Simulado ENEM | PORTUGUÊS | ENEM
SIMULADO ENEM | PORTUGUÊS
INSTRUÇÕES DESTE SIMULADO
OBJETIVOS DO SIMULADO
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do País, através de simulado para ENEM, prova do ENEM e/ou questões do ENEM.
PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos que almejam sua aprovação no ENEM. Que desejam tirar excelentes notas na prova do ENEM deste ano.
SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões do ENEM e da banca INEP. Estas questões são especificamente para o Aluno ENEM , contendo PORTUGUÊS que foram extraídas de provas anteriores, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais destas provas do ENEM.
ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O simulado ENEM | PORTUGUÊS contém um total de 20 questões com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. O assunto abordado é diversificado para que você possa realmente simular como esta seus conhecimentos.
RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES. Venha participar deste Ranking do ENEM e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.
Bons Estudos! Simulado para o ENEM é aqui!
- #84089
- Banca
- INEP
- Matéria
- Português
- Concurso
- ENEM
- Tipo
- Múltipla escolha
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(1,0) 16 -
A charge retrata um comportamento recorrente nos dias atuais: a insatisfação das pessoas com o peso. No entanto, do ponto de vista orgânico, o peso corporal se torna um problema à saúde quando
- a) estimula a adesão à dieta.
- b) aumenta conforme a idade.
- c) expressa a inatividade da pessoa.
- d) provoca modificações na aparência.
- e) acomete o funcionamento metabólico.
- #84090
- Banca
- INEP
- Matéria
- Português
- Concurso
- ENEM
- Tipo
- Múltipla escolha
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(1,0) 17 -
Minha mãe achava estudo a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
"Coitado, até essa hora no serviço pesado".
Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.
PRADO, A. Poesia reunida. São Paulo: Siciliano, 1991.
Um dos procedimentos consagrados pelo Modernismo foi a percepção de um lirismo presente nas cenas e fatos do cotidiano. No poema de Adélia Prado, o eu lírico resgata a poesia desses elementos a partir do(a)
- a) reflexão irônica sobre a importância atribuída aos estudos por sua mãe.
- b) sentimentalismo, oposto à visão pragmática que reconhecia na mãe.
- c) olhar comovido sobre seu pai, submetido ao trabalho pesado.
- d) reconhecimento do amor num gesto de aparente banalidade.
- e) enfoque nas relações afetivas abafadas pela vida conjugal.
- #84091
- Banca
- INEP
- Matéria
- Português
- Concurso
- ENEM
- Tipo
- Múltipla escolha
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(1,0) 18 -
Esse infográfico resume as conclusões de diversas pesquisas científicas sobre a adolescência. Tais conclusões
- a) desconstroem os estereótipos a respeito dos adolescentes.
- b) estabelecem novos limites de duração para essa fase da vida.
- c) reiteram a ideia da adolescência como um período conturbado.
- d) confirmam a proximidade entre os universos adolescente e adulto.
- e) apontam a insegurança como uma característica típica dos adolescentes.
- #84092
- Banca
- INEP
- Matéria
- Português
- Concurso
- ENEM
- Tipo
- Múltipla escolha
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(1,0) 19 -
Quem não se recorda de Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira seu fulgor? Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia. Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os comentos malévolos de que usam vesti-la os noveleiros. Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a acompanhava na sociedade. Mas essa parenta não passava de mãe de encomenda, para condescender com os escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido ainda certa emancipação feminina. Guardando com a viúva as deferências devidas à idade, a moça não declinava um instante do firme propósito de governar sua casa e dirigir suas ações como entendesse. Constava também que Aurélia tinha um tutor; mas essa entidade era desconhecida, a julgar pelo caráter da pupila, não devia exercer maior influência em sua vontade, do que a velha parenta.
ALENCAR, J. Senhora. São Paulo: Ática, 2006.
O romance Senhora, de José de Alencar, foi publicado em 1875. No fragmento transcrito, a presença de D. Firmina Mascarenhas como "parenta" de Aurélia Camargo assimila práticas e convenções sociais inseridas no contexto do Romantismo, pois
- a) o trabalho ficcional do narrador desvaloriza a mulher ao retratar a condição feminina na sociedade brasileira da época.
- b) o trabalho ficcional do narrador mascara os hábitos sociais no enredo de seu romance.
- c) as características da sociedade em que Aurélia vivia são remodeladas na imaginação do narrador romântico.
- d) o narrador evidencia o cerceamento sexista à autoridade da mulher, financeiramente independente.
- e) o narrador incorporou em sua ficção hábitos muito avançados para a sociedade daquele período histórico.
- #84093
- Banca
- INEP
- Matéria
- Português
- Concurso
- ENEM
- Tipo
- Múltipla escolha
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(1,0) 20 -
Ai se sêsse
Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém se acontecesse
De São Pedro não abrisse
A porta do céu e fosse
Te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse
Pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caísse
E o céu furado arriasse
E as virgi toda fugisse
ZÉ DA LUZ. Cordel do Fogo Encantado. Recife: Álbum de estúdio, 2001.
O poema foi construído com formas do português não padrão, tais como "juntim", "nois", "tarvês". Essas formas legitimam-se na construção do texto, pois
- a) revelam o bom humor do eu lírico do poema.
- b) estão presentes na língua e na identidade popular.
- c) revelam as escolhas de um poeta não escolarizado.
- d) tornam a leitura fácil de entender para a maioria dos brasileiros.
- e) compõem um conjunto de estruturas linguísticas inovadoras.
- #84094
- Banca
- INEP
- Matéria
- Português
- Concurso
- ENEM
- Tipo
- Múltipla escolha
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(1,0) 21 -
Perder a tramontana
A expressão ideal para falar de desorientados e outras
palavras de perder a cabeça
É perder o norte, desorientar-se. Ao pé da letra, "perder a tramontana" significa deixar de ver a estrela polar, em italiano stella tramontana, situada do outro lado dos montes, que guiava os marinheiros antigos em suas viagens desbravadoras.
Deixar de ver a tramontana era sinônimo de desorientação. Sim, porque, para eles, valia mais o céu estrelado que a terra. O Sul era região desconhecida, prevista; já o Norte tinha como referência no firmamento um ponto luminoso conhecido como a estrela Polar, uma espécie de farol para os navegantes do Mediterrâneo, sobretudo os genoveses e os venezianos. Na linguagem deles, ela ficava transmontes, para além dos montes, os Alpes. Perdê-la de vista era perder a tramontana, perder o Norte.
No mundo de hoje, sujeito a tantas pressões, muita gente não resiste a elas e entra em parafuso. Além de perder as estribeiras, perde a tramontana...
COTRIM, M. Língua Portuguesa, n. 15, jan. 2007.
Nesse texto, o autor remonta às origens da expressão "perder a tramontana". Ao tratar do significado dessa expressão, utilizando a função referencial da linguagem, o autor busca
- a) apresentar seus indícios subjetivos.
- b) convencer o leitor a utilizá-la.
- c) expor dados reais de seu emprego.
- d) explorar sua dimensão estética.
- e) criticar sua origem conceitual.