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Gallahue e Ozmun (2003) afirmam que um auto conceito negativo ou deficiente pode resultar em problemas de comportamento, dificuldade de aprendizagem e delinquência. Segundo os autores, a percepção que o estudante tem de si afeta o nível de desempenho acadêmico. E os educadores precisam saber utilizar as atividades motoras para encorajar a formação de auto conceitos positivos e estáveis.Ainda de acordo com os autores citados, é muito importante que as experiências motoras dos educandos sejam orientadas para o êxito, pois assim auxiliariam na melhora do auto conceito. E para que isso aconteça, Gallahue e Ozmun sugerem que os educadores usem métodos de abordagens:
O professor Nando trabalhou Jogos Populares com os alunos do 7º ano. Ao final de seis semanas, quando concluiu o que havia planejado, elaborou um instrumento capaz de avaliar o final desse processo de aquisição de conteúdo por parte dos alunos. De acordo com os PCNs, essa fase da avaliação contínua denomina-se:
Um planejamento de ensino eficaz em educação física escolar requer, dentre outras ações, que o professor vá além da condição de ministrador de atividades físicas e que desenvolva reflexões, pesquisas e ações contextualizadas com a realidade social e cultural, ligados ao movimento humano. Campos (2011) desenvolve tais ideias e propõe que, para elaboração do planejamento de ensino, é necessário que o professor observe também os seguintes requisitos:
A aprendizagem de habilidades motoras progride sequencialmente de forma previsível e independente da idade do aprendiz. Gallahue e Ozmun (2003) classificam o desenvolvimento dessa aprendizagem nos níveis inicial, intermediário e avançado, caracterizados respectivamente por movimentos:
Na semana de planejamento, a equipe de professores de Educação Física discute sobre os conteúdos a serem selecionados para o ano letivo:Professor 1- “Temos que fazer com que os alunos vivenciem o jogo.”Professor 2- “Nada disso! Vamos trabalhar o desenvolvimento motor dessa garotada!”Professor 3- “Gente! Vamos valorizar o saber do aluno! Vamos trazer para a escola as brincadeiras deles! As brincadeiras populares.”Professor 4- “Minha gente... Esse pessoal precisa conhecer sobre o jogo que jogam!”De acordo com os estudos apresentados por Darido (2003), os professores do diálogo reproduzido acima são adeptos, respectivamente, das seguintes abordagens:
Uma questão polêmica na educação física escolar é a avaliação. Tal problema é detectado ainda na formação de professores dentro das universidades, como afirma a pesquisa de Paiva e Souza (in Monteiro e Cupollilo, 2011), em que aponta que o ensino sobre a avaliação ainda possui características conservadoras e limitadas. Portanto, a hipótese da pesquisa demonstra que professores avaliam de acordo com a forma denominada “tendência clássica de avaliação". Tal tendência expressa uma avaliação centrada nos seguintes fatores:
Enquanto função psicomotora, o tônus interfere significativamente não só nos aspectos afetivos, como também no diálogo corporal que o indivíduo estabelece com o mundo. Contudo, Fonseca (2009) admite que o estudo da função tônica se situa no estudo do sistema nervoso central, tratando-se de um dos mais vastos e complexos da neurofisiologia. Isso refere-se a um dos conceitos mais caros para o ensino da Educação Física, pois segundo esse autor a função tônica:
De acordo com os PCNs do Ensino Médio, faz parte do rol de habilidades e competências a serem desenvolvidas nesse segmento da educação básica:“Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão."O professor contribui especialmente para o desenvolvimento desse conjunto de ações quando propõe:
Uma abordagem de ensino utilizada amplamente na educação física é denominada de psicomotricidade. Campos (2011) observa que, apesar de bem adequada ao cotidiano das aulas de educação física, esta abordagem é significativamente questionada pela possibilidade de promover na prática docente:
A quadrilha é uma dança tradicional das festividades juninas muito comuns nas escolas do Rio de Janeiro. Muitos dos passos executados pelos dançarinos foram influenciados pelos franceses e inspirados na dança da nobreza europeia. Isso explica termos como “anarriê", “anavantur" e “balancê". Para orientar atividades como essas, devem os professores de Educação Física se valer tanto do conhecimento histórico-social, quanto do técnico-corporal.Darido e Souza Jr (2007) identificam, em seu livro, alguns passos de forma clara e específica. Conforme os autores, o “beija-?or" se realiza quando:
Durante a tramitação da atual LDB, a Educação Física foi “manipulada" de várias formas e por grupos diferentes de acordo com os mais diversos interesses, com avanços e retrocessos de toda sorte. Segundo Castellani Filho (1998), uma vez promulgada tal lei, em relação à posição no currículo oficial nacional e concepção, manteve-se:
De acordo com Soler (2006), quando o conteúdo esporte é vivenciado na escola, geralmente se desenvolvem aspectos de treinamento com objetivos ao alto rendimento e de características excludentes para os alunos menos habilidosos. Nesse sentido, o autor aponta alternativas para a prática esportiva baseada no princípio socioeducativo, com características próprias, e que abarca os seguintes princípios necessários:
Como prova oficial de salto no atletismo, o salto em altura, ao longo dos anos, desenvolveu técnicas e estilos que contribuíram significativamente para a superação de marcas antes inpensáveis para o ser humano. Darido e Souza Jr. (2007), indicam que a técnica do salto em altura divide-se nas seguintes fases:
De acordo com os PCNs+ (Ensino Médio), os conceitos, habilidades e competências a serem desenvolvidos na Educação Física podem ser traduzidos de acordo com três eixos que organizam a disciplina. Esses eixos são:
É na fase escolar que jovens vivenciam um conjunto significativo de mudanças, principalmente na questão corporal, em que as influências culturais e sociais em relação à padronização do corpo produzem prejuízos na formação desses jovens. Nesse aspecto, a educação física pode tanto aprofundar tais crises quanto pode auxiliar em sua superação. Nesse sentido, Chaves (in Pereira e Souza, 2011) analisa a importância da educação física como promotora da superação a partir de ações como:
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