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Prova Modernismo para o Enem | ENEM

Prova Modernismo para o Enem

PROVA MODERNISMO PARA O ENEM

INSTRUÇÕES DO SIMULADO

OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores do País, através de simulados para , provas e questões de .

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos/Concursando que almejam sua aprovação no ENEM.

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões da ENEM que foi organizado pela bancas diversas. Estas questões são de Modernismo, contendo os assuntos de Assuntos Diversos que foram extraídas dos anteriores ENEM, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O Prova Modernismo para o Enem contém um total de 10 questões de com um tempo estimado de 30 minutos para sua realização. Os assuntos abordados são de Modernismo, Assuntos Diversos para que você possa realmente simular como estão seus conhecimento no ENEM.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES no ENEM. Venha participar deste Ranking e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação no RANKING e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

CARGO DO SIMULADO
Este simulado contém questões para o cargo de Aluno ENEM. Se você esta estudando para ser aprovado para Aluno ENEM não deixe de realizar este simulado e outros disponíveis no portal.

COMO REALIZAR O SIMULADO ENEM
Para realizar o simulado ENEM você deve realizar seu cadastro grátis e depois escolher as alternativas que julgar correta. No final do simulado ENEM você verá as questões que errou e acertou.

Bons Estudos! Simulado para ENEM é aqui!


#186081
Banca
. Bancas Diversas
Matéria
Modernismo
Concurso
ENEM
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(1,0) 1 - 

A lei não nasce da natureza, junto das fontes freqüentadas pelos primeiros pastores; a lei nasce das batalhas reais, das vitórias, dos massacres, das conquistas que têm sua data e seus heróis de horror: a lei nasce das cidades incendiadas, das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes
que agonizam no dia que está amanhecendo.
FOUCAULT, M. Aula de 14 de janeiro de 1976. In: Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

O filósofo Michel Foucault (séc. XX) inova ao pensar a política e a lei em relação ao poder e à organização social. Com base na reflexão de Foucault, a finalidade das leis na organização das sociedades modernas é

  • a) combater ações violentas na guerra entre as nações.
  • b) coagir e servir para refrear a agressividade humana.
  • c) criar limites entre a guerra e a paz praticadas entre os indivíduos de uma mesma nação.
  • d) estabelecer princípios éticos que regulamentam as ações bélicas entre países inimigos.
  • e) organizar as relações de poder na sociedade e entre os Estados.
#186082
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Modernismo
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(1,0) 2 - 

Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência. Quando pensamos em uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um cavalo, animal que nos é familiar.

UME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.

Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que

  • a) os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação.
  • b) o espírito é capaz de classificar os dados da percepção sensível.
  • c) as ideias fracas resultam de experiências sensoriais determinadas pelo acaso.
  • d) os sentimentos ordenam como os pensamentos devem ser processados na memória.
  • e) as ideias têm como fonte específica o sentimento cujos dados são colhidos na empiria.
#186083
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Modernismo
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(1,0) 3 - 

Em A morte de Ivan Hitch, Tolstoi descreve com detalhes repulsivos o terror de encarar a morte iminente. llitch adoece depois de um pequeno acidente e logo compreende que se encaminha para o fim de modo impossível de parar. “Nas profundezas de seu coração, ele sabia estar morrendo, mas em vez de se acostumar com a ideia, simplesmente não o fazia e não conseguia compreendê-la".
KAZEZ. J. O peso das coisas: filosofia para o bem-viver. Rio de Janeiro. Tinta Negra 2004
O texto descreve a experiência do personagem de Tolstoi diante de um aspecto incontornável de nossas vidas. Esse aspecto foi um tema central na tradição filosófica

  • a) marxista, no contexto do materialismo histórico.
  • b) logicista, no propósito de entendimento dos fatos.
  • c) utilitarista, no sentido da racionalidade das ações.
  • d) pós-modemista, na discussão da fiuidez das relações.
  • e) existencialista, na questão do reconhecimento de si.
#186084
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Modernismo
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(1,0) 4 - 

Os signos visuais, como meios de comunicação, são classificados em categorias de acordo com seus significados. A categoria denominada indício corresponde aos signos visuais que têm origem em formas ou situações naturais ou casuais, as quais, devido à ocorrência em circunstâncias idênticas, muitas vezes repetidas, indicam algo e adquirem significado. Por exemplo, nuvens negras indicam tempestade.

Com base nesse conceito, escolha a opção que representa um signo da categoria dos indícios.
AlternativasA

  • a) Prova Questões Sociais para o Enem + IMAGEM 1
  • b) Prova Questões Sociais para o Enem + IMAGEM 2
  • c) Prova Modernismo para o Enem + IMAGEM 3
  • d) Prova Modernismo para o Enem + IMAGEM 4
  • e) Prova Modernismo para o Enem + IMAGEM 5
#186085
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(1,0) 5 - 

A Peste Negra dizimou boa parte da população européia, com efeitos sobre o crescimento das cidades O conhecimento médico da época não foi suficiente para conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura escreveu: “As pessoas morriam às centenas, de dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos (...) E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo.”

