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Simulado ENEM | Matérias Diversas | ENEM

Simulado ENEM | Matérias Diversas

SIMULADO ENEM | MATÉRIAS DIVERSAS

INSTRUÇÕES DESTE SIMULADO

OBJETIVOS DO SIMULADO
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do País, através de simulado para ENEM, prova do ENEM e/ou questões do ENEM.

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos que almejam sua aprovação no ENEM. Que desejam tirar excelentes notas na prova do ENEM deste ano.

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões do ENEM e da banca INEP. Estas questões são especificamente para o Aluno ENEM , contendo Matérias Diversas que foram extraídas de provas anteriores, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais destas provas do ENEM.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O simulado ENEM | Matérias Diversas contém um total de 20 questões com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. O assunto abordado é diversificado para que você possa realmente simular como esta seus conhecimentos.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES. Venha participar deste Ranking do ENEM e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

Bons Estudos! Simulado para o ENEM é aqui!


#70326
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difícil

(1,0) 1 - 

A inteligência está na rede

 

Pergunta: Há tecnologias que melhoram a vida humana, como a invenção do calendário, e outras que revolucionam a história humana, como a invenção da roda. A internet, o iPad, o Facebook, o Google são tecnologias que pertencem a que categoria?

Resposta: À das que revolucionam a história. O que está acontecendo no mundo de hoje é semelhante ao que se passou com a sociedade agrária depois da prensa móvel de Gutenberg. Antes, o conhecimento estava concentrado em oligopólios. A invenção de Gutenberg começou a democratizar o conhecimento, e as instituições do feudalismo entraram num processo de atrofia. A novidade afetou a Igreja Católica, as monarquias, os poderes coloniais e, com o passar do tempo, resultou nas revoluções na América Latina, nos Estados Unidos, na França. Resultou na democracia parlamentar, na reforma protestante, na criação das universidades, do próprio capitalismo. Martinho Lutero chamou a prensa móvel de “a mais alta graça de Deus”. Agora, mais uma vez, o gênio da tecnologia saiu da garrafa. Com a prensa móvel, ganhamos acesso à palavra escrita. Com a internet, cada um de nós pode ser seu próprio editor. A imprensa nos deu acesso ao conhecimento que já havia sido produzido e estava registrado. A internet nos dá acesso ao conhecimento contido no cérebro de outras pessoas em qualquer parte do mundo. Isso é uma revolução. E, tal como aconteceu no passado, está fazendo com que nossas instituições se tornem obsoletas.

TAPSCOTT, D. Entrevista concedida a Augusto Nunes. Veja, 21 abr. 2011 (adaptado).

 

Segundo o pesquisador entrevistado, a internet revolucionou a história da mesma forma que a prensa móvel de Gutenberg revolucionou o mundo no século XV. De acordo com o texto, as duas invenções, de maneira similar, provocaram o(a)

  • a) ocorrência de revoluções em busca por governos mais democráticos.
  • b) divulgação do conhecimento produzido em papel nas diversas instituições.
  • c) organização das sociedades a favor do acesso livre à educação e às universidades.
  • d) comércio do conhecimento produzido e registrado em qualquer parte do mundo.
  • e) democratização do conhecimento pela divulgação de ideias por meio de publicações.
#70327
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(1,0) 2 - 

Querido Sr. Clemens,

Sei que o ofendi porque sua carta, não datada de outro dia, mas que parece ter sido escrita em 5 de julho, foi muito abrupta; eu a li e reli com os olhos turvos de lágrimas. Não usarei meu maravilhoso broche de peixe-anjo se o senhor não quiser; devolverei ao senhor, se assim me for pedido...

OATES, J. C. Descanse em paz. São Paulo: Leya, 2008.

