Prova Polícia Militar-RJ - História 3 - Questões e Simulados | CONCURSO
📚 Simulado Polícia Militar-RJ | IBFC | cód.2950
Quer subir no ranking e garantir sua aprovação no concurso Polícia Militar-RJ? Comece pelo simulado certo! 🥇
🔗 Vejam mais simulados Polícia Militar-RJ
🎯 São milhares de simulados para concurso disponíveis para você praticar e conseguir a tão sonhada aprovação em Concurso Público.
🧪 Este Simulado Polícia Militar-RJ foi elaborado da seguinte forma:
- 📌 Categoria: Concurso
- 🏛️ Instituição: Polícia Militar-RJ
- 👔 Cargo: . Cargos Diversos
- 📚 Matéria: História Geral
- 🧩 Assuntos do Simulado:
- 🏢 Banca Organizadora: IBFC
- ❓ Quantidade de Questões: 10
- ⏱️ Tempo do Simulado: 30 minutos
⚙️ REGRA DO SIMULADO
Este simulado é gratuito 🆓. Basta clicar no botão iniciar abaixo e preencher um breve cadastro para participar do nosso ranking.
📊 No ranking você compara sua nota com outros candidatos e acompanha sua evolução nos estudos.
🚀 Aproveite este simulado Polícia Militar-RJ e saia na frente na sua preparação!
📖 Questões Polícia Militar-RJ
Se ainda não estiver pronto para fazer o simulado, treine antes com nossas questões de concursos:
Questões do concurso Polícia Militar-RJ
🎥 Vídeo Aula
Confira vídeo aulas no YouTube com foco no concurso Polícia Militar-RJ. Estude com conteúdo gratuito e atualizado.
Assistir vídeo aula sobre Polícia Militar-RJ
📚 Apostila
Encontre apostilas completas e materiais didáticos atualizados para o concurso Polícia Militar-RJ.
Ver apostilas para Polícia Militar-RJ
📢 Concursos Abertos para Polícia Militar-RJ
Veja os concursos abertos da instituição Polícia Militar-RJ. A lista está sempre atualizada:
Concursos abertos para Polícia Militar-RJ
🍀 Boa sorte e Bons Estudos,
ConcursosAZ - Aprovando de A a Z ✅
- #34883
- Banca
- IBFC
- Matéria
- História Geral
- Concurso
- Polícia Militar-RJ
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 1 -
É verdade que ele (Lampião) fizera uma romaria ao famoso Messias de Juazeiro, o Padre Cícero, pedindo sua benção antes de abraçar o cangaço, e é também verdade que o santo, embora debalde o exortasse a renunciar à vida marginal, dera-lhe um documento em que o nomeava capitão, e tenentes a seus dois irmãos. Contudo, a balada de onde extraí a maior parte desse relato não menciona qualquer desagravo de ofensas (exceto no seio do próprio bando), nenhum ato de tirar dos ricos para dar aos pobres, nenhuma dispensação de justiça. Registra batalhas, ferimentos, ataques a cidades (ou contra o que passava por cidades no sertão nordestino), sequestros, assaltos a ricos, combates com os soldados, aventuras com mulheres, episódios de fome e de sede, mas nada que lembre os Robin Hoods. Pelo contrário, registra “horrores”: como Lampião assassinou um prisioneiro, embora sua mulher o tivesse resgatado, como ele massacrava trabalhadores, como torturou uma velha que o amaldiçoara (sem saber de quem se tratava) fazendo-a dançar com um pé de mandacaru até morrer, como matou sadicamente um de seus homens, que o ofendera, obrigando-o a comer um litro de sal, e incidentes semelhantes. Causar terror e ser impiedoso é um atributo mais que importante para esse bandido do que ser amigo dos pobres.
Hobsbawm, Eric. Bandidos. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1969.
A tese do banditismo social foi bastante utilizada no Brasil para explicar o surgimento do cangaço. Para o historiador Eric Hobsbawm, Lampião não pode ser considerado um bandido social, pois:
- a) Não tinha nenhuma característica que o ligasse à população mais pobre.
- b) Agia com violência atacando apenas os mais pobres.
- c) Não tinha como objetivo principal acabar com as injustiças sociais.
- d) Tinha boas relações com autoridades religiosas do Sertão.
- #34884
- Banca
- IBFC
- Matéria
- História Geral
- Concurso
- Polícia Militar-RJ
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 2 -
O Partido dos Trabalhadores aprova hoje em sua convenção nacional, a ser realizada no Anhembi, em São Paulo, a quarta candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, com seu maior gesto de aproximação com a elite empresarial e de distanciamento da esquerda tradicional. A aliança com o Partido Liberal e a escolha do empresário José Alencar, 71, como candidato a vice-presidente são a maior inflexão na história da agremiação, que se propunha a "construir um poder que avance no rumo de uma sociedade sem exploradores e explorados, tendo claro que esta luta se dá contra os interesses do grande capital nacional e internacional", como afirma a tese-guia de seu 1º Encontro Nacional, realizado em 1980. A escolha de Alencar, a ser ratificada hoje, é mais do que o atendimento a um desejo de Lula, que mantém boas relações com o senador mineiro desde quando este militava no PMDB. É um aceno para os setores do centro e da direita de que o PT reconhece que precisa de fatias desses segmentos para viabilizar-se eleitoralmente.
