Prova A Política para o Enem | ENEM
PROVA A POLÍTICA PARA O ENEM
INSTRUÇÕES DO SIMULADO
OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores do País, através de simulados para , provas e questões de .
PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos/Concursando que almejam sua aprovação no ENEM.
SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões da ENEM que foi organizado pela bancas diversas. Estas questões são de A Política, contendo os assuntos de Assuntos Diversos que foram extraídas dos anteriores ENEM, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais.
ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O Prova A Política para o Enem contém um total de 10 questões de com um tempo estimado de 30 minutos para sua realização. Os assuntos abordados são de A Política, Assuntos Diversos para que você possa realmente simular como estão seus conhecimento no ENEM.
RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES no ENEM. Venha participar deste Ranking e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação no RANKING e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.
CARGO DO SIMULADO
Este simulado contém questões para o cargo de Aluno ENEM. Se você esta estudando para ser aprovado para Aluno ENEM não deixe de realizar este simulado e outros disponíveis no portal.
COMO REALIZAR O SIMULADO ENEM
Para realizar o simulado ENEM você deve realizar seu cadastro grátis e depois escolher as alternativas que julgar correta. No final do simulado ENEM você verá as questões que errou e acertou.
Bons Estudos! Simulado para ENEM é aqui!
- #186767
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- A Política
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- ENEM
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(1,0) 1 -
Na antiga Grécia, o teatro tratou de questões como destino, castigo e justiça. Muitos gregos sabiam de cor inúmeros versos das peças dos seus grandes autores.
Na Inglaterra dos séculos XVI e XVII, Shakespeare produziu peças nas quais temas como o amor, o poder, o bem e o mal foram tratados. Nessas peças, os grandes personagens falavam em verso e os demais em prosa. No Brasil colonial, os índios aprenderam com os jesuítas a representar peças de caráter religioso.
esses fatos são exemplos de que, em diferentes tempos e situações, o teatro é uma forma
- a) de manipulação do povo pelo poder, que controla o teatro.
- b) de diversão e de expressão dos valores e problemas da sociedade.
- c) de entretenimento popular, que se esgota na sua função de distrair.
- d) de manipulação do povo pelos intelectuais que compõem as peças.
- e) de entretenimento, que foi superada e hoje é substituída pela televisão.
- #186770
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(1,0) 2 -
A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, o universo), que não se pode compreender antes de entender a língua e conhecer os caracteres com os quais está escrito. Ele está escrito em língua matemática, os caracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem cujos meios é impossível entender humanamente as palavras; sem eles, vagamos perdidos dentro de um obscuro labirinto.
GALILEI, G. O ensaiador. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
No contexto da Revolução Científica do século XVII, assumir a posição de Galileu significava defender a
- a) continuidade do vínculo entre ciência e fé dominante na Idade Média.
- b) necessidade de o estudo linguístico ser acompanhado do exame matemático.
- c) oposição da nova física quantitativa aos pressupostos da filosofia escolástica.
- d) importância da independência da investigação científica pretendida pela Igreja.
- e) inadequação da matemática para elaborar uma explicação racional da natureza.
- #186772
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(1,0) 3 -
O filósofo Auguste Comte(1798 - 1857) preenche sua doutrina com uma imagem do progresso social na qual se conjugam ciência e política: a ação política deve assumir o aspecto de uma ação científica e a política deve ser estudada de maneira científica (a física social). Desde que a Revolução Francesa favoreceu a integração do povo na vida social, o positivismo obstina-se no programa de uma comunidade pacífica. E o Estado, instituição do reino absoluto da lei”, é a garantia da ordem que impede o retorno potencial das revoluções e engendra o progresso.
RUBY, C. Introdução à filosofia política. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado).
A característica do Estado positivo que lhe permite garantir não só a ordem, como também o desejado progresso das nações, é ser
- a) espaço coletivo, onde as carências e desejos da população se realizam por meio das leis.
- b) produto científico da física social, transcendendo e transformando as exigências da realidade.
- c) elemento unificador, organizando e reprimindo, se necessário, as ações dos membros da comunidade.
- d) programa necessário, tal como a Revolução Francesa, devendo portanto se manter aberto a novas insurreições.
- e) agente repressor, tendo um papel importante a cada revolução, por impor pelo menos um curto período de ordem.
