRUÇÕES DESTE SIMULADO
OBJETIVOS DO SIMULADO
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do País, através de simulado para ENEM, prova do ENEM e/ou questões do ENEM.
PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos que almejam sua aprovação no ENEM. Que desejam tirar excelentes notas na prova do ENEM deste ano.
SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões do ENEM e da banca INEP. Estas questões são especificamente para o Aluno ENEM , contendo PORTUGUÊS que foram extraídas de provas anteriores, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais destas provas do ENEM.
ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O simulado ENEM | PORTUGUÊS contém um total de 20 questões com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. O assunto abordado é diversificado para que você possa realmente simular como esta seus conhecimentos.
RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES. Venha participar deste Ranking do ENEM e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.
Bons Estudos! Simulado para o ENEM é aqui!
- #84778
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- ENEM
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(1,0) 1 -
Na sociedade moderna, a maioria das relações humanas é medida e mediada pelo dinheiro. O dinheiro que você tem define onde você mora, o que come, como se veste e se desloca, sua educação e sua saúde. Por isso, ricos e pobres, materialistas e desprendidos, avarentos e perdulários, portadores ou não de cartões de crédito, todos têm de saber lidar com o dinheiro, pois ele permeia todos os aspectos da vida.
Vida simples. Ed. 74, dez. 2008 (adaptado).
O texto trata de um tema relevante para o cotidiano de todas as pessoas: a relação pessoal com o dinheiro. A enumeração apresentada no último período demonstra a
- a) preocupação com as classes menos favorecidas.
- b) importância do desprendimento em relação ao dinheiro.
- c) igualdade diante da relação pessoal com o dinheiro.
- d) relevância dos cartões de crédito para as pessoas atualmente.
- e) inquietação em relação ao materialismo.
- #84779
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(1,0) 2 -
Um asteroide de cerca de um mil metros de diâmetro, viajando a 288 mil quilômetros por hora, passou a uma distância insignificante — em termos cósmicos — da Terra, pouco mais do dobro da distância que nos separa da Lua. Segundo os cálculos matemáticos, o asteroide cruzou a órbita da Terra e somente não colidiu porque ela não estava naquele ponto de interseção. Se ele tivesse sido capturado pelo campo gravitacional do nosso planeta e colidido, o impacto equivaleria a 40 bilhões de toneladas de TNT ou o equivalente à explosão de 40 mil bombas de hidrogênio, conforme calcularam os computadores operados pelos astrônomos do programa de Exploração do Sistema Solar da Nasa; se caísse no continente, abriria uma cratera de cinco quilômetros, no mínimo, e destruiria tudo o que houvesse num raio de milhares de outros; se desabasse no oceano, provocaria maremotos que devastariam imensas regiões costeiras. Enfim, uma visão do Apocalipse.
Disponível em: http://bdjur.stj.jus.br. Acesso em: 23 abr. 2010 (fragmento).
Com base na leitura do fragmento, percebe-se que o texto foi construído com o objetivo de
- a) destacar o seu processo de construção, dando enfoque, principalmente, a recursos expressivos.
- b) manter um canal de comunicação entre leitor e autor por meio de mensagens subjetivas.
- c) transmitir informações, fazendo referência a acontecimentos observados no mundo exterior.
- d) persuadir o leitor, levando-o a tomar medidas para evitar os problemas ambientais.
- e) transmitir os receios e reflexões do autor no que se refere ao fim do mundo.
- #84780
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(1,0) 3 -
O nascimento da crônica
Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazemse algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópolis, e La glace est rompue; está começada a crônica.
Mas, leitor amigo, esse meio é mais velho ainda do que as crônicas, que apenas datam de Esdras. Antes de Esdras, antes de Moisés, antes de Abraão, Isaque e Jacó, antes mesmo de Noé, houve calor e crônicas. No paraíso é provável, é certo que o calor era mediano, e não é prova do contrário o fato de Adão andar nu. Adão andava nu por duas razões, uma capital e outra provincial. A primeira é que não havia alfaiates, não havia sequer casimiras; a segunda é que, ainda havendo-os, Adão andava baldo ao naipe. Digo que esta razão é provincial, porque as nossas províncias estão nas circunstâncias do primeiro homem.
ASSIS, M. In: SANTOS, J .F. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007 (fragmento).
Um dos traços fundamentais da vasta obra literária de Machado de Assis reside na preocupação com a expressão e com a técnica de composição. Em O nascimento da crônica, Machado permite ao leitor entrever um escritor ciente das características da crônica, como
- a) texto breve, diálogo com o leitor e registro pessoal de fatos do cotidiano.
- b) síntese de um assunto, linguagem denotativa, exposição sucinta.
- c) linguagem literária, narrativa curta e conflitos internos.
