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Tal como foi concebido, o desenvolvimento da Amazônia pressupunha o desmatamento. Muitas forças foram envolvidas e constituíram uma teia de múltiplos interesses: as instituições financeiras internacionais, a tecnocracia militar e civil, as elites regionais e nacionais, as corporações transnacionais, os madeireiros, os colonos sem terra e os garimpeiros. SANTOS, L. G. Politizar as novas tecnologias: o impacto sociotécnico da informação digital e genética. São Paulo: Editora 34, 2003 (adaptado).O modo de exploração descrito opõe-se a um modelo de desenvolvimento que
A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da rede telefônica no Brasil, indica que esta
Nos últimos decênios, o território conhece grandes mudanças em função de acréscimos técnicos que renovam a sua materialidade, como resultado e condição, ao mesma tempo, dos processos econômicos e sociais em curso.SANTOS, M.; SILVEIRA: M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXL. Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado).A partir da última década, verifica-se a ocorrência no Brasil de alterações significativas no território, ocasionando impactos sociais, culturais e econômicos sobre comunidades locais, e com maior intensidade, na Amazônia Legal, com a
O primeiro eixo geográfico de ocupação das terras amazônicas demonstra um padrão relacionado à criação de
O gráfico abaixo mostra a área desmatada da Amazônia, em km2 , a cada ano, no período de 1988 a 2008.
As informações do gráfico indicam que
As atividades mineradoras têm criado conflitos com extrativistas, quilombolas, pequenos agricultores, ribeirinhos, pescadores artesanais e povos indígenas. Em geral, estes sujeitos têm encontrado grande dificuldade de reproduzir suas dinâmicas territoriais depois da instalação da atividade mineradora, nem sempre com reconhecimento do impacto ao seu território pelo Estado e pela empresa, ficando sem qualquer tipo de compensação econômica. Em outros casos, nem a compensação econômica tem sido capaz de evitar o esgarçamento das relações sociais destes grupos que sofrem com a reconstrução abrupta das suas identidades e de suas dinâmicas territoriais.PALHETA, J. M. et al. Conflitos pelo uso do território na Amazônia mineral. Mercator, n. 16, 2017.O texto apresenta uma relação entre atividade econômica e organização social marcada pelo(a)
Ao longo dos últimos 500 anos, o Brasil viu suas fronteiras do litoral expandirem-se para o interior. É apenas lógico que a Amazônia tenha sido a última fronteira a ser conquistada e submetida aos ditames da agricultura, pecuária, lavoura e silvicultura. A incorporação recente das áreas amazônicas à exploração capitalista tem resultado em implicações problemáticas, dentre elas a destruição do rico patrimônio natural da região.
NITSCH, M. O futuro da Amazônia: questões críticas, cenários críticos. Estudos Avançados, n. 46, dez. 2002.
Na situação descrita, a destruição do patrimônio natural dessa área destacada é explicada pelo(a)
O Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia ensina indígenas, quilombolas e outros grupos tradicionais a empregar o GPS e técnicas modernas de georreferenciamento para produzir mapas artesanais, mas bastante precisos, de suas próprias terras.LOPES, R. J. O novo mapa da floresta. Folha de S. Paulo, 7 maio 2011 (adaptado).A existência de um projeto como o apresentado no texto indica a importância da cartografia como elemento promotor da
Em finais do século XIX, o boom da exploração do látex — goma elástica amplamente empregada na fabricação de correias de transmissão nas máquinas, de batentes, de encapamentos de fios elétricos que tanto propiciaram a expansão das comunicações e da transmissão de energia, além de ser utilizada na fabricação de pneumáticos — fez com que se desenvolvesse na Amazônia brasileira, colombiana e boliviana o fenômeno que, no Brasil, ficou conhecido como correria — prática de correr atrás dos indígenas para matá-los e, assim, dominar seus territórios para produzir látex.
GONÇALVES, C. W. P. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacs....
Acesso em: 13 abr. 2015 (adaptado).
No momento histórico apresentado, o sistema produtivo amazônico mencionado ficou marcado pelo(a)
Os seringueiros amazônicos eram invisíveis no cenário nacional nos anos 1970. Começaram a se articular como um movimento agrário no inicio dos anos 1980, e na década seguinte conseguiram reconhecimento nacional, obtendo a implantação das primeiras reservas extrativas após o assassinato de Chico Mendes. Assim, em vinte anos, os camponeses da floresta passaram da invisibilidade à posição de paradigma de desenvolvimento sustentável com participação popular.ALMEIDÀ. M W. B. Direitos á floresta e ambientalismo: seringueiros e suas lutas. Revista Brasileira da Ciências Sociais, n, 55, 2004.De acordo com o texto, a visibilidade dos seringueiros amazônicos foi estabelecida pela relação entre
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