Em 2018, apareceu no oceano Atlântico uma grande faixa de algas marrons que foi chamada de grande cinturão de sargassum (sargaço). Os pesquisadores acreditam que esse fenômeno se deve a uma combinação de vários fatores, dentre os quais podemos citar as mudanças nas correntes marítimas e os padrões de ventos anormais ligados às mudanças climáticas.
O sargaço — às vezes chamado de floresta tropical dourada flutuante —, quando se dispersa em águas abertas, serve como um importante viveiro para filhotes de tartarugas e um refúgio para centenas de espécies de peixes.
No entanto, ele chega a prejudicar a passagem dos navios, tanto pelos problemas que acarreta para suas hélices e para seus motores, como pelo bloqueio ao deslizamento dos cascos.
Outro problema surge quando o sargaço chega às praias e começa a apodrecer, emitindo sulfeto de hidrogênio, um gás que cheira a ovo podre e cuja exposição tem sido associada a sintomas neurológicos, digestivos e respiratórios.
Em partes do México e do Caribe, moradores da região estão transformando o sargaço em papel, sabão, cosméticos, material de construção e biocombustíveis.