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Simulado ENEM | Matérias Diversas | ENEM

Simulado ENEM | Matérias Diversas

SIMULADO ENEM | MATÉRIAS DIVERSAS

INSTRUÇÕES DESTE SIMULADO

OBJETIVOS DO SIMULADO
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do País, através de simulado para ENEM, prova do ENEM e/ou questões do ENEM.

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos que almejam sua aprovação no ENEM. Que desejam tirar excelentes notas na prova do ENEM deste ano.

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões do ENEM e da banca INEP. Estas questões são especificamente para o Aluno ENEM, contendo Matérias Diversas que foram extraídas de provas anteriores, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais destas provas do ENEM.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O simulado ENEM | Matérias Diversas contém um total de 20 questões com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. O assunto abordado é diversificado para que você possa realmente simular como esta seus conhecimentos.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES. Venha participar deste Ranking do ENEM e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

Bons Estudos! Simulado para o ENEM é aqui!


#68983
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(1,0) 1 - 

Gaetaninho

 

Ali na Rua do Oriente a ralé quando muito andava de bonde. De automóvel ou de carro só mesmo em dia de enterro. De enterro ou de casamento. Por isso mesmo o sonho de Gaetaninho era de realização muito difícil. Um sonho. [...]

— Traga a bola! Gaetaninho saiu correndo.

Antes de alcançar a bola um bonde o pegou. Pegou e matou.

No bonde vinha o pai do Gaetaninho.

A gurizada assustada espalhou a notícia na noite.

— Sabe o Gaetaninho?

— Que é que tem?

— Amassou o bonde!

A vizinhança limpou com benzina suas roupas domingueiras.

Às dezesseis horas do dia seguinte saiu um enterro da Rua do Oriente e Gaetaninho não ia na boleia de nenhum dos carros do acompanhamento. Ia no da frente dentro de um caixão fechado com flores pobres por cima. Vestia a roupa marinheira, tinha as ligas, mas não levava a palhetinha.

Quem na boleia de um dos carros do cortejo mirim exibia soberbo terno vermelho que feria a vista da gente era o Beppino.

MACHADO, A. A. Brás, Bexiga e Barra Funda: notícias de São Paulo. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Vila Rica, 1994.

 

Situada no contexto da modernização da cidade de São Paulo na década de 1920, a narrativa utiliza recursos expressivos inovadores, como

  • a) o registro informal da linguagem e o emprego de frases curtas.
  • b) o apelo ao modelo cinematográfico com base em imagens desconexas.
  • c) a representação de elementos urbanos e a prevalência do discurso direto.
  • d) a encenação crua da morte em contraponto ao tom respeitoso do discurso.
  • e) a encenação crua da morte em contraponto ao tom respeitoso do discurso.
#68984
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(1,0) 2 - 

O trabalho não era penoso: colar rótulos, meter vidros em caixas, etiquetá-las, selá-las, envolvê-las em papel celofane, branco, verde, azul, conforme o produto, separá-las em dúzias... Era fastidioso. Para passar mais rapidamente as oito horas havia o remédio: conversar. Era proibido, mas quem ia atrás de proibições? O patrão vinha? Vinha o encarregado do serviço? Calavam o bico, aplicavam-se ao trabalho. Mal viravam as costas, voltavam a taramelar. As mãos não paravam, as línguas não paravam. Nessas conversas intermináveis, de linguagem solta e assuntos crus, Leniza se completou. Isabela, Afonsina, Idália, Jurete, Deolinda - foram mestras. O mundo acabou de se desvendar. Leniza perdeu o tom ingênuo que ainda podia ter. Ganhou um jogar de corpo que convida, um quebrar de olhos que promete tudo, à toa, gratuitamente. Modificou-se o timbre de sua voz. Ficou mais quente. A própria inteligência se transformou. Tornou-se mais aguda, mais trepidante.

REBELO, M. A estrela sobe. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009.

