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Prova EBAL-BA - Português 1 - Questões e Simulados | CONCURSO

Prova EBAL-BA - Português 1 - Questões e Simulados

OBJETIVOS

Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do país, através de simulados, provas e questões de concursos.

PÚBLICO ALVO

Candidatos e/ou concursandos, que almejam aprovação em concursos públicos de nível Superior do concurso EBAL.

SOBRE AS QUESTÕES

Este simulado contém questões da banca CEFET-BA, para nível Superior do cargo de Diversos. Auxiliando em sua aprovação no concurso público escolhido. Utilizamos provas de concursos anteriores, conforme editais mais recentes EBAL.

*CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA PROVA-SIMULADO- QUESTÕES de Português 1 do concurso EBAL.

1.Questões de Leitura e interpretação de textos (ficcionais e/ou não ficcionais);
2.Questões de Ortografia, acentuação, pontuação.
3.Questões de Formação de palavras. Léxico: adequação no emprego das palavras.
4.Questões de Morfo-sintaxe: o nome e seus determinantes; o verbo; as palavras de relação; estrutura do período, da oração e da frase;
5.Questões de concordância nominal e verbal;
6.Questões de regência nominal e verbal; colocação pronominal; formas de tratamento (usos e adequações). 7.Questões de Estrutura do parágrafo; Coesão e coerência textuais; Estilística: denotação e conotação; figuras de linguagem. Níveis de linguagem

  • Nem todos os assuntos serão abordados neste simulado de prova e questões de Português 1.

#30274
Banca
CEFET-BA
Matéria
Português
Concurso
EBAL
Tipo
Múltipla escolha
Comentários
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difícil

(1,0) 1 - 

Os alimentos estão mais caros e mais escassos

 

1 Em 1797, Thomas Malthus escreveu sobre política de preços dos alimentos e também sobre economia e política daquela época. Dois anos depois, colocou sua ideia acerca do crescimento da população que, segundo ele, causaria uma discrepância em relação à disponibilidade de alimentos.

Assim, na sua opinião, a produção de alimentos não acompanharia o crescimento da população    e,      5 no futuro, não seria possível produzir alimentos suficientes para abastecer a população mundial.

Recentemente, parece que as perspectivas de Malthus vieram à tona ou pelo menos causam preocupações a diferentes governos, pois diversos países têm promovido políticas e medidas de proteção de seus mercados consumidores, para que não passem por racionamento de alimentos, mas os preços já sofreram aumentos, dando sinais da diminuição da oferta em relação à demanda.

10 Muitos alegam que os vilões dessa “possível” escassez de alimentos são, principalmente, os biocombustíveis, que forçam o aumento do seu valor, isso porque culturas, como milho e trigo, são usadas como matéria-prima dessa fonte alternativa de energia, deixando, portanto, de atender ao mercado de alimentos.

Outro fator que deve ser considerado em relação à escassez de alimentos é o aumento da classe         15 média de países com alto contingente populacional, como a China e a Índia, os dois primeiros países de maior população do mundo. Essa ascensão social fez muitas pessoas começarem a ingerir alimentos que até pouco tempo não faziam parte de sua dieta, como o consumo de proteínas derivadas da carne.

O que motiva o desequilíbrio está ligado à quantidade da oferta e da procura, o que fica evidente, ao passo que a procura ou demanda aumenta 4,8% ao ano na Ásia, África e América Latina e 2,6% nos    20 países centrais. A crise de alimentos já se reflete, no Brasil, no preço do arroz, havendo a possibilidade de o governo pedir aos produtores que não exportem para que não comprometam o abastecimento do mercado interno desse produto.

Outro motivo que favorece o incremento da escassez de alimentos relaciona-se com o volume do       25 estoque regulador, que garantia a oferta, caso a colheita de um determinado ano fosse ruim. Dessa forma, o estoque regulava os preços, pois não faltava o produto. Entretanto, nos últimos anos, os países não mais realizam esse procedimento ou, então, o conduzem de maneira modesta.