 

Nesse fragmento de carta pessoal, quanto à sequenciação dos eventos, reconhece-se a norma-padrão pelo(a)

  • a) colocação pronominal em próclise.
  • b) uso recorrente de marcas de negação.
  • c) emprego adequado dos tempos verbais.
  • d) preferência por arcaísmos, como “abrupta” e “turvo”.
  • e) presença de qualificadores, como “maravilhoso” e “peixe-anjo”.
#70328
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(1,0) 3 - 

No ar que respiramos existem os chamados “gases inertes”. Trazem curiosos nomes gregos, que significam “o Novo”, “o Oculto”, “o Inativo”. E de fato são de tal modo inertes, tão satisfeitos em sua condição, que não interferem em nenhuma reação química, não se combinam com nenhum outro elemento e justamente por esse motivo ficaram sem ser observados durante séculos: só em 1962 um químico, depois de longos e engenhosos esforços, conseguiu forçar “o Estrangeiro” (o xenônio) a combinar-se fugazmente com o flúor ávido e vivaz, e a façanha pareceu tão extraordinária que lhe foi conferido o Prêmio Nobel.

LEVI, P. A tabela periódica. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994 (adaptado).

 

Qual propriedade do flúor justifica sua escolha como reagente para o processo mencionado?

  • a) Densidade.
  • b) Condutância.
  • c) Eletronegatividade.
  • d) Estabilidade nuclear.
  • e) Temperatura de ebulição.
#70329
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(1,0) 4 - 

Aqui estoy establecido,

En los Estados Unidos,

Diez años pasaron ya,

En que crucé de mojado,

Papeles no he arreglado,

Sigo siendo un ilegal.

Tengo mi esposa y mis hijos,

Que me los traje muy chicos,

Y se han olvidado ya,

De mi México querido,

Del que yo nunca me olvido,

Y no puedo regresar.

[...]

Mis hijos no hablan conmigo,

Otro idioma han aprendido,

Y olvidado el español,

Piensan como americanos,

Niegan que son mexicanos,

Aunque tengan mi color.

 

LOS TIGRES DEL NORTE. Jaula de oro. Woodland Hills, Califórnia: Fonovisa, 1986 (fragmento)

 

A letra de canção coloca em cena um dilema por vezes vivenciado por imigrantes. Esse dilema se configura no sentimento do pai em relação ao(à) 

  • a) diluição de sua identidade latino-americana, advinda do contato cotidiano com o outro.
  • b) distanciamento dos filhos, gerado pela apropriação da língua e da cultura do outro.
  • c) preconceito étnico-racial sofrido pelos imigrantes mexicanos no novo país.
  • d) desejo de se integrar à nova cultura e de se comunicar na outra língua.
  • e) vergonha perante os filhos de viver ilegalmente em outro país.
#70330
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(1,0) 5 - 

Emotivo encuentro en la universidad pública

 

El entonces mandatario uruguayo recibió el cariño de sus compatriotas residentes en Nueva York e informó sobre la evolución del país, las políticas de gobierno, los avances y cuentas pendientes. Como en ocasiones similares, se multiplicaron Ias muestras de respeto y emoción. “Una nación es un formidable sentimiento de un 'nosotros’”, dijo.

Mujica comenzó su discurso relatando lo recogido de otras experiencias de comunidades en el exilio. “Muchos de ustedes echaron raíces, tienen hijos y no pueden cometer la agresión de descuajarle la vida. Tienen que cargar con esa nostalgia de ser de allá, pero estar acá”, dijo.

“Estamos metidos en la lucha por mejorar las circunstancias, con el sueño de que las generaciones que vengan, puedan venir con más soltura, con más apoyo”, dijo el Presidente.

Mujica se refirió a algunas críticas que reciben algunas políticas sociales. “Nos acusan de que damos sin contrapartida. Nos dicen 'a la gente no hay que darle pescado, sino enseñarle a pescar’. Sí — razonó el Presidente —, pero cuando le afanaste la caña, le afanaste el bote, ¿qué le vas a pedir? Para atrás no arreglamos, arreglamos para adelante.”