 

O romance, de 1939, traz à cena tipos e situações que espelham o Rio de Janeiro daquela década. No fragmento, o narrador delineia esse contexto centrado no

  • a) julgamento da mulher fora do espaço doméstico.
  • b) relato sobre as condições de trabalho no Estado Novo.
  • c) destaque a grupos populares na condição de protagonistas.
  • d) processo de inclusão do palavrão nos hábitos de linguagem.
  • e) vínculo entre as transformações urbanas e os papéis femininos.
#68985
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(1,0) 3 - 

A imagem da negra e do negro em produtos de

beleza e a estética do racismo


Resumo: Este artigo tem por finalidade discutir a representação da população negra, especialmente da mulher negra, em imagens de produtos de beleza presentes em comércios do nordeste goiano. Evidencia-se que a presença de estereótipos negativos nessas imagens dissemina um imaginário racista apresentado sob a forma de uma estética racista que camufla a exclusão e normaliza a inferiorização sofrida pelos(as) negros(as) na sociedade brasileira. A análise do material imagético aponta a desvalorização estética do negro, especialmente da mulher negra, e a idealização da beleza e do branqueamento a serem alcançados por meio do uso dos produtos apresentados. O discurso midiático-publicitário dos produtos de beleza rememora e legitima a prática de uma ética racista construída e atuante no cotidiano. Frente a essa discussão, sugere-se que o trabalho antirracismo, feito nos diversos espaços sociais, considere o uso de estratégias para uma “descolonização estética” que empodere os sujeitos negros por meio de sua valorização estética e protagonismo na construção de uma ética da diversidade.

Palavras-chave: Estética, racismo, mídia, educação, diversidade.

SANT’ANA, J. A imagem da negra e do negro em produtos de beleza e a estética do racismo. Dossiê: trabalho e educação básica. Margens Interdisciplinar. Versão digital. Abaetetuba, n.16,jun. 2017 (adaptado).

 

O cumprimento da função referencial da linguagem é uma marca característica do gênero resumo de artigo acadêmico. Na estrutura desse texto, essa função é estabelecida pela

  • a) impessoalidade, na organização da objetividade das informações, como em “Este artigo tem por finalidade” e “Evidencia-se”.
  • b) seleção lexical, no desenvolvimento sequencial do texto, como em “imaginário racista” e “estética do negro”.
  • c) metaforização, relativa à construção dos sentidos figurados, como nas expressões “descolonização estética” e “discurso midiático-publicitário”.
  • d) nominalização, produzida por meio de processos derivacionais na formação de palavras, como “inferiorização” e “desvalorização”.
  • e) adjetivação, organizada para criar uma terminologia antirracista, como em “ética da diversidade” e “descolonização estética”.
#68986
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(1,0) 4 - 

Eu sobrevivi do nada, do nada

Eu não existia

Não tinha uma existência

Não tinha uma matéria

Comecei existir com quinhentos milhões

e quinhentos mil anos

Logo de uma vez, já velha

Eu não nasci criança, nasci já velha

Depois é que eu virei criança

E agora continuei velha

Me transformei novamente numa velha

Voltei ao que eu era, uma velha

PATROCÍNIO, S. In: MOSÉ, V. (Org ). Reino dos bichos e dos animais é meu nome. Rio de Janeiro: Azougue, 2009.

 

Nesse poema de Stela do Patrocínio, a singularidade da expressão lírica manifesta-se na

  • a) representação da infância, redimensionada no resgate da memória.
  • b) associação de imagens desconexas, articuladas por uma fala delirante.
  • c) expressão autobiográfica, fundada no relato de experiências de alteridade.
  • d) incorporação de elementos fantásticos, explicitada por versos incoerentes.
  • e) transgressão à razão, ecoada na desconstrução de referências temporais.
#68987
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(1,0) 5 - 

Certa vez minha mãe surrou-me com uma corda nodosa que me pintou as costas de manchas sangrentas. Moído, virando a cabeça com dificuldade, eu distinguia nas costelas grandes lanhos vermelhos. Deitaram-me, enrolaram-me em panos molhados com água de sal - e houve uma discussão na família. Minha avó, que nos visitava, condenou o procedimento da filha e esta afligiu-se. Irritada, ferira-me à toa, sem querer. Não guardei ódio a minha mãe: o culpado era o nó.

RAMOS, G. Infância. Rio de Janeiro: Record, 1998.