- d) texto ficcional curto, linguagem subjetiva e criação de tensões.
- e) priorização da informação, linguagem impessoal e resumo de um fato.
- #84781
- Banca
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(1,0) 4 -
Uma luz na evolução
Dois fósseis descobertos na África do Sul, dotados de inusitada combinação de características arcaicas e modernas, podem ser ancestrais diretos do homem
Os últimos quinze dias foram excepcionais para o estudo das origens do homem. No fim de março, uma falange fossilizada encontrada na Sibéria revelou uma espécie inteiramente nova de hominídeo que existia há 50 000 anos. Na semana passada, cientistas da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, anunciaram uma descoberta similar. São duas as ossadas bastante completas — a de um menino de 12 anos e a de uma mulher de 30 — encontradas na caverna Malapa, a 40 quilômetros de Johannesburgo. Devido à abundância de fósseis, a região é conhecida como Berço da Humanidade.
Veja. Abr. 2010 (adaptado).
Sabe-se que as funções da linguagem são reconhecidas por meio de recursos utilizados segundo a produção do autor, que, nesse texto, centra seu objetivo
- a) na linguagem utilizada, ao enfatizar a maneira como o texto foi escrito, sua estrutura e organização.
- b) em si mesmo, ao enfocar suas emoções e sentimentos diante das descobertas feitas.
- c) no leitor do texto, ao tentar convencê-lo a praticar uma ação, após sua leitura.
- d) no canal de comunicação utilizado, ao querer certificar-se do entendimento do leitor.
- e) no conteúdo da mensagem, ao transmitir uma informação ao leitor.
- #84782
- Banca
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(1,0) 5 -
Mudança
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
Arrastaram-se para lá, devagar, sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio. As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
RAMOS, G. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2008 (fragmento).
Valendo-se de uma narrativa que mantém o distanciamento na abordagem da realidade social em questão, o texto expõe a condição de extrema carência dos personagens acuados pela miséria.
O recurso utilizado na construção dessa passagem, o qual comprova a postura distanciada do narrador, é a
- a) caracterização pitoresca da paisagem natural.
- b) descrição equilibrada entre os referentes físicos e psicológicos dos personagens.
- c) narração marcada pela sobriedade lexical e sequência temporal linear.
- d) caricatura dos personagens, compatível com o aspecto degradado que apresentam.
- e) metaforização do espaço sertanejo, alinhada com o projeto de crítica social.
- #84783
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(1,0) 6 -
Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo, que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula. Em compensação, num racha de menino, ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quiçá no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.
NOGUEIRA, A. Peladas. Os melhores da crônica brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977 (fragmento).
O texto expressa a visão do cronista sobre a bola de futebol. Entre as estratégias escolhidas para dar colorido a sua expressão, identifica-se, predominantemente, uma função da linguagem caracterizada pela intenção do autor em
- a) manifestar o seu sentimento em relação ao objeto bola.
- b) buscar influenciar o comportamento dos adeptos do futebol.
- c) descrever objetivamente uma determinada realidade.
- d) explicar o significado da bola e as regras para seu uso.
- e) ativar e manter o contato dialógico com o leitor.
- #84784
- Banca
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(1,0) 7 -
Nascido em 1935, José Francisco Borges ou J. Borges, como prefere ser chamado, é um dos mais expressivos artistas populares do Brasil. Considerado por Ariano Suassuna o maior gravador popular do país, o artista foi um dos ilustradores do calendário da ONU do ano de 2002. Autodidata, J. Borges publicou seu primeiro cordel em 1964, intitulado O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, seguido de O Verdadeiro Aviso de Frei Damião Sobre os Castigos que Vêm, cuja publicação deu início à sua carreira de gravador. Na década de 1970, artistas plásticos, intelectuais e marchands passaram a encomendar suas xilogravuras, o que levou as imagens a ganharem cada vez mais autonomia em relação ao cordel. Desde então, o itinerário do artista vem se fortalecendo pela transmissão dos conhecimentos da xilogravura às novas gerações de sua família, com quem mantém a Casa de Cultura Serra Negra, no sertão pernambucano.
Disponível em: http://msn.onne.com.br. Acesso em: 21 maio 2010.
A xilogravura é um meio de expressão de grande força artística e literária no Brasil, especialmente no Nordeste brasileiro, onde os artistas populares talham a madeira, transformando-a em verdadeiras obras de arte. Com total liberdade artística, hoje já conquistaram espaço entre os diversos setores culturais do país, retratando cenas
- a) do seu próprio universo, revelando personagens com aparência humilde em vestes requintadas.
- b) com temas de personagens do folclore popular, crenças e futilidades dos mais necessitados.
- c) de conteúdo histórico e político do Nordeste brasileiro, com a intenção de valorizar as diferenças sociais.
