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Prova Liquigás - Português 2 - Questões e Simulados (Edital 2014) | CONCURSO

Prova Liquigás - Português 2 - Questões e Simulados (Edital 2014)

"Questões ou Simulados conforme Edital do Concurso Liquigás 2014

OBJETIVOS

Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do país, através de simulados, provas e questões de concursos.

PÚBLICO ALVO

Candidatos e/ou concursandos, que almejam aprovação em concursos públicos de nível Superior do concurso Liquigás.

SOBRE AS QUESTÕES

Este simulado contém questões da banca CESGRANRIO, para nível Superior do cargo de Vários. Auxiliando em sua aprovação no concurso público escolhido. Utilizamos provas de concursos anteriores, conforme editais mais recentes Liquigás.

*CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA PROVA-SIMULADO- QUESTÕES de Português 2 do concurso Liquigás.

  1. Questões Compreensão e interpretação de textos. Ortografia oficial. Acentuação gráfica. Pontuação. Sinônimos e antônimos. Conjugação verbal

  • Nem todos os assuntos serão abordados neste simulado de prova e questões de Português 2."

#36479
Banca
CESGRANRIO
Matéria
Português
Concurso
LIQUIGÁS
Tipo
Múltipla escolha
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fácil

(1,0) 1 - 

50 anos depois

 

      [ ...] No cinquentenário da República, ninguém questionava a quartelada que derrubou o Império em 1889. Nos 50 anos do Estado Novo, poucos deram atenção ao período que transformou a economia e a sociedade brasileiras. Pois hoje, dia 31 de março de 2014, 50 anos depois do golpe militar, o Brasil é tomado de debates inflamados e de um surto incomum de memória histórica. [ ...]
      Houve avanços em quase todas essas áreas. Estabilizamos a moeda, distribuímos renda, pusemos as crianças na escola. As conquistas não são poucas, vieram aos poucos e estão longe de terminadas. Todas elas são fruto do ambiente livre, em que diferentes ideias podem ser debatidas e testadas. Todas são fruto, numa palavra, da democracia.
      Eis a principal diferença entre os dois Brasis, separados por 50 anos: em 1964 havia, à direita e à esquerda, ceticismo em relação à democracia; hoje, não mais. Se há pensamento autoritário no país, ele é minoritário. Nossas instituições democráticas deram prova de vitalidade ao promover oimpeachment de um presidente, a condenação de corruptos poderosos no caso do mensalão e ao manter ampla liberdade de opinião e de expressão. A cada eleição, o brasileiro gosta mais da democracia.
      Nada disso significa, porém, que possamos considerá-la uma conquista perene e consolidada. Democracias jovens, como Venezuela, Argentina ou Rússia, estão aí para mostrar como o espectro do autoritarismo pode abalar os regimes de liberdade. A luta pela democracia e pelas liberdades individuais precisa ser constante, consistente e sem margem pa ra hesitação. 

                              (Helio Gurovitz. Época, 31 de março de 2014. Adaptado.)

 

Os vocábulos "cinquentenário" e "império" são acentuados devido à mesma justificativa. O mesmo ocorre com o par de palavras apresentado em

  • a) prêmio e órbita.
  • b)  rápida e tráfego.
  • c) satélite e ministério.
  • d)  pública e experiência.
  • e) sexagenário e próximo.
#36480
Banca
CESGRANRIO
Matéria
Português
Concurso
LIQUIGÁS
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fácil

(1,0) 2 - 

Sua excelência, o leitor

 

Os livros vivem fechados, capa contra capa, esmagados na estante, às vezes durante décadas - é preciso arrancá-los de lá e abri-los para ver o que têm dentro [...]. Já o jornal são folhas escancaradas ao mundo, que gritam para ser lidas desde a primeira página. As mãos do texto puxam o leitor pelo colarinho em cada linha, porque tudo é feito diretamente para ele. O jornal do dia sabe que tem vida curta e ofegante e depende desse arisco, indócil, que segura as páginas amassando-as, dobrando-as, às vezes indiferente, passando adiante, largando no chão cadernos inteiros, às vezes recortando com a tesoura alguma coisa que o agrada ou o anúncio classificado. Súbito diz em voz alta, ao ler uma notícia grave, "Que absurdo!", como quem conversa. O jornal se retalha entre dois, três, quatro leitores, cada um com um caderno, já de olho no outro, enquanto bebem café. Nas salas de espera, o jornal é cruelmente dilacerado. Ao contrário do escritor, que se esconde, o cronista vive numa agitada reunião social entre textos - todos falam em voz alta ao mesmo tempo, disputam ávidos o olhar do leitor, que logo vira a página, e silenciamos no papel. Renascemos amanhã.