Disponível em: www.republica.com.uy. Acesso em: 26 set. 2013 (adaptado).

 

No discurso dirigido aos compatriotas radicados em Nova York, o então presidente Mujica expressa o desejo de que os cidadãos que vivem no Uruguai

  • a) apoiem as políticas públicas afirmativas.
  • b) integrem-se ao processo de globalização.
  • c) cultivem o sentimento nacionalista.
  • d) ofereçam uma contrapartida à nação.
  • e) tenham melhores condições de vida.
#70331
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(1,0) 6 - 

Sou um homem comum

brasileiro, maior, casado, reservista,

e não vejo na vida, amigo

nenhum sentido, senão

lutarmos juntos por um mundo melhor.

Poeta fui de rápido destino

Mas a poesia é rara e não comove

nem move o pau de arara.

Quero, por isso, falar com você

de homem para homem,

apoiar-me em você

oferecer-lhe meu braço

que o tempo é pouco

e o latifúndio está aí matando

[...]

Homem comum, igual

a você,

[...]

Mas somos muitos milhões de homens

comuns

e podemos formar uma muralha

com nossos corpos de sonhos e margaridas.

FERREIRA GULLAR. Dentro da noite veloz. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013 (fragmento).

 

No poema, ocorre uma aproximação entre a realidade social e o fazer poético, frequente no Modernismo. Nessa aproximação, o eu lírico atribui à poesia um caráter de

  • a) agregação construtiva e poder de intervenção na ordem instituída.
  • b) força emotiva e capacidade de preservação da memória social.
  • c) denúncia retórica e habilidade para sedimentar sonhos e utopias.
  • d) ampliação do universo cultural e intervenção nos valores humanos.
  • e) identificação com o discurso masculino e questionamento dos temas líricos.
#70332
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(1,0) 7 - 

Dois parlamentos

 

Nestes cemitérios gerais

não há morte pessoal.

Nenhum morto se viu

com modelo seu, especial.

Vão todos com a morte padrão,

em série fabricada.

Morte que não se escolhe

e aqui é fornecida de graça.

Que acaba sempre por se impor

sobre a que já medrasse.

Vence a que, mais pessoal,

alguém já trouxesse na carne.

Mas afinal tem suas vantagens

esta morte em série.

Faz defuntos funcionais,

próprios a uma terra sem vermes.

MELO NETO, J. C. Serial e antes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (fragmento).

 

A lida do sertanejo com suas adversidades constitui um viés temático muito presente em João Cabral de Melo Neto. No fragmento em destaque, essa abordagem ressalta o(a)

  • a) inutilidade de divisão social e hierárquica após a morte.
  • b) aspecto desumano dos cemitérios da população carente.
  • c) nivelamento do anonimato imposto pela miséria na morte.
  • d) tom de ironia para com a fragilidade dos corpos e da terra.
  • e) indiferença do sertanejo com a ausência de seus próximos.
#70333
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(1,0) 8 - 

O povo que exerce o poder não é sempre o mesmo povo sobre quem o poder é exercido, e o falado self-government [autogoverno] não é o governo de cada qual por si mesmo, mas o de cada qual por todo o resto. Ademais, a vontade do povo significa praticamente a vontade da mais numerosa e ativa parte do povo — a maioria, ou aqueles que logram êxito em se fazerem aceitar como a maioria.

MILL, J. S. Sobre a liberdade. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).

 

No que tange à participação popular no governo, a origem da preocupação enunciada no texto encontra-se na

  • a) conquista do sufrágio universal.
  • b) criação do regime parlamentarista.
  • c) institucionalização do voto feminino.
  • d) decadência das monarquias hereditárias.
  • e) consolidação da democracia representativa.
#70334
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(1,0) 9 - 

No primeiro semestre do ano de 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta corte judicial brasileira, prolatou decisão referente ao polêmico caso envolvendo a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, onde habitam aproximadamente dezenove mil índios aldeados nas tribos Macuxi, Wapixana, Taurepang, Ingarikó e Paramona — em julgamento paradigmático que estabeleceu uma série de conceitos e diretrizes válidas não só para o caso em questão, mas para todas as reservas indígenas demarcadas ou em processo de demarcação no Brasil.