Folha de São Paulo, 29 de junho de 2002, p. A6.
“Lulinha paz e amor”: esta foi um das formas utilizadas pela grande imprensa para se referir ao comportamento político do candidato petista Luís Inácio Lula da Silva nas eleições de 2002. O trecho acima, retirado de um conhecido jornal do país, permite identificar uma postura mais maleável de Lula nestas eleições pois:
- a) Lula mantinha boas relações com o empresário José Alencar.
- b) É perceptível uma aproximação com setores que tradicionalmente rejeitavam a sua candidatura.
- c) O Partido dos Trabalhadores se tornou um partido de Centro.
- d) O Partido dos Trabalhadores estabelecera uma política de aliança com outros partidos de Esquerda.
- #34885
- Banca
- IBFC
- Matéria
- História Geral
- Concurso
- Polícia Militar-RJ
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 3 -
Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português
(Oswald de Andrade. Poesias reunidas. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972)
Os versos acima de autoria do escritor Modernista Oswaldo de Andrade referem-se a processo de colonização portuguesa na América ocorrido no século XVI. Sobre este processo é INCORRETO afirmar que:
- a) Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra encontrada em faixas, que partiam do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas que foram chamadas de capitanias hereditárias.
- b) Com o fracasso das capitanias hereditárias no Brasil do século XVI, D. João III estabeleceu em 1549 o sistema de Governo- Geral, substituindo completamente a antiga divisão territorial e administrativa.
- c) As relações entre o rei, os donatários e os colonos eram definidas pela carta de doação, que transferia a posse da capitania da Coroa para o donatário, e pelo foral, que estabelecia direitos e deveres de todos.
- d) Rapidamente descoberto pelos primeiros navegantes, o comércio do pau-brasil tornou-se um empreendimento lucrativo, que deu início à atividade econômica dos europeus no Brasil.
- #34886
- Banca
- IBFC
- Matéria
- História Geral
- Concurso
- Polícia Militar-RJ
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 4 -
Leitor, se não tens desprezo
De vir descer às senzalas,
Trocar tapetes e salas
Por um alcouce cruel,
Que o teu vestido bordado
Vem comigo, mas ... cuidado ...
Não fique no chão manchado,
No chão do imundo bordel.
Este é um trecho do poema “tragédia no lar” do poeta romântico Castro Alves. Conhecido como poeta dos escravos. Castro Alves se destacou por combater a escravidão no Brasil inspirando muitos abolicionistas. Sobre a Abolição no século XIX é possível afirmar que:
- a) Houve um processo gradual de abolição da escravidão a partir de 1850 com o fim do tráfico negreiro.
- b) O Movimento abolicionista surgiu na segunda metade do século XVIII, mas se ampliou durante o século XIX.
- c) O Brasil foi um dos primeiros países a abolir a escravidão na América.
- d) A promulgação da Lei Áurea contou com o apoio irrestrito dos grandes proprietários de terras.
- #34887
- Banca
- IBFC
- Matéria
- História Geral
- Concurso
- Polícia Militar-RJ
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 5 -
Canto das três raças
Paulo César Pinheiro
Ninguém ouviu
Um soluçar de dor
No canto do Brasil
Um lamento triste
Sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro
E de lá cantou
Negro entoou
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou
Fora a luta dos Inconfidentes
Pela quebra das correntes
Nada adiantou
E de guerra em paz
De paz em guerra
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar
Canta de dor
ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô,ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô
E ecoa noite e dia
É ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador ]
Esse canto que devia
Ser um canto de alegria
Soa apenas
Como um soluçar de dor
Esta composição de Paulo César Pinheiro imortalizada pela voz de Clara Nunes representa um lamento em relação ao fato lamentável da escravidão no Brasil. Sobre esta assinale a única alternativa INCORRETA:
- a) A mão-de-obra escrava foi a base de sustentação da economia colonial e imperial.
- b) A identificação de escravos como crioulos revelava a sua condição de nascido no Brasil, diferente do africano que era o recém-chegado, trazido pelo tráfico.
- c) O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pelo uso dos índios como mão-de-obra.
- d) A escravidão africana teve início com a descoberta do ouro na primeira metade do século XVIII na região, que hoje, chamamos de Minas Gerais.
