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Simulado AGERIO | Analista de Desenvolvimento | CONCURSO

Simulado AGERIO | Analista de Desenvolvimento

SIMULADO AGERIO | ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO

INSTRUÇÕES DESTE SIMULADO

OBJETIVOS DO SIMULADO
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do País, através de simulado para concurso, prova de concurso e/ou questões de concurso.

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Candidatos e Alunos que almejam sua aprovação no concurso AGERIO para o cargo de Analista de Desenvolvimento.

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões de concurso da banca FDC para o concurso AGERIO. Estas questões são especificamente para o cargo de Analista de Desenvolvimento, contendo Matérias Diversas que foram extraídas de concursos públicos anteriores, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais do concurso.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O simulado AGERIO | Analista de Desenvolvimento contém um total de 20 questões de concursos com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. O assunto abordado é diversificado para que você possa realmente simular como esta seus conhecimento no concurso AGERIO.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES. Venha participar deste Ranking e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação no RANKING e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

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#102870
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(1,0) 1 - 

Os primeiros anos do século XX marcaram o surgimento, no Rio de Janeiro, de uma grande novidade: o foot-ball, esporte de origem inglesa que logo cairia no gosto das rodas elegantes da cidade. Aparecendo inicialmente nos últimos anos do século XIX por iniciativa de estrangeiros, como os sócios do Payssandu Cricket Club, o jogo é rapidamente assumido por grupos de jovens estudantes que voltavam do Velho Continente trazendo as novidades do tão moderno esporte. Era o caso dos fundadores do Fluminense Foot-ball Club. Criado em 1902 por alguns entusiastas do jogo da bola, era o primeiro clube do gênero na capital da República. Já nos anos seguintes, porém, surgiam outros clubes, como o Botafogo, que ajudariam a definir junto com eles uma feição de elegância e distinção para o futebol. Embora em muitos colégios e em diferentes regiões da cidade os jogos com bola já fossem apreciados pelo menos desde a década de 1890, os sócios destes clubes - autodenominados sportmen - firmavam no Brasil um modelo de jogo com regras e termos definidos, adotando os padrões do foot-ball association inglês. Definiam com isto de forma mais rígida uma ordenação para o esporte, ligando-o definitivamente ao modo pelo qual era praticado na Europa.
Empolgando a rica mocidade carioca, o futebol mostrava ter ainda, nos seus primeiros anos na cidade, um caráter restrito. Longe de ser um esporte nacional, o jogo era praticado majoritariamente por jovens endinheirados que iam fazendo dele um misto de diversão e de distinção,na formação de clubes privados nos quais pudessem reunir-se e praticar o esporte. Os sócios destes clubes elegantes não conseguiriam, porém, manter por muito tempo o monopólio desta prática esportiva. O futebol, que desde os primeiros anos do século vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcançava no fim da década de 1910 uma popularidade ímpar. Segundo uma revista esportiva, ele já era em 1919 o esporte “com maior número de adeptos" no Rio de Janeiro. Esta grande popularidade, que tirava do futebol o caráter de um jogo elegante para poucos, impressionava cronistas como Paulo Barreto, mais conhecido pelo pseudônimo de João do Rio. Se ainda em 1910 Gilberto Amado, sem dar importância ao jogo daqueles rapazes elegantes, afirmava que o futebol não seria “assunto de intelectuais", já em 1916 Paulo Barreto declarava, sem receio, a importância do jogo para a cidade - o que faz em uma crônica assinada com o pseudônimo de José Antonio José, um de seus personagens narradores.(...)
Ligando o jogo às festas esportivas da Antiguidade, como faria ainda em outras crônicas - nas quais afirma explicitamente para ele, pela boca de Godofredo de Alencar, uma origem ligada aos jogos olímpicos de Delfos (onde se realizavam os jogos em honra a Apolo), definindo o futebol como o “renascimento de um jogo grego" - Paulo Barreto mostrava a grandiosa impressão que a popularização do futebol lhe causava. Para ele, já neste momento “a alteração geral é o sport, é o match", o que daria às disputas futebolísticas na cidade uma dimensão nunca vista. Definitivamente, parecia que algo havia mudado nos campos da cidade, e o jogo dos rapazes elegantes transformara-se, então, em um grande fenômeno de massas.
(PEREIRA, Leonardo A. de M. O jogo dos sentidos: os literatos e popularização do futebol no Rio de Janeiro).
Substituiu-se, em cada trecho abaixo, a palavra sublinhada por outra de igual valor semântico. O item em que a substituição resulta em alteração do sentido original do texto é:

  • a) “...o jogo é rapidamente assumido por grupos de jovens estudantes que voltavam do Velho Continente trazendo as novidades do tão moderno esporte.” (linhas 7-9) / ...o jogo é rapidamente absorvido por grupos de jovens estudantes que voltavam do Velho Continente trazendo as novidades do tão moderno esporte.
  • b) “Já nos anos seguintes, porém, surgiam outros clubes, como o Botafogo...” (linhas 12-14) / Já nos anos subsequentes, porém, surgiam outros clubes, como o Botafogo...
  • c) “...adotando os padrões do foot-ball association inglês.” (linhas 20-21) / ...adotando os modelos do foot-ball association inglês.
  • d) “...o que faz em uma crônica assinada com o pseudônimo de José Antonio José, um de seus personagens-narradores.” (linhas 46-48) / ...o que faz em uma crônica assinada com o apelido de José Antonio José, um de seus personagens-narradores.
  • e) “...Paulo Barreto mostrava a grandiosa impressão que a popularização do futebol lhe causava.” (linhas 55- 56) / ...Paulo Barreto expunha a grandiosa impressão que a popularização do futebol lhe causava.
#102871
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(1,0) 2 - 

O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.
A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão.
A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira.
Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor.
(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.)
No segmento “Podia haver modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma.”, a forma de reescritura, sem alterar o sentido, está correta na alternativa:

  • a) Podiam haver umas modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação permanecia a mesma;
  • b) Podiam haver modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação permanecia a mesma;
  • c) Podia existir modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação permanecia a mesma;
  • d) Podiam existir modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação permanecia a mesma;
  • e) Podia haver modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação permaneciam a mesma.
#102872
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(1,0) 3 - 

O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.
A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão.
A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira.
Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor.
(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.)
“A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido.”

Em relação ao fragmento, o correto é afirmar que:

  • a) todas as vírgulas são empregadas obedecendo às mesmas regras:
  • b) os travessões marcam um juízo de valor;
  • c) “ao uniforme” é objeto indireto;
  • d) todos os verbos apresentam sujeito simples;
  • e) a palavra “adversário” é acentuada por ser uma proparoxítona.
#102873
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(1,0) 4 - 

O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.
A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão.
A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira.
Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor.
(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.)
A mudança na ordem dos termos altera o sentido fundamental do enunciado em:

  • a) “É acompanhado por multidões incalculáveis.” (linha 2) / É acompanhado por incalculáveis multidões;
  • b) “Até no Japão e na Coréia - quem imaginaria? – é popular.” (linha 5) / No Japão e na Coreia quem imaginaria? é até popular;
  • c) “A primeira diz respeito ao uniforme.” (linha 15) / Diz respeito a primeira ao uniforme;
  • d) “Vá lá: não era sempre, era quase sempre.” (linhas 16) / Vá lá: era quase sempre, não era sempre;
  • e) “Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo.” (linha 15) / Os times apresentavam-se, antes, sempre com o mesmo.
#102874
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O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.
A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão.
A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira.
Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor.
(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.)
“Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.”

Em relação ao fragmento, a resposta correta encontra-se na alternativa:

  • a) o sujeito da primeira oração do primeiro período é indeterminado;
  • b) o “que” que introduz a segunda oração do primeiro período é um pronome relativo e inicia uma oração subordinada substantiva;
  • c) o “que” é um pronome relativo e exerce a função sintática de sujeito e retoma a expressão “vínculo afetivo”;
  • d) o segundo período é composto por duas orações;
  • e) há no texto uma oração absoluta.
#102875
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O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.
A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão.
A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira.
Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor.
(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.)
Duas palavras podem sintetizar o sentimento do autor em relação ao futebol de ontem e o de hoje. São elas respectivamente:

    • a) desprezo e expectativa;
    • b) nostalgia e crítica;
    • c) amor e ódio;
    • d) critica e apologia;
    • e) expectativa e nostalgia.
    #102876
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    O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.
    A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão.
    A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira.
    Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor.
    (TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.)
    A partir da leitura do texto, pode-se inferir com base nos argumentos do autor que:

    • a) o futebol de outrora, do ponto de vista qualitativo, era superior ao atual;
    • b) tanto quantitativa como qualitativamente, o futebol de ontem supera o de hoje;
    • c) o futebol desenvolveu-se qualitativamente em virtude da televisão;
    • d) as causas do desenvolvimento quantitativo do futebol não são bem determinadas;
    • e) os efeitos da queda na qualidade do futebol se fazem ver nos estádios vazios.
    #102877
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    (1,0) 8 - 

    No contexto do gerenciamento de projetos, um tipo de gerência inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as políticas estabelecidas, os objetivos e as responsabilidades, de modo que o projeto satisfaça às necessidades para as quais foi empreendido. Todo o trabalho é realizado em conformidade com atividades de melhoria contínua dos processos executados durante todo o projeto. Trata-se de um tipo de gerenciamento definido como gerência de:

    • a) integração
    • b) qualidade
    • c) escopo
    • d) tempo
    • e) risco
    #102878
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    (1,0) 9 - 