SALLES, D. J. P C. Disponível em: www.ambito-juridico.com.br. Acesso em: 30 jul. 2013 (adaptado).

 

A demarcação de terras indígenas, conforme o texto, evidencia a

  • a) ampliação da população indígena na região.
  • b) função do Direito na organização da sociedade.
  • c) mobilização da sociedade civil pela causa indígena.
  • d) diminuição do preconceito contra os índios no Brasil.
  • e) pressão de organismos internacionais em defesa dos índios brasileiros.
#70335
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(1,0) 10 - 

A conclusão tardia e perversa para o meio ambiente é o verdadeiro desastre ecológico e econômico ocasionado pelo plantio de café em terrenos declivosos. E o mais grave é que tal lavoura continua a ser praticada em moldes não muito diferentes daqueles que arrasaram florestas, solos e águas no século XIX.

SOFIATTI, A. Destruição e proteção da Mata Atlântica no Rio de Janeiro: ensaio bibliográfico acerca da eco-história. História, Ciências, Saúde, n. 2, jul.-out. 1997.

 

A atividade agrícola mencionada no texto provocou impactos ambientais ao longo do século XIX porque

  • a) reforçava a ocupação extensiva.
  • b) utilizava o solo do tipo terra roxa.
  • c) necessitava de recursos hídricos.
  • d) estimulava investimentos estrangeiros.
  • e) empregava mão de obra desqualificada.
#70336
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(1,0) 11 - 

A utilização dos métodos da Revolução Verde (RV) fez com que aumentasse dramaticamente a produção mundial de alimentos nas quatro últimas décadas, tanto assim que agora se produz comida suficiente para alimentar todas as pessoas do mundo. Mas o fundamental é que, apesar de todo esse avanço, a fome continua a assolar vastas regiões do planeta.

LACEY, H.; OLIVEIRA, M. B. Prefácio. In: SHIVA, V. Biopirataria: a pilhagem da natureza e do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2001.

 

O texto considera que para erradicar a fome é necessário

  • a) distribuir a renda.
  • b) expandir a lavoura.
  • c) estimular a migração.
  • d) aumentar a produtividade.
  • e) desenvolver a infraestrutura.
#70337
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(1,0) 12 - 

As lâmpadas econômicas transformam 80% da energia elétrica consumida em luz e dissipam os 20% restantes em forma de calor. Já as incandescentes transformam 20% da energia elétrica consumida em luz e dissipam o restante em forma de calor. Assim, quando duas dessas lâmpadas possuem luminosidades equivalentes, a econômica apresenta uma potência igual a um quarto da potência da incandescente.

 

Quando uma lâmpada incandescente de 60 W é substituída por uma econômica de mesma luminosidade, deixa-se de transferir para o ambiente, a cada segundo, uma quantidade de calor, em joule, igual a

  • a) 3.
  • b) 12.
  • c) 15.
  • d) 45.
  • e) 48.
#70338
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(1,0) 13 - 

British Government to Recruit Teens as Next Generation of Spies

 

In the 50 years since the first James Bond movie created a lasting impression of a British secret agent, a completely different character is about to emerge. Britain’s intelligence agencies are to recruit their next generation of cyber spies by harnessing the talents of the “Xbox generation”.

In an expansion of a pilot program, Foreign Secretary William Hague announced Thursday that up to 100 18-year-olds will be given the chance to train for a career in Britain’s secret services. The move to recruit school-leavers marks a break with the past, when agencies mainly drew their staff from among university graduates.

