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Simulado ENEM | Matérias Diversas | ENEM

Simulado ENEM | Matérias Diversas

SIMULADO ENEM | MATÉRIAS DIVERSAS

INSTRUÇÕES DESTE SIMULADO

OBJETIVOS DO SIMULADO
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do País, através de simulado para ENEM, prova do ENEM e/ou questões do ENEM.

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos que almejam sua aprovação no ENEM. Que desejam tirar excelentes notas na prova do ENEM deste ano.

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões do ENEM e da banca INEP. Estas questões são especificamente para o Aluno ENEM , contendo Matérias Diversas que foram extraídas de provas anteriores, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais destas provas do ENEM.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O simulado ENEM | Matérias Diversas contém um total de 20 questões com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. O assunto abordado é diversificado para que você possa realmente simular como esta seus conhecimentos.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES. Venha participar deste Ranking do ENEM e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

Bons Estudos! Simulado para o ENEM é aqui!


#72209
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(1,0) 1 - 

A madrasta retalhava um tomate em fatias, assim finas, capaz de envenenara todos. Era possível entrever o arroz branco do outro lado do tomate, tamanha a sua transparência. Com a saudade evaporando pelos olhos, eu insistia em justificar a economia que administrava seus gestos. Afiando a faca no cimento frio da pia, ela cortava o tomate vermelho, sanguíneo, maduro, como se degolasse cada um de nós. Seis. O pai, amparado pela prateleira da cozinha, com o suor desinfetando o ar, tamanho o cheiro do álcool, reparava na fome dos filhos. Enxergava o manejo da faca desafiando o tomate e, por certo, nos pensava devorados pelo vento ou tempestade, segundo decretava a nova mulher. Todos os dias — cotidianamente — havia tomate para o almoço. Eles germinavam em todas as estações. Jabuticaba, manga, laranja, floresciam cada uma em seu tempo. Tomate, não. Ele frutificava, continuamente, sem demandar adubo além do ciúme. Eu desconhecia se era mais importante o tomate ou o ritual de cortá-lo. As fatias delgadas escreviam um ódio e só aqueles que se sentem intrusos ao amor podem tragar.

QUEIRÓS, B. C. Vermelho amargo. São Paulo: Cosac & Naify, 2011.

 

Ao recuperar a memória da infância, o narrador destaca a importância do tomate nos almoços da família e a ação da madrasta ao prepará-lo. A insistência nessa imagem é um procedimento estético que evidencia a

  • a) saudade do menino em relação à sua mãe.
  • b) insegurança do pai diante da fome dos filhos.
  • c) raiva da madrasta pela indiferença do marido.
  • d) resistência das crianças quanto ao carinho da madrasta.
  • e) convivência conflituosa entre o menino e a esposa do pai.
#72210
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(1,0) 2 - 

Este mês, a reportagem de capa veio do meu umbigo. Ou melhor, veio de um mal-estar que comecei a sentir na barriga. Sou meio italiano, pizzaiolo dos bons, herdei de minha avó uma daquelas velhas máquinas de macarrão a manivela. Cresci à base de farinha de trigo. Aí, do nada, comecei a ter alergias respiratórias que também pareciam estar ligadas à minha dieta. Comecei a peregrinar por médicos. Os exames diziam que não tinha nada errado comigo. Mas eu sentia, pô. Encontrei a resposta numa nutricionista: eu tinha intolerância a glúten e a lactose. Arrivederci, pizza. Tchau, cervejinha.

Notei também que as prateleiras dos mercados de repente Acaram cheias de produtos que pareciam ser feitos para mim: leite, queijo e iogurte sem lactose, bolo, biscoito e macarrão sem glúten. E o mais incrível é que esse setor do mercado parece ser o que está mais cheio de gente. E não é só no Brasil. Parece ser em todo Ocidente industrializado. Inclusive na Itália.