 

Num texto narrativo, a sequência dos fatos contribui para a progressão temática. No fragmento, esse processo é indicado pela

  • a) Alternância das pessoas do discurso que determinam o foco narrativo.
  • b) utilização de formas verbais que marcam tempos narrativos variados.
  • c) indeterminação dos sujeitos de ações que caracterizam os eventos narrados.
  • d) justaposição de frases que relacionam semanticamente os acontecimentos narrados.
  • e) recorrência de expressões adverbiais que organizam temporalmente a narrativa.
#68988
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(1,0) 6 - 

Deserto de sal

O silêncio ajuda a compor a trilha que se ouve na caminhada pelo Salar de Atacama.

Com 100 quilômetros de extensão, o Salar de Atacama é o terceiro maior deserto de sal do mundo. De acordo com estudo publicado pela Universidade do Chile, o Salar de Atacama é uma depressão de 3 500 quilômetros quadrados entre a Cordilheira dos Andes e a Cordilheira de Domeiko. Sua origem está no movimento das placas tectônicas. Mais tarde, a água evaporou-se e, desta forma, surgiram os desertos de sal do Atacama. Além da crosta de sal que recobre a superfície, há lagoas formadas pelo degelo de neve acumulada nas montanhas.

FORNER, V. Terra da Gente, n. 96, abr. 2012.

 

Os gêneros textuais são textos materializados que circulam socialmente. O texto Deserto de sal foi veiculado em uma revista de circulação mensal. Pelas estratégias linguísticas exploradas, conclui-se que o fragmento apresentado pertence ao gênero

  • a) relato, pela apresentação de acontecimentos ocorridos durante uma viagem ao Salar de Atacama.
  • b) verbete, pela apresentação de uma definição e de exemplos sobre o termo Salar de Atacama.
  • c) artigo de opinião, pela apresentação de uma tese e de argumentos sobre o Salar de Atacama.
  • d) reportagem, pela apresentação de informações e de dados sobre o Salar de Atacama.
  • e) resenha, pela apresentação, descrição e avaliação do Salar de Atacama.
#68989
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(1,0) 7 - 

Para apagar os focos A e B de um incêndio, que estavam a uma distância de 30 m um do outro, os bombeiros de um quartel decidiram se posicionar de modo que a distância de um bombeiro ao foco A, de temperatura mais elevada, fosse sempre o dobro da distância desse bombeiro ao foco B, de temperatura menos elevada.

 

Nestas condições, a maior distância, em metro, que dois bombeiros poderiam ter entre eles é

  • a) 30.
  • b) 40.
  • c) 45.
  • d) 60.
  • e) 68 .
#68990
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(1,0) 8 - 

Torneios de tênis, em geral, são disputados em sistema de eliminatória simples. Nesse sistema, são disputadas partidas entre dois competidores, com a eliminação do perdedor e promoção do vencedor para a fase seguinte. Dessa forma, se na 1ª fase o torneio conta com 2n competidores, então na 2ª fase restarão n competidores, e assim sucessivamente até a partida final.

 

Em um torneio de tênis, disputado nesse sistema, participam 128 tenistas.

 

Para se definir o campeão desse torneio, o número de partidas necessárias é dado por

  • a) 2 x 128
  • b) 64 + 32 + 16 + 8 + 4 + 2
  • c) 128 + 64 + 32 + 16 + 8 + 4 + 2 + 1
  • d) 128 + 64 + 32 + 16 + 8 + 4 + 2
  • e) 64 + 32 + 16 + 8 + 4 + 2+ 1
#68991
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(1,0) 9 - 

O Salão do Automóvel de São Paulo é um evento no qual vários fabricantes expõem seus modelos mais recentes de veículos, mostrando, principalmente, suas inovações em design e tecnologia.

Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 4 fev. 2015 (adaptado).

 

Uma montadora pretende participar desse evento com dois estandes, um na entrada e outro na região central do salão, expondo, em cada um deles, um carro compacto e uma caminhonete.

 

Para compor os estandes, foram disponibilizados pela montadora quatro carros compactos, de modelos distintos, e seis caminhonetes de diferentes cores para serem escolhidos aqueles que serão expostos. A posição dos carros dentro de cada estande é irrelevante.

