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A aprendizagem sistemática é garantida pela articulação equilibrada entre as condições internas e externas do sujeito. Na dimensão pedagógica, o meio escolar é importante gerador de condições para que tal aprendizagem se desenvolva, pois, o sujeito que aprende é constituído nas interações com o meio social do qual faz parte e onde está inserido e, na articulação entre seu aparelho biológico e suas estruturas:
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas, implicando uma mudança da escola em caráter:
Os processos escolares de ensino e aprendizagem necessariamente envolvem as pessoas de uma forma global. É importante considerar os diferentes fatores que definem a capacidade e os recursos cognitivos do aluno em face de um determinado processo de aprendizagem, assim como, em particular, suas capacidades:
Para que as disciplinas coloquem-se a serviço da cidadania, da aprendizagem do debate e da razão, é preciso parar de sobrecarregar os programas, assegurando aos professores e aos alunos o direito e o tempo necessários à construção conjunta de uma parte dos saberes para debater, para confrontar várias hipóteses e para encontrar os melhores caminhos. Segundo Perrenoud (2005), a educação para a cidadania tem a ver com a didática das disciplinas, com a relação com o saber e com as pedagogias:
A metacognição refere-se, entre outras coisas, à avaliação ativa, à regulação e à organização desses processos em função dos objetos cognitivos ou dos dados sobre os quais se dirigem, geralmente para alcançar uma meta ou um objetivo concreto. Segundo Noel (1994), metacognição se refere:
A concepção construtivista de aprendizagem escolar e do ensino entende o desenvolvimento como um processo mediado, modulado pela cultura em suas múltiplas manifestações e cenários. São as diversas práticas educacionais que os diferentes grupos sociais oferecem a seus membros que permitem a apropriação ativa da cultura por parte dos indivíduos e, sua progressiva inserção social. Nessa concepção, a educação adquire o caráter de fator de:
As práticas discriminatórias, bem como as desigualdades socioeconômicas têm repercussões diretas no fazer pedagógico e no rendimento escolar. Diante dessa constatação, a Secretaria da Educação do Estado, atenta às demandas sociais contemporâneas, que têm suporte na concepção de igualdade, na multidisciplinaridade e na diversidade étnico-racial, tem como prioridade tornar a Bahia uma referência na implementação de políticas públicas educacionais para a inclusão do ensino de história e cultura das populações negras na educação escolar. Essa implementação exige revisão das metas orçamentárias, criação de uma gestão pública democrática e inclusiva com maior investimento na:
Na escola, pode-se dizer que a interação professor-aluno é imprescindível para que ocorra o sucesso no processo ensino aprendizagem. Por essa razão, justifica-se a existência de tantos trabalhos e pesquisas na área da educação dentro dessa temática, os quais procuram destacar como requisitos básicos para qualquer prática educativa eficiente, a:
O princípio da acessibilidade está presente na concepção que orienta a construção da escola inclusiva, indicando a sua dimensão transversal que contrapõe a existência de sistemas paralelos de ensino especial e ensino regular e passa a planejar as escolas com ambientes acessíveis e sem discriminação, que garantam os direitos de cidadania e atenção à diversidade humana. O desafio da acessibilidade está colocado para a educação, seus pressupostos não estão restritos ao trabalho de determinados profissionais, mas estão direcionados para toda a escola e sociedade. Marque a alternativa que NÃO corresponde às transformações que a sua efetivação requer:
A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social. A partir do processo de democratização da escola, evidencia-se o paradoxo inclusão/exclusão uma vez que os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões homogeneizadores da escola. Assim, a exclusão tem apresentado características comuns, que pressupõem a seleção e naturalizam o fracasso escolar, sob formas distintas, nos processos de:
Visca (1987) que exerceu e exerce uma influência fundamental na Psicopedagogia no Brasil, baseia a Psicopedagogia numa “epistemologia convergente”, termo que denomina sua conceituação de aprendizagem e suas dificuldades, em função da integração por assimilação recíproca, das contribuições das escolas:
A proposta da Psicopedagogia, numa ação preventiva, é adotar uma postura crítica frente ao fracasso escolar, numa concepção mais totalizante, visando a propor novas alternativas de ação voltada para a melhoria da prática pedagógica nas escolas. O atendimento psicopedagógico pode, em determinados casos, recorrer a propostas corporais, artísticas etc, sempre comprometido com o trabalho escolar. Assinale a alternativa que NÃO corresponde à atividade do Psicopedagogo.
Dada a diversidade do alunado e das realidades escolares, não temos ainda conhecimentos e experiências de escolas inclusivas acumuladas que permitam afirmar que as classes comuns da maioria das escolas brasileiras – com número grande de alunos, professores sem formação adequada, entre outros aspectos – são a melhor opção para a aprendizagem e o desenvolvimento destes alunos. Nesse sentido, segundo Ainscow (2004) apud Glat (2009) a inclusão escolar pressupõe três elementos básicos:
A aprendizagem escolar é vista como um processo ativo, essencialmente individual e interno. Individual, porque entende que os alunos devem realizar seu próprio processo de construção de significados e de atribuição de sentido sobre os conteúdos escolares, sem que ninguém possa substituí-los nessa tarefa; e interno, porque a aprendizagem não é entendida como o resultado da leitura pura e simples da experiência, mas sim como fruto de um complexo e intrincado processo. Tal afirmação corresponde, no campo da Psicologia da Educação, às teorias:
Segundo Saltini (2002) apud Porto (2009), a criança deseja e necessita ser amada, aceita, acolhida e ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e do aprendizado. A presença do adulto dá a criança segurança física e emocional que a leva a explorar mais o ambiente e aprendendo consequentemente. Na interação entre professor e aluno, estabelecida na escola, exercem influência decisiva a:
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