O tal glúten está na boca do povo, mas não está fácil entender a real. De um lado, a imprensa popular faz um escarcéu, sem no entanto explicar o tema a fundo. De outro, muitos médicos Acam na defensiva, insinuando que isso tudo não passa de modismo, sem fundamento científico. Mas eu sei muito bem que não é só modismo — eu sinto na barriga.

O tema é um vespeiro — e por isso julgamos que era hora de meter a colher, para separar o joio do trigo e dar respostas confiáveis às dúvidas que todo mundo tem.

BURGIERMAN, D. R. Tem algo grande aí. Superinteressante, n. 335, jul. 2014 (adaptado).

 

O gênero editorial de revista contém estratégias argumentativas para convencer o público sobre a relevância da matéria de capa. No texto, considerando a maneira como o autor se dirige aos leitores, constitui uma característica da argumentação desenvolvida o(a)

  • a) relato pessoal, que especifica o debate do assunto abordado.
  • b) exemplificação concreta, que desconstrói a generalidade dos fatos.
  • c) referência intertextual, que recorre a termos da gastronomia.
  • d) crítica direta, que denuncia o oportunismo das indústrias alimentícias.
  • e) vocabulário coloquial, que representa o estilo da revista.
#72211
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(1,0) 3 - 

México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir um caminho mais curto para a integração regional. Os quatro países, em meados de 2012, criaram a Aliança do Pacífico e eliminaram, em 2013, as tarifas aduaneiras de 90% do total de produtos comercializados entre suas fronteiras.

OLIVEIRA, E. Aliança do Pacífico se fortalece e Mercosul fica à sua sombra. O Globo, 24 fev. 2013 (adaptado).

 

O acordo descrito no texto teve como objetivo econômico para os países-membros

  • a) promover a livre circulação de trabalhadores.
  • b) fomentar a competitividade no mercado externo.
  • c) restringir investimentos de empresas multinacionais.
  • d) adotar medidas cambiais para subsidiar o setor agrícola.
  • e) reduzir a fiscalização alfandegária para incentivar o consumo.
#72212
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(1,0) 4 - 

TEXTO I

 

Terezinha de Jesus

De uma queda foi ao chão

Acudiu três cavalheiros

Todos os três de chapéu na mão

O primeiro foi seu pai

O segundo, seu irmão

O terceiro foi aquele

A quem Tereza deu a mão

BATISTA, M. F. B. M.; SANTOS, I. M. F. (Org.). Cancioneiro da Paraíba. João Pessoa: Grafset, 1993 (adaptado).

 

TEXTO II

 

Outra interpretação é feita a partir das condições sociais daquele tempo. Para a ama e para a criança para quem cantava a cantiga, a música falava do casamento como um destino natural na vida da mulher, na sociedade brasileira do século XIX, marcada pelo patriarcalismo. A música prepara a moça para o seu destino não apenas inexorável, mas desejável: o casamento, estabelecendo uma hierarquia de obediência (pai, irmão mais velho, marido), de acordo com a época e circunstâncias de sua vida.

Disponível em: http://provsjose.blogspot.com.br. Acesso em: 5 dez. 2012.

 

O comentário do Texto II sobre o Texto I evoca a mobilização da língua oral que, em determinados contextos,

  • a) assegura a existência de pensamentos contrários à ordem vigente.
  • b) mantém a heterogeneidade das formas de relações sociais.
  • c) conserva a influência religiosa sobre certas culturas.
  • d) preserva a diversidade cultural e comportamental.
  • e) reforça comportamentos e padrões culturais.
#72213
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(1,0) 5 - 

O farrista

 

Quando o almirante Cabral

Pôs as patas no Brasil

O anjo da guarda dos índios

Estava passeando em Paris.

Quando ele voltou de viagem

O holandês já está aqui.

O anjo respira alegre:

“Não faz mal, isto é boa gente,

Vou arejar outra vez.”