 

Uma expressão que fornece a quantidade de maneiras diferentes que os estandes podem ser compostos é

  • a)
  • b)
  • c)
  • d)
  • e)
#68992
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(1,0) 10 - 

Uma loja vende automóveis em N parcelas iguais sem juros. No momento de contratar o financiamento, caso o cliente queira aumentar o prazo, acrescentando mais 5 parcelas, o valor de cada uma das parcelas diminui R$ 200,00, ou se ele quiser diminuir o prazo, com 4 parcelas a menos, o valor de cada uma das parcelas sobe R$ 232,00. Considere ainda que, nas três possibilidades de pagamento, o valor do automóvel é o mesmo, todas são sem juros e não é dado desconto em nenhuma das situações.

 

Nessas condições, qual é a quantidade N de parcelas a serem pagas de acordo com a proposta inicial da loja?

  • a) 20
  • b) 24
  • c) 29
  • d) 40
  • e) 58
#68993
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(1,0) 11 - 

Most people today have a mobile phone. In fact, many people can't imagine how they ever got along without a portable phone. However, many people also complain about cell phone users. People complain about other people loudly discussing personal matters in public places. They complain when cell phones ring in movie theaters and concert halls. They complain about people driving too slow, and not paying attention to where they are going because they are talking on a cell phone. And they complain about people walking around talking to people who aren't there.

Whenever a new communications technology becomes popular, it changes the way society is organized. Society has to invent rules for the polite way to use the new devices. Our social etiquette, our rules of politeness for cell phones, is still evolving.

Disponível em: www.indianchild.com. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

 

O uso de celulares em lugares públicos tem sido prática corrente. O texto aponta que essa prática tem gerado

  • a) anseios por recursos para ampliar os benefícios dos dispositivos.
  • b) reclamações sobre a falta de normas no comportamento dos usuários.
  • c) questionamentos a respeito da dependência constante dessa tecnologia.
  • d) discussões acerca da legislação para a comercialização de telefones.
  • e) dúvidas dos usuários em relação ao manuseio de novos aparelhos.
#68994
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(1,0) 12 - 

bom... o... eu tenho impressão que o rádio provocou uma revolução... no país na medida que:... ahn principalmente o rádio de pilha né? quer dizer o rádio de pilha representou a quebra de um isolamento do homem do campo principalmente quer dizer então o homem do campo que nunca teria condição de ouvir... falar... de outras coisas... de outros lugares... de outras pessoas, entende? através do rádio de pilha... ele pôde se ligar ao resto do mundo saber que existem outros lugares outras pessoas, que existe um governo, que existem atos do governo... de modo que... o rádio, eu acho que tem um papel até... numa certa medida... ele provocou pelo alcance que tem uma revolução até maior do que a televisão... o que significou a quebra do isolamento... entende? de certas pessoas... a gente vê hoje o operário de obra com o rádio de pilha debaixo do braço durante todo o tempo que ele está trabalhando... quer dizer... se esse canal que é o rádio fosse usado da mesma forma como eu mencionei a televisão... num sentido cultural educativo de boas músicas e de... numa linha realmente de crescimento do homem [...] Esses veículos... de telecomunicações se colocassem a serviço da cultura e da educação seria uma beleza, né?

CASTILHO, A. T.; PRETTI, D. (Org.). A linguagem falada na cidade de São Paulo: materiais para seu estudo. São Paulo: T. A. Queiroz; Fapesp, 1987.

 

A palavra comunicação origina-se do latim communicare e significa “tornar comum”, “repartir”. Nessa transcrição de entrevista, reafirma-se esse papel dos meios de comunicação de massa porque o rádio poderia

  • a) oferecer diversão para as massas, possibilitando um melhor ambiente de trabalho.
  • b) atender as demandas de mercado, servindo de instrumento à indústria do consumo.
  • c) difundir uma cultura homogênea, abolindo as marcas identitárias de toda uma coletividade.
  • d) trazer oportunidades de aprimoramento intelectual, permitindo ao homem o acesso a informações e a bens culturais.
  • e) inserir o indivíduo em sua classe social, fornecendo entretenimento de pouco aprofundamento crítico.
#68995
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(1,0) 13 - 