“Young people are the key to our country’s future success, just as they were during the War”, Hague said. “Today we are not at war, but I see evidence every day of deliberate, organized attacks against intellectual property and government networks in the United Kingdom.”

The new recruitment program, called the Single Intelligence Account apprenticeship scheme will enable students with suitable qualifications in science, technology or engineering, to spend two years learning about communications, security and engineering through formal education, technical training and work placements.

JEARY, P. Disponível em: http://worldnews.nbcnews.com. Acesso em: 19 nov. 2012.

 

Segundo informações veiculadas pela NBC News, a geração digital já tem seu espaço conquistado nas agências britânicas de inteligência. O governo britânico decidiu que 

  • a) enfrentará a guerra vigente e deliberada contra a propriedade intelectual no Reino Unido.
  • b) abandonará a política de contratação de universitários como agentes secretos.
  • c) recrutará jovens jogadores de Xbox como ciberespiões das agências de inteligência.
  • d) implantará um esquema de capacitação de adolescentes para atuarem como agentes secretos.
  • e) anunciará os nomes dos jovens a serem contratados pelas agências de inteligência.
#70339
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(1,0) 14 - 

Romanos usavam redes sociais há dois mil anos, diz livro

 

Ao tuitar ou comentar embaixo do post de um de seus vários amigos no Facebook, você provavelmente se sente privilegiado por viver em um tempo na história em que é possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de contatos por meio de um simples clique no botão “enviar”. Você talvez também reflita sobre como as gerações passadas puderam viver sem mídias sociais, desprovidas da capacidade de verem e serem vistas, de receber, gerar e interagir com uma imensa carga de informações. Mas o que você talvez não saiba é que os seres humanos usam ferramentas de interação social há mais de dois mil anos. É o que afirma Tom Standage, autor do livro Writing on the Wall — Social Media, The first 2 000 Years (Escrevendo no mural — mídias sociais, os primeiros 2 mil anos, em tradução livre).

Segundo Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e político romano, teria sido, junto com outros membros da elite romana, precursor do uso de redes sociais. O autor relata como Cícero usava um escravo, que posteriormente tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de contatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto, acrescentavam seus próprios comentários e repassavam adiante. “Hoje temos computadores e banda larga, mas os romanos tinham escravos e escribas que transmitiam suas mensagens”, disse Standage à BBC Brasil. “Membros da elite romana escreviam entre si constantemente, comentando sobre as últimas movimentações políticas e expressando opiniões.”

Além do papiro, outra plataforma comumente utilizada pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e da forma de um tablet moderno, em que escreviam recados, perguntas ou transmitiam os principais pontos da acta diurna, um “jornal” exposto diariamente no Fórum de Roma. Essa tábua, o “iPad da Roma Antiga”, era levada por um mensageiro até o destinatário, que respondia embaixo da mensagem.

NIDECKER, F. Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 7 nov. 2013 (adaptado).

 

Na reportagem, há uma comparação entre tecnologias de comunicação antigas e atuais. Quanto ao gênero mensagem, identifica-se como característica que perdura ao longo dos tempos o(a)

  • a) imediatismo das respostas.
  • b) compartilhamento de informações.
  • c) interferência direta de outros no texto original.
  • d) recorrência de seu uso entre membros da elite.
  • e) perfil social dos envolvidos na troca comunicativa.
#70340
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(1,0) 15 - 

Declaração de amor

 

Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. [...] A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.

Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la — como gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes a galope. Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo em minhas mãos. E este desejo todos os que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.

Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega.

Se eu fosse muda e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas, como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.

LISPECTOR, C. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999 (adaptado).

 

O trecho em que Clarice Lispector declara seu amor pela língua portuguesa, acentuando seu caráter patrimonial e sua capacidade de renovação, é:

  • a) “A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve.”
  • b) “Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma herança de língua já feita.”
  • c) “Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.”
  • d) “Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada.”
  • e) “Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.”