- d) das grandes cidades, com a preocupação de uma representação realista da figura humana nordestina.
- e) com personagens fantasiosos, beatos e cangaceiros presentes nas crenças da população nordestina.
- #84785
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(1,0) 8 -
Quando Rubem Braga não tinha assunto, ele abria a janela e encontrava um. Quando não encontrava, dava no mesmo, ele abria a janela, olhava o mundo e comunicava que não havia assunto. Fazia isso com tanto engenho e arte que também dava no mesmo: a crônica estava feita. Não tenho nem o engenho nem a arte de Rubem, mas tenho a varanda aberta sobre a Lagoa — posso não ver melhor, mas vejo mais. [...] Nelson Rodrigues não tinha problemas. Quando não havia assunto, eleinventava. Uma tarde, estacionei ilegalmente o Sinca-Chambord na calçada do jornal. Ele estava com o papel na máquina e provisoriamente sem assunto. Inventou que eu descia de um reluzente Rolls Royce com uma loura suspeita, mas equivalente à suntuosidade do carro. Um guarda nos deteve, eu tentei subornar a autoridade com dinheiro, o guarda não aceitou o dinheiro, preferiu a loura. Eu fiquei sem a multa e sem a mulher. Nelson não ficou sem assunto.
CONY, C. H. Folha de S. Paulo. 2 jan. 1998 (adaptado).
O autor lançou mão de recursos linguísticos que o auxiliaram na retomada de informações dadas sem repetir textualmente uma referência. Esses recursos pertencem ao uso da língua e ganham sentido nas práticas de linguagem. É o que acontece com os usos do pronome "ele" destacados no texto. Com essa estratégia, o autor conseguiu
- a) confundir o leitor, que fica sem saber quando o texto se refere a um ou a outro cronista
- b) comparar Rubem Braga com Nelson Rodrigues, dando preferência ao primeiro.
- c) referir-se a Rubem Braga e a Nelson Rodrigues usando igual recurso de articulação textual.
- d) sugerir que os dois autores escrevem crônicas sobre assuntos semelhantes.
- e) produzir um texto obscuro, cujas ambiguidades impedem a compreensão do leitor.
- #84786
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(1,0) 9 -
O RETIRANTE ENCONTRA DOIS HOMENS CARREGANDO UM DEFUNTO NUMA REDE, AOS GRITOS DE: "Ó IRMÃOS DAS ALMAS! IRMÃOS DAS ALMAS! NÃO FUI EU QUE MATEI NÃO”
— A quem estais carregando,
Irmãos das almas,
Embrulhado nessa rede?
Dizei que eu saiba.
— A um defunto de nada, I
irmão das almas,
Que há muitas horas viaja
À sua morada.
— E sabeis quem era ele,
Irmãos das almas,
Sabeis como ele se chama
Ou se chamava?
— Severino Lavrador,
Irmão das almas,
Severino Lavrador,
Mas já não lavra.
MELO NETO, J. C. Morte e vida Severina e outros poemas para vozes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994 (fragmento)
O personagem teatral pode ser construído tanto por meio de uma tradição oral quanto escrita. A interlocução entre oralidade regional e tradição religiosa, que serve de inspiração para autores brasileiros, parte do teatro português. Dessa forma, a partir do texto lido, identificam-se personagens que
- a) se comportam como caricaturas religiosas do teatro regional.
- b) apresentam diferentes características físicas e psicológicas.
- c) incorporam elementos da tradição local em um contexto teatral.
- d) estão construídos por meio de ações limitadas a um momento histórico.
- e) fazem parte de uma cultura local que restringe a dimensão estética.
- #84787
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(1,0) 10 -
O acesso à educação profissional e tecnológica pode mudar a vida de milhões de jovens em todo o país: há uma nova lei do estágio. Com a nova lei, o governo federal define o estágio profissional como ato educativo e determina medidas para que esta atividade contribua para familiarizar o futuro profissional com o mundo do trabalho. Entre as medidas estabelecidas, estão: a obrigatoriedade da supervisão por parte do professor da instituição de origem do estudante com o auxílio de um profissional no local de trabalho, a definição de jornada máxima de trabalho de quatro a seis horas.
Carta na Escola. N° 32, dez. 2008/jan. 2009 (adaptado).
Ao listar as mudanças ocorridas na legislação referente ao estágio, o autor do texto tem como objetivo
- a) familiarizar milhões de jovens estudantes com o seu futuro profissional.
- b) mostrar que as políticas públicas favorecem os trabalhadores da educação.
- c) incentivar a obrigatoriedade da supervisão por parte do professor.
- d) familiarizar o leitor com as instituições que definem o ensino profissionalizante.
- e) apresentar as novas normas que definem o estágio profissional para estudantes.