O tradicional ornato para cabelos, a tiara ou diadema, já foi uma exclusividade feminina. Na origem, tanto “tiara” quanto “diadema” eram palavras de bom berço. “Tiara” nomeava o adorno que era o signo de poder entre os poderosos da Pérsia antiga e povos como os frísios, os bizantinos e os etíopes. A palavra foi incorporada do Oriente pela Grécia e chegou até nós por via latina, para quem queria referir-se à mitra usada pelos persas. Diadema era a faixa ou tira de linho fino colocado na cabeça pelos antigos latinos, herança do derivado grego para diádo (atar em volta, segundo o Houaiss). No Brasil, a forma de arco ou de laço das tiaras e alguns usos específicos (o nordestino “gigolete” faz alusão ao ornato usado por cafetinas, versões femininas do “gigolô”) produziram novos sinônimos regionais do objeto.

Os sinônimos da tiara. Língua Portuguesa, n. 23, 2007 (adaptado).

 

No texto, relata-se que o nome de um enfeite para cabelo assumiu diferentes denominações ao longo da história. Essa variação justifica-se pelo(a)

  • a) distanciamento de sentidos mais antigos
  • b) registro de fatos históricos ocorridos em uma dada época.
  • c) associação a questões religiosas específicas de uma sociedade.
  • d) tempo de uso em uma comunidade linguística.
  • e) utilização do objeto por um grupo social.
#68996
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(1,0) 14 - 

La tolerancia es la capacidad de conceder la misma importancia a la forma de ser, de pensar y de vivir de los demás que a nuestra propia manera de ser, de pensar y de vivir.

Si entendemos que nuestras creencias y costumbres no son ni mejores ni peores que las de otras personas, sino simplemente distintas, estaremos respetando a los demás.

Compartir las diferencias nos enriquece, nos hace más grandes. Algunas veces, a lo largo del tiempo se pueden observar una serie de ejemplos de individuos, cuyas formas de actuar se originan precisamente de la falta de respeto hacia los demás. El dejar pasar actitudes desconsideradas e injustas es una forma indirecta de no respetar a quien las sufre y de no importarnos en lo absoluto. Por eso, ser tolerante es también definirse, dar un paso al frente, hacer una opción por la justicia y la paz.

DE LAI, J. Disponível em: www.elobservatodo.cl. Acesso em: 9 ago. 2013 (adaptado).

 

O texto discute o sentido de tolerância. Nele, esse sentido assume um papel social, uma vez que a tolerância

  • a) supõe ser mais importante a opinião alheia do que a própria.
  • b) legitima as diversas formas de expressão de vontade.
  • c) incentiva os sentimentos de justiça e de igualdade.
  • d) minimiza os efeitos das ações desrespeitosas.
  • e) fortalece o comportamento individualista.
#68997
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(1,0) 15 - 

Eduardo Galeano

1976

Libertad

Pájaros prohibidos

 

Los presos políticos uruguayos no pueden hablar sin permiso, silbar, sonreír, cantar, caminar rápido ni saludar a otro preso. Tampoco pueden dibujar ni recibir dibujos de mujeres embarazadas, parejas, mariposas, estrellas ni pájaros.

Didaskó Pérez, maestro de escuela, torturado y preso por tener ideas ideológicas, recibe un domingo la visita de su hija Milay, de cinco años. La hija le trae un dibujo de pájaros. Los censores se lo rompen en la entrada a la cárcel.

El domingo siguiente, Milay le trae un dibujo de árboles. Los árboles no están prohibidos, y el domingo pasa. Didashkó le elogia la obra y le pregunta por los circulitos de colores que aparecen en la copa de los árboles, muchos pequeños círculos entre las ramas:

— ¿Son naranjas? ¿qué frutas son?

La niña lo hace callar:

— Ssssshhhh.

Y en secreto le explica:

— Bobo, ¿no ves que son ojos? Los ojos de los pájaros que te traje a escondidas.

GALEANO, E. Memoria del fuego III. El siglo del viento. Madrid: Siglo Veintiuno de España, 1986.

 

A narrativa desse conto, que tem como pano de fundo a ditadura militar uruguaia, revela a

  • a) desvinculação social dos presos políticos.
  • b) condição precária dos presídios uruguaios.
  • c) perspicácia da criança ao burlar a censura.
  • d) falta de sensibilidade no trato com as crianças.
  • e) dificuldade de comunicação entre os presos políticos.