O anjo transpôs a barra,

Diz adeus a Pernambuco,

Faz barulho, vuco-vuco,

Tal e qual o zepelim

Mas deu um vento no anjo,

Ele perdeu a memória...

E não voltou nunca mais.

MENDES, M. História do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.

 

A obra de Murilo Mendes situa-se na fase inicial do Modernismo, cujas propostas estéticas transparecem, no poema, por um eu lírico que

  • a) configura um ideal de nacionalidade pela integração regional.
  • b) remonta ao colonialismo assente sob um viés iconoclasta.
  • c) repercute as manifestações do sincretismo religioso.
  • d) descreve a gênese da formação do povo brasileiro.
  • e) promove inovações no repertório linguístico.
#72214
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(1,0) 6 - 

Textos e hipertextos: procurando o equilíbrio

 

Há um medo por parte dos pais e de alguns professores de as crianças desaprenderem quando navegam, medo de elas viciarem, de obterem informação não confiável, de elas se isolarem do mundo real, como se o computador fosse um agente do mal, um vilão. Esse medo é reforçado pela mídia, que costuma apresentar o computador como um agente negativo na aprendizagem e na socialização dos usuários. Nós sabemos que ninguém corre o risco de desaprender quando navega, seja em ambientes digitais ou em materiais impressos, mas é preciso ver o que se está aprendendo e algumas vezes interferir nesse processo a fim de otimizar ou orientar a aprendizagem, mostrando aos usuários outros temas, outros caminhos, outras possibilidades diferentes daquelas que eles encontraram sozinhos ou daquelas que eles costumam usar. É preciso, algumas vezes, negociar o uso para que ele não seja exclusivo, uma vez que há outros meios de comunicação, outros meios de informação e outras alternativas de lazer. É uma questão de equilibrar e não de culpar.

COSCARELLI, C.V. Linguagem em (Dis)curso, n. 3, set.-dez. 2009.

 

A autora incentiva o uso da internet pelos estudantes, ponderando sobre a necessidade de orientação a esse uso, pois essa tecnologia

  • a) está repleta de informações confiáveis que constituem fonte única para a aprendizagem dos alunos.
  • b) exige dos pais e professores que proíbam seu uso abusivo para evitar que se torne um vício.
  • c) tende a se tornar um agente negativo na aprendizagem e na socialização de crianças e jovens.
  • d) possibilita maior ampliação do conhecimento de mundo quando a aprendizagem é direcionada.
  • e) leva ao isolamento do mundo real e ao uso exclusivo do computador se a navegação for desmedida.
#72215
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(1,0) 7 - 

O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças entre os proprietários rurais e o governo, e significava o fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, um sistema político nacional, com base em barganhas entre o governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos públicos, desde o delegado de polícia até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo na forma de voto.

CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo

Horizonte: Editora UFMG, 1998 (adaptado).

No contexto da Primeira República no Brasil, as relações políticas descritas baseavam-se na

  • a) coação das milícias locais.
  • b) estagnação da dinâmica urbana.
  • c) valorização do proselitismo partidário.
  • d) disseminação de práticas clientelistas.
  • e) centralização de decisões administrativas.
#72216
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(1,0) 8 - 

Se o dançarino já preparou toda a sensação antes, ele não está no vazio... já está acabado. Nesse momento (vazio) é o seu corpo que está dizendo algo, não é você. Quando o ator está nesse momento de desistir, é nesse momento que ele deve continuar; é nesse momento que chega algo para quem está assistindo. Não importa tanto a coreografia e todo esse trabalho. O mais importante é isso, o vazio, e como você continua com isso...

COLLA, A. C. Caminhante, não há caminhos, só rastros. São Paulo: Perspectiva, 2013.