De acordo com o Ministro da Agricultura do Brasil, Roberto Rodrigues, os preços dos alimentos não devem cair nos próximos quatro ou cinco anos, tempo que corresponde ao período que a produção de 30 alimentos terá para igualar oferta e demanda.

 

 

FREITAS, Eduardo de. Faltará alimento no mundo? Os alimentos estão mais caros e mais escassos. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/faltara-alimento-no-mundo.htm.>. Acesso em: 9 fev. 2010. Adaptado. 

Está sem comprovação no texto o que se afirma em 

  • a) O segundo parágrafo é constituído de uma frase que se estrutura com base em conjecturas referentes às preocupações malthusianas em relação ao futuro.
  • b) O primeiro parágrafo mostra, sobretudo, a preocupação de Thomas Malthus com o equilíbrio entre a oferta e a procura de alimentos face ao crescimento da população mundial.
  • c) O quarto parágrafo apresenta a palavra “possível” destacada por aspas, o que pode levar o leitor a pressupor que o articulista não concorda plenamente com a presente escassez de alimentos.
  • d) O sexto parágrafo é formado por uma única declaração em que aparece o conectivo “ao passo que”, o qual admite sua substituição por caso,sem que haja alteração semântica do contexto.
  • e) O último parágrafo encerra uma informação que, dentre outros, apresenta um fato provável.
#30275
Banca
CEFET-BA
Matéria
Português
Concurso
EBAL
Tipo
Múltipla escolha
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médio

(1,0) 2 - 

Os alimentos estão mais caros e mais escassos

 

1 Em 1797, Thomas Malthus escreveu sobre política de preços dos alimentos e também sobre economia e política daquela época. Dois anos depois, colocou sua ideia acerca do crescimento da população que, segundo ele, causaria uma discrepância em relação à disponibilidade de alimentos.

Assim, na sua opinião, a produção de alimentos não acompanharia o crescimento da população    e,      5 no futuro, não seria possível produzir alimentos suficientes para abastecer a população mundial.

Recentemente, parece que as perspectivas de Malthus vieram à tona ou pelo menos causam preocupações a diferentes governos, pois diversos países têm promovido políticas e medidas de proteção de seus mercados consumidores, para que não passem por racionamento de alimentos, mas os preços já sofreram aumentos, dando sinais da diminuição da oferta em relação à demanda.

10 Muitos alegam que os vilões dessa “possível” escassez de alimentos são, principalmente, os biocombustíveis, que forçam o aumento do seu valor, isso porque culturas, como milho e trigo, são usadas como matéria-prima dessa fonte alternativa de energia, deixando, portanto, de atender ao mercado de alimentos.

Outro fator que deve ser considerado em relação à escassez de alimentos é o aumento da classe         15 média de países com alto contingente populacional, como a China e a Índia, os dois primeiros países de maior população do mundo. Essa ascensão social fez muitas pessoas começarem a ingerir alimentos que até pouco tempo não faziam parte de sua dieta, como o consumo de proteínas derivadas da carne.

O que motiva o desequilíbrio está ligado à quantidade da oferta e da procura, o que fica evidente, ao passo que a procura ou demanda aumenta 4,8% ao ano na Ásia, África e América Latina e 2,6% nos    20 países centrais. A crise de alimentos já se reflete, no Brasil, no preço do arroz, havendo a possibilidade de o governo pedir aos produtores que não exportem para que não comprometam o abastecimento do mercado interno desse produto.

Outro motivo que favorece o incremento da escassez de alimentos relaciona-se com o volume do       25 estoque regulador, que garantia a oferta, caso a colheita de um determinado ano fosse ruim. Dessa forma, o estoque regulava os preços, pois não faltava o produto. Entretanto, nos últimos anos, os países não mais realizam esse procedimento ou, então, o conduzem de maneira modesta.

De acordo com o Ministro da Agricultura do Brasil, Roberto Rodrigues, os preços dos alimentos não devem cair nos próximos quatro ou cinco anos, tempo que corresponde ao período que a produção de 30 alimentos terá para igualar oferta e demanda.

 

 

FREITAS, Eduardo de. Faltará alimento no mundo? Os alimentos estão mais caros e mais escassos. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/faltara-alimento-no-mundo.htm.>. Acesso em: 9 fev. 2010. Adaptado.

Sobre os elementos linguísticos presentes no texto, marque com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. 

( ) “também” (linha 1) expressa inclusão. 
( ) “parece” (linha 6) denota incerteza em face do que se declara. 
( ) “pelo menos” (linha 6) equivale a no mínimo. 
( ) “Essa” (linha 16) faz referência a algo já anunciado. 
( ) “o” (linha 27) retoma o termo “esse procedimento” (linha 27). 

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a  

  • a) V F V F V
  • b) V V V V V
  • c) V V F F V
  • d) F F V V F
  • e) F V F V F
#30276
Banca
CEFET-BA
Matéria
Português
Concurso
EBAL
Tipo
Múltipla escolha
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médio

(1,0) 3 - 

Os alimentos estão mais caros e mais escassos

 

1 Em 1797, Thomas Malthus escreveu sobre política de preços dos alimentos e também sobre economia e política daquela época. Dois anos depois, colocou sua ideia acerca do crescimento da população que, segundo ele, causaria uma discrepância em relação à disponibilidade de alimentos.

Assim, na sua opinião, a produção de alimentos não acompanharia o crescimento da população    e,      5 no futuro, não seria possível produzir alimentos suficientes para abastecer a população mundial.

Recentemente, parece que as perspectivas de Malthus vieram à tona ou pelo menos causam preocupações a diferentes governos, pois diversos países têm promovido políticas e medidas de proteção de seus mercados consumidores, para que não passem por racionamento de alimentos, mas os preços já sofreram aumentos, dando sinais da diminuição da oferta em relação à demanda.

10 Muitos alegam que os vilões dessa “possível” escassez de alimentos são, principalmente, os biocombustíveis, que forçam o aumento do seu valor, isso porque culturas, como milho e trigo, são usadas como matéria-prima dessa fonte alternativa de energia, deixando, portanto, de atender ao mercado de alimentos.

Outro fator que deve ser considerado em relação à escassez de alimentos é o aumento da classe         15 média de países com alto contingente populacional, como a China e a Índia, os dois primeiros países de maior população do mundo. Essa ascensão social fez muitas pessoas começarem a ingerir alimentos que até pouco tempo não faziam parte de sua dieta, como o consumo de proteínas derivadas da carne.

O que motiva o desequilíbrio está ligado à quantidade da oferta e da procura, o que fica evidente, ao passo que a procura ou demanda aumenta 4,8% ao ano na Ásia, África e América Latina e 2,6% nos    20 países centrais. A crise de alimentos já se reflete, no Brasil, no preço do arroz, havendo a possibilidade de o governo pedir aos produtores que não exportem para que não comprometam o abastecimento do mercado interno desse produto.

Outro motivo que favorece o incremento da escassez de alimentos relaciona-se com o volume do       25 estoque regulador, que garantia a oferta, caso a colheita de um determinado ano fosse ruim. Dessa forma, o estoque regulava os preços, pois não faltava o produto. Entretanto, nos últimos anos, os países não mais realizam esse procedimento ou, então, o conduzem de maneira modesta.

De acordo com o Ministro da Agricultura do Brasil, Roberto Rodrigues, os preços dos alimentos não devem cair nos próximos quatro ou cinco anos, tempo que corresponde ao período que a produção de 30 alimentos terá para igualar oferta e demanda.

 

 

FREITAS, Eduardo de. Faltará alimento no mundo? Os alimentos estão mais caros e mais escassos. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/faltara-alimento-no-mundo.htm.>. Acesso em: 9 fev. 2010. Adaptado.

