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Simulado A Origem do Estado. A Soberania, de Jean Bodin; o Contratualismo, de Thomas Hobbes; o Liberalismo, de John Locke | CONCURSO

Simulado A Origem do Estado. A Soberania, de Jean Bodin; o Contratualismo, de Thomas Hobbes; o Liberalismo, de John Locke

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Este Simulado A Origem do Estado. A Soberania, de Jean Bodin; o Contratualismo, de Thomas Hobbes; o Liberalismo, de John Locke foi elaborado da seguinte forma:

  • Categoria: Concurso
  • Instituição: Diversas
  • Cargo: Diversos
  • Matéria: A Origem do Estado. A Soberania, de Jean Bodin; o Contratualismo, de Thomas Hobbes; o Liberalismo, de John Locke
  • Assuntos do Simulado: Diversos
  • Banca Organizadora: Diversas
  • Quantidade de Questões: 5
  • Tempo do Simulado: 15 minutos

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Questões A Origem do Estado. A Soberania, de Jean Bodin; o Contratualismo, de Thomas Hobbes; o Liberalismo, de John Locke

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A Origem do Estado. A Soberania, de Jean Bodin; O Contratualismo, de Thomas Hobbes; O Liberalismo, de John Locke
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(1,0) 1 - 

Embora não seja a única abordagem sobre a origem do Estado moderno, o contratualismo tem destacada importância para a refl exão sobre a ordem democrática. Examine os enunciados abaixo sobre essa corrente da ciência política e marque a resposta correta.

1. Todos os contratualistas vêem no pacto um instrumento de emancipação do indivíduo e de sua transformação de súdito em cidadão.

2. Todos os contratualistas apontam a obediência como elemento central para a manutenção da ordem política, mas também reconhecem o direito de rebelião contra o poder tirânico.

3. Do mesmo modo que consideram o contrato uma relação obrigatória entre as partes, todos os contratualistas também indicam as sanções para quem o infringe.

4. Para os contratualistas, a constituição da ordem política não altera a estrutura social, nem a racionalidade individual, nem a sociabilidade da sociedade civil.

  • a) Todos os enunciados estão corretos.
  • b) Somente o enunciado 4 está correto.
  • c) Somente o enunciado 1 está correto.
  • d) Somente o enunciado 2 está correto.
  • e) Estão corretos os enunciados 1, 3 e 4.
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(1,0) 2 - 

A relação entre liberdade e lei foi uma preocupação constante entre os clássicos do pensamento político. Os enunciados a seguir se referem a essa relação.


I. A existência de lei é contraditória com a liberdade porque, como dizia Hobbes, liberdade significa a existência de impedimentos externos.

II. Ao afirmar que somos servos da lei com o fim de poder ser livres, Cícero apontava a impossibilidade da coexistência entre liberdade e lei.

III. Ao dizer que onde não há lei não há liberdade, Locke afirmava que liberdade e lei são indissociáveis nas sociedades políticas.

Quanto a esses enunciados, indique a opção correta.

  • a) Apenas o I está correto.
  • b) Apenas o II está correto.
  • c) Apenas o III está correto.
  • d) Todos estão corretos.
  • e) Nenhum está correto.
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(1,0) 3 - 

A relação entre Estado, sociedade e mercado sofreu e vem sofrendo profundas alterações em diversas economias em todo o mundo. Algumas correntes teóricas orientam e explicam essas transformações. Sobre tais correntes teóricas e os modelos de intervenção do Estado, é correto afirmar que:

  • a) o Estado Interventor ganhou suas formas definidas ao longo do século XIX e acabou por se impor na Europa Ocidental contra o poder ilimitado dos reis, que reivindicavam o exercício do poder absoluto como um direito divino
  • b) o Estado Liberal desenvolveu seus princípios ao longo do início do século XX, a partir da primeira guerra mundial, com vistas a atender às diversas demandas sociais
  • c) a Lei dos Pobres (Poor Law) do governo inglês e os programas dela decorrentes são exemplos de iniciativas defendidas pela corrente Liberal
  • d) para Karl Polany, foi sob o Estado liberal que os três elementos fundamentais da produção – trabalho, terra e dinheiro – se transformaram em mercadorias
  • e) para Pierre Rosanvallon, o Estado Providência é caracterizado pelo forte controle estatal da atividade produtiva, seja ela industrial ou financeira
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(1,0) 4 - 

O que inicia e constitui realmente qualquer sociedade política nada mais é senão o assentimento de qualquer número de homens livres e capazes de maioria em se unirem e incorporarem a tal sociedade. E isto, e somente isto, deu ou poderia dar origem a qualquer governo no mundo.

(John Locke, Dois Tratados sobre o Governo. Adaptado)

John Locke foi um importante filósofo inglês do século XVII. Esse trecho, destacado de um dos textos do autor, discute um aspecto fundamental da ciência política contemporânea, o conceito de

  • a) conflito.
  • b) dominação.
  • c) hegemonia.
  • d) soberania.
  • e) legitimidade.
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(1,0) 5 - 

O Contrato Social é inspirado pela paixão da unidade. Unidade de corpo social, subordinação dos interesses particulares à vontade geral, soberania absoluta e indissolúvel da vontade geral, reino da virtude numa nação de cidadãos. [...] Pelo pacto social, segundo Rousseau, cada indivíduo une-se a todos. O contrato é feito com a comunidade. [...] O soberano por nada está obrigado, mas, segundo a teoria de Rousseau, não pode ter interesse contrário aos particulares que o compõem. O soberano é portanto essa vontade geral que é a vontade da comunidade e não dos membros que constituem essa comunidade. [...] O soberano é [...] a vontade geral, de que a lei é a expressão: “A vontade do soberano é o próprio soberano. O soberano quer o interesse geral e, por definição, só pode querer o interesse geral”.

(Adaptado de: TOUCHARD, Jean (dirigida por) – O “Contrato Social” e O Soberano. In: História das Ideias Políticas, quarto volume, Lisboa: Publicações Europa-América, 1970, pp. 90-92)

Além de absoluta e indissolúvel, a Soberania para Rousseau possui mais duas características:

  • a) ser efêmera e ser impessoal.
  • b) ser seletiva e ser pactuada.
  • c) ser livre e ser a proteção da liberdade.
  • d) ser um dom e ser um atributo.
  • e) ser inalienável e ser infalível.