Prova da RECEITA FEDERAL - Português 5 - Questões e Simulados | CONCURSO
OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do país, através de simulados, provas e questões.
PÚBLICO ALVO
Candidatos e/ou concursandos, que almejam aprovação em concursos públicos de nível médio do concurso da Receita Federal.
SOBRE AS QUESTÕES
Este simulado contém questões da banca ESAF, para nível médio do cargo de Assistente Técnico Administrativo - Português. Auxiliando em sua aprovação no concurso público escolhido. Utilizamos provas de concursos anteriores, conforme editais mais recentes da Receita Federal.
*CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS QUESTÕES / PROVA / SIMULADO do concurso da Receita Federal.
- Acentuação Gráfica
- Coesão e Coerência
- Compreensão e Interpretação de Textos
- Concordância Nominal e Verbal
- Conjunções - Português
- Crase
- Emprego das Classes de Palavras
- Emprego dos Tempos e Modos Verbais
- Figuras de Linguagem
- Flexão Nominal e Verbal
- Fonologia
- Funções Morfossintáticas da Palavra SE
- Interpretação de Textos - Português
- Literatura - Português
- Ortografia e Semântica
- Pontuação
- Português
- Português - Geral
- Pronomes - Emprego, Formas de Tratamento e Colocação
- Redação
- Redação Oficial
- Reescritura de Texto
- Regência Nominal e Verbal
- Relação de Causa e Consequência
- Significação das Palavras
- Sintaxe da Oração e do Período
- Tipologia Textual
- Vozes do verbo
- Nem todos os assuntos serão abordados neste simulado de prova e questões.
- #21227
- Banca
- ESAF
- Matéria
- Português
- Concurso
- Receita Federal
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(1,0) 1 -
Leia os itens seguintes, que formam um texto, para responder a questão.
Marque o item que expressa o tema central desse texto.
- a) Se a data da Abolição marcará no Brasil o fim do predomínio agrário, o quadro político instituído no ano seguinte quer responder à conveniência de uma forma adequada à nova composição social.
- b) Existe um elo secreto estabelecendo entre esses dois acontecimentos e numerosos outros uma revolução lenta, mas segura e concertada, a única que, rigorosamente, temos experimentado em toda a nossa vida nacional.
- c) Processa-se, é certo, sem o grande alarde de algumas convulsões de superfície, que os historiadores exageram freqüentemente em seu zelo, minucioso e fácil, de compendiar as transformações exteriores da existência dos povos.
- d) Perto dessa revolução, a maioria de nossas agitações do período republicano, como as suas similares das nações da América espanhola, parecem desvios na trajetória da vida política legal do Estado comparáveis a essas antigas "revoluções palacianas",
- e) tão familiares aos conhecedores da história européia.(Sérgio Buarque de Holanda)
(1,0) 2 -
Os fragmentos abaixo constituem sequencialmente um texto e foram adaptados de Afonso C. M. dos Santos, Linguagem, memória e história: o enunciado nacional (publicado em: Ferreira, L. & Orrico, E., Linguagem, identidade e memória social, p. 2-25). Assinale a opção que apresenta o trecho transcrito com erros gramaticais.
- a) O termo fantasme é, importado da psicanálise, para expressar a inquietação que os professores deveriam apresentar no momento exato de decidir sobre a direção do seu trabalho. Desta forma o professor desviaria-se do lugar de onde sempre é esperado.
- b) Poderíamos conceber o nosso fantasme - a nação - como um fenômeno dotado de historicidade e cuja compreensão é central para a história. Por outro lado, podemos considerá-lo como um artefato cultural vinculado à história do próprio conhecimento histórico.
- c) Construído pela via do imaginário, esse artefato precisou da história para se legitimar e fazer crer que a identidade dos países estava assentada em um passado frequentemente anterior à própria existência do Estado.
- d) É preciso observar que toda interpretação dos fenômenos históricos pela História introduz uma transcendência da duração vivida em um tempo construído, o tempo da história, para realizarmos a reconstrução ideal.