TEZZA, Cristóvão. Disponível em:imagem-010.jpg Acesso em: 19 fev. 2014. (Adaptado).

 

A palavra “décadas” é acentuada com base na mesma regra que determina a acentuação de

 

  • a) arrancá-los.
  • b) indócil.
  • c) súbito.
  • d) café.
  • e) nenhuma das alternativas anteriores.
#36481
Banca
CESGRANRIO
Matéria
Português
Concurso
LIQUIGÁS
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médio

(1,0) 3 - 

O rápido e significativo crescimento das cidades brasileiras, nas últimas seis décadas, ocasionou três fenômenos de grande relevância: 

 


• transição de um país predominantemente rural para o patamar atual onde aproximadamente 80% da população passa a residir em áreas urbanas; 
• triplicação da população ao longo deste mesmo período; 
• crescimento da frota de veículos, a partir do desenvolvimento industrial com foco na indústria automobilística. 


 A consideração da inter-relação existente entre cidades sustentáveis, redes de transporte de qualidade, eficiência energética, respeito ao meio ambiente e renda da população, impõe-se como questão indiscutível, exigindo atuação e colaboração entre os diferentes setores de governo e ação integrada nos três níveis de poder, sob pena de não alcançar a desejada inclusão social com qualidade de vida nas cidades. 

 

 

 

A experiência mundial aponta para a importância dos sistemas sobre trilhos como uma solução eficiente para estruturação das redes de transporte urbano nas médias e grandes cidades. O setor metroferroviário é capaz de proporcionar impactos muito relevantes e positivos sobre os aspectos anteriormente mencionados. Ao mesmo tempo, exige vultosos investimentos para sua implantação e expansão, tornando imprescindível o apoio da União, em conjunto com os poderes locais, num planejamento mais amplo e consistente de priorização de investimentos no setor.

 

 

(Disponível em: http://www.cbtu.gov.br/estudos/evol_inst/evolucao.pdf.) 

 

 

 

Considerando a acentuação gráfica das palavras, analise as afirmativas a seguir. 

I. As palavras “rápido” e “últimas” são acentuadas em decorrência de mesma regra gramatical. 

II. As palavras “décadas” e “fenômenos” são acentuadas em decorrência de diferentes regras gramaticais. 

III. O plural de “indiscutível” é acentuado em decorrência de mesma regra gramatical que justifica o acento gráfico em “sustentáveis”. 

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s).

  • a) I
  • b) II
  • c) I e II. 
  • d) I e III
  • e) III
#36482
Banca
CESGRANRIO
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Português
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difícil

(1,0) 4 - 

Ordem ou Barbárie 

 

O fenômeno da violência é tão antigo quanto o ser humano. Desde sua criação (ou surgimento, dependendo do ponto de vista), o homem sempre esteve dividido entre razão e instinto, paz e guerra, bem e mal. O fenômeno da violência é tão antigo quanto o ser humano. Desde sua criação (ou surgimento, dependendo do ponto de vista), o homem sempre esteve dividido entre razão e instinto, paz e guerra, bem e mal.

Há quem tente explicar a violência, a opção pela criminalidade, como consequência da pobreza, da falta de oportunidades: o homem fruto de seu meio. Sem poder fazer as próprias escolhas, destituído de livre-arbítrio, o indivíduo seria condenado por sua origem humilde à condição de bandido. Mas acaso a virtude é monopólio de ricos e remediados? Creio que não. 
Na propaganda institucional, a pobreza no Brasil diminuiu, o poder de compra está em alta, o desemprego praticamente desapareceu... Mas, se a violência tem relação direta com a pobreza, como explicar que a criminalidade tenha crescido em igual ou maior proporção que a renda do brasileiro? Criminalidade e pobreza não andam necessariamente de mãos dadas. 
Na semana passada, a violência (ou a falta de segurança) voltou ao centro dos debates. O flagrante de um jovem criminoso nu, preso a um poste por um grupo de justiceiros deu início a um turbilhão de comentários polêmicos. Em meu espaço de opinião no jornal "SBT Brasil", afirmei compreender (e não aceitar, que fique bem claro!) a atitude desesperada dos justiceiros do Rio. (...) 