- #186773
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(1,0) 4 -
TEXTO I
Duas coisas enchem o ânimo de admiração e veneração sempre crescentes: o céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim.
KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, s/d (adaptado).
TEXTO II
Duas coisas admiro: a dura lei cobrindo-me e o estrelado céu dentro de mim.
FONTELA, O. Kant (relido). In: Poesia completa. São Paulo: Hedra, 2015.
A releitura realizada pela poeta inverte as seguintes ideias centrais do pensamento kantiano:
- a) Possibilidade da liberdade e obrigação da ação.
- b) Aprioridade do juízo e importância da natureza.
- c) Necessidade da boa vontade e crítica da metafísica.
- d) Prescindibilidade do empírico e autoridade da razão.
- e) Interioridade da norma e fenomenalidade do mundo.
- #186775
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(1,0) 5 -
Por força da industrialização da cultura, desde o começo do filme já se sabe como ele termina, quem é recompensado e, ao escutar a música, o ouvido treinado é perfeitamente capaz, desde os primeiros compassos, de adivinhar o desenvolvimento do tema e sente-se feliz quando ele tem lugar como previsto.
ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento:
fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
A crítica ao tipo de criação mencionada no texto teve como alvo, no campo da arte, a
- a) burocratização do processo de difusão.
- b) valorização da representação abstrata.
- c) padronização das técnicas de composição.
- d) sofisticação dos equipamentos disponíveis.
- e) ampliação dos campos de experimentação.
- #186777
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(1,0) 6 -
Eis o ensinamento de minha doutrina: “Viva de forma a ter de desejar reviver — é o dever —, pois, em todo caso, você reviverá! Aquele que ama antes de tudo se submeter, obedecer e seguir, que obedeça! Mas que saiba para o que dirige sua preferência, e não recue diante de nenhum meio! É a eternidade que está em jogo!”. NIETZSCHE apud FERRY, L. Aprender a viver: filosofia para os novos tempos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010 (adaptado).
O trecho contém uma formulação da doutrina nietzscheana do eterno retorno, que apresenta critérios radicais de avaliação da
- a) qualidade de nossa existência pessoal e coletiva.
- b) conveniência do cuidado da saúde física e espiritual.
- c) legitimidade da doutrina pagã da transmigração da alma.
- d) veracidade do postulado cosmológico da perenidade do mundo.
- e) validade de padrões habituais de ação humana ao longo da história.
- #186783
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(1,0) 7 -
Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhe parece um bem; todas as comunidades visam algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens.
No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que associa dois elementos essenciais à discussão sobre a vida em comunidade, a saber:
- a) Ética e política, pois conduzem à eudaimonia.
- b) Retórica e linguagem, pois cuidam dos discursos na ágora.
- c) Metafísica e ontologia, pois tratam da filosofia primeira.
- d) Democracia e sociedade, pois se referem a relações sociais.
- e) Geração e corrupção, pois abarcam o campo da physis.
- #186788
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(1,0) 8 -
Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a verdade pondo em risco a própria integridade física, tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios pessoais não são mais adequados para decidir sobre ações cujas consequências se tornam tão amplas, já que o prejuízo não será apenas individual, mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor para o bem comum seja mentir.
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força. São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria política na época moderna expressa na distinção entre
- a) idealidade e efetividade da moral.
- b) nulidade e preservabilidade da liberdade.
- c) ilegalidade e legitimidade do governante.
- d) verificabilidade e possibilidade da verdade.
- e) objetividade e subjetividade do conhecimento.
- #186790
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(1,0) 9 -
A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui um princípio julgado estender-se até os esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se afastaram a tal ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça.
LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado).
De acordo com Locke, até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção
- a) identifica indivíduos despreparados para a vida em comum.
- b) contribui com a manutenção da ordem e do equilíbrio social.
- c) estabelece um conjunto de regras para a formação da sociedade.
- d) determina o que é certo ou errado num contexto de interesses conflitantes.
- e) representa os interesses da coletividade, expressos pela vontade da maioria.
- #186792
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(1,0) 10 -
TEXTO I
Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar.
HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
TEXTO II
Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil . Petrópolis: Vozes, 1994.
Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a)
- a) condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta.
- b) organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade.
- c) capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o homem possa constituir o Estado civil.
- d) situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original.
- e) estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as relações sociais e violenta a humanidade.