- e) Na verdade, não podemos deixar de enfrentar nossos fantasmas, identifi cando o teatro das ilusões das construções historiográfi cas. Talvez porque nossa tarefa mais contemporânea seja, exatamente, discutir a natureza do conhecimento histórico.
- #21230
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(1,0) 3 -
Numere em que ordem os trechos abaixo, adaptados do ensaio Lula e o mistério do desenvolvimento, de Maílson da Nóbrega (publicado em VEJA, de 26 de agosto, 2009), dão continuidade à oração inicial, numerada como (1), de modo a formar um parágrafo coeso e coerente.
(1) Mudanças culturais estão na origem do sucesso dos atuais países ricos.
( ) De fato, as lutas mortais dos gladiadores, entre si e com as feras, divertiam os romanos; execuções públicas eram populares na Inglaterra até o século XVIII.
( ) Por isso, a alfabetização disseminada e habilidades aritméticas, antes irrelevantes, adquiriram importância para a Revolução Industrial.
( ) Esses instintos foram substituídos por hábitos fundamentais para o desenvolvimento: trabalho, racionalidade e valorização da educação.
( ) Elas os fi zeram abandonar instintos primitivos de violência, impaciência e preguiça.
( ) Como consequência dessas mudanças, a classe média cresceu; valores como poupança, negociação e disposição para o trabalho se fi rmaram nas sociedades bem-sucedidas.
A sequência obtida é
- a) (1) (2) (4) (5) (6) (2).
- b) (1) (3) (2) (6) (4) (6).
- c) (1) (4) (2) (6) (5) (3).
- d) (1) (3) (5) (4) (2) (6).
- e) (1) (2) (6) (4) (3) (5).
- #21231
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(1,0) 4 -
Assinale a opção em que as duas possibilidades propostas para o preenchimento das lacunas do texto resultam em um texto coerente e gramaticalmente correto.
O desempenho econômico de uma nação não está necessariamente atrelado a seu desenvolvimento sustentável. Um país pode crescer vertiginosamente, ___(a)___ performance econômica invejável, porém ___ (b)___custas da degradação de seu patrimônio. Por isso, especialistas discutem uma nova maneira de se calcular o PIB, ___(c)___em conta os índices de sustentatibilidade e a preservação dos recursos naturais.
A ideia, totalmente inovadora, vai ao encontro ____(d)___ algumas necessidades básicas a serem cumpridas para viabilizar o crescimento sustentável, principalmente nos países em desenvolvimento. Apesar ___(e)___crise fi nanceira que assombra as economias mundiais, os emergentes passam por um momento de crescimento, e investimentos em infra-estrutura básica tornam-se primordiais para assegurar a sustentatibilidade.
(Adaptado de João Geraldo Ferreira, Crescimento acelerado, garantia do desenvolvimento sustentável? Correio Braziliense, 7 de setembro de 2009)
- a) e apresentar / apresentando.
- b) a / às.
- c) o que leve / levando.
- d) de / com.
- e) da / de a.
- #21233
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(1,0) 5 -
Assinale a opção que completa corretamente a sequência de lacunas no texto abaixo.
Se hoje ___(1)___é mais fácil, pelo menos para boa parte da humanidade, livrar-nos da fome e dos leões, se nos é mais fácil debelarmos boa parte das doenças que ____(2)___ a humanidade no decorrer da história, a contrapartida parece ser que não ___(3)___ fugir do desemprego, e, quando sim, não do trabalho desvairado, do temor da absolescência, do esgotamento nervoso, do estresse, da depressão. Cabe perguntar: é a tecnologia a responsável ___(4)___ mudança de nossa visão de mundo, ou é a nossa visão de mundo que conduz ___(5)_ __ mudanças tecnológicas? A pergunta é oportuna porque nos leva a questionar se não temos o poder de mudar o rumo de nossas vidas, de modifi car nossa própria visão de mundo, e ___ (6)___ modifi car o próprio mundo.
(Filosofi a,ciência&vida, ano III, n. 27, p. 32, com adaptações)
- a) 1 nos -- 2 tem assolado -- 3 consigamos -- 4 pela -- 5 as -- 6 em.
