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O Jeca Tatu, que desponta no artigo “Velha Praga”, incluído em Urupês, é o símbolo do atraso e ignorância do homem rural paulista, responsável pela devastação das matas da Mantiqueira, pela prática agrícola da queimada (coivara) e pela decadência da agricultura da região. O Jeca foi tomado como símbolo nacionalista em discurso famoso de Rui Barbosa, no Senado, transformou-se depois, em garotopropaganda de um conhecido fortificante, o Biotônico Fontoura. Posteriormente, o autor reconhece que o Jeca Tatu, embora possuísse todos os defeitos que apontou, ainda era a melhor coisa que o Brasil possuía. Em 1947, em outro livrinho. O Zé Brasil, o autor retoma a figura do Jeca, mas em outra perspectiva: o sistema econômico brasileiro é o culpado de tudo, tudo pertence a uns poucos homens, e os milhões de jecas-tatus e zés-brasis é que pagam... Jeca Tatu simboliza a situação do caipira brasileiro, abandonado pelos poderes públicos às doenças, ao atraso econômico, educacional e à indigência política. Jeca Tatu, um caipira de barba rala e calcanhares rachados, porque não gostava de usar sapatos, era pobre, ignorante e avesso aos hábitos de higiene urbanos. Morava na região do Vale do Paraíba (SP), distinta por seu atraso, naquela época. O criador da personagem Jeca Tatu é: