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Uma paciente de 64 anos de idade, com diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2, sintomático para Covid-19, comparece à emergência da unidade hospitalar. Em razão da piora do quadro, apresenta hipotensão (100 mmHg x 60 mmHg), FR = 26 irpm; e Sp02 = 84%, sendo transferido à unidade de terapia intensiva (UTI). É realizada uma intubação orotraqueal.Considerando esse caso clínico e os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir. Sugere-se não utilizar fórmulas com alto teor lipídico e baixo teor de carboidrato para manipular coeficiente respiratório e reduzir produção de CO2 em pacientes críticos com disfunção pulmonar.
Uma paciente de 64 anos de idade, com diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2, sintomático para Covid-19, comparece à emergência da unidade hospitalar. Em razão da piora do quadro, apresenta hipotensão (100 mmHg x 60 mmHg), FR = 26 irpm; e Sp02 = 84%, sendo transferido à unidade de terapia intensiva (UTI). É realizada uma intubação orotraqueal.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir. O parecer da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral para o enfrentamento do Covid-19 em pacientes hospitalizados recomenda que o paciente receba entre 0,8 g/kg/dia e 1,2 g/kg/dia de proteína na fase aguda da infecção.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir. É necessário que o nutricionista realize a primeira avaliação nutricional do paciente com Covid-19 de forma presencial, sendo que o acompanhamento e a evolução podem se dar por meio de dados de prontuário e por intermédio dos membros da equipe multiprofissional.
Um paciente de 56 anos de idade, previamente hígido, é admitido na unidade de terapia intensiva (UTI) após evoluir com quadro de lesão renal aguda (LRA) em razão de uma glomerulonefrite. Apresenta-se oligúrico, com edema e aumento de pressão arterial. Segue para tratamento com terapia renal substitutiva (TRS).Acerca desse caso clínico e dos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir. Recomenda-se a utilização da ferramenta de triagem nutricional Malnutrition Universal Screening Tool (MUST) para pacientes críticos sem desnutrição prévia.
Uma paciente de 63 anos de idade está em tratamento de câncer de pulmão. Durante o acompanhamento ambulatorial, foram observados odinofagia e mucosite grau II, em razão da quimioterapia e da radioterapia, além de redução da ingestão alimentar, perfazendo cerca de 70% das necessidades nutricionais. A paciente possui peso corporal = 66 kg e estatura = 1,70 m.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.
Na vigência da pandemia da Covid-19, os pacientes em tratamento oncológico ou os que comparecerem à unidade por demanda espontânea devem ter o acompanhamento nutricional mantido, respeitando-se todas as normas de biossegurança preconizadas para proteção pessoal do profissional e do paciente.
A ingestão alimentar, a composição corporal e o padrão de atividade física são fatores que podem influenciar nas funções e reservas do organismo de pacientes com câncer. Em relação à terapia nutricional em pacientes com câncer, julgue o item subsequente.
Os efeitos colaterais dos tratamentos de radioterapia e quimioterapia podem ser amenizados, muitas vezes, com algumas condutas nutricionais. Para amenizar os efeitos da mucosite, por exemplo, deve-se orientar a utilização de alimentos com temperatura de morna a quente e ingestão de alimentos crocantes para estimular a palatabilidade, que, muitas vezes, também é prejudicada nesses casos.
Situação hipotética: Um homem com cinquenta e nove anos de idade, que está na trigésima sessão de radioterapia para tratamento de câncer de próstata, apresenta quadro de diarreia com cinco evacuações líquidas por dia. Assertiva: Nessa situação, a conduta nutricional deve considerar o estado nutricional do paciente e o controle da diarreia, a fim de prevenir a desidratação e desnutrição proteicoenergéticas e de micronutrientes.
Acerca da avaliação nutricional do paciente com doença hepática crônica (DHC), julgue o item que se segue.
Em pacientes com DHC de origem alcoólica, o uso do recordatório alimentar de 24 h é considerado adequado para a avaliação de consumo alimentar.
Marcadores séricos como albumina e pré-albumina devem ser utilizados com cautela em pacientes com DHC, durante a avaliação bioquímica do estado nutricional.
A classificação de child-pugh avalia o grau de disfunção do fígado e auxilia no dimensionamento das necessidades de energia e proteína dos pacientes com DHC.
Nos pacientes que manifestem ascite, é recomendando usar, como indicadores antropométricos, o peso atual e a circunferência da cintura, em detrimento da mensuração da gordura subcutânea e da massa magra.
Acredita-se que uma dieta rica em oligossacarídios, dissacarídios e monossacarídios fermentáveis e polióis (FODMAP) possa agravar as manifestações da síndrome do intestino irritável (SII). A respeito desse assunto e de aspectos diversos a ele relacionados, julgue o item subsecutivo.
Os FODMAP são pouco absorvidos pelos enterócitos, sendo rapidamente fermentados por bactérias intestinais, o que gera sintomas como flatulência excessiva e desconforto abdominal.
Dietas ricas em queijos brancos e frutas devem ser estimuladas em pacientes com SII.
Adoçantes como manitol, xilitol e sorbitol são ricos em polióis, e seu consumo deve ser restringido em pacientes com SII.
A esofagite é a inflamação esofágica decorrente do refluxo gastroesofágico excessivo. Acerca da fisiopatologia e da dietoterapia da esofagite, julgue o próximo item. Nesse sentido, considere que a sigla EEI, sempre que empregada, se refere a esfíncter esofágico inferior.
O controle da pressão do EEI é feito pelos hormônios gastrina e colecistocinina; o primeiro relaxa o EEI por diminuir a pressão do esfíncter, e o segundo aumenta a contração por aumentar a pressão.
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