No texto, o termo  

  • a) “mas” (linha 8) introduz, no contexto, uma condição para que o que foi declarado antes se realize.
  • b) “segundo” (linha 3) exprime ordem.
  • c) “como” (linha 12), devidamente contextualizado, exprime a mesma ideia de “como” (linha 17).
  • d) “um” (linha 25) qualifica, do mesmo modo que “determinado” (linha 25), a palavra “ano” (linha 25).
  • e) “mais” (linha 26), nesse caso, indica tempo, podendo ser deslocado para depois de “realizam” (linha 27), sem prejuízo de qualquer natureza gramatical.
#30277
Banca
CEFET-BA
Matéria
Português
Concurso
EBAL
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Múltipla escolha
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médio

(1,0) 4 - 

Os alimentos estão mais caros e mais escassos

 

1 Em 1797, Thomas Malthus escreveu sobre política de preços dos alimentos e também sobre economia e política daquela época. Dois anos depois, colocou sua ideia acerca do crescimento da população que, segundo ele, causaria uma discrepância em relação à disponibilidade de alimentos.

Assim, na sua opinião, a produção de alimentos não acompanharia o crescimento da população    e,      5 no futuro, não seria possível produzir alimentos suficientes para abastecer a população mundial.

Recentemente, parece que as perspectivas de Malthus vieram à tona ou pelo menos causam preocupações a diferentes governos, pois diversos países têm promovido políticas e medidas de proteção de seus mercados consumidores, para que não passem por racionamento de alimentos, mas os preços já sofreram aumentos, dando sinais da diminuição da oferta em relação à demanda.

10 Muitos alegam que os vilões dessa “possível” escassez de alimentos são, principalmente, os biocombustíveis, que forçam o aumento do seu valor, isso porque culturas, como milho e trigo, são usadas como matéria-prima dessa fonte alternativa de energia, deixando, portanto, de atender ao mercado de alimentos.

Outro fator que deve ser considerado em relação à escassez de alimentos é o aumento da classe         15 média de países com alto contingente populacional, como a China e a Índia, os dois primeiros países de maior população do mundo. Essa ascensão social fez muitas pessoas começarem a ingerir alimentos que até pouco tempo não faziam parte de sua dieta, como o consumo de proteínas derivadas da carne.

O que motiva o desequilíbrio está ligado à quantidade da oferta e da procura, o que fica evidente, ao passo que a procura ou demanda aumenta 4,8% ao ano na Ásia, África e América Latina e 2,6% nos    20 países centrais. A crise de alimentos já se reflete, no Brasil, no preço do arroz, havendo a possibilidade de o governo pedir aos produtores que não exportem para que não comprometam o abastecimento do mercado interno desse produto.

Outro motivo que favorece o incremento da escassez de alimentos relaciona-se com o volume do       25 estoque regulador, que garantia a oferta, caso a colheita de um determinado ano fosse ruim. Dessa forma, o estoque regulava os preços, pois não faltava o produto. Entretanto, nos últimos anos, os países não mais realizam esse procedimento ou, então, o conduzem de maneira modesta.

De acordo com o Ministro da Agricultura do Brasil, Roberto Rodrigues, os preços dos alimentos não devem cair nos próximos quatro ou cinco anos, tempo que corresponde ao período que a produção de 30 alimentos terá para igualar oferta e demanda.

 

 

FREITAS, Eduardo de. Faltará alimento no mundo? Os alimentos estão mais caros e mais escassos. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/faltara-alimento-no-mundo.htm.>. Acesso em: 9 fev. 2010. Adaptado.

De acordo com o texto,  

  • a) as previsões de Thomas Malthus perderam-se no tempo.
  • b) a referida escassez de alimentos tem o aumento populacional do mundo como uma de suas causas, conforme fica subentendido no contexto.
  • c) a redução da oferta de alimentos em relação à procura apresenta, dentre as razões apontadas, algumas que são contestadas pelo enunciador do discurso.
  • d) as medidas necessárias para evitar a escassez alimentar, no Brasil, já estão em pleno vigor, a começar pela proibição das exportações de arroz, produto que sofreu reajuste considerável no país.
  • e) a prática do volume do estoque regulador, que antes funcionava para garantir a oferta do produto, além do controle do preço dos alimentos, em épocas de colheitas ruins, deixou de ser usada em todos os países.
#30278
Banca
CEFET-BA
Matéria
Português
Concurso
EBAL
Tipo
Múltipla escolha
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médio

(1,0) 5 - 

Trabalhar e sofrer

 

 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,                                                     ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida                                                                                                                                                10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e                                    15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de                            20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

 

 

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. Nesse texto, a articulista 

( ) associa trabalho a sofrimento. 
( ) propõe a desmitificação das frases feitas em apreço. 
( ) considera a esquecida ética acessível a todos e, assim sendo, a real promotora da decência social. 
( ) descrê no sentido e no valor que o trabalho tenha condições de dar à vida humana, já que o homem pode ser por ele aviltado e até mesmo destruído. 
( ) responsabiliza o próprio homem, em parte, pelo sofrimento por que passa, seja pelas escolhas que faz, seja porque se deixa seduzir pelo engano. 