Não é de hoje que o cidadão se sente desassistido pelo Estado e vulnerável à ação de bandidos. (...) Estamos entre os 20 países mais violentos do planeta. E, apesar das estatísticas, em matéria de ações de segurança pública, estamos praticamente inertes e, pior: na contramão do bom senso! (...) 

No Brasil de valores esquizofrênicos, pode-se matar um cidadão e sair impune. Mas a lei não perdoa quem destrói um ninho de papagaio. É cadeia na certa! (...) 
Quando falta sensatez ao Estado é que ganham força outros paradoxos. Como jovens acuados pela violência que tomam para si o papel da polícia e o dever da Justiça. Um péssimo sinal de descontrole social. É na ausência de ordem que a barbárie se torna lei.

(Rachel Sheherazade - jornal Folha de São Paulo, 11 de fevereiro de 2014) 

 

 

No texto, verificamos sequências tais como: Na semana passada, a violência (ou a falta de segurança) voltou ao centro dos debates. Neste trecho, em especial, o segmento que se encontra entre parênteses sugere, textualmente

  • a) uma correção que fecha qualquer outra possibilidade de interpretação do que foi dito antes. 
  • b) uma retificação necessária à argumentação que se seguirá
  • c) uma reformulação que denota controle da comunicação por parte do autor do texto. 
  • d) uma forma de ratificar o seu pensamento em favor de uma linha única de argumentação. 
  • e) uma forma de resumir todo um pensamento anterior e adequar o seu discurso ao contexto.
#36483
Banca
CESGRANRIO
Matéria
Português
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LIQUIGÁS
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(1,0) 5 - 

Leia o texto para responder à questão.

 

Novos tempos


      Não dá para afirmar que seja despropositada a decisão do Supremo Tribunal Federal de dar aos réus todas as possibilidades recursais previstas em lei. O que dá, sim, para discutir é se nosso marco legislativo não é absurdamente pródigo em recursos. 
      Minha impressão é que, a exemplo do que aconteceu coma medicina, o direito foi atropelado pelos novos tempos e nem percebeu. Se, até algumas décadas atrás, ainda dava para insistirem modelos que procuravam máxima segurança, com médicos conduzindo pessoalmente cada etapa dos processos diagnóstico e terapêutico e com advogados podendo apelar, agravar e embargar nas mais variadas fases do julgamento, isso está deixando de ser viável num contexto em que se pretende oferecer medicina e justiça para uma sociedade de massas.
      Aqui, seria preciso redesenhar os sistemas, fazendo com que o cidadão só fosse para a Justiça ou para o hospital quando alternativas que dessem conta dos casos mais simples tivessem se esgotado. Não há razão, por exemplo, para que médicos prescrevam óculos para crianças ou para que divórcios e heranças não litigiosos passem por juízes e advogados.
      É perfeitamente possível e desejável utilizar outros profissionais, como enfermeiros, tabeliães, notários e mediadores, para ajudar na difícil tarefa de levar saúde e justiça para todos. A dificuldade aqui é que, como ambos os sistemas são controlados muito de perto por entidades de classe com fortes poderes, que resistem naturalmente a mudanças, reformas, quando ocorrem, vêm a conta-gotas.
      É preciso, entretanto, racionalizar os modelos, retirando seus exageros, como a generosidade recursal e a centralização no médico, mesmo sob o risco de reduzir um pouco a segurança. Nada, afinal, é pior do que a justiça que nunca chega ou a fila da cirurgia que não anda.

 

(Hélio Schwartsman. http://www1.folha.uol.com.br. 28.09.2013. Adaptado)

 

 

Assinale a alternativa correta quanto à pontuação, de acordo com a norma ­padrão da língua portuguesa.

  • a) É preciso racionalizar os sistemas de saúde e de justiça, pois para o cidadão nada, é pior, do que a justiça e o atendimento médico que, nunca chegam.
  • b) É preciso racionalizar os sistemas de saúde e de justiça, pois para, o cidadão, nada é pior do que, a justiça e o atendimento médico, que nunca chegam.
  • c) É preciso racionalizar, os sistemas de saúde e de justiça, pois para o cidadão, nada, é pior do que a justiça e o atendimento médico que nunca chegam.
  • d)  É preciso, racionalizar os sistemas de saúde e de justiça, pois, para o cidadão nada, é pior do que a justiça e o atendimento médico que nunca chegam.
  • e)  É preciso racionalizar os sistemas de saúde e de justiça, pois, para o cidadão, nada é pior do que a justiça e o atendimento médico que nunca chegam.