 

O texto considera que um corpo vazio (de som, sentimento e pensamento) pode fazer qualquer coisa. Nessa concepção, a atuação do dançarino alcança o ápice de

  • a) inércia em cena.
  • b) transcendência de si.
  • c) significação do preparo.
  • d) ausência de comunicação.
  • e) consciência do movimento.
#72217
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(1,0) 9 - 

Pode-se admitir que a experiência passada dá somente uma informação direta e segura sobre determinados objetos em determinados períodos do tempo, dos quais ela teve conhecimento. Todavia, é esta a principal questão sobre a qual gostaria de insistir: por que esta experiência tem de ser estendida a tempos futuros e a outros objetos que, pelo que sabemos, unicamente são similares em aparência. O pão que outrora comi alimentou-me, isto é, um corpo dotado de tais qualidades sensíveis estava, a este tempo, dotado de tais poderes desconhecidos. Mas, segue-se daí que este outro pão deve também alimentar-me como ocorreu na outra vez, e que qualidades sensíveis semelhantes devem sempre ser acompanhadas de poderes ocultos semelhantes? A consequência não parece de nenhum modo necessária.

HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.

O problema descrito no texto tem como consequência a

  • a) universabilidade do conjunto das proposições de observação.
  • b) normatividade das teorias científicas que se valem da experiência.
  • c) dificuldade de se fundamentar as leis científicas em bases empíricas.
  • d) inviabilidade de se considerar a experiência na construção da ciência.
  • e) correspondência entre afirmações singulares e afirmações universais.
#72218
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(1,0) 10 - 

TEXTO I

O Cerrado brasileiro apresenta diversos aspectos favoráveis, mas tem como problema a baixa fertilidade de seus solos. A grande maioria é ácido, com baixo pH.

Disponível em: www.fmb.edu.br. Acesso em: 21 dez. 2012 (adaptado).

TEXTO II

O crescimento da participação da Região Central do Brasil na produção de soja foi estimulado, entre outros fatores, por avanços científicos em tecnologias para manejo de solos.

Disponível em: www.conhecer.org.br. Acesso em: 19 dez. 2012 (adaptado).

Nos textos, são apresentados aspectos do processo de ocupação de um bioma brasileiro. Uma tecnologia que permite corrigir os limites impostos pelas condições naturais está indicada em:

  • a) Calagem.
  • b) Hidroponia.
  • c) Terraceamento.
  • d) Cultivo orgânico.
  • e) Rotação de culturas.
#72219
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(1,0) 11 - 

Pesca industrial provoca destruição na África

O súbito desaparecimento do bacalhau dos grandes cardumes da Terra Nova, no final do século XX — o que ninguém havia previsto —, teve o efeito de um eletrochoque planetário. Lançada pelos bascos no século XV, a pesca e depois a sobrepesca desse grande peixe de água fria levaram ao impensável. Ao Canadá o bacalhau nunca mais voltou. E o que ocorreu no Atlântico Norte está acontecendo em outros mares. Os maiores navios do mundo seguem agora em direção ao sul, até os limites da Antártida, para competir pelos estoques remanescentes.

MORA, J. S. Disponível em: www.diplomatique.com.br. Acesso em: 14 jan. 2014.

O problema exposto no texto jornalístico relaciona-se à

  • a) insustentabilidade do modelo de produção e consumo.
  • b) fragilidade ecológica de ecossistemas costeiros.
  • c) inviabilidade comercial dos produtos marinhos.
  • d) mudança natural nos oceanos e mares.
  • e) vulnerabilidade social de áreas pobres.
#72220
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(1,0) 12 - 

rap constitui-se em uma expressão artística por meio da qual os MCs relatam poeticamente a condição social em que vivem e retratam suas experiências cotidianas.

SOUZA, J.; FIALHO, V. M.; ARALDI, J. Hip hop: da rua para a escola. Porto Alegre: Sulina, 2008.