- #84788
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(1,0) 11 -
Morte e vida Severina
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas,
e iguais também porque o sangue
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte Severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia.
MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio Janeiro: Nova Aguilar, 1994 (fragmento).
sse fragmento, parte de um auto de Natal, o poeta retrata uma situação marcada pela
- a) presença da morte, que universaliza os sofrimentos dos nordestinos.
- b) figura do homem agreste, que encara ternamente sua condição de pobreza.
- c) descrição sentimentalista de Severino, que divaga sobre questões existenciais.
- d) miséria, à qual muitos nordestinos estão expostos, simbolizada na figura de Severino.
- e) opressão socioeconômica a que todo ser humano se encontra submetido.
- #84789
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(1,0) 12 -
Gravuras e pinturas são duas modalidades da prática gráfica rupestre, feitas com recursos técnicos diferentes. Existem vastas áreas nas quais há dominância de uma ou outra técnica no Brasil, o que não impede que ambas coexistam no mesmo espaço. Mas em todas as regiões há mãos, pés, antropomorfos e zoomorfos. Os grafismos realizados em blocos ou paredes foram gravados por meio de diversos recursos: picoteamento, entalhes e raspados.
DANTAS, M. Antes: história da pré-história. Brasília: CCBB, 2006
Nas figuras que representam a arte da pré-história brasileira e estão localizadas no sítio arqueológico da Serra da Capivara, estado do Piauí, e, com base no texto, identificam-se
- a) imagens do cotidiano que sugerem caçadas, danças, manifestações rituais.
- b) cenas nas quais prevalece o grafismo entalhado em superfícies previamente polidas.
- c) aspectos recentes, cujo procedimento de datação indica o recuo das cronologias da prática pré-histórica.
- d) situações ilusórias na reconstituição da pré-história, pois se localizam em ambientes degradados.
- e) grafismos rupestres que comprovam que foram realizados por pessoas com sensibilidade estética.
- #84790
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(1,0) 13 -
Ele se aproximou e com a voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:
— E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?
— Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa, antes que ele mudasse de ideia.
— E se me permite, qual é mesmo a sua graça?
— Macabea.
— Maca — o quê?
— Bea, foi ela obrigada a completar.
— Me desculpe mas até parece doença, doença de pele.
— Eu também acho esquisito mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo — parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor — pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...
[...]
Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.
— Olímpico de Jesus Moreira Chaves — mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. [...]
— Eu não entendo o seu nome — disse ela. — Olímpico?
Macabea fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:
— Eu sei mas não quero dizer!
— Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.
LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1978 (fragmento).
Na passagem transcrita, a caracterização das personagens e o diálogo que elas estabelecem revelam alguns aspectos centrais da obra, entre os quais se destaca a
- a) ênfase metalinguística nas falas dos personagens, conscientes de sua limitação linguística e discursiva.
- b) relação afetiva dos personagens, por meio da qual tentam superar as dificuldades de comunicação.
- c) expressividade poética dos personagens, que procuram compreender a origem de seus nomes.
- d) privação da palavra, que denota um dos fatores da exclusão social vivida pelos personagens.
- e) consciência dos personagens de que o fingimento é uma estratégia argumentativa de persuasão.
- #84791
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(1,0) 14 -
Vicente do Rego Monteiro foi um dos pintores, cujas telas foram expostas durante a Semana de Arte Moderna. Tal como Michelangelo, ele se inspirou em temas bíblicos, porém com um estilo peculiar. Considerando-se as obras apresentadas, o artista brasileiro
- a) estava preocupado em retratar detalhes da cena.
- b) demonstrou irreverência ao retratar a cena bíblica.
- c) optou por fazer uma escultura minimalista, diferentemente de Michelangelo.
- d) deu aos personagens traços cubistas, em vez dos traços europeus, típicos de Michelangelo.
- e) reproduziu o estilo da famosa obra de Michelangelo, uma vez que retratou a mesma cena bíblica.
- #84792
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(1,0) 15 -
O esporte de alto rendimento envolve atividades físicas de caráter competitivo, no qual os atletas competem consigo mesmos ou com outros, sujeitando-se a regras preestabelecidas aprovadas pelos organismos internacionais ou nacionais de cada modalidade.
As grandes competições são reservadas aos grandes talentos e possibilitam a promoção de espetáculos que
- a) geram modelos de atletas, que passam a ser exemplos seguidos por jovens e crianças.
- b) permitem aos espectadores assistirem às partidas, fazendo parte de equipes.
- c) minimizam as possibilidades de participação e procura pelas práticas esportivas.
- d) incentivam o abandono das práticas esportivas, além do sedentarismo nos indivíduos.
- e) possibilitam aos espectadores desenvolvimento tático e participação nas equipes.