Agnolo di Tura. The Plague in Siena: An Italian Chronicle. In: William M. Bowsky. Th Black Death: a turning point in history? New York: HRW, 1971 (com adaptações

O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente da Peste Negra, que assolou a Europa durante parte do século XIV, sugere que

  • a) o flagelo da Peste Negra foi associado ao fim dos tempos.
  • b) a Igreja buscou conter o medo da morte, disseminando o saber médico.
  • c) a impressão causada pelo número de mortos não foi tão forte, porque as vítimas eram poucas e identificáveis.
  • d) houve substancial queda demográfica na Europa no período anterior à Peste.
  • e) o drama vivido pelos sobreviventes era causado pelo fato de os cadáveres não serem enterrados.
#186086
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Modernismo
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(1,0) 6 - 

Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento.
SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984.

O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre

  • a) fé e misticismo.
  • b) ciência e arte.
  • c) cultura e comércio.
  • d) política e economia.
  • e) astronomia e religião.
#186087
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Modernismo
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(1,0) 7 - 

Prova Modernismo para o Enem +IMAGEM 6

Cara ao Modernismo, a questão da identidade nacional é recorrente na prosa e na poesia de Mário de Andrade. Em O trovador, esse aspecto é

  • a) abordado subliminarmente, por meio de expressões como “coração arlequinal” que, evocando o carnaval, remete à brasilidade.
  • b) verificado já no título, que remete aos repentistas nordestinos, estudados por Mário de Andrade em suas viagens e pesquisas folclóricas.
  • c) lamentado pelo eu lírico, tanto no uso de expressões como “Sentimentos em mim do asperamente” (v. 1), “frio” (v. 6), “alma doente” (v. 7), como pelo som triste do alaúde “Dlorom” (v. 9).
  • d) problematizado na oposição tupi (selvagem) x alaúde (civilizado), apontando a síntese nacional que seria proposta no Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade.
  • e) exaltado pelo eu lírico, que evoca os “sentimentos dos homens das primeiras eras” para mostrar o orgulho brasileiro por suas raízes indígenas.
#186088
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(1,0) 8 - 

Camelôs

Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
Os homenzinhos que jogam boxe
A perereca verde que de repente dá um pulo que
engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa
alguma.

Alegria das calçadas
Uns falam pelos cotovelos:
— “O cavalheiro chega em casa e diz: Meu filho, vai
buscar um
pedaço de banana para eu acender o charuto.
Naturalmente o menino pensará: Papai está malu...”

Outros, coitados, têm a língua atada.

Todos porém sabem mexer nos cordéis como o tino
ingênuo de
demiurgos de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da
meninice...
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes
uma lição de infância.

BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.

Uma das diretrizes do Modernismo foi a percepção de elementos do cotidiano como matéria de inspiração poética. O poema de Manuel Bandeira exemplifica essa tendência e alcança expressividade porque

  • a) realiza um inventário dos elementos lúdicos tradicionais da criança brasileira.
  • b) promove uma reflexão sobre a realidade de pobreza dos centros urbanos.
  • c) traduz em linguagem lírica o mosaico de elementos de significação corriqueira.
  • d) introduz a interlocução como mecanismo de construção de uma poética nova.
  • e) constata a condição melancólica dos homens distantes da simplicidade infantil.
#186089
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Modernismo
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(1,0) 9 - 

Antiode

Poesia, não será esse

o sentido em que

ainda te escrevo:

flor! (Te escrevo:

flor! Não uma

flor, nem aquela

flor-virtude — em

disfarçados urinóis).

Flor é a palavra

flor; verso inscrito

no verso, como as

manhãs no tempo.

Flor é o salto

da ave para o voo:

o salto fora do sono

quando seu tecido

se rompe; é uma explosão

posta a funcionar,

como uma máquina,

uma jarra de flores.

MELO NETO, J. C. Psicologia da composição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (fragmento)

A poesia é marcada pela recriação do objeto por meio da linguagem, sem necessariamente explicá-lo. Nesse fragmento de João Cabral de Melo Neto, poeta da geração de 1945, o sujeito lírico propõe a recriação poética de

  • a) uma palavra, a partir de imagens com as quais ela pode ser comparada, a fim de assumir novos significados.
  • b) um urinol, em referência às artes visuais ligadas às vanguardas do início do século XX.
  • c) uma ave, que compõe, com seus movimentos, uma imagem historicamente ligada à palavra poética.
  • d) uma máquina, levando em consideração a relevância do discurso técnico-científico pós-Revolução Industrial.
  • e) um tecido, visto que sua composição depende de elementos intrínsecos ao eu lírico.
#186090
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(1,0) 10 - 

O farrista

Quando o almirante Cabral

Pôs as patas no Brasil

O anjo da guarda dos índios

Estava passeando em Paris.

Quando ele voltou de viagem

O holandês já está aqui.

O anjo respira alegre:

“Não faz mal, isto é boa gente,

Vou arejar outra vez.”

O anjo transpôs a barra,

Diz adeus a Pernambuco,

Faz barulho, vuco-vuco,

Tal e qual o zepelim

Mas deu um vento no anjo,

Ele perdeu a memória...

E não voltou nunca mais.

MENDES, M. História do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.

A obra de Murilo Mendes situa-se na fase inicial do Modernismo, cujas propostas estéticas transparecem, no poema, por um eu lírico que

  • a) configura um ideal de nacionalidade pela integração regional.
  • b) remonta ao colonialismo assente sob um viés iconoclasta.
  • c) repercute as manifestações do sincretismo religioso.
  • d) descreve a gênese da formação do povo brasileiro.
  • e) promove inovações no repertório linguístico.