 

O "relato poético" é uma característica fundamental desse gênero musical, em que o

  • a) MC canta de forma melodiosa as letras, que retratam a complexa realidade em que se encontra.
  • b) rap se limita a usar sons eletrônicos nas músicas, que seriam responsáveis por retratar a realidade da periferia.
  • c) rap se caracteriza pela proximidade das notas na melodia, em que a letra é mais recitada do que cantada, como em uma poesia.
  • d) MC canta enquanto outros músicos o acompanham com instrumentos, tais como o contrabaixo elétrico e o teclado.
  • e) MC canta poemas amplamente conhecidos, fundamentando sua atuação na memorização de suas letras.
#72221
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(1,0) 13 - 

Na exposição “A Artista Está Presente", no MoMA, em Nova Iorque, a performer Marina Abramovic fez uma retrospectiva de sua carreira. No meio desta, protagonizou uma performance marcante. Em 2010, de 14 de março a 31 de maio, seis dias por semana, num total de 736 horas, ela repetia a mesma postura. Sentada numa sala, recebia os visitantes, um a um, e trocava com cada um deles um longo olhar sem palavras. Ao redor, o público assistia a essas cenas recorrentes.

ZANIN, L. Marina Abramovic, ou a força do olhar. Disponível em: http://blogs.estadao.com.br. Acesso em: 4 nov. 2013.

O texto apresenta uma obra da artista Marina Abramovic, cuja performance se alinha a tendências contemporâneas e se caracteriza pela

  • a) inovação de uma proposta de arte relacional que adentra um museu.
  • b) abordagem educacional estabelecida na relação da artista com o público.
  • c) redistribuição do espaço do museu, que integra diversas linguagens artísticas.
  • d) negociação colaborativa de sentidos entre a artista e a pessoa com quem interage.
  • e) aproximação entre artista e público, o que rompe com a elitização dessa forma de arte.
#72222
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(1,0) 14 - 

Mas plantar pra dividir 
Não faço mais isso, não. 
Eu sou um pobre caboclo, 
Ganho a vida na enxada. 
O que eu colho é dividido 
Com quem não planta nada. 
Se assim continuar 
vou deixar o meu sertão, 
mesmo os olhos cheios d'água 
e com dor no coração. 
Vou pro Rio carregar massas 
pros pedreiros em construção. 
Deus até está ajudando: 
está chovendo no sertão! 
Mas plantar pra dividir, 
Não faço mais isso, não. 

VALE, J . ; AQUINO, J. B. Sina de caboclo. São Paulo: Polygram, 1994 (fragmento)

No trecho da canção, composta na década de 1960, retrata-se a insatisfação do trabalhador rural com

  • a) a distribuição desigual da produção.
  • b) os financiamentos feitos ao produtor rural.
  • c) a ausência de escolas técnicas no campo.
  • d) os empecilhos advindos das secas prolongadas.
  • e) a precariedade de insumos no trabalho do campo.
#72223
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(1,0) 15 - 

A mitologia comparada surge no século XVIII. Essa tendência influenciou o escritor cearense José de Alencar, que, inspirado pelo estilo da epopeia homérica na Ilíada, propõe em Iracema uma espécie de mito fundador do povo brasileiro. Assim como a Ilíada vincula a constituição do povo helênico à Guerra de Troia, deflagrada pelo romance proibido de Helena e Páris, Iracema vincula a formação do povo brasileiro aos conflitos entre índios e colonizadores, atravessados pelo amor proibido entre uma índia — Iracema — e o colonizador português Martim Soares Moreno. 
DETIENNE, M. A invenção da mitologia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998 (adaptado). 
A comparação estabelecida entre a Ilíada e Iracema demonstra que essas obras

  • a) combinam folclore e cultura erudita em seus estilos estéticos.
  • b) articulam resistência e opressão em seus gêneros literários.
  • c) associam história e mito em suas construções identitárias.
  • d) refletem pacifismo e belicismo em suas escolhas ideológicas.
  • e) traduzem revolta e conformismo em seus padrões alegóricos.