- b) 1 para nós -- 2 assolam -- 3 consigamos -- 4 pela -- 5 à -- 6 em.
- c) 1 lhes -- 2 tem assolado -- 3 conseguimos -- 4 com a -- 5 as -- 6 em.
- d) 1 nos -- 2 assolaram -- 3 conseguimos -- 4 pela -- 5 a -- 6 de.
- e) 1 para nós -- 2 assolam -- 3 conseguíssemos -- 4 com a -- 5 à -- 6 de.
- #21235
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(1,0) 6 -
A preocupação com a herança que deixaremos as (1) gerações futuras está cada vez mais em voga. Ao longo da nossa história, crescemos em número e modifi camos quase todo o planeta. Graças aos avanços científi cos, tomamos consciência de que nossa sobrevivência na Terra está fortemente ligada a(2) sobrevivência das outras espécies e que nossos atos, relacionados a(3) alterações no planeta, podem colocar em risco nossa própria sobrevivência. Contudo, aliado ao desenvolvimento científi co, temos o crescimento econômico que nem sempre esteve preocupado com questões ambientais. O que se almeja é o desenvolvimento sustentável, que é aquele viável economicamente, justo socialmente e correto ambientalmente, levando em consideração não só as(4) nossas necessidades atuais, mas também as(5) das gerações futuras, tanto nas comunidades em que vivemos quanto no planeta como um todo.
(Adaptado de A. P. FOLTZ, A Crise Ambiental e o Desenvolvimento Sustentável: o crescimento econômico e o meio ambiente. Disponível em http://www.iuspedia.com.br.22 jan. 2008)
Para que o texto acima respeite as regras gramaticais do padrão culto da Língua Portuguesa, é obrigatória a inserção do sinal indicativo de crase em
- a) 1, 2 e 3.
- b) 1 e 2.
- c) 1, 3 e 5.
- d) 2 e 4.
- e) 3, 4 e 5.
- #21237
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(1,0) 7 -
Em relação às ideias do texto, assinale a opção correta.
Na história do capitalismo, as crenças a respeito da relação entre Estado e mercado seguem uma dinâmica pendular, chegando a atingir os extremos do espectro ideológico. Períodos de maior confi ança no livre mercado e na desregulamentação podem permitir intenso crescimento econômico, mas em geral se associam a deslocamentos abruptos e nocivos no tecido social. A reação comum nos momentos subsequentes, em especial após uma crise, é uma meia-volta em favor de maior intervenção do Estado. Depois de 20 anos de marcante crescimento global, quando reinou o ultraliberalismo no Ocidente e irromperam a revolução da tecnologia da informação, a globalização acelerada e o protagonismo da China, nova reviravolta pendular foi defl agrada pela crise fi nanceira de 2008, que fez ressurgir em muitos meios a crença no "Estado grande". Os adeptos desse slogan em geral colocam Estado e mercado como opostos. É um erro. Trata-se mais de uma simbiose do que de uma luta, pois, longe de existir em si mesmo, o mercado está inserido nas estruturas da sociedade e, por conseguinte, na política. Mas o fato é que, se antes o risco do ultramercadismo prevalecia, agora é a ameaça do ultraestatismo que cabe combater. (Folha de S. Paulo, Editorial, 17/01/2010.)
- a) Predomina na história do capitalismo a ideologia da desregulamentação.
- b) A confiança no livre mercado produz crescimento econômico sem crises.
- c) O ultraliberalismo provocou e intensifi cou o protagonismo da China.
- d) A crise financeira de 2008 estimulou a crença no intervencionismo do Estado.
- e) O mercado funciona de forma independente em relação ao Estado.
- #21239
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(1,0) 8 -
Assinale a opção correta em relação ao emprego dos sinais de pontuação no texto abaixo
A Conferência de Copenhague será a 15a dos países que integram a Convenção do Clima, de 1992. É o prazo fi nal para que se adote um tratado substituto ao Protocolo de Kyoto (1997), (1) que fracassou no objetivo de reduzir a poluição aceleradora do aquecimento global. Teme-se que Copenhague fi que aquém do que seria necessário para sanar as defi ciências de Kyoto.
.Em causa estão emissões dos gases do efeito estufa, como o CO2. Eles são produzidos por vários setores: (2) energia, (3) indústria, (3) transportes, (3) agricultura e desmatamento, entre os principais. Os compostos engrossam um cobertor invisível na atmosfera, (4) aquecendo-a globalmente.
A temperatura média já se elevou 0,7ºC em dois séculos. Para evitar que ultrapasse a barreira dos 2ºC, (5) considerada perigosa para a estabilidade do clima planetário, (5) pesquisadores estimam que seria preciso cortar até 40% das emissões antes do ano 2020. (Folha de S. Paulo, Editorial, 31/8/2009)
- a) (1) O emprego de vírgula se justifi ca porque isola oração subordinada adjetiva restritiva.
- b) (2) O emprego de sinal de dois-pontos justifica-se porque antecede citação de discurso alheio ao do autor do texto.
- c) (5) O emprego de vírgulas se justifica para isolar oração subordinada reduzida de gerúndio.
- d) (4) O uso de vírgula se justifica para isolar expressão apositiva.
- e) (3) As vírgulas se justifi cam porque isolam elementos de mesma função sintática componentes de uma enumeração.
- #21241
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(1,0) 9 -
Os trechos abaixo foram adaptados do Editorial do Correio Braziliense de 18/8/2009. Assinale a opção em que o segmento apresenta erro de emprego dos sinais de pontuação.
- a) Um dos agravantes é a falta de experiências bem-sucedidas e replicáveis Brasil afora, além da ausência de um marco regulatório que estabeleça não apenas responsabilidades, como também padrões mínimos a serem observados na destinação do lixo pelas autoridades regionais e municipais.
- b) O que fazer com essa perigosa montanha de sujeira é um desafi o que, assim como ocorre nos países mais desenvolvidos, a sociedade brasileira precisa enfrentar e resolver o quanto antes.
- c) Os brasileiros produzem 43 milhões de toneladas de lixo por ano. Isso quer dizer, que todos os dias são retiradas 150 mil toneladas de restos, embalagens e dejetos das casas, ruas e avenidas em todo o país.
- d) Depois de quase 20 anos de debates e embates entre interesses divergentes, o país caminha para superar essa deficiência e, em breve, poderá contar com uma legislação federal que estabeleça diretriz a ser seguida em todo o território nacional.
- e) Já é hora de cada um dos que se dizem adeptos da preservação ambiental deixar de atirar lixo pela janela do carro ou de despejar suas sobras no lote vago do vizinho. Afinal, mais do que um modismo, o compromisso com a ecologia precisa ir além do discurso; requer atitude de cada um e o envolvimento de todos.
- #21242
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(1,0) 10 -
Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Valor Econômico. Assinale a opção que apresenta erro gramatical.
- a) Há fatos e erros envolvidos na história da rejeição aos biocombustíveis, como é costume acontecer sempre que interesses econômicos poderosos estão em jogo. Um dos erros mais comuns é o de misturar no mesmo argumento o etanol à base de milho, que foi a opção dos EUA, e o etanol à base de cana-de-açúcar, utilizado pelo Brasil.
- b) A equação de benefícios é abertamente favorável à cana, já que, no etanol de milho, gasta-se quase tanta energia suja para produzi-lo que as vantagens praticamente desaparecem.
- c) Ainda assim, a elevação nos preços dos alimentos tem como fator principal a melhoria do nível de renda e de consumo de centenas de milhões de pessoas na Índia e na China, que antes estavam afastadas do mercado.
- d) O etanol de milho é um programa caro, que prospera mediante subsídios do governo e distorce preços. Ele, de fato, concorreu para substituir outras culturas na busca por áreas de produção e deslanchou uma infl ação nos preços dos alimentos.
- e) O único argumento a favor do etanol de milho não é econômico, e, sim, político. O governo Bush incentivou- os por não querer mais depender do petróleo do explosivo Oriente Médio, e nem terem o fornecimento de combustíveis alternativos nas mãos de países que não sejam inteiramente confi áveis para os EUA.