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a 

  • a) F V F V V
  • b) V F V F F
  • c) F V V F V
  • d) V F F V F
  • e) V V V V V
#30279
Banca
CEFET-BA
Matéria
Português
Concurso
EBAL
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médio

(1,0) 6 - 

Trabalhar e sofrer

 

 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,                                                     ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida                                                                                                                                                10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e                                    15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de                            20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

 

 

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

O texto apresenta uma estrutura composicional em que a voz enunciadora do discurso 

  • a) produz um texto dissertativo em que as informações iniciais são questionadas a seguir e, depois, negadas.
  • b) discorre sobre uma temática específica, negando a força de seus efeitos na prática.
  • c) argumenta contra a compulsão por trabalho, por tirar do homem as oportunidades de viver melhor e de ser feliz.
  • d) usa uma linguagem puramente simbólica para atingir o público-leitor de uma forma mais intensa e menos direta.
  • e) aprova os meios usados pelos mais espertos para dar continuidade efetiva à exploração do homem pelo próprio homem.
#30280
Banca
CEFET-BA
Matéria
Português
Concurso
EBAL
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(1,0) 7 - 

Trabalhar e sofrer

 

 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,                                                     ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida                                                                                                                                                10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e                                    15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de                            20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

 

 

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

O fragmento transcrito que constitui um exemplo de linguagem metafórica é

  • a) “O tempo para contemplação da arte e da natureza, ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais.” (linhas 4 e 5).
  • b) “‘O trabalho enobrece’” (linha 1).
  • c) “Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça.” (linhas 5 e 6).
  • d) “O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com resignação.” (linhas 21 e 22).
  • e) “Eu prefiro a velha dama esquecida num canto feito uma mala furada, que se chama ética.” (linhas 9 e 10).
#30281
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(1,0) 8 - 

Trabalhar e sofrer

 

 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,                                                     ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida                                                                                                                                                10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e                                    15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de                            20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

 

 

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

Está em desacordo com a ideia expressa no contexto o que se afirma sobre o termo transcrito em 

  • a) “bem” (linha 5) está usado como reforço de “mais”.
  • b) “feito” (linha 2) constitui uma marca da oralidade linguística.
  • c) “certamente” (linha 7) pode ser substituído por sem dúvida, sem prejuízo semântico.
  • d) “cursinho de aperfeiçoamento pessoal” (linha 12) denota ironia.
  • e)  “pode” (linha 14) forma locução verbal com os verbos “deformar” (linha 14) e “destruir” (linha 15), expressando permissão.
#30282
Banca
CEFET-BA
Matéria
Português
Concurso
EBAL
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(1,0) 9 - 

Trabalhar e sofrer

 

 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,                                                     ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida                                                                                                                                                10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e                                    15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de                            20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

 

 

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

No texto, indica inclusão o termo transcrito em 

  • a) “sempre” (linha 4).
  • b) “sequer” (linha 3).
  • c) “mais” (linha 17).
  • d) “tão” (linha 24).
  • e) “até” (linha 18).
#30283
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(1,0) 10 - 

Trabalhar e sofrer

 

 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,                                                     ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida                                                                                                                                                10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e                                    15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de                            20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

 

 

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.” (linhas de 15 a 17) 

Na frase em destaque, entre as ideias que encadeiam a mensagem por ela veiculada, fica evidente uma relação de

  • a) adição e conclusão.
  • b) causa e efeito.
  • c) condição e finalidade.
  • d) conformidade e concessão.
  • e) proporcionalidade e temporalidade.