- #34888
- Banca
- IBFC
- Matéria
- História Geral
- Concurso
- Polícia Militar-RJ
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 6 -
Critica aos privilégios da nobreza e do clero, limitação do poder real e garantia da liberdade individual. Estas foram as principais aspirações do:
- a) Comunismo
- b) Anarquismo
- c) Materialismo
- d) Iluminismo
- #34889
- Banca
- IBFC
- Matéria
- História Geral
- Concurso
- Polícia Militar-RJ
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 7 -
(...) Não restava, pois, mais que uma de duas resoluções a tomar: ou proclamar de todo a independência, para ser herói, ou submeter-se (...) a cumprir e fazer cumprir os novos decretos das Côrtes (...) Não era mais possível contemporizar. E, inspirado pelo gênio da Glória (...) não tardou nem mais um instante: e passou a lançar, dessa mesma província (...) o brado resoluto de "independência ou morte".
Com esta resolução, acabava de salvar o Brasil, propondo-se a formar todo ele unido uma só nação americana.
VARNHAGEN, História da Independência do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1917.
A Independência do Brasil, a partir da visão do historiador oficial do Império Francisco Adolfo Varnhagen, apresenta uma imagem gloriosa da atuação de D. Pedro I, no entanto os problemas com vários setores do novo País aconteceram durante a elaboração da Carta Magna. Sobre a atuação de D. Pedro I na construção da Constituição de 1824 é correto afirmar que:
- a) O sistema eleitoral adotado estabelecia o voto censitário.
- b) O poder moderador tornava o governo mais democrático.
- c) D. Pedro I não interferiu na sua construção.
- d) A maioria da população passou a votar.
- #34890
- Banca
- IBFC
- Matéria
- História Geral
- Concurso
- Polícia Militar-RJ
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 8 -
As reformas de base estavam longe de "socializar" ou "comunizar" o país. Na verdade pretendiam agilizar o capitalismo brasileiro, proporcionando-lhe condições de desenvolvimento com maior participação do povo no produto final. [...] Em última análise, privilegiava a propriedade privada: apenas 2% da população possuía terras e, desses 2%, quase 60% eram latifundiários. No parecer do governo de Goulart, essa má distribuição da propriedade da terra acarretava uma baixíssima produtividade.
Em resumo: a reforma agrária de Goulart não era anticapitalista nem agredia o direito à propriedade. As fazendas produtivas, por exemplo, não seriam tocadas. A forma de pagamento das terras expropriadas não previa qualquer "confisco"[...]. Assim, considerando que a expropriação estava prevista apenas para as terras improdutivas ou inexploradas, o governo agia dentro da lei, atendendo ao princípio consagrado no direito brasileiro de que o "uso da propriedade é condicionado ao bem-estar social".
úlio José Chiavenato. O golpe de 1964 e a ditadura militar.
Levando-se em consideração a visão do texto acima e o seu conhecimento sobre a atuação do Presidente João Goulart, no período anterior ao Golpe de 64, é possível afirmar que:
- a) Ao propor uma reforma agrária capitalista, Jango contou com o apoio dos proprietários rurais e setores conservadores.
- b) As reformas de Jango não pretendiam instaurar no país um regime comunista ou socialista.
- c) A Reforma agrária proposta por Jango visava socializar as propriedades rurais.
- d) A política agrária do presidente visava unicamente atender as demandas dos grandes proprietários rurais.
- #34891
- Banca
- IBFC
- Matéria
- História Geral
- Concurso
- Polícia Militar-RJ
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 9 -
Durante o período da Ditadura Militar no Brasil, muitos eram os que julgavam que a população não tivesse maturidade política para decidir os destinos da nação. Apenas com muita luta que se conseguiu que um regime mais democrático fosse instalado no País, no entanto frases como: “brasileiro não sabe votar”, “político é tudo igual” são comumente ditas ainda por uma parte da população brasileira. Sobre a difícil construção da democracia no Brasil é correto afirmar que:
- a) A campanha pelas Diretas representou o descontentamento de vários setores empresariais em relação à política econômica do governo.
- b) A eleição direta de Tancredo Neves em 1984 marcou o fim da Ditadura Militar.
- c) A elaboração de uma nova Constituição em 1988 foi um marco na ampliação dos direitos civis no Brasil.
- d) A abertura política foi realizada com o apoio de todos os setores militares.
- #34892
- Banca
- IBFC
- Matéria
- História Geral
- Concurso
- Polícia Militar-RJ
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
- Seja o primeiro a comentar
(1,0) 10 -
O autor da imagem ao lado foi o artista francês Jean-Baptiste Debret, que veio ao Brasil em 1816, como integrante da Missão Francesa, promovida por D. João VI. Sua estada foi longa, pois ficou no Brasil até 1831. Isso permitiu que ele produzisse uma grande quantidade de desenhos e pinturas sobre o povo e as paisagens brasileiras, além de interessantes relatos. Publicou os seus trabalhos no livro Viagem pitoresca e histórica do Brasil. Sobre a sociedade imperial retratada no quadro de Debret é possível afirmar que:
- a) Todos os escravos viviam em condições bastante semelhantes.
- b) Os senhores de escravos defendiam mais participação política dos seus escravos.
- c) A mulher tinha um papel de destaque na família patriarcal.
- d) Havia uma forte hierarquia na sociedade escravista que se expressava na vida cotidiana.