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Acerca da avaliação do equilíbrio corporal, julgue o item subsecutivo.
O nistagmo optocinético invertido pode ocorrer em pacientes com nistagmo congênito.
A posturografia estática e a dinâmica permitem a caracterização do estado funcional do sistema vestibuloespinhal; são indicadas para pacientes com tontura, desequilíbrio e quedas, e são úteis para monitorar a evolução do tratamento das vestibulopatias.
O estímulo calórico produz uma corrente perilinfática na direção da ampola do canal lateral excitado — prova quente — ou na direção oposta — prova fria —, flexionando as células sensoriais da crista ampular e desencadeando o reflexo vestíbulo-ocular (RVO).
A prova calórica avalia cada labirinto separadamente e permite reconhecer o lado acometido, porém não permite caracterizar a intensidade da lesão vestibular.
O nistagmo pós-calórico é o movimento ocular desencadeado por uma estimulação labiríntica com água (ou ar) fria e quente.
Na internação hospitalar de crianças com disfagia associada aos problemas respiratórios, a avaliação clínica da deglutição compõe parte das interconsultas que a equipe médica solicita nesses casos de diagnóstico diferencial. Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.
A avaliação clínica da deglutição identifica a probabilidade de aspiração por meio da caracterização da natureza da dificuldade de deglutição e da determinação de gravidade e risco.
No contexto da avaliação clínica da deglutição, podem ser realizadas técnicas de reabilitação ativas diretas, sem introdução de dieta, e ativas indiretas, por meio de exercícios mioterápicos e manobras estratégicas.
A equipe médica necessita da definição da avaliação clínica da deglutição realizada pelo fonoaudiólogo sobre as condições, ou não, de o paciente receber dieta por via oral, porém esse profissional não contribuirá no que se refere a indicações de sondas de alimentação nem na orientação sobre a melhor forma de retirada desses tubos.
A avaliação clínica da deglutição deverá informar sobre a segurança da biomecânica da deglutição e, ainda, classificar a sua gravidade e o seu impacto na presença de disfagia.
O conhecimento das alterações possíveis de cada fase da deglutição e a observação de sinais e de sintomas de aspiração traqueal bem como a realização de ausculta cervical e a oximetria de pulso possibilitam que o fonoaudiólogo realize uma avaliação clínica mais precisa da deglutição.
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