    Existem quatro fases principais no processo de engenharia de requisitos. Uma delas trata da derivação de requisitos do sistema por meio da observação dos sistemas já existentes e de discussões com usuários potenciais e compradores. São atividades que podem envolver o desenvolvimento de um ou mais modelos de sistema e de protótipos, que ajudam o analista a compreender o sistema especificado. Essa fase é chamada de:

    • a) implantação e manutenção;
    • b) construção e especificação;
    • c) validação e homologação;
    • d) implementação e testes;
    • e) elicitação e análise.
    #102879
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    (1,0) 10 - 

    A arquitetura ANSI/SPARC de bancos de dados é composta por três níveis independentes, cada um deles descrevendo o banco em um nível diferente de abstração. Um desses níveis se refere ao armazenamento físico dos dados e à definição das estruturas físicas que permitem obter um desempenho satisfatório. Esse nível é conhecido por:

    • a) interno
    • b) operacional
    • c) estratégico
    • d) conceitual
    • e) externo
    #102880
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    (1,0) 11 - 

    No que diz respeito à modelagem como técnica de projeto, de acordo com a metodologia orientada a objetos com notação UML, os modelos são abstrações elaboradas para entender um problema antes de implementar uma solução. Entre os tipos de modelos utilizados, um descreve a estrutura estática de um sistema em termos de classes e relacionamentos, enquanto que outro descreve a estrutura de controle de um sistema em termos de eventos e estados. Esses tipos são denominados, respectivamente, modelos de:

    • a) componentes e estados;
    • b) componentes e interações;
    • c) classes e componentes;
    • d) classes e estados;
    • e) classes e interações.
    #102881
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    (1,0) 12 - 

    Há diferentes formas de transparências num sistema distribuído, das quais uma delas oculta que um recurso pode ser usado por diversos usuários não simultaneamente, mas sequencialmente. Essa forma de transparência é:

    • a) acesso
    • b) escalabilidade
    • c) concorrência
    • d) desempenho
    • e) mobilidade
    #102882
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    (1,0) 13 - 

    A teoria da tributação destaca que quatro conceitos principais devem ser observados para o bom funcionamento de um sistema tributário. São eles: equidade, neutralidade, progressividade e simplicidade. Tendo isso em mente, marque a afirmativa correta:

    • a) a progressividade tributária prevê que quem recebe mais renda deve pagar uma proporção maior de impostos até determinado patamar;
    • b) o imposto sobre valor adicionado (IVA) tende a afetar a competitividade, caracterizando-se como um imposto não neutro;
    • c) o princípio do benefício é normalmente utilizado para justificar a eficiência dos impostos incidentes sobre a renda e sobre o patrimônio;
    • d) a imposição de um imposto não neutro pode cumprir um papel positivo na presença de alguma falha do mercado;
    • e) a principal vantagem da cobrança de imposto sobre a renda de pessoa jurídica é a sua adequação a equidade e a progressividade.
    #102883
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    (1,0) 14 - 

    A literatura sobre finanças públicas costuma justificar a atuação do Estado sobre o domínio econômico em razão da existência das falhas de mercado. Sobre as falhas de mercado, é correto afirmar que:

    • a) os bens meritórios, como educação e saúde, são exemplos de bens públicos puros, pois respeitam os princípios da não-exclusão e não-rivalidade;
    • b) a assimetria de informação é uma situação normal de muitos mercados e a intervenção do Estado tende a causar mais ineficiência;
    • c) na existência de externalidades positivas a intervenção estatal não é necessária;
    • d) na existência de monopólios naturais o Estado deve assumir a atividade em razão dos ganhos de escala associados a produção;
    • e) na presença de externalidades negativas, os custos marginais sociais não correspondem aos benefícios marginais sociais.
    #102884
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    (1,0) 15 - 

    Criado em 2001, pelo então economista-chefe do Goldman Sachs, Jim O’Neill, o termo BRICs unia quatro países emergentes (a África do Sul não o integrava inicialmente) com boas perspectivas de crescimento ao longo das décadas seguintes. Passados mais de 10 anos desde a criação da denominação, pode-se afirmar, a respeito do bloco, que:

    • a) apesar do baixo crescimento nos últimos anos, o Brasil ainda é o segundo país com melhor desempenho econômico no grupo, atrás apenas da China;
    • b) nos últimos anos, a China tem suportado o crescimento dos integrantes do bloco com a alta demanda por commodities, produtos minerais e agrícolas cotados no mercado internacional;
    • c) tem sido notável o ingresso de capitais estrangeiros no BRICs, em particular norte- americanos, em razão das atuais políticas do FED;
    • d) a formação do BRICs foi de fundamental importância para o desenvolvimento de uma série de acordos multilaterais entre os países membros, o que fica claro por suas posições comuns nos fóruns internacionais;
    • e) contrariamente ao que se previa, o crescimento do BRICs vem sendo acompanhado por melhoras significativas nos indicadores ambientais.